Depois de mais de três meses de parom e sem que ainda conheçamos a resoluçom do júri da terceira ediçom do concurso Umha Imagem Para O Galego de Vieiros.Com (ao que nos apresentamos com o vídeo intitulado Café Español, publicado no post anterior) atualizamos esta a nossa Angueira para que nom se diga que caiu em desuso
E fazemo-lo publicando a paródia do logótipo eleitoral que o candidato Alberto Núñez Feijóo (na atualidade e para a nossa desgraça presidente da Junta de Galiza) empregou na campanha das últimas eleições autonónicas, celebradas no 1º de Março, Domingo de Pinhata.
A ideia ocorreu-me às 19h00 (GMT+2) da quinta-feira, 1º de outubro e, imediatamente depois de realizá-la (rápida e eficazmente no Photoshop), enviei-na a Tempos Novos para a sua publicaçom.
Nesta segunda-feira, 19 de outubro, ao sair da casa às 11h00 (GMT+2), encontrei no portal do meu prédio o último número da revista Tempos que o carteiro tinha botado por baixo da porta. E na sua sétima página, como cada dous meses, a minha ilustraçom.
Ilustraçom que, já agora, fai referência a este trecho dos Dias Soltos bieito-eclesiásticos:
Setembro 27
NORMALIZACIÓNPolanski non é uh home normal (...) Tampouco é normal Manuela Ferreira Leite (...) Nin semella normal un xefe superior de policía como García Mañá (...) En troques, Núñez Feijóo é un galego normal, segundo vén de proclamar nun mitin en Silleda. Porque o di el e porque é mal feito, sendo o feísmo -non só arquitectónico- o trazo identitario clave deste país no que case todos vimos daqueles devanceiros tan brutos como Urtain que levantaron monumentos megalíticos. Está probada polos xenetistas a endogamia enxendradora de exemplares feos que non valen un corno.
Escrito em 21-10-2009,
na categoria: COLABORAÇÕES HABITUAIS:, Tempos Novos
|
A diferença dos dous vídeos enviados a concurso nas duas edições anteriores o vídeo que neste ano enviei a Umha Imagem Para O Galego foi concebido e realizado para a ocasiom.
Nas duas edições anteriores o concurso de Vieiros servira-me de pretexto para a realizaçom de duas velhas ideias (Perigo Zona Escolar e The Invisible Man) que doutro jeito teria realizado ou nom.
Mas neste ano nom. Neste ano o processo criativo foi diferente. Como já digem, neste ano o vídeo nom foi apenas ?realizado para? senom que a ideia, o roteiro, foi também ?concebido para? o certame.
O momento e o lugar da concepçom do mesmo fica muito claro na minha mente (e na minha caderneta): Praia das Sinas (Conc. Vila Nova d'Arouça), sábado 20 de junho de 2009, entre 19 e 19h30 (GMT+2).
Há dous fins-de-semana fum fazer umha visita ao meu querido amigo Eugénio Outeiro a Vila Garcia. Mas em vez de ir direto para a sua morada passei antes pola Praia das Sinas, no vizinho concelho de Vila Nova d'Arouça, para dar um mergulho (o Eugeniote dixo que tinha trabalho na casa e que nom vinha). Após umha hora de carro desde Compostela e um relaxante mergulho no Mar d'Arouça, deitei-me na toalha e, enquanto me secava ao Sol, pugem-me a dar-lhe voltas ao assunto. Assim foi como me chegou a inspiraçom. Bom, nesta ocasiom seria melhor dizer que fum eu quem foi à sua procura.
Umha vez que tínhamos a ideia agora só restava pôr-se maos à obra na sua realizaçom.
Cinco dias depois de ter a ideia, na quinta-feira 25 de junho, e desde o Café-Bar Devagar (WiFi), baixei do YouTube o vídeo da demoliçom dum modernista Café Español que polos vistos havia na valenciana vila de Aiora e do Google imagens as fotografias de diferentes Cafés Espanhois que polo mundo adiante há.
