A Associaçom Cultural A Revira quer denunciar a hipocrisia do concelheiro de Educaçom , Agustín Fernández, ao anunciar que "descobrira" um símbolo franquista no colégio Manuel Vidal Portela, e assegurar que é "mui importante" retirá-lo de inmediato.
Nom é só que esse símbolo leve ali o último medio século, e seja irrisório que o concelheiro de educaçom afirme descobri-lo de casualidade quando vai inaugurar o curso. A nossa surpresa vem da alegada ignoráncia quando a nossa associaçom reclamou o 20 de novembro de 2012 do Concelho a eliminaçom de todos os símbolos franquistas da cidade, sinalando vários, sem que até o de agora se levasse a cabo, e sem que Fernández o considerasse nem muito nem pouco importante. Precisamente umha das que assinalávamos era a que agora "apareceu" diante dos olhos do regedor, que correu a anunciá-lo aos meios de comunicaçom. A foto com o escudo apareceu publicada nos mesmos meios há quase dous anos, tras a denúncia da nossa associaçom.
Mui oportunamente, o concelheiro socialistadescobriu um símbolo que eliminar no momento em que o seu companheiro de partido, o alcalde de Vigo, se comprometeu aberta e publicamente em favor do maior símbolo fascista da sua cidade.
Da Revira queremos animar aos concelheiros da cidade a descobrir os numerosos símbolos franquistas que ainda pervivem na cidade, mas todos juntos e nom de um em um . Na rua Michelena, diante da porta pola que entra a trabalhar Agustín Fernández todos os dias, pervive um escudo franquista, com o lema "Una Grande Libre" num relevo escultórico. Som bem vissíveis pola cidade diversas placas da "Delegación Nacional de Sindicatos", umha delas de grandes dimensons na rua Santa Clara. Pensamos que nom podem alegar que passam dessapercibidos.
Também recomendamos que se descobra a figura histórica de Fernández Ladreda , que leva o nome dumha das principais ruas, designado apenas como "político e científico". Em realidade, nom só foi um dos altos cárregos da ditadura , na que ocupou o posto de Ministro de Obras Públicas, senom que previamente tivo um papel protagonista no aparelho encarregado da repressom . Como militar, dá no 36 o seu apoio à sublevaçom, traiçoando ao povo ao que teoricamente defendia, a legalidade que devia respeitar, e aos valores democráticos que jurara ao ser nomeado deputado nas Cortes republicanas. Encarregou-se de organizar a defesa de Oviedo contra o bando republicano, e depois formou parte dos tribunais militares que julgarom e condenarom aos seus companheiros de exército, que si foram leais à legalidade republicana.
Lembramos que as administraçons estám a incumprir a Lei de Memória Histórica do ano 2007, que obriga a retirar todos os escudos, insígnias, placas e qualquer objeto que exalte o levantamento fascista e a repressom da ditadur a. Ao igual que aconteceu em Vigo, existe a possibilidade de que seja a justiça quem obrigue a eliminaçom definitiva da impune propaganda fascista .
]]>- Rejeitamos a decissom tomada pola RAG. Filgueira Valverde, para além da sua maior ou menor valia como intelectual e da sua obra, nom merece este reconhecimento porque nom é nengum exemplo a seguir polo povo galego.
Assim, enquanto os seus antigos companheiros do galeguismo pontevedrês eram assassinados (Bóveda) ou forçados ao exílio (Castelao), Filgueira renegou sem problemas da causa galega e aderiu o franquismo, mesmo assumindo cargos de responsabilidade durante a longa noite de pedra, por exemplo como presidente da Cámara Municipal da nossa cidade. Posteriormente, foi um dos encarregados, como conselheiro de cultura do governo de AP, de romper com a linha histórica do galeguismo a respeito do caminho a seguir polo galego, introduzindo umha visom estreita da língua no conhecido como Decreto Filgueira (1982).
- Com esta decissom, que desde logo é muito menos “de consenso” que as opçons de Xela Árias, Manuel Maria ou Ricardo Carvalho Calero, a RAG continua no caminho de situar-se cada vez mais afastada tanto do povo galego em geral como dos setores mais implicados na defesa da sua língua e cultura.
A eleiçom de umha figura do culturalismo elitista retrata a atual RAG. Em palavras do seu presidente, Xesús Alonso Montero, Filgueira Valverde é umha boa escolha ainda que “sabemos que nom o vam ler os taxistas ou os farmacéuticos”. Desde logo os avanços na normalizaçom do galego nom vam depender do trabalho da RAG, comodamente recluída na sua torre de marfim por própria vontade.
- Desde o associacionismo cultural pontevedrês seguiremos a trabalhar pola nossa língua e cultura. Perante um governo autonómico contrário a qualquer avanço normalizador e que conta com a cumplicidade de instituiçons como a RAG, os esforços desde a base som mais necessários que nunca para impulsionar o idioma.
