Andivem, como já digem há uns dias, com outras cousas nas maos e na cabeça, e nom puidem comentar no seu momento a notícia que os meios nos ofereciam há uns dias, fazendo-se eco de que o Boletim Oficial de Castela e Leom (Bocel), do dia 21 de Junho, recolhe a Orde pola que se cria a matéria optativa de Língua e Cultura Galega" para 4º da ESO.
Significa isto que a nossa língua passa a ser asignatura optaiva e evaluável tanto no Berzo como na Galiza adiministrativamente situada baixo a província de Samora. A própria administraçom castelam-leonesa reconhece que se trata dumha importante mudança, pois significa passar dumha simples "promoçom" do uso da língua, como se fazia até agora, onde a língua nom era estudada como tal, mas dentro da matéria de "conhecimento do meio", a um "reconhecimento dumha competência lingüística a um nível básico".
No último número, o 12, correspondente a este segundo trimestre de 2005, do Voz Própria, o vozeiro nacional de NÓS-Unidade Popular, aparece um extenso dossier sobre a Galiza irredenta, dentro do qual se inclue um artigo meu sobre a figura do berziano Urbano Ermida, emigrante na Argentina, que foi um activo membro da "Socidade Nacionalista Pondal" (SNP) e do seu periódico "A Fouce".
Reproduzo cá, sem as notas, o artigo, e recomendo a leitura do dossier, que inclue também artigos de Xabier Lago Mestre, Secretário de Organizaçom da Associaçom Cultural Fala Ceive do Berzo,Ángelo Meraio, co-autor do primeiro mapa comarcal da Galiza com o território integro, e Antonio Caraduxe, pesudónimo dum activista cultural eu-naviego que oculta a sua identidade por temor às presons e ameaças de certos sectores do asturianismo cultural e político mais irracional e patologicamente anti-galego.
Levo vários dias sem comentar nada no blog. Desculpade-me a informalidade.
E é que a mudança no trabalho (da jardineria à hotalaria) tivo-me ocupado, junto com outras responsabilidades pessoais que me tiverom afastado da rede.
As pessoas que venhades polo Berzo, podedes-me ver novamente tras dum balcom, servindo cafés, cervejas e copas, ponhendo música (folk e/ou celta, quase exclusivamente), e lendo e comentando os jornais. É como um dejá vú, mas agora por conta alheia.
Várias pessoas tenhem perguntado a relaçom com ele entre onte e hoje. Assim que aclaro: ele era tio do meu avó, quer dizer: que o meu bisavó (o pai do meu avó) e ele eram irmaos, e, portanto, o seu pai e o avó do meu avó eram a mesma pessoa. O seu filho, era curmao do meu avó.
O Conselho Comarcal do Berzo vem de editar um novo número da sua revista, "boletín informativo", o número 2, correspondente ao mes de Junho de 2005. A capa, como nom, umha grande foto do Presidente do Conselho Comarcal, o galego-falante Ricardo González Saavedra, com ZP na visita que este realizou há umhas semanas à nossa comarca.
Com calma, com calma...
Isso é o que lhe digo à gente que me pergunta nestes dias. E fago-lhes lembrar que Simancas nom governa na Comunidade Autónoma de Madrid.
Hoje que se celebra o aniversário do plebiscito do Estatuto de Autonomia de Galiza de 1936, nom estaria de mais lembrar que tal texto estipulaba que se poderiam " agregar a Galiza qualquer território limítrofe de características históricas, culturais, económicas e geográficas análogas, meiante os requisitos que as leis gerais estabeleçam".
Isto foi o aprovado no 36. Por suposto, o actual Estatuto de Autonomia da CAG nom di nada de nada sobre o tema. Sim o decia o proxecto de Estatuto, o conhecido como "Estatutdo dos 16" (de 7 de Abril de 1978). Foi aprovado por unanimidade pola sua Comissom Redactora, e remitido às Cortes Gerais (espanholas), onde, Martim Villa, da UCD, (leonés de Leom e conhecedor da galeguidade do Berzo e outras comarcas), consegui fazer desaparecer qualquer mençom sobre o tema.
Celebre-se, pois, sabendo o que se celebra.
Eu também resistim as 4 legislaturas de Fraga. Mas os últimos três anos fora da CAG...
Conseguimo-lo.
O que nom sei é se conseguiremos incorporar a voz "cacharela" ao vocabulário do Berzo... Fará-se tudo o possível : )
Sei que existem multidom de cousas
que nunca jamais serei quem de fazer
Mas sentiria
profundamente
ter vivido sem escalar a face norte da existência
ou sem ter feito o caminho a mao e sem permisso
Por isso sempre
nas reunions dos organismos de direcçom
voto a favor de que o universo seja infinito
e de que polas manhás tenhamos água quente
no quarto do hotel