"Na última semana de maio, num emblemático bar da cidade de Compostela, mentres conversaba cun colega atopeime (violentamente) cun señor que resultou chamarse Suso Sanmartín. Este suxeito interrompeume colléndome como se collen as cousas que son túas (con determinación) supoño eu que para bailar conmigo. Cando o evitei e respostei á invasión do meu espazo, o tal Suso Sanmartín mofouse, riu e pasou do tema cunha facilidade de todo desquiciante."
("Anónima zorra enfadadísima" [sic])
http://sexualidademedular.blogspot.com.es/2015/06/feminismos-fwd-comunicado-agressom.html
Seguindo a recomendaçom de George Lakoff em Don't Think About Elephants (livro que já tem uns aninhos mas que eu só vim ler recentemente) resistim-me até agora a dar a minha versom dos feitos por nom entrar no frame d@ adversári@ nem fazer-lhe o jogo, cousa que a todas luzes parecia um erro. Provavelmente continue a sê-lo ainda mas vou fazê-lo na mesma porque é que isto está já mui saído de madre
Visto que a bola de neve, aliás, de bosta nom fijo desde aquela mais que medrar e medrar e que a difusom da grande ?bola? atingiu já uns limites insuportáveis, vejo-me na bochornosa necessidade de ter que dar públicas explicaçons sobre um feito absolutamente trivial e que devia ter sido também intranscendente (como diria o pintor e escritor suíço Friedrich Dürrenmatt: ?Tristes tempos estes em que há que luitar polo que é evidente?).
Farei-no, isso sim, ao meu estilo. Com bom humor e mala leche, como o genial Laxeiro dizia que havia que andar pola vida e como é também a minha máxima. Espero nom ferir a sensibilidade de essas pessoas que som tam sensíveis (no mal sentido) ao exercício do humor e aparentemente tam insensíveis perante um linchamento público como o que contra mim (desde o passado17 de junho, desde há um mês e umha semana já) se vem perpetrando. E, se a ferir, desde já, pido imensas desculpas antecipadas.
Pois resulta que a minha versom dos feitos coincide basicamente com a da pessoa (in)visibilizada como "Anónima zorra enfadadísima" (o pseudónimo é seu; a ver se é que eu, como a coitada da Yoko Ono, vou ter a culpa de todo!). Coincide com alguns matizes. Com alguns matizes importantes.
Com efeito, na noite da quarta-feira 27 de maio (tecnicamente seria madrugada da quinta-feira 28, já), num ?emblemático? bar da cidade de cujo nome nom quero lembrar-me, tivem a pouca fortuna de topar-me com essa ?zorra enfadadísima Anónima?. Tenho que reconhecer que a toquei (que lhe toquei o braço direito, as costas, ou talvez ambas partes em simultâneo) sem o seu prévio consentimento, num gesto convidativo para o baile (como ela interpretou corretamente) que nada tivo de extraordinário. Esse ?colléndome como se collen as cousas que son túas (con determinación)? é dum dramatismo que nada achega e que resulta totalmente desnecessário. Ainda bem que, à sua folhetinesca maneira, a ?Anónima e enfadadísima zorra? esta dixo a verdade! Porque se chega a dizer que eu a arrastei por um braço ou polos cabelos, estava lixado! (Para esta tropa, a palavra da ?vítima? é como a da Polícia: tem ?presunçom de veracidade?).
Ainda que poida perfeitamente entender que a esta pessoa (visibilizada como ?trenô? em galego ILG-RAG) nom lhe agradara que eu a tocasse (talvez se eu fosse mais bonito, mais novo, mais alto, o conto cambiasse), até onde eu sei, um contato físico assim nom é um tabú na nossa cultura. ?Por favor, nom me toques?, ?desculpa? e acabamos.
?Cando o evitei e respostei á invasión do meu espazo, o tal Suso Sanmartín mofouse, riu e pasou do tema cunha facilidade de todo desquiciante". Bem, aqui sim que há algumha cousinha que matizar. Algo bastante.
