De entre todos os designs saidos da factoria do ReiZentolo um dos mais afortunados é, sem dúvida, o retrato da Rosália de Castro feito ao estilo dos inúmeros retratos que o Andy Warhol fijo da Marilyn Monroe.
Embora as camisolas pareçam estar já descatalogadas, na loja virtual do ReiZentolo ainda podemos comprar chávenas, crachás, chaveiros e lâminas com este POPular design.
Ignoramos de quando data o design régio-zentoleiro mas em nengum caso é anterior a Abril de 2003, data em que (segundo pudemos ler na reportagem, intitulada Estilo e mensaxes no teu peito, publicada em 22 de Abril de 2004 por CulturaGalega.Org) o Salva, o Pablo e o José Miranda começaram a estampar camisolas:
Rei Zentolo
Neste mes de abril faise un ano desde que Salva, licenciado en Historia da Arte e Pablo e José "Miranda", de Belas Artes, comezaron a estampar camisetas. (...) Naceu así Rei Zentolo, unha empresa con sede en Pontevedra que se está a facer famosa polos seus deseños de "Red Hot Peppers from Padrón" ou "Percebes".
Muito antes, em 1996, dirigida e editada polo entranhável amigo Alexandre Rodríguez Guerra, na altura leitor de galego na Universidade de Salamanca, saiu a lume o primeiro número da revista Galicia dende Salamanca (Depósito Legal: S. 762-1996 / ISBN: 84-605-5459-7). Na capa da revista o retrato da Rosália que, no mínimo um ano antes, eu figera ao jeito de Andy Warhol.
Nom vou negar que o design do ReiZentolo está melhor feito do que o meu (técnica rasca e mista de reprografia em acetato e colagem). Com certeza o alunado da Faculdade de Belas Artes de Ponte-Vedra (onde, já agora, eu próprio figem o primeiro ano do curso) sai milhor preparado do que o alunado da faculdade homónima da Universidade de Salamanca pola que eu sou formado.
Tampouco estou a dizer que os colegas de ReiZentolo plagiaram a minha ideia. Em todo caso isso terám de dizê-lo eles visto que eu nom tenho pensado denunciá-los perante os tribunais
Ao que denunciava de boa gana, se o mau gosto fosse delito, era ao que perpetrou isto. Inda por riba o tipo deve crer que tivo umha ideia da hóstia porque se dedica a inçar a Galiza e parte do estrangeiro de horrorosos autocolantes!
Tingir a Rosália de loiro também é um acto de mau gosto, poderá dizer algum de vós. Talvez sim, mas na altura a mim pareceu-me justo e necessário fazer-lhe umha pecaminosa mudança de imagem à que injustamente era alcunhada de Santinha.
Nom sei, se queredes discutimo-lo nos comments...
Atualizaçom QUA, 25-FEV-2015
Escrito em 20-03-2007,
na categoria: ARTISTADAS
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Em 29 de Setembro de 2000 Xosé Carlos Caneiro ganhava dous prémios, o Eixo Atlántico e o Blanco Amor, por umha única obra, Ébora quinta parte dumha pentalogia cujas anteriores quatro entregas se intitularam O infotunio da soidade, Un xogo de apócrifos, Talvez melancolía e Os séculos da lua.
Na semana a seguir, o semanário A Nossa Terra dava a surpreendente notícia a meio dum artigo realizado pola jornalista Arantxa Estévez a partir de depoimentos do laureado escritor:
?O meu camiño nos prémios xa rematou?
Xosé Carlos Caneiro gaña con Ébora os prémios Blanco Amor e Eixo Atlántico no mesmo diaA. ESTÉVEZ
(...) Ao perguntarlle se non se sinte un acaparador de prémios, precisamente por ter gañado os de máis renome na Galiza e agora facerse con dous no mesmo dia, o Venres 29 de Setembro, Xosé Carlos Caneiro recoñece padecer un pouco esa sensación (...)
