1) Escudo da Galiza desenhado por Castelao, disponível aqui. 2) Paródia do mesmo realizada por Fruna sobre uma ideia de O'Sanma e 3) "Adaptação" by Pánchez.
No passado fim-de-semana coincidimos em Culheredo (pola primeira vez nessa ou em qualquer outra localidade) Panchez, Bruno Ruival e mais eu, os três co-autores do bem-sucedido design intitulado Denantes Morta Que Sensilha, publicado no Site dos Aduaneiros Sem Fronteiras em 9 de Dezembro de 2004.
Na Parrillada San Isidro, no vizinho Concelho de Bergondo, aonde o Ghato insistiu em levar-nos para que provássemos a sua biodiversificada sopa de mariscos, Panchez, Bruno e mais eu tivemos oportunidade de pôr em comum os pormenores do original processo criativo que conduziu à consecuçom de um dos mais grandes sucessos da, de por si, bem sucedida história aduaneira, processo que eu, agora, compartilho convosco.
A ideia original, modéstia aparte, foi minha. Ocorreu-se-me ao inteirar-me pola imprensa (no dia a seguir, imagino) de que, da mao duma tal María Isabel, cumha cançom intitulada ?Antes muerta que sencilla? e, para mais inri, num 20-N, Espanha tinha ganhado o festival de Eurojunior 2004. Os imperialistas eternamente fracassados (Castelao dixit) tinham por fim uma vitória que celebrar!
Entre o momento em que tivem conhecimento do título da cançom maria-isabelina e o instante em que o meu cérebro (o cérebro profissionalmente deformado dum humorista anti-imperialista e devoto de São Castelão coma mim) pariu a paródia correspondente nom deveu de transcorrer nem um nanossegundo.
Tomei nota na minha caderneta, como costumo a fazer, mas nom por isso me esquecim do assunto. Recordo estar na sexta-feira, 26 de Novembro de 2004, a tomar umas ?imperiais? e a falar do tema com o Bruno, na Sidraria Abril Ares (nom se assustem, nom é que tenha uma memória prodigiosa, é que tenho um diário desde há bastantes anos). O Bruno, que adorou a minha ideia, encorajou-me a implementá-la e ameaçou-me com fazê-lo ele próprio caso eu nom figesse.
Meu dito, meu feito. Daí a uma semana, na tarde da sexta-feira 3 de Dezembro, recibo um sms do Bruno que di assim:
?Fiz o escudo d ants morta q sensilha, vou envia-lo. Assinamos os dois: qual é o teu nome? (o artístico, o d guerra, pseudonimo..) bjs?
Ao que eu, também via sms, respondo:
?Suso Sanmartin, se tu assinares com o teu nome próprio, e O?Sanma, se assinares com outro nome. Obrigado e um abraço!?
Daí a praticamente outra semana, na quinta-feira 9 de Dezembro de 2004, co-assinado por O?Sanma, Fruna e Panchez (responsável polo que acertadamente o Bruno/Fruna definiu nos comments como mais-do-que-adaptação), o nosso design saiu a lume na incomensurável página dos Aduaneiros Sem Fronteiras.
O resto já é história.
Escrito em 08-06-2006,
na categoria: GUEST ARTIST
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Thank you very much, dear ra, mas para histórias maravilhosas a da espinha na sua bunda ;-)
Não sei se foi melhor o escalope com molho de cogumelos de Ver-Gondo ou ter conhecido ao espantoso Panchez. Um beijão, meus.
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