12-02-2009

Castela e Leom trilíngüe. Queremos liberdade para eleger!

Se em verdade as organizaçons convocantes e apoiantes da manifestaçom antigalega do Domingo em Compostela defenderam o que dim defender, um bilingüismo real (caso de que tal cousa exista), por quê motivo nom iam defender o mesmo noutros territórios, onde muitas pessoas som privadas dos seus direitos pola imposiçom dumha língua? Se o PP, UDyP e demais organizaçons, colectivos e seitas que convocavam e apoiavam a manifestaçom "por el derecho a elegir", defenderam realmente que a língua galega e a espanhola devem gozar do mesmo reconhecimento e protecçom, porque ambas fam parte do patrimonio cultural da Galiza, por quê motivo nom defendem o mesmo noutros territórios do Estado espanhol nom-monolíngües?

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10-02-2009

  00:40:44, por Lugris   , 159 palavras  
Categorias: Estam tolos estes espanhois, Stop hipocrisia!, Eu também desenhar, Paranhoia

Estamos fart@s de ser umha colónia

Frente à invisibilidade pola que optou umha parte do movimento normalizador, seguindo a estratégia do avestruz, que pensa que ao nom ser vista os seus problemas desaparecem, quem apostou por manter o conflito lingüístico na rua sofreu as agresons, as malheiras, as detençons por parte das forças de ocupaçom espanholas.
Deste blogue envio a minha solidariedade com as dez pessoas detidas, e que ao longo do dia de onte, segunda-feira, forom ficando em liberdade, e com todas as pessoas agredidas por parte da polícia espanhola por defenderem a nossa língua, por exercer o seu direito, o nosso direito, a mostrar com dignidade e orgulho, mais umha vez, que estamos fartos, que estamos fartas, de ser umha colónia.

NA GALIZA, EM GALEGO!

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09-02-2009

  12:15:32, por Lugris   , 182 palavras  
Categorias: Gz é bem pequena, Estam tolos estes espanhois, Stop hipocrisia!, Paranhoia

Esta é a sua democracia (também a de Vicequin)

Onte, Domingo, os Paranhoicos sairom às nossas ruas, para exercer o seu direito a impor livremente a sua língua comum, com a ajuda inestimável, isso sim, como sempre, das forças de ocupaçom espanholas.

Podes seguir as informaçons e as novidades que se vam produzindo, assim como comentários, opinions e reflexons, nos meios capitalistas burgueses habituais, ou nas seguintes ligaçons:

Primeira Linha em Rede.

NÓS-Unidade Popular.

BRIGA.

GZVideos.

Vieiros.

Kaosnarede.

Made in Galiza.

O Porto dos escravos.

Zero Vacas.

Actualizaçom das 17.00h.:
"Quintana condena la violencia en la manifestación de Galicia Bilingüe y acusa a Feijoo de fomentar el odio al gallego"

Refere-se ao Supervicequin Espartacus à violência das forças de ocupaçom espanholas? Nom. Supervicequin é um homem sério, responsável, democrata, moderno e europeu. Quando fala de condear a violência, refere-se a que condea às pessoas independentistas que forom malhados e se defenderom. Tinham-se que ter deixado zoscar, para demostrar que o galego nom é um povo violento.
Já sabes: se estas pola dependência, Supervicequin é o teu lider.

05-02-2009

  17:34:51, por Lugris   , 215 palavras  
Categorias: Escrever nom é mau, Gz é bem pequena, Para Ver Ler

Dous poetas muito pendurados na rádio

Os dous poetas muito pendurados protagonizarám na próxima semana, se o tempo nom o empece e as autoridades o permitem, a página de poesia do Diário Cultural da Rádio Galega, com motivo das suas exposiçons na Galeria Sargadelos de Ferrol. Isso significa, que de segunda a sexta-feira, todos os dias recitaremos um poema entre as 15.00 e as 16.00h.
(Mas, umha hora inteira recitando um poema? Nom, ho! Um minuto apenas, dentro dessa hora).
Já sabedes que a rádio galega se sintoniza na rádio, ou na rede. E se nom, sempre tedes a oportunidade de escuitar no seu web as gravaçons passados esses dias. Para quem esteja aí, escuitando-nos, saúdos.