Nom me lembro mui bem dos detalhes (a cousa tampouco é que tivera demasiada importância) mas do que sim me lembro é de ter cachado à primeira a rejeiçom desta pessoa (visibilizada como ?golpe? nalgumhas comarcas) e lembro-me de, assumindo a derrota com desportividade, sem maior problema, ter-me afastado.
Nesse preciso momento entra no ?emblemático? bar um amigo (mais novo do que eu, mais alto, com mais cabelo e, se calhar, mais 'ghuapo') com o que tinha saído aquela noite e que, por algumha inexplicável razom, chegou atrasado. Ponho-me a falar com ele e, desde umha distância de 4 ou 5 metros, a pessoa visibilizada como ?raposa? em galego vem correndo até nós e di-lhe ao meu amigo (a mim, nom; a ele): ?O teu amigo é um baboso e um nom-sei-o-que!?. A mim deu-me por rir. Mas nom estava a rir dela (como erroneamente ela interpretou) senom do patético da situaçom. Do patético que estava a ver-me eu a mim mesmo naquela patética situaçom. ?Peró, Suso... aos teus anos!?? E por quê lho dizia ao meu amigo e nom a mim?? Enfim...
Mas à pessoa visibilizada como mamífero carnívoro da família dos Canídeos e o gênero Vulpes deveu-lhe parecer mal que eu, em vez de responder aos seus insultos com outros insultos, reagisse botando-me a rir porque se virou para mim e dixo-me (agora a mim, diretamente, nom ao meu amigo): ?A ti todo isto importa-che umha merda, nom??. E eu, vendo esta pessoa fora de si, assentim dando-lhe a razom como um ?zorro?. End of the story! (ou, ao menos, isso era o que ingenuamente eu achava).
No seu relato, a pessoa (in)visibilizada como mulher do forajido mascarado e encapotado que com a sua espada defende o povo de funcionários tirânicos e outros vilões, omite habilmente o facto de que foi ela, e nom ao revês, quem me insultou a mim (tanto no ?emblemático bar da cidade? no dia de autos quanto no injurioso escrito que fijo circular por aí onde se me qualifica de ?fodido baboso? e se me acusa de ser um ?agressor?, o que é muitíssimo mais grave). Dá a entender que aconteceu justamente o contrário quando di que eu me ?mofei? e/ou me ?burlei? dela. Eu a ela nom lhe dirigim nem umha má palavra. Ela, a mim, sim. Bem ao contrário.
Por fortuna "Anónima zorra enfadadísima" nom me acusou de ter feito nengumha barbaridade (se assim tivesse sido, estava perdido!) e qualquer pessoa que saiba ler separando o grão da palha pode ver o que aí há: muita palha (mental) e pouco grão. Desde logo nada que justifique a delirante campanha de acoso à que me vim submetido a partir daí (*) (orquestrada na escuridade como aquelas famosas manobras). Infelizmente semelha que há muita gente que vê/lê só aquilo que deseja ver/ler: Suso Sanmartin (membro de Compostela Aberta, sócio da AGAL e A Gentalha, colaborador do ?Novas?), ?agressor machista?!! De puta madre!!
Daquela, quê? Que é o que vcs acham? Quem é a vítima e quem o/a agressor/a nesta ?emblemático? caso? Julguem vcs mesm@s e condenem quem lhes sair d@ cona/caralho (ou dos colhons/ovários).
(*) A partir deste momento comeza o meu particular ?vía crucis? do que semella tod@s tedes xa coñecemento. Primeiro mediante a difusión a través de distintos foros dun inxurioso escrito que fixeron circular por aí onde se me cualifica de ?fodido baboso? e se me acusa de ser um ?agresor?. Pedín no propio blogue e no e-mail que aparecía, que eliminaran o citado post, o que non sucedeu, obrigándome a acudir ao xulgado a efectuar unha denuncia.
Depois, e sempre dende o anonimato das autodenominadas ?Feministas de Compostela?, comunicaron a todo o meu entorno vital (organizacións nas que participo, amigos, inimigos, etc) estes feitos, esixíndolles a adopción de medidas contra a miña persoa (tristemente debo dicir que algúns, os menos, cederon á chantaxe).
