Magnus Enzensberger (11 de novembro, 1929 em Kaufbeuren) é poeta, ensaista, tradutor e editor alemão. É também escritor sob o pseudônimo de Andreas Thalmayr, Linda Quilt, Elisabeth Ambras e Serenus M. Brezengang
Entre 1965 e 1975 foi membro do Grupo 47. Em 1965 criou a revista «Kursbuch» e desde 1985 edita a série literária Die andere Bibliothek.
]]>«Para um Livro de Leituras Escolares»
Hans Magnus Ensenberger
Poesia do século XX
(de thomas hardy a c.v. cattaneo)
Editorial Inova - 1978
não leias odes, meu filho, lê antes horários:
são mais exactos. desenrola as cartas marítimas
antes que seja tarde, toma cuidado, não cantes.
o dia vem vindo em que hão-de outra vez pregar as listas
nas portas e marcar a fogo no peito os que digam
não. aprende a passar despercebido, aprende mais do que eu:
a mudar de bairro, de bilhete de identidade, de cara.
treina-te nas pequenas traições, na mesquinha
fuga quotidiana, úteis as encíclicas
mas para acender o lume, e os manifestos
são bons para embrulhar a manteiga e o sal
dos indefesos, a cólera e a paciência são precisas
para assoprar-se nos pulmões do poder
o pó fino e mortal, moído por
aqueles que aprenderam muitoe são meticulosos por ti.
Tradução: Jorge de Sena.
COMENTARIO:
desde sempre o poder tentou controlar e adormecer as sociedades, seu opio varia segundo o lugar, a cultura, o momento... hoje estamos a assistir ao adormecimento multimedia... e mentras nos adormecemos:
Quando vocês forçavam ao governo para se livrar das Bombas H
nom resolviam o problema.
Bombas H som dinossauros.
Qualquer governo ficaria satisfeito com livrar-se delas.
Enquanto celebram a vitória eles vam inventar um arma nuclear
tam pequena que caberá na algibeira do Primeiro-Ministro.
Ele vai tira-lá do bolso para mostrar aos netos enquanto cavalgam
no seu joelho direito durante o dia de Natal.
O vosso problema nom é como livrar-se das Bombas H
senom como mudar a sociedade.
PGL – O Clube dos Poetas Viv@s vai começar com muita força a sua actividade neste ano 2008, pois já tenhem agendado um grande recital “poético, patriótico e musical” para esta quinta-feira, 31 de Janeiro, em Ourense. O evento decorrerá nos locais do Liceu a partir das 22h00 (GMT +1), e no mesmo participarám o pianista Peter Jensen Silva, a pintora Pepa Arias e @s poetas Concha Rousia, Ana Teixeira, José Manuel Barbosa, Artur Alonso e Nolim. A entrada é totalmente de graça.
]]>Tela: Detalhes da «Ribeira Negra» (1984)
Autor: Julio Resende
Escolha bem sua porta... algumas levam à sabedoria... algumas à relatividade... algumas à ofuscaçom... outras estam muito longe da calma... e em elas habita a dúvida.
Full story » ]]>Artur Alonso.- A poesia sufi... aproxima-nos ao principio do ser, à essência primeira do homem como espírito... à procura da paz e harmonia no interior de cada ser...
Por isso os sufis som conscientes de que muitos som os caminhos... polos que se pode penetrar no mistério da vida, do ser, da humana presença.
Full story » ]]>Artur Alonso.- O hino foi uma composiçom que surgiu seu eu ter pensado como... a miúdo tenho reparado que ela nasceu do mais profundo do meu coraçom. Nela expressa-se a visom, creio que subconsciente, da minha forma de ver, sentir, pre-sentir este povo chamado Galiza.
Nasceu pois sem nome... e alguém disse um dia... talvez a melhor musica para o acompanhar fosse a dum hino. E assim foi, o amigo Servando musicou o poema que a seguir ofereço... desfrutai da leitura e da música.
Full story » ]]>Clube d@s Poetas Viv@s.- Músico com alma de poeta. Começa os seus estudos musicais com a guitarra clássica da mão do que fora presidente da Agrupaçom Guitarrística Galega (A.G.G.) António Uxio Malho, e mais tarde de aperfeiçoamento de dito instrumento com o grande concertista: David Russel. Paralelamente realiza estudos de linguagem e harmonia musical.
Full story » ]]>Full story » ]]>«Antes de estudar o Zen, as montanhas são montanhas e as águas são águas; após uma primeira noção sobre a verdade do Zen, as montanhas já não apenas montanhas e as águas já não são apenas águas; mas, quando se atinge o conhecimento, as montanhas voltam a ser montanhas e as águas voltam a ser águas.» (Seigen)