A.C. Revira
A.C. Amig@s da Cultura
Por sétimo ano consecutivo a Associaçom Cultural Almuinha de Marim em conjunto com a Associaçom Cultural Revira de Ponte Vedra organizamos a VII Romaria do Dia da Pátria, no Sábado dia 12 de Julho, outra vez mais entre Aguete e Seixo em Marim.
Desde a sua primeira ediçom o nosso intuito foi popularizar e estender às vilas e cidades a celebraçom do nosso Dia da Pátria, para que a festa do nosso dia grande também se dê fora de Compostela.
Este ano voltaremos sair à Ria com as embarcaçons do Grupo Cultural Ronsel, sem os que um ano mais nom seria possível organizar esta atividade. Todos os que queiram desfrutar da nossa ria desde um barco tradicional têm uma cita o Sábado dia 12 às 17:00 horas no Peirão de Aguete, a atividade é gratuita mas a disponibilidade limitada.
Depois de desfrutar da Ria e da praia vemo-nos na Casa da Cultura de Seixo, onde os membros de Galiza pola Soberania, Duarte Correa e Xosé Collazo, serám os responsáveis da realizaçom da arenga deste ano.
Aproveitando o fresco e o marco incomparável da Casa da Cultura de Seixo faremos uma ceia, na que queremos contar contigo, com um custo de 10€ e para a qual é necessária inscriçom, através do nosso correio centrosocial@revira.org.
Fecharemos o dia com a atuaçom de uma das grandes vozes da nossa música, o guardês Tino Baz, que nos deleitará com o melhor do seu repertório.
Nestes dias, a Associaçom Cultural Revira presentará no registo do Concelho de Ponte Vedra um escrito dirigido à Comissom de Cultura na que se proporám seis nomes para o desdobramento da Avenida de Vigo, ainda en fase de construçom.
Desde A Revira rejeitamos a cínica proposta do Partido Popular de nomeá-la Adolfo Suárez, personagem escuro que acostou franquista e ergueu democrata. Pensar em Adolfo Suárez é lembrar a sua actuaçom anterior dentro da ditadura, de maos dadas com Franco e outros dirigentes, lembrar as 188 pessoas mortas a maos das forças repressivas do Estado enquanto el governou. É lembrar também os nefastos Pactos da Moncloa ou as suas louvanças a Franco meses antes de votar a Constituiçom Espanhola.
Animamos polo tanto ao Concelho a nom ceder fronte as chantagens oportunistas do Partido Popular e a ter en conta a participaçom do tecido associativo da cidade nesta decissom.
Assim, propomos umha série de pessoeiros con suficiente relevância histórica e que recolhem o melhor do noso povo:
Lois Pereiro (Monforte, 1958-A Coruña, 1996), a quem se adicou no 2011 o Dia das Letras por parte da Real Academia Galega. Este autor, que tivo unha participaçom salientável nos movementos contraculturais dos anos oitenta e noventa do século XX, tem publicados dous poemarios en vida: Poemas 1981/1991 (1992) e Poesía última de amor e enfermidade (1995). En 1996, o ano da sua morte, saíu ao prelo Poemas para unha Loia, que recolle as obras da súa etapa madrilenha. Participou en várias revistas da época: Loia, La Naval ou Luzes de Galiza, entre outras. Trabalhou como tradutor de cinema em vários idiomas e as suas letras influiram em vários temas de música punk do momento.
Rúa dos Gafos, aproveitando o transcurso pola zona do río Gafos e sendo unha parte fundamental da cidade, consideramos mais que merecido o reconhecimento a um espaço rico em biodiversidade e património. O rio já aparece mencionado no libro Viaxe a Galicia do Padre Sarmiento (1745). Também aparece, junto com os seus afluentes, na Carta Xeométrica de Galicia de Domingo Fontán (1845), e no mapa da província de Ponte Vedra de Francisco Coello (1856). O Padre Amado Carballo conta em 1762 que as árvores do seu passeio eram plantadas polos frades do Convento Dominico. Tem um total de 16 pontes, e até meiados do século XX funcionaram lavadoiros e muínhos. Desde a década de 60, no bairro pontevedrés de Campolongo flue por un treito soterrado de canalizaçom durante 525 metros. Consideramos tamén, sería un reconhecemento a associaçom Vaipolorío por todo o labor feito na conservaçom e recuperaçom deste espaço natural.
Valentín Lamas Carvajal, nacido en Ourense o 1 de novembro de 1849 e finado na mesma cidade o 4 de setembro de 1906, foi um autor e jornalista galego. No ano 1972 adicou-se-lhe o Día das Letras Galegas. Entre outros feitos, Lamas realizou duas iniciativas importantes en relaçom com o jornalismo e com a literatura en lingua galega, contando ambas con muito boa acolhida: fundar o primeiro semanario en lingua galega, titulado O Tío Marcos da Portela, e publicar o Catecismo do labrego.
