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        As minhas visitas no mundo

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      ?Panadería Suso? (Friol)

      ?Panadería Suso?, Estrada Friol-Lugo, S/N (Friol).

      No sábado 21 do passado mês Julho, quando regressava a Compostela depois de passar uns dias em Igom (lugar da freguesia de Sam Martim da Ribeira, Concelho de Cervantes, Comarca dos Ancares de que a Teresa é natural), figem na cidade de Lugo um alto no caminho para tirar-lhe umhas fotografias a três susoditos estabelecimentos comerciais.

      As fotos do Mesón-Cervecería Suso, de Suso Motor e de Suso Comercial publicaríamo-las aqui a primeiros de Outubro com motivo das festas do Sam Froilám.

      Mas nom foram estes os únicos susoditos estabelecimentos comerciais fotografados por mim naquela produtiva jornada.

      Naquele dia desviara-me do meu itinerário habitual e vinhera de Lugo a Compostela por Friol com o único objectivo de fotografar alí o susodito estabelecimento comercial cujas fotografias publicamos hoje: a Panadería Suso.

      Escrito em 05-12-2007, na categoria: SUSODITOS EST. COMERCIAIS, Padarias Suso
      "O Pasquim" Nº 5

      Capas do Nº 60 do 'Novas da Galiza' (esquerda) e do Nº 5 d'O Pasquim' (direita).

      Mudanças Climáticas

      Um mês mais, e já vam cinco, O Pasquim acode fiel à sua cita com as leitoras e os leitores do NOVAS DA GALIZA.

      Se os números anteriores estiveram dedicados a ?nós mesmos?, aos ?fode-chinchos?, ao regresso às aulas e ao ?plus? dos altos cargos, O Pasquim Nº 5 está inteiramente dedicado a um assunto de candente (nunca melhor dito) actualidade: as mudanças climáticas.

      Deste jeito tam pouco original começa o textinho que a última hora (na tarde da passada quinta-feira) e em baixa forma escrevim para editorializar o quinto número d'O Pasquim.

      O resto das colaborações publicadas neste número (as de Gonzalo Vilas, Franjo Padín, Pestinho+1 e inclusive as minhas) estám, acho, a um nível bastante superior.

      O Pasquim On Line

      Desde o passado 31 de Outubro O Pasquim conta cum espaço próprio dentro do site do Novas da Galiza. Nele estám disponíveis, em formato pdf, os quatro primeiros números d'O Pasquim: números 1, 2, 3 e (desde hoje mesmo) também o número 4.

      Muitíssimo obrigado ao amigo Carlos Barros!!! :)

      Escrito em 27-11-2007, na categoria: COLABORAÇÕES HABITUAIS:, O Pasquim
      A Bandeira Lavandeira ou Salva-Pátrias

      ?A Bandeira Lavandeira ou Salva-Pátrias (Homenagem à Tropicália no seu XL Aniversário)?. Talha em esponja e ?fibra verde? (?Salva-Unhas Consumer?). 150 x 100 x 25 mm (Foto: Teresa Díaz)

      Hoje há duas semanas que recebim na minha morada umha carta do Auditório de Galiza em que com suma delicadeza o seu Diretor-Gerente me informava de que a obra por mim apresentada ao Quinto Prémio Auditório de Galiza para Novos Artistas 2007 nom fora seleccionada polo júri do certame.

      Nom é que demorasse duas semanas em assimilar a má notícia (embora a esperança é a última cousa a perder-se, sinceramente, era o que esperava), é que nom sei o que acontece com o tempo (com o tempo cronológico, e nom com o meteorológico apenas) que ultimamente nom corre, voa que se mata!

      Texto explicativo

      Segundo o Regulamento do concurso as/os participantes no mesmo devíamos apresentar um ?texto explicativo nom superior às 30 linhas? da obra que apresentávamos. Eis o textinho que eu escrevim para a ocasiom:

      A idéia desta obrinha ocorreu-me em Curitiba (Paraná) há doze anos durante a minha primeira viagem ao Brasil. Mas nom foi até este ano, em que a Tropicália (ou o Tropicalismo) comemora o seu quadragésimo aniversário e eu regressei ao Brasil pola terceira vez, que me decidim a implementá-la.

      A idéia, nom exenta de humor negro, é construirmos a bandeira do Brasil (como toda bandeira nacional, objecto quase sagrado) deconstruindo um objecto tam profano como é um ?salva-unhas?. O ?salva-unhas? tem duas capas: umha de esponja amarela e umha outra de ?fibra verde?. Retirando parcialmente a ?fibra verde? (rombo) e praticando umha perforaçom na esponja amarela (circunferência) surge umha irreverente e evocadora bandeira do Brasil.

