Liberdade

Em 1904 tivo lugar um dos mais destacados atos de reafirmaçom regionalista por meio de um monumento aos mártires de Carral, os falidos revolucionários de 1846. O facto de erguer um monumento exigia o beneplácito das autoridades. Contra o que poda parecer, o desencontro com as autoridades nom surgiu polo motivo da homenagem. O ditame da “Academia de S. Fernando”, a instituiçom encarregada da autorizaçom expressou assim o seu mal-estar:

“la inscrición, de no redactarse en castellano, [que] se haga en el dialecto provincial más correcto sin mezcla de portugués”( ).

Que é o que aparecia na inscriçom para molestar a Academia?:

“Aos mártires da libertade” (sic).

Aos e libertade eram portanto português, estranhos ao “dialecto provincial” que talvez deve-se escrever Ós e libertá.

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