No dia a seguir (sexta-feira 26 de junho), após o almoço na esplanada da cafetaria do Burgo das Nações e com a inestimável ajuda do Heitor (que me emprestou a sua câmara, melhor do que a minha) e do José Ramom (a mão que mexe a colher), gravei o segundo plano que aparece no vídeo (1/2). Editei o vídeo ao serao (primeira ediçom).
Na noite do domingo 28 figem algumhas mudanças no vídeo (mudei o primeiro plano que aparecia no vídeo, um zoom sobre esta foto fixa que nom me convencia, e o barulho de fundo também) e (por volta das 00h30-45, GMT+2, da segunda-feira 29) dei-no por terminado.
Há hoje umha semana, na segunda-feira 29 de junho (penúltimo dia em que era possível fazê-lo antes da prorrogaçom) enviei o meu vídeo para o concurso Umha Imagem Para O Galego de Vieiros.com. Acompanhei-no da seguinte descriçom:
"Como torrom (ou pacote) de açúcar num café com leite -¿con leche?- a doce e melodiosa fala galega vai-se dissolvendo a pouco a pouco no espanhol".
Ao que parece "problemas ténicos" estám a impedir a sua visualizaçom. Esperemos que as/os amigas/os de Vieiros encontrem logo umha soluçom.
Atualizado QUA, 08-JUL-09, 13h15 (GMT+2). Os "problemas ténicos" aos que fazíamos referência estám felizmente solucionados ao menos desde anteontem (segunda-feira, 6 de julho) à noite.
Atualizado QUA, 15-JUL-09, 19h55 (GMT+2). Esquecim dizê-lo mas, feliz ou infelizmente, na Galiza nom existe já nengum Café Español. De existir ainda lá teria ido eu câmara em riste gravar uns planos e fazer umhas fotografias em vez de baixá-l@s da internet. Nom existe nengum na atualidade mas em tempos sim que existiu. Segundo podemos ler na Galipédia (no verbete dedicado ao pintor Carlos Maside, concretamente) em tempos da II República Espanhola houvo em Santiago de Compostela um movimentado Café Español (nom sei se tanto quanto o Café Español de México D.F. que aparece no conto de Max Aub (podedes escolher: livro ou filme?), mas bom):
En 1932, na vida intelectual compostelana, conviven dúas tertulias , a do ?café Derby? e a do ?Español?. Na primeira xúntanse os galeguistas, profesionais de procedencia universitaria, a esta cita acude D. Ramón del Valle Inclán nas súas estadias temporais en Santiago, e ten acollida Carlos Maside que disfruta da amistade de varios contertulios e do escritor, de quen realiza varios apuntes e retratos do natural. A outra tertulia, a do ?café Español?, caracterízase polo interese artístico e literario. Está formada por artesáns, empregados, estudiantes e artistas. Moitos son republicanos e de pensamento filomarxista. No eido da plástica Maside exerce unha especial influencia, e Luis Seoane destaca como futura promesa. No ?Español? xéstase a constitución dun grupo local do Comité Cooperación Intelectual. Convídase a varios poetas para pronunciar conferencias. Un dos escritores invitados é García Lorca.
Estes som os vídeos que enviei ao concurso Umha Imagem Para O Galego nas suas duas anteriores edições:
Escrito em 06-07-2009,
na categoria: YO TUBE UN SUEÑO
|
Apresentamos hoje um pequeno vídeo que começou a gestar-se há quase um ano.
Segundo consta na caderneta em que anoto as paridas (nem todas) que me vam ocorrendo, a primeira ideia para este vídeo ocorreu-me em 21 de julho de 2008, segunda-feira, enquanto passava pola Rua de Sam Roque:
-?Rua Sam Roque, pode passar? (dixo o semáforo)
- Como que ?pode passar??!? Tampouco está tam mal! (pensei eu)
Neste passado 17 de Maio, domingo, indo pola Rua da Porta da Pena de regresso à casa depois de passar a tarde inteira cuns amigos tentando tirar (a base de polvo à feira, churrasco, vinho com gasosa, licor café, 3 gin tônicos, 1 vinho de Aragom e várias cervejas) o mau sabor de boca que me tinha deixado a manifestaçom reintegracionista da manhã, olhei para a pétrea placa da rua e digem em voz alta:
?Rua da Porta, dá pena? [gargalhadas].
