Este Sábado, 25 de Junho, com certo retraso, mas mais val tarde que nunca, a Associaçom de Vizinhas e Vizinhos da Malhadina-Campabranca organizamos a Cacharela de Sam Joam 2005.
A partir das 21'00h. ficades todos e todas convidadas a passar-vos pola Campabranca e participar desta actividade lúdico-festiva, com a que contribuimos a recuperar as festas tradicionais ao tempo que fomentamos a convivência e as relaçons entre a vizinhança da aldeia.
Os votos da emigraçom som o grande calote, a grande mentira, a grande falsidade das eleiçons na Galiza. E nom só polos resultados do 19-J, mas também.
Os três grandes partidos do sistema na Comunidade Autónoma Galega tenhem aceitado, por activa e por passiva, um sistema eleitoral corrupto, injusto e absurdo. Nem fai sentido que agora o PSOE e o BNG critiquem umha realidade que nom propugérom mudar nos últimos quatro ou oito anos. Ambas as organizaçons, tal como o PP, sabem que essa é umha bolsa de votos que sempre vai apoiar o partido, ou partidos, governantes, e nom querem renunciar à sua existência por se num futuro tiverem que deitar mao dela. O voto emigrante representa actualmente 305.017 pessoas (há dezasseis anos representava tam só 45.887 pessoas), o que representa praticamente o mesmo número de votantes que os existentes na "província" de Lugo (308.349), e mais do que os registados em toda a "província" de Ourense (287.060). De facto, na província de Ourense um em cada cinco votantes é considerado como residente ausente, quer dizer, emigrante, constituindo um total de 67.720 pessoas nom residentes com direito a voto.
A Junta de Castela e Leom, anuncia na imprensa nestes dias os seus "Premios Internet Castilla y León 2005", inscritos dentro do Plano Direitor de Infraestruturas e Servizos de Telecomunicaçons 2004-20006.
Com um primeiro prémio de 12.000 euros, um segundo de 6.000 e um terceiro de 3.000, estabelecem quatro categorias: Empresa, Iniciativa, Municípios e, alucinem todos e todas as leitoras deste humilde blog de operário, Promoçom do Espanhol.
Por suposto, da Promoçom do Galego, ou da Promoçom do Leonés, línguas igualmente existentes no território da CACyL, e com bem mais necessidades de promoçom, nada de nada.
Isso é o que há. Isso é o que podemos aguardar da CACyL. Nada de nada. Ou menos.
Ignoram o galego, porque ignoram o Berzo.
A Associaçom Cultural Fala Ceive do Berzo, tem-se dirigido ao Instituto de la Lengua de Castilla y León, com ocasiom da celebraçom por parte do mesmo de vários cursos, alguns deles no Berzo, para realizar ante essa instituiçom, mais umha vez, diversas demandas relacionadas com a língua e a cultura galegas da comarca arraiana.
Começa o seu escrito Fala Ceive lembrando que na actualidade, no território administrado baixo a Comunidade Autónoma de Castela e Leom (CACyL) existem em várias línguas em contacto, e em conflito, entre elas a língua galega, presentes nas comarcas do Berzo, a Cabreira e a Seabra, reclamando portanto que as administraçons públicas se impliquem na protecçom e fomento das outras realidades lingüísticas nom espanholas.
Os Estatutos do Instituto de la Lengua de Castilla y León nom fam referência nengumhas à realidade lingüística desta comunidade autónoma, falando única e exclussivamente da língua espanhola, como se esta fora a única existente em todo este extenso território, e ignorando a realidade das comarcas do Berzo, a Cabreia ou a Seabra. A política cultural do ILCyL incentia unicamente o espanhol, dicriminando injustamente aos galego-falantes da CACyL, excluindo o galego (e também o leonés) das suas actividades periódicas. Considera FC que já é hora de que o Director do ILCyL supere a política de subjectivas declaraçons públicas de boas intençons e demostre o seu activismo a prol do idioma galego com factos concretos e de forma activa.
Escrevi-no há mais de cinco anos, possivelmente há já mais de oito anos, e ainda que nom está publicado em nengum livro nem revista, para mim continúa a ser um dos meus preferidos.