[ANT Nº 955 (05-OUT-00), pág. 25]
E na seguinte semana [ANT Nº 956 (12-OUT-2000), pág. 19] A Nossa Terra publicava a caricatura do Caneiro que eu figem a partir do retrato que o Xan Carballa fijo ao verinense e que ilustrava o artigo da semana anterior.
Na minha caricatura o Xosé Carlos Caneiro (que confessara à Arantxa Estévez sentir-se um pouco acaparador de prémios) aparece caricaturado como Acaparateurdeprix e tem aos seus pés umha caixa de texto na que pode ler-se (na versom galega de quem dá nome a um dos prémios acaparados polo Xosé Carlos Caneiro naquele 29 de Setembro, e com mínimas modificações) o texto de apresentaçom do bardo Assurancetourix que aparece nos comic books de Asterix e Obelix.
?Acaparateurdeprix é o vate. As opinions sobre o seu talento estam divididas: el (e mais a crítica) pensam que é genial e os demais (o público) que é inaturável. Pero, qando está calado, é um companheiro ledo e mui querido...?
A reacçom nom se fijo esperar. Daí a duas semanas os fãs do verinense acaparavam a secçom de Cartas ao Diretor d?A Nossa Terra com duas das três missivas publicadas naquela semana polo Periódico Semanal Galego [ANT Nº 958 (26-OUT-2000), págs. 19-20].
Nom sei o que pensarám Rosa de la Parra Martínez e Emílio Cid Fernández ao relerem, sete anos depois, as suas cartas de amor ao escritor de Verim. Mas eu, que nom lim ningum livro do Xosé Carlos Caneiro mas que o sigo muito (La Voz de Galicia, Diário Cultural?), ainda cago de rir XD
Leiam, leiam...
Páginas: 1· 2
Hoje, 6 de Março de 2007, Gabriel García Márquez fai oitenta anos.
Para celebrá-lo publicamos em Angueira de Suso, o nosso Macondo particular, a caricatura que em 19 de Abril de 1997, o mês que vem fará dez anos, figemos do autor de Cem Anos de Soidade.
Tinha para mim que o Gabriel García Marquez, Gabo para as/os amigas/os, tinha umha avó galega da que teria herdado o seu dom de narrar histórias. Mas após umha extenuante pesquisa pola internet a única confirmaçom que topei desta minha ideia foi o capítulo dum livro* de Antón Castro intitulado La abuela gallega de Gabo.
Nom é por gabar-me (que, felizmente, ainda tenho avó) mas lembro que a caricatura do Gabo me saira à primeira. Figera-a logo depois de tirar a do candidato da AELG ao Prémio Nóbel de Literatura, Xosé Luís Méndez Ferrín, que se me resistiu durante horas e horas.
Parabéns para o Gabo, pois, e que faga muitos mais!!!
* CASTRO, Antón. El sembrador de prodigios, Editorial Certeza, Colección Cantela, Zaragoza, 2005.
Escrito em 06-03-2007,
na categoria: CARICATURA
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1) A fotografia da esquerda era analógica. A da direita é digital.
2) A fotografia da esquerda foi realizada em Fevereiro de 2002. A da direita, em 18 de Março de 2006.
3) A fotografia da esquerda foi feita nalgum lugar do Triângulo Mágico (Ginzo-Laça-Verim) de cujo nome nom podo lembar-me. A da direita foi feita em Regalados, Concelho de Vila Verde.
4) Embora ambas as duas fotos foram feitas no território da antiga Galécia, a fotografia da esquerda foi MADE IN GALICIA (SPAIN) e a da direita MADE IN PORTUGAL.
5) O sinal da fotografia da esquerda é bípede, tem dous pés. O sinal da fotografia da direita é monópode, tem apenas um.
6) O sinal da fotografia da esquerda trata-te por tu, tuteia-te. O sinal da fotografia da direita trata-te por você, vosea
7) O sinal fotografado no nosso país (esquerda) nom está escrito na nossa língua. Porém, o sinal fotografado no país vizinho (direita), sim que está.
Por algo dizia Castelao (o peatón/peão retratado tanto no sinal da fotografia da esquerda quanto no da direita) que "a nossa língua está viva e floresce em Portugal".
