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Na sexta passada passárom muitas canções, versões e mash ups de Andrés do Barro nos Antípodas, e como me passa muitas vezes tivem a necessidade de conseguir música dele. Som arranques que me dam de vez em quando, umha mistura entre consumismo e ansiedade por querer tê-lo tudo, todos os discos de tal grupo, nom deixar de comprar tal livro que acaba de sair (ainda que tarde séculos em lê-lo), tal colecçom de banda desenhada... Como se fossem desaparecer se eu nom os comprasse rapidamente. Bom, isso até que fico sem um peso. Ainda que suponho que agora irei aforrar algo mais...
Bem, pois lembrei que vira há tempo um disco recompilatório dele nuns conhecidos grandes armazéns, e lá fum. O duplo CD é a compilaçom do gravado desde os seus começos até 1972, quase tudo o que chegou gravar e os seus temas mais conhecidos, além de outros mais raros. Eu já conhecia muitas das canções, mais ou menos como tod@s, mas surpreendeu-me especialmente volver escuitar o Teño Saudade, para mim a melhor cançom do Andrés do Barro.
A ver se se leva a cabo a ideia essa que apontavam alguns, de fazer um disco homenagem com versões de artistas e grupos galegos actuais.
Teño Saudade
Ritmo das ondas na praia,
brilo de prata no mar,
raios de sol nos teus ollos
que eu ollei no teu ollar.
Unha gueivota danzaba
facendo circos no ar,
os teus pasiños na area
namoroume o teu andar.
Teño saudade,
saudade teño de ti,
teño saudade de ti meu ben,
teño saudade de ti.
O fume dun barco vello
o ceu queria pintar
os teus cabelos voaban
fixeronme namorar.
A brisa quente da area
todo o facia tremar
no xeito da tua escultura
quen me dera non pensar.
Teño saudade,
saudade teño de ti,
teño saudade de ti meu ben,
teño saudade de ti.
Letra: Xavier Alcalá
Música: Andrés do Barro
Sería unha excelente iniciativa. Adiante coa idea.
só era um comentário, nom fazia falta que te pugesses assim.
Pensei que che sentara realmente mal, porque entenderas algo estranho ou que sei eu :P
;-)