Despois foron as rúas tamén ?emblemáticas? da cidade cheas de pintadas co meu nome, e xa por último (que non derradeiro, ao parecer) foi o coñecido comunicado coa recollida de sinaturas que se fixo publico e circula polos foros e grupos mais variopintos e poñendo o meu nome en boca de tod@s vós.
Mais o conto foi cambiando, neste punto do affaire onde moit@s vos incorporades ao tema, xa non se fala da conducta, xa non se cuestiona o feito obxectivo ocorrido, o convite ao baile, senón que xa se parte da existencia dunha agresión, co fin de que ninguén poda cuestionar da pertinencia desta campaña de acoso persoal. Por sorte, sabemos quen anda detrás disto e qué se persegue (pero iso xa será outro capítulo para cando toque).
Escrito em 24-07-2015,
na categoria: FOX HUNTING
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Incribel e resulta que despois vas denunciar umha agressom certa e olham para uma como se fosse uma cannis lupus……. beijos e anmo
Mais por deformação profissional do que por outra cousa, aborreço o que se chama «presunção de veracidade». Teoricamente, só é aplicável a determinados funcionários públicos, designadamente os «cuerpos y fuerzas de seguridad del Estado».
Mas parece que há quem pretende exercer para si o dito privilégio, que parece mais próprio de determinado tipo de regimes, especialmente esses que chefia(va)m tipos com bigodes simpáticos que odeia(va)m que a gente pense por si própria. «Mas como ousas pensar? Não che estou a dizer que é ‘assim’ e não ‘assado’?».
Pensemos, (alvíssaras!), pensemos.
Leiamos entre linhas.
Pensemos, pensemos.
Façamos as seis perguntas básicas do jornalismo.
Pensemos, pensemos.
Procuremos o contexto. Percebamos o contexto.
Pensemos, pensemos.
Pensemos se estamos diante de um todo com sentido próprio ou se falta algo. Se falta algo, procuremo-lo.
Pensemos, pensemos.
Pensemos, CONA/CARALHO/REI, pensemos!!!!
Fraco favor fai esta malta ao feminismo, e muito menos às mulheres. Fraco favor fazemos quando pedimos exceções juridicas tão graves como banir a presunção de inocência, a carga da prova, o dereito a se defender e a ter duas verssões dos factos. Fraco favor faz em geral, este feminismo que nos converte a todas em vitimas por decreto, que não acredita quando dizes nunca te teres sentido violentada nem agredida, quando pretende que a mulher vire num ser indefenso que necessita da tutela judicial, politica e policial para tudo. Fraco favor faz a ninguém o maniqueismo do linchamento público, o pretender criar bandos em que escudar um revanchismo privado, inventando um delito onde não há e exacerbando uma questão trivial até pôr a média sociedade no molho, confundindo uma atitude que a interessada pode entender como mais ou menos educada com uma agressão. Com estas atitudes perdemos todas.
Até onde os meus conhecimentos juridicos alcançam, ser um “baboso", um basto, um maleducado, um incordio, no reino da Espanha, ainda não é delito, nem pode se aplicar, por analogia, a um comportamento violento, agressor nem muito menos machista.
Se bem nom concordo, como bem sabes, Suso, com a tua decissom de apresentar denúncia nos julgados, acho que ambos comunicados denigram a luta feminista; é mais ao considerar os feitos como umha agressom machista estám a minusvalorar o conceito de agressom e de ai que agora a merda lhes venha de volta. bks e ánimos!! Amanhá podo ser eu quem me convirte num agressor por ponher olhinhos a qualquer moça (ou moço)!! Estám a censurar o mais natural achegamento intersexual, quê será o seguinte??
ánimos meu!!