Escrito em 03-03-2007,
na categoria: FOTO SUSO
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Procedente do da Lavacolha, na madrugada do 11-S do ano passado um servidor, terrorista cultural de nome artístico O?Sanma, aterrou no aeroporto de El Prat.
Apesar do intempestivo das horas e do 11 de setembre ser para eles dia de muito garavulho, alí estavam para receber-me o J e o JM, dous dos meus amigos cataláns, amigos dos seus amigos e Amics d?En Dr. Cat.
Na sua imelhorável companha e na de outras/os bons/boas amigos/as cataláns/catalás, a praticar a mica de catalám que aprendera durante o ano nas aulas da Mercè, passei a Diada Nacional de Catalunya e a última semana inteira das minhas férias estivais.
Casa Suso
Aproveitei a viagem para (na Sexta-feira, 15 de Setembro, ao meio-dia) fotografar um* dos susoditos estabelecimentos comerciais que, graças à numerosíssima emigraçom galega, existem na Ciutat Comtal: o Bar Petit Restaurant Casa Suso.
Umha vez tomadas as fotos de rigor entrei em Casa Suso para tomar umha canya no mostrador. Segundo a camareira me informou o meu tocaio era de Curtis. Do que mais gostei nom foi de que ela se chamasse Mari (como cantava o Reixa com Os Ressentidos) senom de que a Mari (à sazom filha do Suso, emigrante galego) por defeito fosse catalanoparlante.
Estando em Casa Suso recebim um sms do amigo Carabassa convidando-me a almoçar com ele na república independente da sua casa. Alá fum eu prévio passo polo Caprabo (per a comprar una ampolla de vi negre) e por El Quiosq del Barri (l' Avui nostre de cada dia).
E é que se em Barcelona se encontra Casa Suso, em Barcelona o susodito se encontra como em casa!
* Digem um deles e digem bem porque na Àrea Metropolitana de Barcelona existem, ao menos, mais dous estabelecimentos comerciais homónimos nossos. Polo guia QDQ sabia já daquela que em L?Hospitalet de Llobregat havia um Restaurante Suso (Av. Fabregada, 66) que, infelizmente e por falta de tempo, nom pudem fotografar. E nas Páginas Amarelas descobrim em data mais recente a existência na própria Barcelona (Craywinckel, 5) dumha loja de roupa também coma mim chamada. Na próxima visita... na próxima ocasiom...
Escrito em 02-03-2007,
na categoria: SUSODITOS EST. COMERCIAIS, Hotelaria Suso
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Convocado polo Movimento Defesa da Língua (MDL) em 28 de Fevereiro de 2004 (sábado) e na Faculdade de Filologia da Universidade de Santiago de Compostela (USC) celebrou-se o primeiro Fórum da Língua.
Os meus amigos e as minhas amigas do MDL convidaram-me a proferir o discurso de abertura, cousa que figem encantado e também, porque não dizê-lo, um bocado ressacoso.
Para celebrarmos o terceiro aniversário daquele irrepetível (?) evento a seguir publicamos em Angueira de Suso o texto ao que, tal dia como hoje há três anos, demos leitura no Salão de Graus da Faculdade de Filologia compostelana:
SÃO-CHE COUSAS DA VIDA (DE BRIAN), POR CASTELAO!
[Com peruca e óculos escuros] ?Perdoade que me apresente assim mas, como estamos no Entrudo...?
Pido perdão também polo meu galego (português ou galego-português) embora não seja eu o único culpável da minha incompetência lingüística e esta tenha muito a ver com a minha condição de galego.
Perdoade também se digo algum pecado. Por favor, não me crucifiquedes por isso.
Embora a organização do ?Fórum da Língua? tenha pensado em mim para falar neste acto de abertura porque, entre outros muitos méritos que viram em mim (e que eu não acabo de ver tão claros) tenho o de ser sócio do MDL, vou falar a título pessoal e não no seu nome.