Isaac Díaz Pardo, nado en Santiago de Compostela o 22 de agosto de 1920 e finado na Corunha o 5 de janeiro de 2012, foi um intelectual, artista e empressário galeguista que se marcou a tarefa de preservar, fortalecer e reconstruír a cultura e a memoria de Galiza, acometendo facetas de empressário cultural, desenhador industrial, escritor, editor, promotor e mecenas de projectos. Desde A Revira consideramos a Isaac Díaz Pardo como um dos galegos que máis trabalhou durante toda a súa vida pola recuperaçom e dignificaçom da cultura galega. O povo ten umha dívida histórica con el.
José Couso Permuy, nado en Ferrol o 5 de outubro de 1965 e finado en Bagdad o 8 de abril de 2003, foi un cámara e reporteiro gráfico que morreu assassinado durante a invassom do Iraque de 2003 quando un carro de combate estadounidense disparou ao hotel no que se atopaba, o Hotel Palestina.
Rúa do Loro Ravachol, nado cara a 1891 e finado o 24 ou 25 de janeiro de 1913, era un papagaio, mascota de Perfecto Feijoo, e vivia na botica que este tinha na praça da Peregrina en Pontevedra. Recebeu o seu nome do anarquista francês Ravachol, condenado a morte em 1892. Era moi apreciado polas gentes da vila polos seus afamados diálogos e expressons, nom sempre correctas, pois era moi mal falado. Frases famosas súas eran "se colho a vara", "aquí nom se fía", ou "arre, arre".
Nos próximos dias recolheremos apoios de diversas entidades e coletivos da cidade para levar adiante umha proposta consensuada, representativa e plural.
]]>Mais um ano, a Revira celebrará a histórica jornada do 25 de abril, golpe de morte ao régime fascista em Portugal, que lançava as bases dumha democracia avançada.
O programa de actos é o seguinte:
20:00 horas: Projecçom do documentário "Torre Bela"
22:30 Ceia e degustaçom de produtos portugueses (6 euros).
25 de abril sempre! Fascismo nunca mais!
]]>Os dias 11 e 12 A Revira organiza umhas jornadas de análise e introduçom a ideologia fascista.
Como dixo Dimitrov no "fascismo e classe obreira": Baixo as condiçons de profunda crise económica desencadeada, da violenta agudizaçom da crise geral do capitalismo, da revolucionizaçom das massas trabalhadoras, o fascismo passou a umha ampla ofensiva. A burguesia dominante busca cada vez mais a sua salvaçom no fascismo para levar avante medidas excepcionais de expoliaçom contra as trabalhadoras. Os círculos imperialistas tentam descarregar todo o peso da crise sobre as costas da classe trabalhadora. Para isto, precisam do fascismo.
Tratam de resolver o problema dos mercados por meio da esclavizacom dos povos menos fortes, mediante o aumento da pressom colonial e um novo reparto do mundo por via da guerra. Para isto, precissam do fascismo.
Por isto, desde a esquerda revolucionária consideramos básico dotarmo-nos de argumentos para desmontar a falácia fascista que volta percorrer Europa coma antídoto para frear as ânsias revolucionárias.
A programaçom é a seguinte:
Sexta-feira 11
20:30 Seminário: "O auge do fascismo em Europa"
Sábado 12
20:00 Mesa Redonda [Falará José Emilio Vicente]: Introduçom teórica ao fascismo e as suas vertentes
21:30 Projeçom-debate: "Escola de Quadros: "A ofensiva do fascismo e as tarefas da internacional" (Dimitrov)
]]>Despois de máis de dez anos de ininterrumpida práctica reintegracionista, a asemblea da asociación cultural A Revira decidiu adoptar a normativa oficial do galego, segundo o criterio de autoridade da Real Academia Galega e o Instituto da Lingua Galega.
As razóns que explican este histórico paso son as seguintes:
- O pobo non está preparado para entender a normativa reintegracionista. A cidadanía de Pontevedra entende que nos diriximos a ela non en galego, senón en portugués, nunha lingua allea, e é incapaz de comprender os nosos posicionamentos. Hoxe por hoxe, para un galego aprender a normativa reintegracionista, ou mesmo o portugués, é tan difícil como a aprendizaxe de calquera outro idioma estranxeiro, e non podemos esixir tal esforzo a unha sociedade que primeiro debe escoller a lingua minorizada. Debemos apostar polo pragmatismo, non poderemos convencer nunca a quen non nos entende.