Vos convido a lêr este texto.
https://abordaxe.wordpress.com/2015/07/23/cando-abusamos-do-abuso-machista/
Cóntao todo. Se te desculparas e non amenazaras (de m¡forma privada) outro galo cantaría.
está claro que cada quem tem o seu parescer, e cada quem conta como lhe foi na feira; mas se fosse eu o “agressor dançom” em troques do suso, tamém me revoltaria como um tolo ao lêr tal ato de fé inquisitorial por convidar umha moça a bailar mesmo até faria coisas das que depois poida que me teria arrependido. Mas isto fede a caça de brujas (ou brujos mais bem).
Eu som moi partidário de tratar o tema dos abusos nos movimentos sociais; mas mal começamos se esta campanha orquestrada pretende ser o ponto de início desse debate entre todas e todos. Igual as desculpas tinham que vir da outra banda.
Ah! e eu nom fum esse dia á feira.
Edu
Nom sei de que caste ameaças falas, Maria. Poderias explicar-te melhor? Obrigado.
Se por cada vez que unha persoa sacase a bailar sen acordo previo a outra no contexto dunha noite compostelán saíse un manifesto e unha condea pública no noso idioma a presenza do galego na rede tería unha significación e unha presenza case equivalente á que ten o castelán. Denunciade!! A xente en vez de atesourar con fachenda contactos de facebook presumiría de denuncias publicas, que iso si que ten chicha e viste curriculos.
O Galego precisa de nós!
EN SERIO ALGUÉN PENSA QUE A DENUNCIA SE FIXO POR CONVIDAR A BAILAR A UNHA MOZA? ASÍ DE SIMPLE? CONVIDAR A BAILAR NON É UNHA AGRESIÓN, MÁIS O SUSO NON FIXO TAL. ABRAMOS AS MENTES. CREDES QUE AS PERSOAS QUE PUBLICAN OS SEUS NOMES SON TAN PARVAS COMO PARA METERSE EN ALGO ASÍ NO CASO DE QUE O ACONTECIDO FORA COMO PARECE QUE VOS EMPEÑADES EN CRER? ESTAMOS A TOLEAR OU QUE? PENSEMOS MÁIS BEN EN POR QUE SEGUEN A PASARSE POR ALTO AS AGRESIÓNS MACHISTAS DENTRO DA ESQUERDA POR MEDO A ADMITIR DE QUE ESTAMOS FEITOS/AS. INSULTAR A UNHA MULLER AGREDIDA E A OUTRAS QUE A APOIARON ALZANDO A VOZ E ATREVÉNDOSE A DAR UN PASO SABENDO O DURO QUE ÍA SER, CARECE DE SENTIDO. ABRAMOS ESPAZOS. DEBATAMOS. PENSEMOS. MUDEMOS. TRISTEZA LER TANTA PATOCHADA, PERO SABER QUE ESAS MULLERES FORTES EXISTEN DAME ESPERANZA.
Mira Suso e amighas de…se a mim me passa isso,que ja me passou..nom só o feito(ti nom sabes a nossa historia..e se ja fumos agredidas tantas vezes que nom aghuentamos uma máis?…sabes o que é ser mulher neste mundo? tamém o saberás,co listo e marxista transgressor que es,ou é que como sou galega tenho que ter esse “contacto físico” que ti decidiches sem nem contato visual prévio,"normalizado"?E se che agharro da pirola,e tiro forte e te digho que na minha aldeia é assim e que nom passa nada?E porque nom “convidas a bailar” a um do teu tamanho e “formas"..ighoal che parte a cara,é o que vos mola,nom? EU NOM QUERO QUE ME TOQUES NEM DE LONGE!!),senóm a burla e condescendencia e ameaças posteriores…admitidas,por outra banda… juro-te que se me pilhas de boas o mínimo é um ostióm,listo e culto agressor…más que ganho eu com isso? aparte de entrar no teu jogho violento,e sentir-me uma merda depois?..que ja me passou..e malheira por ser máis débil tamém..)Ou é que temos de esperar ás palizas ou ó assasinato para que depois nos digham pobrinhas,nom se defedenram e mira.. COM O FÁCIL QUE SERÍA DESCULPAR-TE SEM MÁIS E PENSAR…