Confio na vossa indulgência e espero não ter de pagar com a cruz a ousadia de ter aceitado o amável convite (que sincera e publicamente agraceço) do pessoal do MDL.
Fago trinta e três (33) anos em dous mil e quatro (2004) e falta pouco mais de um mês para a Semana Santa, porém não tenho vocação de mártir e não gostaria de acabar crucificado como lhe aconteceu ao meu xará Jesús Cristo e também ao seu contemporâneo e vizinho (portal com portal) Brian de Nazaré.
?É como n?A Vida de Brian?!?. Quantas vezes não teremos dito e ouvido esta frase! E é que, muitas vezes, a tragicômica realidade do luso-reintegracionismo (e outros movimentos minoritários como o nosso) supera a ficção do clássico dos Monty Python. ?A Vida de Brian? é como a vida mesma!
E falando nos clássicos qualquer ocasião é boa também para citar a denominada ?Bíblia? do galeguismo. Ainda que, para sermos mais exactos, haveria que chamar-lhe ?Antigo Testamento? porque Castelao (profeta n?A Nossa Terra) morreu deixando escritos apenas sete capítulos do Segundo Tomo (que viria sendo o ?Novo Testamento? galeguista) do ?Sempre em Galiza?.
Da afirmação de que ?Estamos fartos de saber que o povo galego fala um idioma de seu, filho do latim, irmão do castelhano e pai do português? (?Sempre em Galiza?. Livro I, Capítulo IV) provavelmente o único em que todas e todos os aqui presentes concordaremos com Castelao é em que o nosso idioma é filho do latim.
E se a língua em que hoje falamos é filha do latim e não irmã do bretão, o galês ou o gaélico...*
* e aqui quero fazer um inciso e dizer que coincido totalmente com a opinião recentemente exprimida na sua coluna d?A Nossa Terra polo meu xará Suso de Toro (não de Nazaré desta volta) em que ?enquanto cidadãos cultos e livres há que ser celtistas e reintegracionistas?.
... [se a língua em que hoje falamos é filha do latim], dizia, é porque (como reconhecia o camarada Rogers, da Frente Popular da Judéia, n?A Vida de Brian) em matéria de impérios o romano era o número um. Sabiam como se impor.
Mas, embora reconheçamos a supremacia do Império Romano não devemos menosprezar o que na nossa história o veu suceder, o Império Espanhol, dizendo como Castelao que são ?uns imperialistas fracassados?. Não convém rir muito nem muito alto (não esqueçamos que Castelao também era humorista) porque quem ri último é ri melhor e o processo de Normalização Lingüística da língua do Império, por rasca que ele seja, na Galiza avança imparável.
E se, como Castelao também di no citado trecho do ?Sempre em Galiza?, galego e castelhano são irmãos, então são como Caim e Abel. (E não fai falta dizer qual dos dous é o fratricida).
Mas o fratricídio e o cainismo não se dão apenas entre idiomas irmãos. Isso acontece nas melhores famílias, em famílias como a nossa.
Com efeito, enquanto a nova Romanização Lingüística avança as/os filhas/os de Breogam envolvemo-nos em luitas fratricidas, em guerras civís (que, como todo o mundo sabe, são as piores porque são entre irmãos) e tudo porque se há alguém que odiemos mais que aos próprios romanos essa é a Mesa pola Normalización Lingüística (dissidentes!), e mais a Asociación Sócio-Pedagóxica Galega (dissidentes!), e mais a Associaçom Galega da Língua (dissidentes!), e mais a Associação de Amizade Galiza-Portugal (dissidentes!), e mais as Irmandades da Fala de Galiza e Portugal (dissidentes!), e mais o Movimento Defensa da Língua (dissidentes!)
Ah, não, o MDL somos nós! (Foi um ?lapsus linguae?).
Divide e vencerás. Um clássico, mais um. Não sei se este ?Fórum da Língua? servirá para que (como desejam as maravilhosas pessoas que nos convocaram aqui hoje) encontremos o nosso ?mínimo comum múltiplo? ou se, polo contrário e como n?A Vida de Brian, prevalecerá o ?máximo comum divisor?.