- Utilizar esta escrita non supón renunciar a un certo achegamento ao portugués, senón simplemente adialo para tempos nos que sexa posible. Se continuamos con esta normativa estamos a entorpecer o proceso de recuperación de usos para o galego, ao introducir un elemento de distorsión. No momento actual temos que normalizar, e xa no futuro poderiamos normativizar con propostas máis próximas ás da lusofonía, na medida do posible.
- Despois de case un século de andaina, o reintegracionismo non superou o seu estatus minoritario no soberanismo galego, amplo movemento no que nos encadramos. Ao contrario, convertiuse en numerosas ocasións en factor de enfrontamento e retraso na toma de decisións, cando pretendía representar o contrario (cohesión e expansión). Non podemos conformarnos con ser os derradeiros mohicanos na defensa dunha batalla que, nas circunstancias actuais, está perdida.
- Pensamos que é máis doado defender socialmente que unha nación equivale sempre a unha lingua propia que explicar que o galego e o portugués son a mesma lingua con dous nomes diferentes, un sarillo incomprensible. Só unhas poucas linguas (como o castellano, o inglés, o árabe, o alemán, o francés, e o propio portugués) son oficiais en máis dunha nación, mais as fronteiras da nosa lingua cínguense ás do actual estado español.
-É innegable que na Galiza e en Portugal non falamos igual, e non podemos continuar a enganar o pobo con esa afirmación. Noutras linguas que si son internacionais (como o español, precisamente) as diferencias son mínimas e a intercomprensión é absoluta, de modo que apenas hai matices entre a fala dun mexicano, un andaluz ou un castellano, por exemplo, ben diferente das dificultades que atoparían galegos, brasileiros e portugueses para se comunicar entre sí. Non podemos pretender que as galegas e galegos teñan que viaxar ao estranxeiro a aprender o seu propio idioma.
- Todas as institucións políticas, culturais e lingüísticas recoñecen que galego e portugués son dúas linguas diferentes. Non podemos acreditar que exista unha teoría da conspiración que ignore as bases científicas e pretenda minorizar as posibilidades da nosa lingua para subordinala ao español, como afirma o reintegracionismo. Que interese terían a Xunta de Galicia ou o Estado español en atacar deliberadamente a saúde do noso idioma?
- Unha asociación de base non pode renunciar ao lexítimo uso das subvencións que lle corresponden pola súa actividade cultural. Como comprobamos tantas veces, a normativa reintegracionista é un atranco xa que esta non é oficial, e loxicamente é excluida de todo apoio oficial. Aspiramos a acceder a numerosos subsidios e convenios públicos, xa que as institucións valorarán a seriedade do noso paso e o noso adquirido compromiso coas normas promulgadas.
- As vantaxes que o reintegracionismo argumenta son máis teóricas que reais. O acceso á lusofonía é en realidade moi limitado, e a lingua portuguesa apenas ten obras e autores importantes en ámbitos como a ciencia, a literatura ou a música. No século XXI non existen problemas significativos para acceder á tecnoloxía, á prensa ou á literatura internacional en normativa oficial, e non existe ningún país minimamente relevante no mundo que empregue o portugués. Ademais, corremos o risco de convertir o galego que nós empregamos en satélite dunha lingua foránea, substituindo o colonialismo madrileño polo lisboeta.
Somos conscientes de que a decisión representa un xiro importante na nosa estratexia, mais foi o resultado dun longo proceso de debate democrático, no que as persoas asociadas tiveron en conta argumentos en prol e en contra, para chegar finalmente a unha postura de consenso. Tamén sabemos que este acordo vai xerar controversia en determinados círculos reintegracionistas, polo que nos adiantamos a pedir o necesario respeto pola nosa capacidade de decisión. Queremos salientar que o noso obxetivo, cunha ou outra normativa, continúa a ser a plena normalización do idioma.
Desde a Asociación A Revira xa enviamos á Associaçom Galega da Língua (AGAL) un paquete cos nosos antigos cartóns de asociados. Nos próximos días faremos unha doazón de libros en portugués a entidades que aínda defendan o reintegracionismo, ou a asociacións portuguesas ou brasileiras que así o desexen.
]]>A Revira rematará o mês de Março com umha actividade novidosa no nosso centro social, a celebraçom do Newroz, festividade da naçom do Curdistám. Assim, desde umha óptica internacionalista, de esquerdas e patriótica, a nossa associaçom busca socializar entre as galegas e galegos o conflito deste povo milenário mediante actividades formativas que terám lugar o vindouro sábado 29.
18.30 Curdistám: Dous povos vários conflitos. Seminário impartido por Oscar Valadares de Mar de Lumes
20:30 Projeçons da curta "Um povo invisivel" e o documentário "Curdos em Turquia"
Para rematar a jornada, após as actividades haverá festa com música curda e petiscos a preços populares.
]]>