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30-01-2009

  16:19:17, por Lugris   , 32 palavras  
Categorias: Filmes, Escrever nom é mau, Para Ver Ler

Casa Skylab na tele (por capítulos)

Vai fazendo click em cada tele. Por orde. Ou nom. Isto é livre.

Capítulo I:

Capítulo II:

Capítulo III:

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29-01-2009

  00:08:27, por Lugris   , 104 palavras  
Categorias: Gz é bem pequena, Para Ver Ler, Eu também desenhar

Dous poetas muito pendurados

Do 6 ao 28 de Fevereiro, na Galeria Sargadelos de Ferrol, Eduardo Estévez e Igor Lugris penduramos as nossas obras poético-visuais "Os veos da paisaxe" e "poesia para Ver/poesia para Ler". O dia 6, às 20.00h., fazemos umha inauguraçom, com recital estéreo a quatro maos incluido, e uns petiscos e uns vinhos para ajudar a digerir tantos poemas cheios de versos e palavras. Este é o convite informal.
Se queres, podes e desejas passar por ali, veremo-nos.
Seremos dous poetas muito pendurados. Pendurados das paredes.

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27-01-2009

  12:00:53, por Lugris   , 202 palavras  
Categorias: Gz é bem pequena

Os meus dardos

O Levantador de Minas tivo a bem premiar este blogue com um dos Prémios Dardos.

«Com o Prémio Dardos reconhecem-se os valores que cada blogger, emprega ao transmitir os mesmos por culturais, éticos, literários, pessoais, etc., que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os bloggers, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.

Este Prémio obedece a algumas regras:
1) Exibir a imagem do selo;
2) Linkar o blog pelo qual se recebeu a indicação;
3) Escolher outros blogs a quem entregar o Prémio Dardos.»

Já lhe agradecim a ele o Prémio, e para poder recolhé-lo (e continhar com esta cadeia infinda de ligaçons que vai polo mundo inteiro de blogue em blogue), fago eu entrega dos meus Dardos, com a ajuda de Celso Emílio, a:

Made in Galiza, porque si, porque quero.

...mmmmm..., porque me gosta.

Fannyalexander, porque me peta e da-me a gana.

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26-01-2009

  17:40:05, por Lugris   , 576 palavras  
Categorias: Cousas por aí, Estam tolos estes espanhois, Stop hipocrisia!

Quê é Bolonha? Umha, entre muitas, resposta.

"Nota aclaratoria. Este artigo é a transcripçom dumha tese que pronunciei no 25 de Julho de 2006 num dos Cursos de Verao de El Escorial (?Ocidente: Razom e Mal?) organizado pola Universidade Complutense de Madrid e patrocinado pola Fundaçom do BBVA. Estava previsto publicar as teses do curso num livro financiado por esta Fundaçom. Durante já quase dous anos mostrarom todo tipo de reticências para a publicaçom do meu artigo, alegando que nom se tratava de censura ideológica, pois a minha intervençom carecera de ?rigor académico e de seriedade científica?. Para nom prejudicar os outros autores que participavam no livro, acedi várias vezes a practicar a autocensura, limando expressons coloquiais e suavizando o tom na versom escrita da minha tese. Mas finalmente, deixárom claro que o livro nom sairia se eu nom retirava a minha contribuiçom. Há ano e meio que estava desejando ficar libertado do meu compromiso, de modo que me alegro de poder publicar por fim este texto por outras vias. O grave nom é o tempo que se me fijo perde (desgraçadamente o tema está longe de ficar antiquado). O grave é que esta anedota é um sintoma fatal que anuncia um futuro muito nefasto para o mundo académcio e a Universidade pública. O processo de Convergência Europeia em Educaçom Superior, o que se chama o ?Processo Bolonha?, articula-se sobre a subordinaçom de toda financiaçom pública à prévia obtençóm dumha financiaçom privada. Assim, em lugar de financiar o mundo académico com critérios científicos, independentemente da autoridade do mercado, financia-se com dinheiro público tam só aqueles projectos que interesam ao mundo empresarial. Somos muitos os que levamos advertindo que esta mercantilizaçom da Academia supom o colapso da Universidade pública a meio praço. A minha ?competencia científica? e o meu ?rigor académico?, por exemplo, teriam que ter sido julgados polos organizadores académcios do Curso (ou polos membros do tribunal de oposiçons com o que ganhei no seu dia a liberdade de cátedra em tanto que profesor Titular da UCM). Repugana à ideia mesma de Academia que umha instituiçom privada, um Banco, tenha algumha cousa que opinar ao respeito. Porém, esta é a situaçom que se está generalizando com o processo de Bolonha: a financiaçom privada terá em adiante a última palabra no mundo académcio, condicionará os planos de estudos, os projectos de investigaçom, a distribuiçom de departamentos, faculdades e escolas. A Convergência Europeia é o equivalente dumha reconversom industrial na Universidade. É dificil entender como pode haver quem nom o veja craro.