      Enfim, a ver se para o ano! Parabéns às/aos selecionadas/os e muita sorte! Vemo-nos no Auditório o vindouro 20 de Dezembro na inauguraçom! :p

      Escrito em 21-11-2007, na categoria: ARTISTADAS
      Alacrám Alatriste

      Caricatura de Arturo Pérez-Reverte publicada na página 89 do Nº 43 da revista mensal de informaçom para o debate Tempos Novos (Dezembro de 2000).

      Amanhã sábado, 17 de Novembro de 2007, o Grupo de Estudos Sobre a Condiçom da Mulher Alecrim entrega, no Centro Social Caixanova de Vigo, os seus décimo oitavos Prémios Alecrim-Alacrám.

      Na sua ediçom 2007 o Prémio Alecrim recaiu no Professor Carl Djerassi, o pai da pílula anticoncepcional, "descobrimento que lhe outorgou à mulher a opçom de exercer o controlo sobre o seu corpo no relativo à concepçom e fixo com que a maternidade, em vez de destino, seja eleiçom."

      Também com todo merecimento o Prémio Alacrám 2007 foi para o escritor espanhol(ista) Arturo Pérez-Reverte, "pola apologia que fai da violência contra as mulheres e pola sua atitude reaccionária e machista lançada nas suas proclamas e artigos que está a fazer do anti-feminismo a sua melhor bandeira."

      Caricatura Revertiana

      Aproveitamos a ocasiom para publicar em Angueira de Suso a caricatura que do autor da colecçom Las Aventuras del Capitán Alatriste figemos em 23 de Novembro de 2000, há praticamente sete anos.

      Figemos a devandita caricatura como ilustraçom para os Dias Soltos, secçom que o escritor ourensano fixado em Compostela Bieito Iglesias tinha e ainda tem na revista mensal de informaçom para o debate Tempos Novos.

      A minha ilustraçom referia-se, concretamente, ao Dia Solto bieito-eclesiástico seguinte:

      NOVEMBRO 19
      RÚSTICOS

      Pérez-Reverte corrixe en certo semanario os fanatismos e ignorancias de lugareño e cabra de campanario. O remedio é visitar museos, ver mundo e ler libros. Esa é a patria verdadeira. Ten mais razón que un santo. Eu tomei café diante do Panteón de Agripa e díxenme que España non é ningunha lobada. Admirei a Alegoría Sacra de Bellini, no museo florentino dos Uffizi, e volvínme apóstata do nacionalismo español. Tomei un cóctel Papá Hemingway no Floridita habaneiro e reneguei da batalla das Navas de Tolosa. Deille a man a Marieke, doncela cantada por Brel, nun xardín de Bruxas, e maldicín os Tercios de Flandres. Lin algúns libros (ningún de Pérez-Reverte, lamento confesalo) e, tamén neste sentido, funciona o De correctione rusticorum. Admito que as viaxes non lograron persuadirme de que a lingua falada por meu pai é inferior á escrita por Reverte, como pretende a Constitución Española.

      [Bieito Iglesias, Días Soltos, Tempos Novos Nº 43 (Dezembro de 2000), pág. 88].

      Na minha caricatura o viajado Arturo Pérez-Reverte aparece ao pé do logótipo de Halcón Viajes tocando as maracas, tal e qual a popular vedeta Norma Duval fazia num odioso spot da rede de agências de viagens que daquela se emitia na televisom.

      VI Bienal da Caricatura de Ourense

      Para além de aparecer na página 89 do Nº 43 da revista Tempos esta caricatura apareceria também publicada na página 142 do catálogo da VI Bienal da Caricatura (Ourense 2002) pois (junto com as de António Ramilo, Manuel Lourenzo Melghacho e o próprio Bieito Iglesias) foi umha das quatro caricaturas que enviei à Exposiçom de Caricaturistas Galegos que de 1 a 15 de Março de 2002 estivo patente ao público no Museu Municipal ourensano.

      Escrito em 16-11-2007, na categoria: COLABORAÇÕES HABITUAIS:, Tempos Novos, CARICATURA
      "La Torre de Suso"

      Cartaz do filme "La Torre de Suso" (Tom Fernández, 2007).

      Hoje, 9 de Novembro, nas salas de cinema do Estado espanhol estreia-se um filme que leva por formoso título o de La Torre de Suso.