Liguei esta parida com aqueloutra que me tinha ocorrido dez meses antes e decidim fazer com as duas um pequeno vídeo que levaria ao início a seguinte questom:
?Porque a sinalética urbana compostelana, em vez de limitar-se a informar @ viandante sobre o objeto assinalado, se dedica a emitir sobre este juízos de valor??
Anteontem, segunda-feira 29 de junho, por volta das 20h30 (GMT+2), gravei o vídeo na Rua da Porta da Pena. Comochoconto, da Rádio Kalimera, que por acaso naquela hora passava por alí, está de testemunha.
Ontem, terça-feira 30 de junho, por volta das 11h15 (GMT+2), gravei o vídeo na Rua de Sam Roque e vim para a casa editar. Quando às duas da tarde (GMT+2) terminei de editar o vídeo, cheguei-me a Sam Caetano para dar o meu apoio aos Companheiros do Metal.
Et voilà!
Escrito em 01-07-2009,
na categoria: YO TUBE UN SUEÑO
|
Ampliamos a nossa coleçom de susoditos lugares com a publicaçom destas fotografias realizadas na Praia de Susinhos neste passado sábado, 13 e Junho de 2009, minutos antes do pôr-do-sol.
Na pedra da fotografia inferior-esquerda há duas placas. A placa branca di: "Camiño solidario ARIETE 1966 PRESTIGE 2002". E a de granito:
"Esta placa é unha homenaxe do Concello de Carnota á solidaridade [sic] e o esforzo dos voluntarios e participantes no programa "CASTILLA Y LEÓN SOLIDARIA" que recuperaron esta praia despois do vertido do petroleiro Prestige. Marzo de 2003"
Escrito em 16-06-2009,
na categoria: SUSODITOS LUGARES
|
Polo terceiro ano consecutivo estamos a organizar, with a little help from my friends, o Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata (DdoOLeR'09).
O Dia do Orgulho Lusista e Reintegrata (DdoOLeR)celebra-se desde há três anos, em 25 de Maio, coincidindo com o Dia Internacional da Toalha (póstuma homenagem d@s suas/seus fãs ao saudoso Douglas Adams, criador d'O Guia do Mochileiro das Galáxias). No ano passado 25 de Maio caiu em domingo. Neste ano cai em segunda-feira.
Muitíssimo obrigado ao Eugeniote (por esse precioso blogue, a imagem do topo, etc), ao Zé Pequeno (por esses cintilantes banners), ao Gerardinho (polas notas de imprensa e por tudo um pouco), ao Berto (polos espaços publicitários gratuitos em Chuza.Org), ao Quico (por ceder-nos a sua imagem e obsequiar-nos com a sua palavra), à Mon (polo toalhístico vídeo do Quico), à Comba (por deixar-se enlear e enlear a toalha à cabeça)... Muitíssimo obrigado a tod@s elas/es pola sua inestimável e desinteressada ajuda.
Muitíssimo obrigado também a todas aquelas pessoas (lusistas e/ou reintegratas ou não/nom) que dalgum jeito participastes nas duas edições anteriores (DdoOLeR'07 e DdoOLeR'08) e às que ainda havedes participar.
Vemo-nos segunda-feira na Praça do Pão (Cervantes)!
25 DE MAIO, SAIMOS DO ARMÁRIO!!!
Escrito em 21-05-2009,
na categoria: VÁRIOS
|
Para rompermos o nosso delongado silêncio publicamos hoje em Angueira de Suso a ilustraçom que figemos para ilustrar os Dias Soltos de Bieito Iglesias no penúltimo número da revista Tempos.
Por algumha estranha razom o penúltimo número de Tempos Novos (TN nº 143, Abril 09) nunca chegou à minha caixa de correio. Dia após dia ao meio-dia chegava à casa com a esperança de lá encontrá-lo à minha chegada... e nada! Assim foram passando os dias, as semanas, chegamos ao final do mês... e a revista Tempos que nom dava chegado!
