Em 29 de Setembro de 2000 Xosé Carlos Caneiro ganhava dous prémios, o Eixo Atlántico e o Blanco Amor, por umha única obra, Ébora quinta parte dumha pentalogia cujas anteriores quatro entregas se intitularam O infotunio da soidade, Un xogo de apócrifos, Talvez melancolía e Os séculos da lua.
Na semana a seguir, o semanário A Nossa Terra dava a surpreendente notícia a meio dum artigo realizado pola jornalista Arantxa Estévez a partir de depoimentos do laureado escritor:
?O meu camiño nos prémios xa rematou?
Xosé Carlos Caneiro gaña con Ébora os prémios Blanco Amor e Eixo Atlántico no mesmo diaA. ESTÉVEZ
(...) Ao perguntarlle se non se sinte un acaparador de prémios, precisamente por ter gañado os de máis renome na Galiza e agora facerse con dous no mesmo dia, o Venres 29 de Setembro, Xosé Carlos Caneiro recoñece padecer un pouco esa sensación (...)
[ANT Nº 955 (05-OUT-00), pág. 25]
E na seguinte semana [ANT Nº 956 (12-OUT-2000), pág. 19] A Nossa Terra publicava a caricatura do Caneiro que eu figem a partir do retrato que o Xan Carballa fijo ao verinense e que ilustrava o artigo da semana anterior.
Na minha caricatura o Xosé Carlos Caneiro (que confessara à Arantxa Estévez sentir-se um pouco acaparador de prémios) aparece caricaturado como Acaparateurdeprix e tem aos seus pés umha caixa de texto na que pode ler-se (na versom galega de quem dá nome a um dos prémios acaparados polo Xosé Carlos Caneiro naquele 29 de Setembro, e com mínimas modificações) o texto de apresentaçom do bardo Assurancetourix que aparece nos comic books de Asterix e Obelix.
?Acaparateurdeprix é o vate. As opinions sobre o seu talento estam divididas: el (e mais a crítica) pensam que é genial e os demais (o público) que é inaturável. Pero, qando está calado, é um companheiro ledo e mui querido...?
A reacçom nom se fijo esperar. Daí a duas semanas os fãs do verinense acaparavam a secçom de Cartas ao Diretor d?A Nossa Terra com duas das três missivas publicadas naquela semana polo Periódico Semanal Galego [ANT Nº 958 (26-OUT-2000), págs. 19-20].
Nom sei o que pensarám Rosa de la Parra Martínez e Emílio Cid Fernández ao relerem, sete anos depois, as suas cartas de amor ao escritor de Verim. Mas eu, que nom lim ningum livro do Xosé Carlos Caneiro mas que o sigo muito (La Voz de Galicia, Diário Cultural?), ainda cago de rir XD
Leiam, leiam...
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Esse foi um, dos teus muitos, desenhos merecentes de
figurar no “the very best of suso". E fuches valente, para além.
Feliz São Patricio day !!
[Embora hoje ainda seja véspera do 17 de Março] Happy St. Patrick’s Day (Lá Fhéile Pádraig Sona Duit) 4 U2 (for you too), dear O’Lombar! E muitíssimo obrigado polos teus elogios, carão! :)
Hoje, día internacional da poesía, uma companheira colgou da parede do meu centro de trabalho um poema do ebórico vate. Case inmediatamente despois de leelo sofrim un “cólico frenético". Ecce home debe coidar que a poesía consiste en empregar palabros coma “silfo” ou “ebúrneo". O teu poste é genial: lémbrame que, junto a Federico Mejinho en los Santos, Caneiro é o colunista do que jamais fun capaz de acabarlhe um escrito. Pódeme! E os seus implacaveis defensores lembranme tamen que certos nazionanistas nom tenhen sentido do humor. Retrátanse. Ata estou convencido que o propio Caneiro sería quen de rir coa súa caricatura. Cando cala, é um companheiro moi amigable.
Nom estou eu tam certo disso, caro amigo. Ao menos eu nunca lhe lim (nem lhe ouvim dizer) ao Caneiro nada que me induzisse a pensar tal cousa dele. É “inaturável". Quando estou a escuitar o “Diário Cultural” e lê a sua “coluna de opiniom” (toda quarta-feira, por volta das 15h50, C.E.T.) para poder aturá-lo entrentretenho-me contando as vezes que o mui pedante repite a palavra “cultura"… ou “intelectual". Fai/Fazede a prova! Evidentemente, coma ti, eu nunca lhe lim ao Caneiro umha coluna inteira!
Pero este Caneiro non é o que escrebe (ou ten escrito) un cacho en galego e outro en spanish nas súas colunas? Unha das experiencias de maior vergoña allea, si exceptuamos as colunas de Casares e as andanzas do seu gato pola horta, ou as indescifrabeis babosadas de Alfred Conde.
Moi ben o de Acaparaconcursix, ou como fora….
O mermo, merminho! Para vergonha alheia a que produze escuitar a sua coluna radiofónica semanal (toda quarta-feira) no Diário Cultural da Rádio Galega! :-P
Muito obrigado, Gonzalo de Berceo, ou Vilas, ou como for… ;-)
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