      Como as/os minhas/meus escasas/os leitoras/es sabem, Angueira de Suso nom é um blogue de cinema (como, por exemplo, o Dias Estranhos do amigo Martin Pawley). No entanto hoje, e por razões óbvias, vamos falar (embora só seja tangencialmente) da susodita estreia cinematográfica.

      Quando, nom há muito tempo, tivem notícia da existência deste filme... eu nom podia dar crédito! Nom só por nom ser frequente escuitar o meu eufónico hipocorístico familiar fazendo parte do título dumha longa-metragem (acho que é um caso único), senom porque o sintagma ?A Torre de Suso? tinha e tem para mim um significado muito especial. Deixade-me que vos conte:

      Nos anos acadêmicos 1999-2000 e 2000-2001 trabalhei e morei na vila de Rianxo. No berço de Castelao e Manoel-António travei amizade com um ou outro colega de trabalho. Do Antón Vilariño (da sua mulher Pilar e da sua filha Antia) já tenho falado aqui nalgumha ocasiom. De quem ainda nunca falei é do Rafa Saco (nem de Sol, Aida e Amaro).

      Durante aquele biénio rianxeiro fum várias vezes convidado polos meus colegas de trabalho (e no entanto amigos) a comer com as suas respetivas famílias nas suas acolhedoras casas. Muitas vezes tenho comido em Asados, na casa do Antón Vilariño, e umhas quantas também em Leiro, na casa do Rafa!

      Embora nom goste muito de crianças (nom quero enganar ninguém) o certo é que sempre que ia à rianxeira paróquia de Leiro almoçar com Sol e Rafa acabava brincando na carpete do salom com os seus rebentos (que já serám uns moços!) Aida e Amaro.

      A brincar com eles em dado momento ocorreu-me empilhar, dando-lhes um uso diferente a aquele para o que foram fabricadas, as peças dum brinquedo de construçom. Perante a atónita mirada da pequena Aida a multicor pilha atingiu, num equilíbrio que semelhava quase impossível, umha altura estonteante. Como nom podia ser doutro jeito, a susodita construçom ficou sendo conhecida como A Torre de Suso.

      No passado ano acadêmico Teresa, a minha namorada, estivo trabalhando na rianxeira paróquia de Asados. Por acaso coincidiu alí com a Sol, quem lhe dixo que na sua casa ainda hoje era recordada a famosa Torre de Suso. A minha torre, modéstia aparte &#59;)

      Beijinhos e recordações para Rafa, Sol, Amaro e Aida (a quem espero logo voltar a ver) e longa vida em cartaz para La Torre de Suso!!!

      Escrito em 09-11-2007, na categoria: VÁRIOS
      No VIII aniversário da proclamaçom da República Popular do Morraço

      Típico "paperboy", interpretado pola atriz Paula Sanmartin, a vozear cabeçalhos de "Faro de Vigo", "Diário de Ponte-Vedra" e "A Comarca do Morraço" referentes à Frente de Libertaçom do Morraço, Fre.Li.Mo.

      Aconteceu tal dia como hoje, há oito anos. No domingo, 7 de Novembro de 1999, no decurso dumha festa-comício celebrada no Aturuxo Bar de Bueu, a Frente de Libertaçom do Morraço (Fre.Li.Mo.) proclamava a República Popular do Morraço (R.P.M.).

      Para comemorar a efeméride publicamos em Angueira de Suso as fotografias, inéditas até hoje, que naquela histórica data realizou o fotógrafo boedense Xabier Castro, Xabicas.

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      Escrito em 07-11-2007, na categoria: TERRORISMO CULTURAL (TC):, Fre.Li.Mo.
      Humor Gráfico na Galiza: Que dim Xaquín Marín e Suso Sanmartin?

      Auto-caricaturas de Xaquín Marín (esquerda) e Suso Sanmartin (direita).

      Na passada segunda-feira (SEG, 29-OUT-07) recebim no trabalho a ligaçom do meu amigo Germám Ermida. O Germám, que trabalha como redator em CulturaGalega.Org, queria fazer-me umhas perguntinhas para umha reportagem que estava a fazer sobre o Humor Gráfico na Galiza.

      Apesar de nom estar de muito bom humor (I don?t like Mondays) respondim o melhor que pudem as perguntas do amigo Germám. Reconheço que naquele dia estivem especialmente espesso mas o bom fazer do meu amigo fijo com que a cousa nom ficasse tam mal assim.