Para ilustrar a anedota com a Fundaçom BBVA, preferim deixar o texto o mais parecido possível à versom original do evento, respeitando o estilo oral da intervençom".

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22-01-2009

  12:41:29, por Lugris   , 509 palavras  
Categorias: Stop hipocrisia!

Nom por lembrar a História estás livre de repeti-la

De todas as imagens que publico hoje (e que me chegárom via correio electrónico), algumhas delas realmente duras e desagradáveis, esta que encabeça o texto é a que mais me impresiona. Há toda umha história nessas duas fotos. A mesma história, o mesmo relato. É o mesmo medo, o mesmo terror, a mesma certeza interior de que nada bom é o que lhe vai acontecer, a que se reflite na faze dos dous rapazes. O futuro de ambos rapazes, só culpaveis de ter nascido no lugar equivocado no momento menos oportuno, é, foi, o mesmo.

Os soldados, som também os mesmos: tenhem um outro uniforme, falam outra língua, os seus mandos som outros, mas som todos os mesmos. Estám igualmente convencidos, firmemente convencidos, de defender a razom, a orde, a legalidade. Por suposto, os militares dumha foto e da outra som desse tipo de pessoas que sempre dim preferir a orde à justiça.

As imagens que hoje publico, som todas elas História. Mesmo que fosem falsas, mesmo que fosem montagens, ou estivesem trucada, ou nom fosem do tempo que pensamos que som, mesmo assim, som História: porque reconhecemos como verdade o que nos contam, sabemos que som verdade. Fam-nos ver a História, essa que é tam fácil de repetir. É por isso que nom devemos esquecé-las. Nom devemos esquecer a História. Já sabemos que nom esquecé-la nom é suficiente para nom repeti-la: é o que nos tem ensinado o Estado terrorista de Israel em todas estas semanas. Mas esquecé-la, esquecer o que tem sucedido em Gaza, o que ainda está sucedendo, o que leva tantas décadas sucedendo na Palestina, convertirá-nos em indign@s de chamar-nos pessoas. Há culpáveis, há responsáveis, há colaboradores, há quem deixou fazer, quem permitiu, quem mirou para outro lado. E practicamente em todas as nossas vilas e aldeias, nas nossas cidades podemos atopá-los: todos os políticos que nom tenhem levantado a voz contra essa barbárie, contra o genocídio, contra o massacre cometido em Gaza. Os que ainda siguem a chamar a Israel de Estado democrático, e tratando às suas autoridades, ás suas instituiçons, ao seu exército, como democráticas, responsáveis e amigas. O PP e o PSOE, agora e antes, com Felipe, com Aznar e com Zapatero, tenhem colaborado com o massacre: tenhem negociado com Israel; permitirom, desculparom, procurarom motivos para o genocido; venderom e siguem a vender armamento; tratarom e siguem a tratar às organizaçons palestinas como terroristas e ao exército sionista como respeitável.

Há quem necessita que feitos como estes, que imagens como estas, se produzam perto para reagir, para comocionar-se. Perto geográficamente, mas nom só. A mim a distáncia ainda me resulta mais impresionante. Quêm tranquilizou a esse rapaz, a qualquer dos dous? Quêm lhe deu um beijo e lhe dijo que nom se passava nada, que já passara todo, que nom tinha que ter medo? Quêm? Nom podemos esquecer. Nom devemos esquecer.

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