Por outra banda,NOM SERÁ QUE TOOODAS NOS RECONHECEMOS UM BOCADO NA FIGHURA DO AGRESSOR POIS NINGHÉM NOS LIBRAMOS,SENHORXS!! E DÁ UM BOCADO DE CANGHELO RECONHECER OS PRÓPIOS ERROS E MUDAR..EU TAMBÉM FUI AGRESSORA E ASUMÍ AS CONSECUENCIAS E ADMITÍ MEU ERRO SEM MÁIS E CRESCÍ COMO PESSOA…E SIGHO-ME EQUIVOCANDO E SIGHO RE-FAZENDO-ME DIA A DIA…CUSTA,CLARO QUE CUSTA..O EGO EXACERBADO,O SENTIDO DO HONOR PÚBLICO,POIS ESTÁ CLARO QUE O RESTO CHE IMPORTA TRES CARAJOS É O NOSSO MAIOR INIMIGHO…O PERSONAL É POLÍTICO…E O PRIVADO PARA NÓS JA NOM EXISTE
NÓS NOM FUMOS AS QUE ACUDIMOS Ó PAPAI ESTADO ESPANHOL EM PROCURA DE PROTEÇCOM…NÓS,ELA VALENTE!,ATUAMOS PEDINDO-T EXPLICAÇOMS PRIMEIRO A TI E LOGHO ÁS NOSSAS(ÁS QUE SUPOSTAMENTE DE ESQUERDAS E ANARCAS SE AUTODEFINEM TAMÉM COMA FEMINISTAS)E NOM LHE TIRES A AUTONOMÍA A QUEM SI RESPOSTOU,SERÁ POR ALGHO,NOM CHANTAJEAMOS NIMGHEM,O DEBATE ESTÁ ABERTO,HÁ TRIBUS NO MUNDO ONDE TUDO SE RESOLVE EM RONDA,ENTRE AS PRÓPIAS INTEGRANTES…NOM VÁO A CHIVAR-SE Ó PRÓPIO NÚCLEO DO IMPERIO,O PAPAI,Ó DIRETOR…PARA QUE NOS CASTIGUE POR DEFENDER-NOS…QUE CLASE DE REVOLUÇOM É A QUE NOM TEM CONTA DOS COIDADOS ENTRE NÓS?…BOENO,TU PARA MIM JA NOM ES DOS NOSSOS CHAVAL FEO E SIM,TES DOTES LITERÁRIAS!..ESCREVE,ESCREVE…BEIJOADA LILÁ DE VULPE CADELA CANICUS OU O QUE CHE PETE!
Vestir de feminismo umha pataleta porque o Suso nom entrou a umha provocaçom tua, Anonima Zorra, fai-lhe mal ao Feminismo e à Esquerda. Felizmente, só a leitura do comunicado (o da Zorra, nom o do Suso) já deixa às claras o que já por trás de toda a vossa campanha. Força ao Suso
Na internet usar maiúsculas é entendido como berrar. Por muito que berredes nom ides convencer a ninguém mais.
Parvas eu dúvido muito que sejam as assinates mas, porquê se quitou a referência aos feitos em que se basea a suposta agressom no comunicado que se passou a assinar e só se deixou esta frase “Este homem agrediu-a invadindo o seu espaço e burlando-se dela"?
A mim si me passam a assinar algo assim e som mulher envolvida no feminismo, nom vou duvidar em nenhum momento do que lá se di. Por suposto que muitas das assinantes o figerom de boa fe e por esse sentido nato que vos une que ás vezes confunde-se com certo ?corporativismo?.
Mas ainda espero lêr que é o que figera o Suso no bar emblemático além do que contam ambas partes coincidentes e colo o que di a agredida: “Este suxeito interrompeume colléndome como se collen as cousas que son túas (con determinación) supoño eu que para bailar conmigo. Cando o evitei e respostei á invasión do meu espazo, o tal Suso Sanmartín mofouse, riu e pasou do tema cunha facilidade de todo desquiciante".
