Que atrás dos tempos vêm tempos
e outros tempos hão-de vir
Mas esse tempo que há-de vir
não se espera como a noite espera o dia
nasce da força de braços e pernas em harmonia
já basta tanta desgraça
que a gente tem no peito a cair
não é do povo nem da raça
mas do modo como vês o porvir
Apesar de tudo, de mui má que esteja a ser esta semana, há que ser sempre optimista, nom? Esquecer e trabalhar, ainda que me custe bem...