Ontem, quinta-feira 14 de Maio, recebim na minha morada o último número da Revista Mensal de Informaçom para o Debate (TN nº 144, Maio 09) e, conjunta e inseparavelmente com ele, a Revista de Livros ProTexta nº 10 (Primavera 09). Neste número nom era a mim mas ao José Tomás a quem correspondia ilustrar os Dias Soltos (como sabedes, um mês ilustra-os ele e no outro sou eu a ilustrá-los).
Por acaso também ontem, quinta-feira 14, apanhei na Escola Oficial de Idiomas (aonde, a petiçom minha, a Belén Puñal mo tinha deixado) o exemplar da revista Tempos que me faltava. Belén, muitíssimo obrigado!
Um dia depois de conseguido, por fim, o anseiado exemplar publicamos aquí, em Angueira de Suso, a ilustraçom da nossa autoria que nele aparece e que concretamente fai referência a este dia solto bieito-eclesiástico:
Marzo 27
BURRACRÚA
Un tal Irigoyen publica un sisudo artigo na Voz pra censurar certa iniciativa do Bloque no parlamento madrileño, que logrou retirar do Dicionario da Real Academia Española a acepción de tonto na entrada correspondente a gallego. Razoa Irigoyen que, por esa regra de tres, deberían os reais académicos borrar a mesma acepción como un dos significados de beocio, a fin de que non se incomoden os naturais da rexión helénica de Beocia. Ignoro se o articulista é gallego, pero parvo é de raio. Admira a defensa da sinonimia galego=idiota no xornal máis difundido deste miserable país. Que se publique aquí semellante faltada indica que non temos media hostia. Merecemos que nolas boten fervendo, como barro á parede. Que contas botaría Irigoyen se os dicionarios galegos, acolléndose á autoridade poética de Ferrín (Unha salmántiga lisa e envisgada, isto é pra nós, irmao, Hespaña), definisen o Reino de Xoán Carlos como unha caste de píntiga especialmene repulsiva?[Bieito Iglesias, Dias Soltos, Tempos Novos Nº 143 (Abril 2009), págs. 6-7].
Como podedes ver a sua realizaçom foi bem simples. Só tivem que apanhar esta imagem do Escudo de Galiza no Google e apagar meia hóstia com o PhotoShop. Fácil, rápido e eficaz
Escrito em 15-05-2009,
na categoria: COLABORAÇÕES HABITUAIS:, Tempos Novos
|
Hoje, 10 de Abril de 2009, é Sexta-Feira Santa. Na Sexta-Feira Santa do ano passado, 21 de Março de 2008, e na companhia do meu amigo Carlos Meixide, visitei (em Várzea da Ovelha e Aliviada, Marco de Canaveses, Portugal) a casa natal da cantora e atriz luso-brasileira Carmen Miranda.
No passado 9 de Fevereiro (há dous meses e um dia) o mundo celebrou o centenário do nascimento de Carmen Miranda. Era com motivo da efeméride que gostava de ter publicado as fotografias que (dous meses e um dia depois do inicialmente previsto) venho publicar hoje. Os intensos preparativos e a ressaca do 8 de Fevereiro (Sunday Pottery Sunday) impediram-me fazê-lo daquela.
Marco de Canaveses
Procedentes de Barcelos e do Porto (Museu Serralves: Robert Rauschenberg: Em viagem 70-76) o Carlos Meixide e mais eu chegamos ao Marco de Canaveses na tarde do 20 de Março de 2008, Quinta-Feira Santa.
Primeiro contratempo, no Posto de Turismo (Alameda Dr. Miranda da Rocha) encontramos um bilhete assinado polo Presidente da Câmara, Dr. Manuel Moreira, que dizia assim [Fotos 01 e 02]:
MUNICÍPIO DO MARCO DE CANAVESES
AVISO
A CÂMARA MUNICIPAL DE MARCO DE CANAVESES AVISA todos
os Munícipes que os Serviços desta Câmara se encontrarão encerrados ao
público na tarde do próximo dia 20 de Março (quinta-feira santa), e o
dia 24 de Março (segunda-feira de Páscoa), atendento à tradição
Pascal.Câmara Municipal de Marco de Canaveses, 13 de Março de
2008.O Presidente da Câmara Municipal,
Manuel Moreira, Dr.