Juro-o eu sego a ver só umha montagem. Por certo tam mal montada que nenhum medio alternativo dignou-se a dar-lhe pulo ao 1º comunicado e nom me venhades agora com que somos todos machistas.
Ou é que somos tam parvas como para nom publicar algo assim que pom a feder a um membro de Compostela Aberta, no governo da cidade e se o acontecido fora como parece que vos empenhades em crêr algumhas feministas?.
Se vos saiu o tiro pola culata, por algo será.
Edu (colabourador da revista anarquista Abordaxe)
Suso, e logo por que borraches o comentario do blogue? Caían sobre a túa conciencia as ameazas? Non che viña ben ao conto?
Porfa, poderíades esclarecer melhor o que é “invadindo o seu espaço e burlando-se dela"? Se a invasom do espaço apresenta um caráter efetivamente machista e a burla também, começarei a pensar em assinar o comunicado.
Terminarei de convencer-me se há proporcionalidade entre o facto denunciado e as medidas punitivas tomadas, como deve ser em qualquer sistema de justiça. Isso é: se há proporcionalidade entre ‘a invasom do espaço e a burla’ e umha campanha pessoal, que ficará para sempre no google e marcará a o tal Suso Sanmartim (a quem nom conheço pessoalmente, mas sei quem é) no seu ámbito.
Se há machismo e proporcionalidade entre os factos denunciados e o castigo, assino sem pensá-lo duas vezes.
Nota: era bom esclarecerdes publicamente, já que poderíades ganhar muitos mais apoios… se se dam essas duas cousas, claro. Entretanto, “yo sólo sé que había nieve".
Eu nom apaguei comentário nengum, Xosé. Nem neste nem, evidentemente, em nengum.outro. A que comentário e a que blogue te referes? Gjoder, jà pareço a Yoko Ono levando a culpa de todo! ;-P
Suponho que o tal Xosé se referia a este comentário que no passado 17 de junho (o mesmo dia em que me inteirei das graves acusaçons que contra mim andavam a circular por aí) coloquei no misterioso blogue sexualidademedular.blospot.es:
“Com ajuda de várias pessoas amigas levo o dia inteiro a tentar localizar algumha pessoa responsável por trás do blogue sexualidademedular.blospot.es. Sem êxito por enquanto. Visto que cada minuto que passa a minha imagem pública e a minha honra se vêm mais e mais prejudicadas polas injúrias e as calúnias que sobre mim nele se dim e visto que sobre a minha cabeça pesa a ameaça de ser denunciado falsa, anônima, pública e maciçamente, vejo-me na obriga de exigir a quem quiser que esteja por trás de todo isto que apague o post e qualquer referência ao meu nome e à minha pessoa imediatamente. E, por suposto, que se abstenha de dar qualquer passo para a frente. Caso contrário, verei-me na obriga de tomar outro tipo de medidas que, sem dúvida, resultarám mais desagradáveis para todos e todas. Cumprimentos.”
O tal Xosé dá por suposto que fum eu quem apagou o comment (nom sei se isso seria possível tecnicamente). Em qualquer caso, que pouco me conhece! Eu sou responsável dos meus atos, nom coma outr@s.
Quem o apagou saberá por que o fijo. O medo está a mudar de bando, ao que parece ;)
No seu lugar pode ler-se agora o seguinte comentário (óbri, Edu):
“abordaxe 26 de julho de 2015 06:26
Oh!! Onde vai o comentário do Suso?? Quem censura agora?? Quê queredes ocultar?
Quanto durará estoutro?? Tic, tac, tic, tac som as 15.26′ do 26 de julho de 2015
Edu.”
ehem!! eu ao igual que tu pensei que o quitaram, mais nom, por que nesse blogue apareceu por duas vezes o comunicado de marras e de a minha equivocaçom. eu dim-me conta dias depois mas nom lhes pedim que o quitaram por que nom quero tratos com essa gente:
1º do 10 de junho com o meu comentário:
http://sexualidademedular.blogspot.com.es/2015/06/feminismos-fwd-comunicado-agressom.html
2º do 16 de junho com o comentário do Suso, que ninguém quitou:
http://sexualidademedular.blogspot.com.es/2015/06/feminismos-fwd-comunicado-final.html
Obrigado polo esclarecimento, Edu. Como ia saber eu que nom tinha sido apagado quando o Xosé esse e mais tu afirmavades o contrário? Pois aí estám, para quem as quiser ver, as supostas “ameaças".
