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        As minhas visitas no mundo

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      gallescuelas
      galescola gallescuela

      Ontem chegou à minha caixa do correio o número 109 (Junho 2006) da "Revista Mensal de Informaçom para o Debate" Tempos Novos.

      Na sua página 81 este número traz, em escala de cinzento, a ilustraçom da minha autoria que ilustra este post e que foi originalmente realizada para a secçom, intitulada "Dias Soltos", que o escritor Bieito Iglesias tem em "Tempos".

      Neste mês, como cada dous, era a mim a quem correspondia "iluminar" a beneditina secçom (alternamo-nos o José Tomás Díaz Teijo e mais eu em tal encomenda) e decidim fazer a minha ilustraçom sobre um tema de candente actualidade ao que o Bieito Iglesias fazia referência em duas datas diferentes da sua pessoal bitácora:

      MAIO 15
      ENCAMADO
      Con tanta preocupación como hai -entre columnistas de Madrid e estilitas da Estrada- pola inminente ruptura de España en faragullas cativas, polas ikastolas que vai montar Quintana... (pág. 80).

      MAIO 17
      DELIRIO
      Maniféstome polas rúas compostelás entre os simpatizantes da Mesa pola Normalización (...) Existen polo visto empresarios, camareiros, funcionarios xudiciais, ensinantes e políticos -Núñez Feijoo desconfía dos xardís de infancia galeguizados- que detestan o idioma do país... (pág. 81).

      A ideia das gallescuelas ocorreu-se-me durante a conversa que na quarta-feira, 24 de Maio de 2006, mantivem no Suso (Rua do Vilar, 65. Compostela), onde senom, com os meus amigos Óscar, Sabela e Jose Ramom (à sazom vogal da VOGAL, Associação Viveiro e Observatório das GALescolas).

      Daí a dous dias, na sexta-feira, 26 de Maio, o meu amigo José Ramom deslocaria-se a Ourense para pronunciar no Café Cultural Auriense uma palestra sobre "o autêntico projecto" das Galescolas, palestra apresentada polo Vítor Manuel Lourenço Peres (Director do Conselho de Redacçom do PGL) e publicada por ele mesmo em Alter Galiza, o seu magnífico blogue.

      Escrito em 13-06-2006, na categoria: COLABORAÇÕES HABITUAIS:, Tempos Novos
      Yo Tube
      Yo Tube Un Sueño

      Ante-ontem, 8 de Junho de 2006, os utilizadores dos blogues agal-gz recebemos um e-mail do Eugénio Outeiro, Redactor-Chefe do Portal Galego da Língua e Responsável pelos Blogues agal-gz, em que se nos informava de que, desde esse mesmo dia, já poderiam ser empregues arquivos do You Tube nos blogues agal-gz, uma vez resolvido ?o problema de desenho inicial do b2evolution, o software com que trabalham os nossos blogues, que não nos permitia introduzir este tipo de arquivos compartilhados?. (Muitíssimo obrigado, caro Ugio).

      Hoje, pensando em como chamar-lhe à categoria que para arquivar as minhas vídeo-criações tinha pensado criar neste blogue, tivem uma ideia. Eu tivem uma ideia.

      Talvez fosse pola culpa da ressaca, mas a ideia que eu tivem foi a de baptizar a susodita categoria com o nome de Yo Tube Un Sueño parodiando, ao mesmo tempo, o título do famoso discurso proferido por Martin Luther King em 28 de Agosto de 1963 e mais o nome do nom menos célebre website.

      Como a ideia me pareceu bastante óbvia, procurei no Google para ver se a alguém se lhe teria ocorrido já. A minha pesquisa ofereceu uns resultados surpreendentes: ?aproximadamente 56.500 páginas en español? de ?yo tube?? e de ?yo tube un sueño?, "aproximadamente 46 páginas em español", entre as quais esta.

      Eu não peço desculpa por ter baptizado uma categoria do meu blogue na língua de Cervantes no Dia de Camões (de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas, para sermos exactos). Nom é a primeira categoria de Angueira de Suso nomeada numa língua estrangeira nem, provavelmente, será a última.

      Feliz Dia de Portugal para todas e todos!!!

      Escrito em 10-06-2006, na categoria: YO TUBE UN SUEÑO
      Denantes...
      três sereias três

      1) Escudo da Galiza desenhado por Castelao, disponível aqui. 2) Paródia do mesmo realizada por Fruna sobre uma ideia de O'Sanma e 3) "Adaptação" by Pánchez.

      No passado fim-de-semana coincidimos em Culheredo (pola primeira vez nessa ou em qualquer outra localidade) Panchez, Bruno Ruival e mais eu, os três co-autores do bem-sucedido design intitulado Denantes Morta Que Sensilha, publicado no Site dos Aduaneiros Sem Fronteiras em 9 de Dezembro de 2004.