O Carlos e mais eu fomos à procura dum quarto onde passar a noite (ficamos no Residencial Nantilde) e, depois, jantar (costeletinhas de porco, etc., regadas com umha garrafa de Porca de Murça) à Churrasqueira Pensão Magalhães (Lg. António Q Montenegro, 31) sob a atenta mirada da Carmen Miranda (na fotografia feita desde o exterior na manhã do dia a seguir podem intuir-se, apesar dos reflexos, um olho e boca do grande retrato que presidia a sala de jantar) [Fotos 03 e 04].
À manhã seguinte voltamos ao Posto de Turismo, que continuava fechado. Tampouco encontramos ninguém que nos informasse na Câmara Municipal. O Carlos e mais eu figemo-nos fotografias com o pétreo escudo do concelho do Marco de Canaveses e mais com um monolito (onde podem ler-se os nomes das suas 31 freguesias) que, fazendo esquina, se encontra por alí. O Carlos (quem o conhece sabe da sua importante vis cômica) achou piada em que no Marco de Canaveses houvesse umha freguesia ?Folhada? (?fodida? em calão castelão) e umha outra ?Aliviada? [Fotos 05, 06 e 07].
Na Frutaria Alameda (Pça. Dr. Miranda da Rocha) compramos a umha simpática fruteira fruta variada (um ananás, um cacho de bananas, um racimo de uvas...) para confecionarmos um toucado digno da Carmen Miranda com o que retratar-nos perante a sua casa natal [Foto 08].
Na esquadra da Polícia Municipal tampouco deram sinais de vida assim que acabamos perguntando numha bomba de gasolina por onde era que se ia à Várzea da Ovelha e Aliviada.
Várzea da Ovelha e Aliviada
Seguindo as indicações dos amáveis fregueses da loja da bomba de gasolina (direçom Tabuado, foi o que nos digeram) nom demoramos em encontrar o sinal indicador da freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada [Foto 09] e, um pouco mais à frente, a Sede da sua Junta da Freguesia [Fotos 10, 11 e 12].
E, trás umha volta da sinuosa estrada, apareceu por fim diante dos nossos olhos a casa natal de Carmen Miranda. Reconhecim-na eu, nom porque houvesse qualquer sinal que indicasse que o fosse, senom porque antes de iniciar a viagem tinha visto umha foto na internet [Foto 00]. Na versom da Adriana Calcanhotto no rádio do carro estava a soar o Disseram Que Eu Voltei Americanizada.
Casa da Obra Nova
Arrumamos o carro ao pé da paragem do autocarro que, ao outro lado da estrada, há um pouquinho antes da casa. A sua cor azul combinava à perfeiçom com a dos azulejos que revestem o (inexistente nos tempos em que a Pequena Notável morava lá) andar superior da Casa da Obra Nova. Figemo-nos naquele ponto (p. de ônibus) umhas simpáticas fotografias a pintar a mona (com tocado tropicalista-carmen-mirandês e a comermos umha banana na sua honra) [Fotos 13, 14, 15, 16 e 17].
Logo depois aproximamo-nos um bocadinho mais da casa para observar e fotografar alguns pormenores (entre os quais os azulejos que, pola entrada posterior à propriedade, indicam qual é o seu nome) [Fotos 18, 19, 20, 21 e 22].
Igreja de São Martinho
Antes de abandonar o concelho do Marco de Canaveses e prosseguir o nosso caminho para Amarante, o Carlos Meixide (cujas iniciais, ainda agora reparei, coincidem com as da Carmen Miranda) e mais eu visitamos ainda a Igreja de São Martinho (São Martinho de Aliviada), onde há um cento de anos Maria do Carmo Miranda da Cunha, mais conhecida por Carmen Miranda, foi baptizada [Fotos 23 e 24].
Museu Carmen Miranda (RJ)
Havia pouco mais de oito meses que tinha passado pola frente do Museu Carmen Miranda, no Rio de Janeiro, também sem chegar a entrar. Foi durante um longo passeio que a Teresa e mais eu dêmos polo Aterro do Flamengo (da Praia do Flamengo até a de Botafogo) na segunda-feira 30 de Julho de 2007. Infelizmente, a intensidade e a velocidade do trânsito carioca impediram-nos daquela atravessar a Avenida Infante Dom Henrique para aproximar-nos mais. E o nosso tempo de estada no Brasil, um mês escasso, acabou antes de que pudéssemos voltar.