      A reportagem (que inclui apenas os depoimentos do mestre Xaquín Marín e deste aprendiz que atende por Suso Sanmartin) foi publicada no portal do Conselho da Cultura Galega na passada quarta-feira, 31 de Outubro.

      Publicamo-la hoje aqui, em Angueira de Suso, agradecendo ao amigo Germám tam grande honor.

      Humor gráfico en Galicia

      É un campo de creación no que contamos con verdadeiros xenios a nivel universal. Canda aos grandes nomes, unha vizosa canteira mantén un digno pabillón que conta cunha grande aceptación popular. O relevo xeracional e a adaptación aos novos soportes son os grandes retos dunha arte que segue a pasar inadvertida na nosa cultura. Estamos a falar do humor gráfico galego.

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      Escrito em 05-11-2007, na categoria: VÁRIOS
      Porque O Pasquim?

      Capa do primeiro número d?O Pasquim e charges da minha autoria publicadas no devandito número: ?Causa Galiza ? M.A.P.I.E.? (pág. 4), ?Somos Unha E Carne? (pág. 1) e ?Quim Barreiros, Vice-Presidente?(pág. 4).

      Esta manhã a carteira trouxo à minha caixa do correio o último número do Novas da Galiza (NGZ Nº 59, de 15 de Outubro a 15 de Novembro de 2007), número que no seu interior alberga a quarta entrega d?O Pasquim.

      Enquanto a equipa d?O Pasquim está a tabalhar no que será o próximo número eu (que me honro em coordenar o Suplemento de Humor do Novas da Galiza) inicio a publicaçom aqui, em Angueira de Suso, das minhas colaborações em anteriores entregas deste entusiasmante projecto. Começando polo princípio, polas colaborações da minha autoria publicadas no primeiro número d?O Pasquim (O Pasquim Nº 1 / NGZ Nº 56, de 15 de Julho a 15 de Agosto de 2007).

      As minhas colaborações no primeiro número d'O Pasquim

      Para o primeiro número d?O Pasquim desenhei três charges e escrevim um pequeno texto. Sobre as charges (que junto com a reproduçom da capa d?O Pasquim Nº 1 componhem a imagem que ilustra este post) voltarei, se calhar, um outro dia.

      O texto (intitulado Porque O Pasquim?) escrevim-no na casa dos meus pais, em Bueu, entre o domingo 15 e a segunda-feira 16 de Julho (Dia do Carmo).

      Por problemas de espaço, para a sua publicaçom na capa d?O Pasquim a modo de editorial foi ligeiramente recortado. A seguir publicamo-lo na sua integridade:

      Porque O Pasquim?

      Pasquim (Pasquino em italiano) é o nome com o que o povo de Roma baptizou umha velha e escaralhada estátua que, encontrada em 1501 no decurso das obras de pavimentaçom da rua e reestruturaçom do Palazzo Orsini (hoje Palazzo Braschi), foi erguida na esquina da Piazza di Parione (hoje Piazza di Pasquino), polo Cardeal Oliviero Carafa.

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      Escrito em 30-10-2007, na categoria: COLABORAÇÕES HABITUAIS:, O Pasquim
      "O Pasquim" Nº 4

      Capas do Nº 59 do 'Novas da Galiza' (esquerda) e do Nº 4 d'O Pasquim' (direita).

      Ontem, quinta-feira, saiu a lume a quarta entrega d'O Pasquim, suplemento de humor do Novas da Galiza.

      O Pasquim Nº 4 (dedicado ao plus dos altos cargos) distribui-se conjunta e inseparavelmente com o número 59 do Periódico Galego de Informaçom Crítica.

      Neste número d'O Pasquim colaboramos Gerardo Uz, Gonzalo Vilas, Xico Paradelo, Franjo Padín, Bruno Ruival, um servidor e, pola primeira vez, o Carlos Meixide.

      ACTUALIZADO 30-OUT-07
      Na Hemeroteca NGZ estám disponíveis, em formato pdf, os três primeiros números d'O Pasquim: números 1, 2 e 3.

      Escrito em 26-10-2007, na categoria: COLABORAÇÕES HABITUAIS:, O Pasquim
      Até sempre, alfandegários!!!

      "Ad Augusta Per Angusta", by Panchez (Aduaneiros Sem Fronteiras).

      Outra vaca no paraíso dos mártires do humor! Os meus pêsames, os meus parabéns e o meu mais sincero obrigado a Bertez e Panchez por tudo! Até sempre, alfandegários!!! :'(

      Escrito em 17-10-2007, na categoria: GUEST ARTIST

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