Polo que eu sei, penso que as ameazas non eran esas.
http://www.pikaramagazine.com/2015/07/decalogo-de-actitudes-machistas-ante-una-denuncia-de-maltrato/
Hai qualquer colectivo feminista compostelám que diga ter sido consultado para assinar isso como “Mulheres feministas de Compostela"?
Hai qualquer participante da Marcha Mundial das Mulheres na Galiza que diga ter sido consultada, muito menos ter dado a sua aprovaçom, à Xiana de Ourense (BNG, @troleadagalega) para essa organizaçom assinar esta denúncia?
Coa salvedade das rectificaçons que puiderem chegar, acho que a lista de assinantes dessa denúncia é esclarecedora quanto a quais indivíduos e organizaçons estám dispostas a assinar um linchamento sem a máis mínima comprovaçom. Por outras palavras, a quem folgamos máis fazer puto caso.
Folgos e aços, Suso.
Polo que tu sabes, Ánxel? Pois já me contarás, porque já sabes mais do que eu e porque esse enlace que me pôs nom tem nada a ver com o meu nom-caso!
Deixei um comentário no Sermos Galiza mas está a ser censurado com o estilo habitual do jornal: esperar a que o artigo esteja a piques de sair da capa para aprovar os comentários que desafiam os dogmas teologais da esquerda.
Antes de mais, quero mostrar a minha solidariedade com a pessoa que está a ser vítima deste processo inquisitorial, deste auto de fé virtual.
Haverá duas ou três décadas que soubemos por primeira vez desse novo feminismo norte-americano, dessa ordem religiosa de mulheres néo-puritanas, amarguradas e cheias de ódio, vestidas em negro para denunciar a opressão patriarcal. Naquela altura a esquerda europeia olhava para elas como se fossem animalinhos do zoo. Mas elas souberam evoluir, pintaram os beiços, vestiram roupa mais colorida e agora… já estão aqui amigos!
O mais irónico é que foi a própria esquerda quem assumiu como próprio o seu delirante discurso e alimentou o seu doido fanatismo. Estava visto que tarde ou cedo teríamos que pagar o preço…
E, infelizmente, não é o único tipo de fanatismo, nem o mais perigoso, que estamos a alimentar… Pensemos se não na monja anti-vacinas que o mês que vem poderia vir obter uma cadeira no novo governo catalão.
Acho que estamos da hora de deixar o magufismo e voltar à razão antes de que seja tarde de mais…
Mais um detalhe interessante: parece que o que mais indignou a denunciante fundamentalista não foi o convite para bailar, foi a “burla” posterior. Porque já se sabe que o riso mata o medo e sem o medo não há fé.
SOBRE AS DESCULPAS QUE (NOM) ME PEDEM
?Por outra parte, nom pretendemos centrar-nos na cabeça do camarada Suso -muito menos nos coletivos dos que faz parte- ainda que ele soubo colher protagonismo bastante em um caso no que umhas desculpas teriam-o desbancado a um segundo plano?