Escrito em 10-04-2009,
na categoria: VÁRIOS
|
Nesta assoalhada manhã de domingo (Domingo de Ramos) em vez de ir à missa a Teresa e mais eu decidimos ir culturizar-nos um pouco ao CGAC. Dêmos umha vista de olhos às três exposições que na atualidade estám patentes ao público no Centro Galego de Arte Contemporânea: Pequena História da Fotografia, A Mancha Humana / The Human Stain e Portas de Luz. Umha Achega às Artes e à Cultura na Galiza dos 70.
Entre os tesouros expostos nesta última (e muito recomendável) exposiçom, algumhas joias bibliográficas do Grupo de Comunicaçom Poética Rompente (Alberto Avendaño, Antón Reixa e Manolo Romón). Algumhas que ainda pudem conseguir [como Facer pulgarcitos tres (A.A., 1979), As ladillas do travesti (A.R., 1979) e Galletas kokoschka non (M.R., 1979)] e outras [como o Silabario da turbina (Rompente, 1977)] que infelizmente já nom.
Nom vim na devandita exposiçom exemplar nengum d'A dama que fala (livro que também tenho a sorte de ter na minha biblioteca) nem de Fora as vosas sucias mans de Manuel Antonio (obra de Rompente que nem sequer conseguim ter nunca entre as minhas espero-que-limpas maos):
Cando en 1979 o día das Letras foi adicado a Manuel Antonio, o grupo Rompente editou un boletín, continuador das famosas Follas de resistencia poética, que se titulaba precisamente así: Fora as vosas sucias mans de Manoel-Antonio. A realidade é que os poetas vangardistas, que morren novos e que deixan unha fonda pegada nas xeracións posteriores non casan ben coas academias nen cos seus fastos.
[O Porto dos Escravos, Fóra as vosas sucias mans, 23 de Maio de 2008].
O que sim pudem ver nesta expo foi o cartaz que para a particular homenagem manoel-antoniana do Grupo de Comunicaçom Poética Rompente fijo o Colectivo da Imaxe (Menchu Lamas, Antón Patiño, Jorge Agra e Carlos Berrido), o cartaz que ilustra este post.
De Fora as vossas sujas maos de Manoel-António! tivem o privilégio de falar com um dos seus autores, Alberto Avendaño, a quem conhecim numhas Jornadas de Estudo (organizadas pola Direcçom Geral de Promoçom Cultural da Conselharia de Cultura e Comunicaçom Social da Junta de Galiza) dedicadas a Manoel-António que se celebrarom no Quartel Velho-Casa da Cultura de Rianxo há nove anos, nos dias 30 e 31 de Março de 2000.
Nesta mesma liña reivindicativa, pero tamén coa intención de que nos servise como promoción dos nosos futuros libros, creamos os Boletíns de Rompente. Por desgracia, non fomos capaces máis que de tirar un:
Foi co gallo do «Día das Letras Galegas» dedicado a Manuel Antonio. Ocorréusenos facer unha portada con esta consigna: ¡FORA AS VOSAS SUCIAS MANS DE MANUEL ANTONIO! Tratábase dunha publicación estilo fanzine na que ficcionalizabámo-la figura de M-A. Manipulamos un carnet de identidade cos seus datos, recuperamos supostos-falsos textos do poeta rianxeiro, fixemos a M-A protagonista dunha historia de ficción e aproveitamos para lanzar unha proclama a xeito de «nós, poetas galegos, pensamos que...», etc. Seica a ocorrencía non sentou nada ben en círculos galeguisras e institucionais. Para nós, M-A, era unha referencia imprescindible: a única actitude literaria coa que nos podiamos identificar dentro de territorio literario galego de calquera época.[Alberto Avendaño, O meu Rompente].