      Na Parrillada San Isidro, no vizinho Concelho de Bergondo, aonde o Ghato insistiu em levar-nos para que provássemos a sua biodiversificada sopa de mariscos, Panchez, Bruno e mais eu tivemos oportunidade de pôr em comum os pormenores do original processo criativo que conduziu à consecuçom de um dos mais grandes sucessos da, de por si, bem sucedida história aduaneira, processo que eu, agora, compartilho convosco.

      A ideia original, modéstia aparte, foi minha. Ocorreu-se-me ao inteirar-me pola imprensa (no dia a seguir, imagino) de que, da mao duma tal María Isabel, cumha cançom intitulada ?Antes muerta que sencilla? e, para mais inri, num 20-N, Espanha tinha ganhado o festival de Eurojunior 2004. Os imperialistas eternamente fracassados (Castelao dixit) tinham por fim uma vitória que celebrar!

      Entre o momento em que tivem conhecimento do título da cançom maria-isabelina e o instante em que o meu cérebro (o cérebro profissionalmente deformado dum humorista anti-imperialista e devoto de São Castelão coma mim) pariu a paródia correspondente nom deveu de transcorrer nem um nanossegundo.

      Tomei nota na minha caderneta, como costumo a fazer, mas nom por isso me esquecim do assunto. Recordo estar na sexta-feira, 26 de Novembro de 2004, a tomar umas ?imperiais? e a falar do tema com o Bruno, na Sidraria Abril Ares (nom se assustem, nom é que tenha uma memória prodigiosa, é que tenho um diário desde há bastantes anos). O Bruno, que adorou a minha ideia, encorajou-me a implementá-la e ameaçou-me com fazê-lo ele próprio caso eu nom figesse.

      Meu dito, meu feito. Daí a uma semana, na tarde da sexta-feira 3 de Dezembro, recibo um sms do Bruno que di assim:

      ?Fiz o escudo d ants morta q sensilha, vou envia-lo. Assinamos os dois: qual é o teu nome? (o artístico, o d guerra, pseudonimo..) bjs?

      Ao que eu, também via sms, respondo:

      ?Suso Sanmartin, se tu assinares com o teu nome próprio, e O?Sanma, se assinares com outro nome. Obrigado e um abraço!?

      Daí a praticamente outra semana, na quinta-feira 9 de Dezembro de 2004, co-assinado por O?Sanma, Fruna e Panchez (responsável polo que acertadamente o Bruno/Fruna definiu nos comments como mais-do-que-adaptação), o nosso design saiu a lume na incomensurável página dos Aduaneiros Sem Fronteiras.

      O resto já é história.

      Escrito em 08-06-2006, na categoria: GUEST ARTIST
      Welcome to Angueira de Suso

      No Caminho Português a Santiago de Compostela existe um lugar chamado Angueira de Suso.

      ANGUEIRA DE SUSO, A. Aldea da parroquia de Cruces (Santa María), concello de Padrón (A Coruña), que ten 188 habitantes e dista 7,5 quilómetros da capital municipal (Gran Enciclopedia Galega Silverio Cañada).

      O meu nome, aliás, o hipocorístico familiar do meu piedoso nome de pia é Suso. Para além disso, segundo o dicionário e-Estraviz da língua galego-portuguesa, suso também quer dizer acima, atrás:

      Suso adv. e prep. Acima, atrás [lat. susu].

      Por sua parte, e segundo o mesmo dicionário, angueira é o quefazer, cuidados e negócios que cada pessoa tem...

      Angueira s. f. (1) O quefazer, cuidados e negócios que cada pessoa tem. (2) Serviço que o vasalo devia fazer ao senhor com os seus animais de carga, carros ou trabalho pessoal. pl. Trabalhos, cargas, sofrimentos [lat. vulg. *agendaria].

      Tem piada (ao menos para um reintegrata coma mim tem-na) que Angueira de Suso se encontre no Caminho Português e que, por se isto fora pouco, pertença ao Concelho de Padrão (Português-Padrão, uns picam e outros não, di o provérbio).

      Embora passe muitas vezes por perto (a uns 300 metros, aproximadamente), cada vez que vou a Bueu (a minha vila natal) ou venho a Compostela (a minha cidade adoptiva) pola N-550, nunca pugem o pé em Angueira de Suso.

      Tampouco figem nunca o Caminho de Santiago. Nem o francês, nem o inglês, nem o português. Morando em Compostela como moro nom fai muito sentido para mim. Como nom for para emagrecer...

      Seja como for, Angueira de Suso é, desde hoje, o meu sítio na rede. Aqui colocarei as minhas angueiras (os meus trabalhos) presentes, passadas e futuras.

      Muito obrigado aos Aduaneiros sem Fronteiras (por deixarem-se copiar), à Associaçom Galega da Língua (por admitirme como sócio), aO Portal Galego da Língua (onde conto com grandes amigos, por abrir-me o portal) e, muito especialmente, ao Eugénio Outeiro (caríssimo amigo sem cuja inestimável ajuda esta minha angueira teria sido impossível)... e muito obrigado também a todas e todos vós pola vossa visita!