Mas sejamos optimistas. Sejamos ludo-reintegracionistas.
E para começarmos com bom pé nada melhor que começar polo final. Portanto, como na última cena do filme ?A Vida de Brian?, olhemos o lado bom da vida e (fazendo por uma vez algo tod*s junt*s) cantemos:
?Always look on the bright side of life!?
(assobio)
?Always look on the bright side of life!?
(assobio)
?Always look on the bright side of life!?
assobio)
Escrito em 28-02-2007,
na categoria: LA QUESTIONE DELLA LINGUA (degli coglioni)
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Como anunciado publicamos aqui hoje a nossa ilustraçom para os Dias Soltos do Bieito Iglesias publicada no último número da revista Tempos Novos.
Trata-se dumha paródia do audaz cartaz protagonizado polo Carod que Esquerra Republicana (Som com som, som com tu) tirou para a campanha eleitoral das eleições ao Parlament de Catalunya celebradas no 1º de Novembro de 2006.
A potente imagem roviriana veu-me à mente quando lim um dos Dias Soltos que, em 25 de Janeiro, o jornalista Iago Martínez me enviou por correio electrónico para a sua ilustraçom:
LE PLAT PAYS
Pairan horrísonas gavotas no anaco de ceo visible desde a miña xanela e a invernía poucas oportunidades lle dá ao contento. Finou Madeleine, unha ex-amante de Jacques Brel, probablemente morreu tamén Marieke (un idilio de mocidade do cantor belga), el propio sobrevive somente nos discos, na acordanza dos admiradores e desde logo na voz deste melómano after-shave (canto ao aviar a barba). Por cima hai que apandar coas consecuencias dos crimes de tarados que pensan que a liberdade nacional, social ou individual se conquista vitimando inmigrantes ecuatorianos fillos de nais descalzas.[IGLESIAS, Bieito. Dias Soltos, Tempos Novos Nº 117 (FEV 2007), págs. 6-7]
Desenhei a caricatura do Bieito Iglesias (a terceira que fago do autor d'O mellor francés de Barcelona) na noite do 29 de Janeiro, segunda-feira, e no dia a seguir, terça-feira 30, à tarde, enviei para Tempos Novos a ilustraçom terminada.
Para dar-lhe um maior tom melomaniático ocorreu-me cruzar o nome do escritor ourensano com o do polêmico encenador catalám Calixto Bieito.
Na quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2007, recebim na minha morada o último número da revista Tempos. Fiquei surpreendido ao comprovar o como a palavra "melòmans" aparecia em cor amarela. Nom é que eu nom a enviasse assim mas esperava que, como habitual, a minha ilustraçom saisse publicada em escala de cinzento. Se o chego a saber dou cor também à toalha!
Publicamos hoje, segunda-feira, as fotografias de um susodito estabelecimento comercial que por acaso descobrimos ontem, Domingo de Entruido, en Ginzo de Límia (repare-se no cartaz colado na porta do local).
Suso Peluquería, cabeleireiro sito na céntrica Praça João XXIII da vila limiã, nom se topa ainda nas Páginas Amarelas nem no guia QDQ. Por isso presumimos que deve levar pouco tempo aberto. De Angueira de Suso desejamos muita sorte ao nosso tocaio no seu empreendimento empresarial. E QUE VIVA O ENTRUIDO!!!
Escrito em 19-02-2007,
na categoria: SUSODITOS EST. COMERCIAIS, Cabeleireiros Suso
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Como todas e todos bem sabedes, desde o passado 22 de Novembro de 2006 podemos topar nos quiosques galegos umha ediçom galega do jornal madrileno El País que trouxo como grande novidade a possibilidade de lermos em castelhano escritoras galegas e escritores galegos que, até a data e para Galiza, sempre escreveram em galego.
EL PIS
A minha paródia escatológica da cabeceira do El País já e velha. Deve datar de 1993-94 pois aparece identificando a porta da casa de banho numha fotografia realizada no corredor do andar que naquele ano acadêmico compartilhava com outros três estudantes galegos em Salamanca. Mas, na altura, era a piada pola piada, nom havia na paródia mais intençom do que essa nem podia imaginar eu que treze-catorze anos depois viria tê-la.