Suponho que por modéstia o Alberto Avendaño nom o contou neste texto que acabei de encontrar agora mesmo na internet, mas acho que me digera que o bilhete de identidade com o que falsificaram o de Manoel-António era o seu. Também me dixo daquela que no falhado da casa da sua mai devia haver caixas e caixas cheias de exemplares do (ao menos por mim) cobiçado boletim. "Só espero que a tua mai nom faga como Dona Pura" [a mai de Manoel-António], parece-me que lhe digem eu.
Já agora, nom lho perguntei ao Alberto Avendaño naquela ocasiom mas o título Fora as vossas sujas maos de Manoel-António acho que é umha paródia de No pongas tus sucias manos sobre Mozart, livro com o que por aquelas mesmas datas (1979-1980 a Wikipédia hispana nom o esclarece) ganhou o Prémio González-Ruano o escritor espanhol Manuel Vicent.
Escrito em 05-04-2009,
na categoria: TERRORISMO CULTURAL (TC):, Cachimbo Pola Paz
|
Dizemo-lo sempre e nom cansamos de repetí-lo: Lugo é a capital do susodito estabelecimento comercial! Para susoditos estabelecimentos comerciais, Lugo!
Com motivo da festividade do Sam Froilám, padroeiro de Lugo, publicamos em Angueira de Suso as fotos de oito susoditos estabelecimentos comerciais oito que localizamos na cidade da muralha, sete em Outubro de 2007 e mais um em Outubro de 2008: Mesón-Cervecería Suso (05-OUT-07), SusoMotor (06-OUT-07), Suso Comercial (07-OUT-07), Suso Maquinaria Agrícola (08-OUT-07), Instalaciones Eléctricas Suso (09-OUT-07), Talleres Suso (10-OUT-07), Mesón do Suso (11-OUT-07) e Frutería Suso (05-OUT-08).
Publicamos hoje as fotografias dum novo susodito estabelecimento comercial luguês que a Teresa descobriu por acaso no passado 13 de Fevereiro (sexta-feira) e me enviou na segunda-feira 16.
Trata-se da Panadería-Cafetería Suso, sita no número 25 da luguesa Rua Garcia Abad, adjacente à Avenida da Corunha.
Se nom for por acaso, nas Páginas Amarelas este susodito seria impossível localizá-lo, já que nelas figura a nome e nom ao hipocorístico do seu proprietário: Jesús Penas Pérez.
Escrito em 06-03-2009,
na categoria: SUSODITOS EST. COMERCIAIS, Padarias Suso
|
E hoje, o dia depois da Quarta-feira de Cinzas, as fotos de um novo susodito estabelecimento comercial.
Trata-se do betanceiro Comercial Suso, loja de eletrodomésticos sita no número 16 da Rua Alcalde Beccaria (v. googlemapa).
As fotos enviouno-las o nosso amigo Antom Papa-Queijos no dia 1 do mês corrente junto com estas simpáticas linhas:
Eis estám umhas fotinhos feitas num dia de cheia. A qualidade é a habitual nas minhas fotos
Outro dia co móvel bom, já lhe farei outras instantâneas para que nom pense a gente a verdade dos feitos: que sou um paquete!!
Nas fotos de baixo aparecem o próprio Antom (esquerda) e a mais sua namorada Luzia (direita) a quem efusivamente agradeço o "posado" e mais o envio das tais fotografias (já nom é a primeira vez).
Muitíssimo obrigado, meus amigos!!!
Atualizaçom SEX, 24-AGO-2012, 15H45 (GMT+2)
Encontrei-no por acaso no passado 16 de agosto à noite justo depois de ver inflar e soltar, na Praça dos Irmãos Garcia Naveira, o famoso balão pola primeira vez. Ontem à tarde voltei a passar por Betanços e aproveitei para fazer estas fotografias. Achava que nom tinha o betanceiro "Comercial Suso" na minha coleçom mas acabei de comprovar que já sim (tinha-o graças às fotos que gentilmente me enviaram no seu dia os meus amigos Antom & Luzia). Isso sim, o 'susodito' estabelecimento comercial betanceiro apresenta na atualidade um novo visual.
Escrito em 26-02-2009,
na categoria: SUSODITOS EST. COMERCIAIS
|
Comentários recentes