      Escrito em 31-05-2006, na categoria: SUSODITOS LUGARES
      Di-se em russo, di-se em basco: long life Inês de Castro!
      karlbriulov

      Nas passadas férias da Páscoa fum a Bilbo-Bilbao pola primeira vez. Ao Guggenheim fum na manhã da quarta-feira, 12 de Abril de 2006. Também, como é evidente, pola primeira vez.

      Achei muito interessante tanto o contentor quanto o conteúdo. Para além do soberbo edifício pudem desfrutar duma magnífica exposiçom temporária, intitulada Rússia!, que abrange desde os ícones ortodoxos medievais até a arte russa contemporânea, passando polo Realismo Socialista e a Sots-Art. De nom perder!

      Mas para mim, sem dúvida, a maior surpressa foi encontrar na sala dedicada à pintura russa do século XIX um quadro intitulado Ines de Castroren heriotza, don Pedro infante portugesaren emazte morganatikoa (é dizer, Morte de Inês de Castro, esposa morganática do infante português Dom Pedro) pintado por um tal Karl Briulov.

      Segundo o audio-guia (é que ia eu sozinho e estava incluído no preço, 12,50 ?) o autor, ferido no seu orgulho, pintou-no em apenas 17 dias!!!

      Visto que fazer fotos era proibido (e apesar de que, por pudor, nom costumo a fazer estas cousas) abrim a minha caderneta, peguei na minha caneta e dispugem-me a desenhar a versom caricaturesca que ilustra este post. Embora precisasse de duas folhas, a mim nom me levou nem quinze minutos terminá-la! Mirem, comparem e depois, se som tam amáveis, comentem. Para já, muito obrigado.

      Ciclo Inês de Castro em Oleiros
      Organizado pola Agrupaçom Cultural Alexandre Bóveda, de 26 de Maio a 9 de Junho e no 650+1 aniversário da sua morte, desenvolve-se em Oleiros um ciclo dedicado à galega Inês de Castro (1325-1355), Rainha de Portugal depois de morta.

      Escrito em 30-05-2006, na categoria: CANETA & CADERNETA
      ele-agá

      Foto realizada o passado 14 de Maio em São Marcos (Santiago de Compostela) e enviada no dia aO Galego no Espelho, concurso convocado por Vieiros.com. A fotografia foi publicada no dia a seguir sob o mesmo título que este post e com o seguinte pé:

      S-52a.
      Final de faixa de rodagem.
      Pré-sinaliza, numha via de duplo sentido de circulaçom, a faixa de rodagem que vai deixar de ser utilizável indicando a mudança de faixa precisa ;-)

      Esta mesma ideia já fora publicada por mim na página 19 do número 905 d'A Nossa Terra (21 de Outubro de 1.999) em forma de vinheta.

      Vinheta que foi enviada, junto com mais duas, ao IV Salão Luso-Galaico de Caricatura - Vila Real 2000 e que aparece publicada na página 87 do catálogo do salão, naquele ano dedicado a "o automóvel".

      Escrito em 24-05-2006, na categoria: FOTO SUSO
      Maria Castanha Crew
      Maria Castanha Crew

      Caricaturas de Xan, Lois e Chicho (amigos e gerentes do restaurante compostelano Maria Castanha) publicadas na página 7 do primeiro número (Número 0, Janeiro de 2006) de De Troula, "Revista Mensal da Movida Galega".

      Escrito em 23-04-2006, na categoria: COLABORAÇÕES HABITUAIS:, De Troula, CARICATURA
      La Voz de Calaza
      La Voz de Calaza

      Ilustração realizada para os "Dias Soltos" do Bieito Iglesias e publicada (em escala de cinzento) na página 89 do número 107 (Abril de 2006) da "Revista Mensal de Informação para o Debate" Tempos Novos.

      MARZO 10
      LÍNGUAS E TÚMULOS
      O alcaide de Redondela propón o fomento do uso da nosa lingua na cultura funeraria. Louvable iniciativa que pretende embrullar neste empeño a outros rexedores -de Soutomaior, Pazos de Borbén, Mondariz, Ponteareas, A Caniza, Covelo-, a fin de que os séculos futuros teñan noticia dun idioma ausente das frases lapidarias. Onde pon Es propiedad (lamentable espírito de pequeno propietario obsesivo, intereseiro mesmo despois de morto), habería que insculpir algunha cursilería lusitana: Eterna saudade ou así. Contodo, mal asunto cando a normalización lingüística se aplica nos cemiterios. Nazistas españois (Calaza na Voz) e ciutadans de Catalunya (Boadella, Azúa, Espada) afirman que galego, catalán e eúscaro son cismas pasadistas. Insistir no epitafio e en voces de outre-tombe é darlles polo pau.

      Escrito em 23-04-2006, na categoria: COLABORAÇÕES HABITUAIS:, Tempos Novos

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