Nesta noite, este, pequeno, poema. Pode que de amor, nem sei.
Os mares que nom conheço
As montanhas às que nunca fum
O meu bom amigo Eduardo Silva, berziano emigrado a Rianho por motivos laborais, envia-me informaçom sobre a celebraçom, coincidindo com a jornada de reflexom para as eleiçons na CAG, dum acto de homenagem antifascista na Galiza nom reconhecida como tal.
Este Sábado, dia 18 de Junho, terá lugar, a partir das 11'00h., em Sancedo, um acto de homenagem aos repressaliados pola ditadura fascista do General Franco. A homenagem consistirá na inauguraçom dum monumento à memória de todas as pessoas perseguidas polo fascismo espanhol, obra dum artista saharaui actualmente refugiado no Estado espanhol.
O promotor da homenagem é Javier García Nistal, que fora membro da guerrilha antifranquista no Berzo, a dirigida polo histórico Manuel Girom (Girom vive!).
Está prevista a asistência ao acto de antigos membros da guerrilha berziana, como Henrique Martínez, Quico.
No mesmo acto, apresentará-se o livro sobre a vida do próprio Javier García Nistal, intitulado "MEMORIAS DEL CENTENO Y LA TRINCHERA. Javier, un labrador berciano antifascista", escrito por Javier Fernández, também berziano.
De Ovnis e Isoglossas, fazemos um chamamento a acudir a esta homenagem, mesmo por ser umha boa forma de reflexom para aquelas pessoas que ao dia seguinte poderám emitir o seu voto como galegas e galegos.
Xosé Manuel Pereiro entrevista para "El País" (nom ponho a ligaçom porque nom quero, nom me peta e nom me dá a gana), a Méndez Ferrín, Xose Luís Méndez Ferrín. Nem sei se é legal reproduzir os conteudos desse jornal, independente da manhám e dependente de quem todos e todas sabemos, mas se seguides lendo podedes ler a entrevista inteira, cortesia do Foro electrónico da Assembleia da Língua, aonde alguem a envio para ser comentada.
Sem dúvida, para os e as reintegracionistas, umha das partes mais interesantes é a que se refire a nós (e, por certo: algumha cousa estaremos a fazer bem quando entrevistado pola imprensa séria esta nom pode evitar perguntar-lhe por nós: ouveam, logo cavalgamos).
Reproduzo o comunicado de NÓS-UP, que pode ser consultado no seu web, a respeito das petiçons realizadas por Fala Ceive ao fio das eleiçons autonómicas na CAG.
NÓS-UP assume as petiçons de defesa da língua e cultura da Galiza irredenta
Compromete-se a apoiar as suas reivindicaçons em todo o território galego
Ante as petiçons às organizaçons políticas que nos apresentamos às eleiçons do 19-J realizadas por organismos normalizadores da nossa língua e cultura além dos limites da actual CAG, nomeadamente as realizadas pola Associaçom Cultural Fala Ceive do Berzo, solicitando umha postura clara de defesa da língua e cultura galega nesses territórios, NÓS-Unidade Popular quer fazer público o seu compromisso com essas propostas.
Na jrnada de rflxom pnsa se o teu voto util vai fazer q um tipo como Tourinho, q nom sabe flar galego, nem quer aprndr, chgue a Prsdnt da Jnta. Ha q bota-los, a tdos! Vota NÓS-UP. Um voto de sqrdas pra liberdade da GZ (passa-o)
Vai ser certo o discurso dos fachas, da ultradireita espanhola, do PP, da Igreja católica e outros sectores, quando afirmam que se manifestam (este será o terceiro sábado consecutivo), em defesa da unidade da Espanha, da unidade da Família e da unidade, enfim, de todo o que o seu deus e o seu caudilho unírom e nom deve ser separado polo homem (nem pola mulher).
Na manifestaçom que a ultradireita realizou em Salamanca, em defesa, como eles diziam, da unidade do arquivo da Guerra Civil espanhola, pudemos ver que as cores, os símbolos e as bandeiras que mais destacavam eram as espanholas. E isso é porque sabem bem que a devoluçom à Catalunya dos documentos incautados, roubados, saqueados, polas tropas franquistas pom em perigo a unidade da Espanha. Porquê?