Com efeito, na sexta-feira 24 de Novembro de 2006 (é dizer, no terceiro dia de existência da Edición Galicia do El País), durante a performance audiovisual de Marc Leclair & Gabriel Coutu-Dumont (radiado encerramento do Video Heroes) no auditório do CGAC, o meu cérebro fijo umha urológica associaçom entre aquela velha ideia e aqueloutra célebre frase atribuida a Castelao: EL PIS - Edición Galicia / "mejam por nós e temos que dizer que chove"*.
Feliz ideia, pensei no momento, mas enseguida me dim conta de que havia nela algo que nom funcionava. A imprensa madrilena, com efeito, meja por nós. Mas é que a imprensa galega leva 125 anos fazendo-o e nós tam contentes! Esta evidência, unida ao afecto que sinto por muit*s d*s colaboracionistas, tirou-me o ânimo de plasmar e publicar aquela ideia que, vai para três meses, tivera no CGAC. Até hoje.
Eureka!
Ante-ontem quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2007, recebim o último número de Tempos Novos. Para além de umha ilustraçom minha (que proximamente publicaremos e comentaremos aqui) o número 117 da revista Tempos traz várias referências à polêmica das/dos escritoras/es do país galego publicando as suas opiniões em castelhano na ediçom galega do El País. Na Obertura o meu tocaio de Toro explica a sua controversa decissom (Entre Escila e Caribdis, pág. 3) e nas páginas de humor gráfico que ele mesmo coordena (¡Guau, guau!, págs. 64-65) o meu colega Pepe Carreiro fai-lhe dizer a um cam: "Agora, grazas á edición galega de "El País" podemos ler os nosos escritores en español".
Estas leituras figeram-me retomar a ideia e ontem, sexta-feira 16 de Fevereiro, num momento de inspiraçom, conseguim dar-lhe à mesma a última volta de porca: a frase atribuida a Castelao deveria aparecer parcialmente traduzida ao castelhano ("mejam por nós e temos que dizer "que llueve"") ou, melhor ainda, traduzida de tudo ("nos mean encima y tenemos que decir que llueve").
Com a ideia definitivamente clara pugem-me maos à obra... et voilá!
* Em vao procurei entre as Cousas da Vida (6 volumes) e as Cousas da Vida no Faro de Vigo a devandita frase atribuida a Castelao. Terá o Ernesto Vázquez Souza, o Íker Ximenes do galeguismo, ou algum/algumha das/dos minhas/meus cultíssimas/os leitoras/es, algumha pista sobre a sua procedência? Será bem agradecida qualquer informaçom
Escrito em 17-02-2007,
na categoria: VÁRIOS
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Um dia depois de fotografar em Porto Novo a boutique do meu tocaio, na manhá do sábado, 29 de Agosto, desloquei-me Sam Genjo com o único propósito de tirar as fotografias dos dous susoditos estabelecimentos comerciais que, segundo o guia QDQ, existiam na Rua Luís Vidal Rocha da capital municipal: Zapatos Suso (Nº 4) e Suso Moda (Nº 6).
Topei o Suso Moda onde o QDQ dizia, no número 6 da Rua Luís Vidal Rocha, mas no número 4 da mesma rua, em vez de topar-me com um outro estabelecimento comercial coma mim chamado, com o que me topei foi com isto. Até logo, Lucas!
ÚLTIMA HORA: Na hora de editar este post, procurando Zapatos Suso nas Páginas Amarelas, acabo de descobrir que em Sam Genjo existe um Suso Zapatos no número 40 da Rua Ramón Cabanillas. Semelha que o meu tocaio sapateiro se mudou de local sem que os do QDQ se inteiraram. Continuaremos a informar.
Escrito em 17-02-2007,
na categoria: SUSODITOS EST. COMERCIAIS, Butiques e Sapatarias Suso
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