Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
a noite non esgota o seu fulgor metálico
naceu um acivro debaixo da minha cama
Igor Lugris
eduardo estévez
elvira riveiro tobío
séchu sende
Link: http://www.youtube.com/watch?v=mg9qcEN4hF8&eurl=http%3A%2F%2Faregueifa%2Enet%2Fnada%2Ehtm
Poesia.
Musical e com imagens, mas poesia.
Nem sei se pura ou contaminada, mas poesia.
Nom será publicada em livro, nom terá ISBN e nom falaram dela os críticos, mas poesia.
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
que enche as nosas bocas co agre da desfeita
Não há sentido certo. Há côncavas
visões onde distorcemos espelhos chorados
sem memória
apuramos o sopro, viramos o lente
non caemos, miramos para o chan
Igor Lugris
eduardo estévez
mario regueira
elvira riveiro tobío
Celso Alvarez Cáccamo
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
lara do ar
María do Cebreiro
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos.
É a solidificaçom da metáfora, a imposiçom da verdade
unhas mans novas onde aplicar a lima
encarnadas ou negras as unllas, de sangue ou de terra
de sangue vivo ou terra morta
que reclamam o seu território e o seu horário
para fugir dum tempo alheio a (des)andar
covas sem nome
e homens tam só palavra
Igor Lugris
eduardo estévez
Mario Regueira
Marcos Abalde Covelo
Xiana Arias
O Leo
Lara Rozados
Igor Lugris
Concha Rousia
Artur Alonso
Agora que já aprovaram que uns quantos advogados e economistas sem muitos escrúpulos, vam poder viver melhor graças a isso que eles chamam "indústria dos direitos de autor", e que nom é mais que umha forma de conseguir dinheiro sem bater pancada, decido modificar a legenda do meu blogue, e daquel "Alguem sabe como funciona isto?", passamos ao "Defende a cultura:Cópia todo o que saibas, todo o que podas, todo o que queiras".
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
tócate, sen sabelo, esvara
o conto é decidir cando acabar
un home do sur preguntoulle se quería viaxar
e ela considerou pasos cegos e desertos
Avanzou en círculos, até os límites da súa propia sombra
onde ofereceu a todos a maçã vermelha do seu peito
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
lara do ar
María do Cebreiro
Xiana Arias
Eduardo Estévez
Tati Mancebo
Alfredo Ferreiro
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
como umha porta de cristal fechada
uma palavra no abismo da língua
ou uma papoila, talvez, de livro aberto
como dous olhos fechados fitando-me
E a interrogação surge:
O que desejas?
o silêncio abrange todo o espaço
Igual que as nuvens habitam o ceu
e teus olhos polos que elas fogem
cingem ramalhos de metal,
assim crescem os oceanos
com teus berros secos
pedindo umha oportunidade
aos neurónios desarmados
de poder.
Foi quando aquele outro calou,
esmagado pola pouta do urso;
pola unha do galo
polo bico do gorgolo
polo som que só sou
que decidi agarrar-me à luz por decifrar
e recitar negrumes pelos gargalos do riso
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Oscar Mourave
Eugénio Outeiro
Miguel R. Penas
Oscar Mourave
Débora Monnerat
Miguel R. Penas
Igor Lugris
Concha Rousia
José Manuel Barbosa
Paulo Meraio
Concha Rousia
Eugénio Outeiro
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
Semella un alvor chegado doutro mundo
umha mensagem do interior das palavras e a língua
um gatilho de sílabas usadas
a reviver a morte dos silêncios esquecidos
e o louco caminho das inquedanças.
Há na luz umha distante fábrica de incertezas
Igor Lugris
Xavier Queipo
Igor Lugris
Eugénio Outeiro
Concha Rousia
Igor Lugris
Laura Branco
Às vezes, lembro Compostela.
Este video-clip é umha boa forma de percorrer novamente as ruas da nossa cidade.
Há umha certa luz incompreensível na distáncia
unha palabra afogada un sinal ou desexo
que chama por nós en peiraos neboentos
coa voz desacougante e cálida das lumias
luciferes en celo que atoallan a malversación
Igor Lugris
eduardo estévez
Mario Regueira
Gaspar Domínguez
Alfonso Rodríguez