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      Sobre as desculpas que (nom) me pedem

      Sobre as desculpas que (nom) me pedem

      ?Por outra parte, nom pretendemos centrar-nos na cabeça do camarada Suso -muito menos nos coletivos dos que faz parte- ainda que ele soubo colher protagonismo bastante em um caso no que umhas desculpas teriam-o desbancado a um segundo plano?

      (Charo Lópes: O feminismo encoraja as mulheres)

      ?Quero pedir desculpas. Desculpas a todas as mulheres às [que] tenho agredido (...) Por sacar a bailar comigo a quem nom queria, invadindo o seu espaço (...) Quero pedir desculpas (...) Acho que NOM É TAM DIFÍCIL (...) e sim, essa é a palavra certa, SEM AGREDIR (...) A respeito do sucedido (...) quando umha mulher tem a coragem de fazer umha denúncia de umha agressom machista (...) adoito ouvimos cousas com: 'Non era para tanto', 'É intolerável o que fizeram com esse rapaz', 'Foi un linchamento'. DISCREPO TOTALMENTE. Podem ser incorretas as formas mas ninguém lhe fez nada a esse rapaz (...) A suspeita sempre mora no outro lado. Claro que nengumha/nengum de nós vai apoiar um linchamento (...) mas a resposta a umha mulher que se sente agredida nom é essa, NUNCA DEVE SER ESSA (...) Exagero? A sério alguém pode aturar que para (...) defender o companheiro militante (...) alguns (e algumhas) insultem, difamem, intimidem, ameacem? Que peçam represálias? Que exijam que a agredida, a vítima, revele a sua identidade para ser lapidada e apedrejada na praça pública? (...) Ninguém é infalível, todas as pessoas temos direito a retificar. O triste é que nestes debates houvo quem sim soubo acertar e arriscou-se a receber insultos, ameaças e incompreensom de todas as partes implicadas. É por estas pessoas que me decidim a escrever este artigo.?

      (Xurxo Nóvoa Martins: Carta aberta ao macho militante)

      Entre o dia, aliás, a noite de autos (madrugada da quinta-feira, 28 de maio) e o dia, aliás, a noite em que tenho conhecimento do texto intitulado ?Comunicado final agressom machista? que andava e ainda anda a circular por aí (madrugada da quarta-feira, 17 de junho) passaram 3 semanas (21 dias).

      No mencionado texto (que consta de duas partes, o arrepiante testemunho dumha tal ?Zorra anónima enfadadísima? [sic] e a apostila dumhas desconhecidas ?Mulheres feministas de Compostela?), por um feito tam banal como o já tristemente célebre e sobradamente conhecido (escolham a versom que quiserem, a minha ou a outra; o feito em si é basicamente o mesmo), injuriava-se-me e caluniava-se-me qualificando-me de ?agressor? (derivados do verbo ?agredir? repitem-se no texto até seis vezes em duas normativas: ?agresores?, ?agresión?, ?agrede?, ?agresores?, ?agressons?, ?agressom?; sete, se contamos o título) e ameaçava-se-me mafiosamente, a mim e aos coletivos de que fago parte, com umha série de acçons caso nom figéssemos o que elas diziam. Naturalmente, quando lim aquilo, fum eu o que se sentiu agredido!

      Eu achava que o conflito com essa pessoa tinha ficado resolvido in situ: ela insultara-me por ter-lhe tocado o braço sem o seu consentimento prévio, eu nom lhe retruquei e listo (estávamos em paz, achava eu, vai-se o comido polo servido).

      Nem nos mais medonhos pesadelos podia eu imaginar as manobras que se estavam a orquestrar na escuridade para tentar acabar com a minha vida (vida social, espero; ainda que isso de que ?seremos as feministas a que nos tomaremos a justiça pola mao? com que finalizava o ?Comunicado? mui tranquilizador nom soava, na verdade).

      Porque nesse período de tempo (21 dias / 3 semanas) ninguém se pujo em contato para nada comigo. Inteirei-me de casualidade, através do amigo-dumha amiga-dumha amiga.

      Realmente pode haver algumha pessoa normal (nem por riba nem por baixo da normalidade) que pense que eu, ao ter conhecimento de todo isto, o que devia ter feito era pedir desculpas??? Figem o que tinha de fazer que era ir denunciá-lo ao julgado!! E, mesmo assim, nom o figem imediatamente senom que estivem durante um dia inteiro (dia perdido para o trabalho que, por certo, era bastante naquela altura) tentando contatar, infrutuosamente, com alguém que estivesse por trás de tam demencial movida! Pedir desculpas eu, ainda por riba??? Nom me fagam rir, por favor, que o conto é triste!!!

      É mais, três meses depois daquele feito absolutamente intranscendente que acabou por ter umha transcendência tam terrível, depois do enorme dano que me levam causado gratuitamente durante todo este tempo, sou eu quem está ainda à espera dumhas desculpas.

      NOM É TAM DIFÍCIL! &#59;) :p

      Escrito em 03-09-2015, na categoria: FOX HUNTING
      Chuza!

      1 comentário

      Comentário de: Ernesto [Visitante]
      Ernesto

      Ai… Como a vida seria mais simples com humor e sorrisos… Quando por fim - e trabalho levou - conseguimos tirar a carriça mal encarada ao reintegracionismo e um pouco a política… Muito caminho tem ainda a gente que andar para poder arranjar e construir… Apertas150

      03-09-2015 @ 14:50