(Charo Lópes: O feminismo encoraja as mulheres)
?Quero pedir desculpas. Desculpas a todas as mulheres às [que] tenho agredido (…) Por sacar a bailar comigo a quem nom queria, invadindo o seu espaço (…) Quero pedir desculpas (…) Acho que NOM É TAM DIFÍCIL (…) e sim, essa é a palavra certa, SEM AGREDIR (…) A respeito do sucedido (…) quando umha mulher tem a coragem de fazer umha denúncia de umha agressom machista (…) adoito ouvimos cousas com: ‘Non era para tanto’, ‘É intolerável o que fizeram com esse rapaz’, ‘Foi un linchamento’. DISCREPO TOTALMENTE. Podem ser incorretas as formas mas ninguém lhe fez nada a esse rapaz (…) A suspeita sempre mora no outro lado. Claro que nengumha/nengum de nós vai apoiar um linchamento (…) mas a resposta a umha mulher que se sente agredida nom é essa, NUNCA DEVE SER ESSA (…) Exagero? A sério alguém pode aturar que para (…) defender o companheiro militante (…) alguns (e algumhas) insultem, difamem, intimidem, ameacem? Que peçam represálias? Que exijam que a agredida, a vítima, revele a sua identidade para ser lapidada e apedrejada na praça pública? (…) Ninguém é infalível, todas as pessoas temos direito a retificar. O triste é que nestes debates houvo quem sim soubo acertar e arriscou-se a receber insultos, ameaças e incompreensom de todas as partes implicadas. É por estas pessoas que me decidim a escrever este artigo.?
(Xurxo Nóvoa Martins: Carta aberta ao macho militante)
Entre o dia, aliás, a noite de autos (madrugada da quinta-feira, 28 de maio) e o dia, aliás, a noite em que tenho conhecimento do texto intitulado ?Comunicado final agressom machista? que andava e ainda anda a circular por aí (madrugada da quarta-feira, 17 de junho) passaram 3 semanas (21 dias).
No mencionado texto (que consta de duas partes, o arrepiante testemunho dumha tal ?Zorra anónima enfadadísima? [sic] e a apostila dumhas desconhecidas ?Mulheres feministas de Compostela?), por um feito tam banal como o já tristemente célebre e sobradamente conhecido (escolham a versom que quiserem, a minha ou a outra; o feito em si é basicamente o mesmo), injuriava-se-me e caluniava-se-me qualificando-me de ?agressor? (derivados do verbo ?agredir? repitem-se no texto até seis vezes em duas normativas: ?agresores?, ?agresión?, ?agrede?, ?agresores?, ?agressons?, ?agressom?; sete, se contamos o título) e ameaçava-se-me mafiosamente, a mim e aos coletivos de que fago parte, com umha série de acçons caso nom figéssemos o que elas diziam. Naturalmente, quando lim aquilo, fum eu o que se sentiu agredido!
Eu achava que o conflito com essa pessoa tinha ficado resolvido in situ: ela insultara-me por ter-lhe tocado o braço sem o seu consentimento prévio, eu nom lhe retruquei e listo (estávamos em paz, achava eu, vai-se o comido polo servido).
Nem nos mais medonhos pesadelos podia eu imaginar as manobras que se estavam a orquestrar na escuridade para tentar acabar com a minha vida (vida social, espero; ainda que isso de que ?seremos as feministas a que nos tomaremos a justiça pola mao? com que finalizava o ?Comunicado? mui tranquilizador nom soava, na verdade).
Porque nesse período de tempo (21 dias / 3 semanas) ninguém se pujo em contato para nada comigo. Inteirei-me de casualidade, através do amigo-dumha amiga-dumha amiga.
Realmente pode haver algumha pessoa normal (nem por riba nem por baixo da normalidade) que pense que eu, ao ter conhecimento de todo isto, o que devia ter feito era pedir desculpas??? Figem o que tinha de fazer que era ir denunciá-lo ao julgado!! E, mesmo assim, nom o figem imediatamente senom que estivem durante um dia inteiro (dia perdido para o trabalho que, por certo, era bastante naquela altura) tentando contatar, infrutuosamente, com alguém que estivesse por trás de tam demencial movida! Pedir desculpas eu, ainda por riba??? Nom me fagam rir, por favor, que o conto é triste!!!
É mais, três meses depois daquele feito absolutamente intranscendente que acabou por ter umha transcendência tam terrível, depois do enorme dano que me levam causado gratuitamente durante todo este tempo, sou eu quem está ainda à espera dumhas desculpas.
NOM É TAM DIFÍCIL! ;) :p
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