Diferenças
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pt_agal:teoria:lexico_e_gramatica [13/01/2011 21:27] ramom |
pt_agal:teoria:lexico_e_gramatica [10/02/2014 13:29] (Actual) ramom [Galicia ou Galiza?] |
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- | ===== Queredes que as pessoas falem com ‘lusismos’? ===== | + | ===== Galicia ou Galiza? ===== |
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+ | Nom há dúvida algumha de que a forma correta em castelhano é //Galicia//. | ||
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+ | Por sua vez a forma originária galega é //Galiza//, e assim o rei Afonso X de Castela, o último rei a ser educado na Galiza((Plenamente bilíngue é autor/promotor de obras tanto em galego como em castelhano.)), quando escreve em galego usa sempre //Galiza//((No galego medieval além da maioritária //Galiza// também se usarom as grafias //Galiça//, //Galliza// e //Galliça//.)) entanto em castelhano emprega Galicia((Em castelhano escrevia-se inicialmente //Gallizia//, passando depois a //Galizia// e finalmente //Galicia//.)). | ||
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+ | Após o submetimento do reino da Galiza por Isabel I de Castela, a forma galega deixou-se de usar durante séculos na própria Galiza, sendo substituída pola forma castelhana. Na história da humanidade é muito comum umha mudança do poder político acarretar umha mudança de denominaçom, de jeito que a dos vencedores impom-se sobre a dos vencidos, mesmo entre estes. | ||
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+ | No primeiro terço do século XX as irmandades da fala e a geraçom Nós recuperam a forma Galiza, que passa a ser usada normalmente dentro dos círculos galeguistas. O exemplo por excelência é a obra de Castelao, o Sempre em Galiza, mas ficárom registados muitos outros exemplos. | ||
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+ | Por sua vez, o movimento nacionalista que surge nos anos 1960s e que se consolida já na 2ª restauraçom borbónica vai empregar muito maioritariamente a forma Galiza. | ||
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+ | Para mais informaçom recomenda-se o estudo do professor Montero Santalha: [[http://agal-gz.org/faq/lib/exe/fetch.php?media=gze-ditora:o_nome_da_galiza.pdf|O nome da Galiza]]. | ||
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+ | {{:wiki:sempre_en_galiza.jpg?nolink|Capa da primeira ediçom}} | ||
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+ | ===== Queredes que as pessoas falem com ‘lusismos’? ===== | ||
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O facto de ser umha língua que excede os limites do estado espanhol implica que para aquelas palavras que entrárom nas línguas na idade moderna e na contemporânea, temos umha soluçom genuína em Portugal ou no Brasil. | O facto de ser umha língua que excede os limites do estado espanhol implica que para aquelas palavras que entrárom nas línguas na idade moderna e na contemporânea, temos umha soluçom genuína em Portugal ou no Brasil. | ||
- | Que se pode fazer evidenciam-no palavras como autoestrada, para-lamas, quadro de pessoal, altofalante ou plataforma, que som promovidas desde a oficilidade em lugar das correspondentes castelhanas((autopista, guardabarros, platilla, altavoz e andén)). | + | Que se pode fazer evidenciam-no palavras como autoestrada, para-lamas, quadro de pessoal, altofalante ou plataforma, que som promovidas desde a oficilidade em lugar das correspondentes castelhanas((autopista, guardabarros, plantilla, altavoz e andén)). |
Em resumo, o que promovemos para Galiza é o mesmo que outras entidades promovem para [[http://ca.wikipedia.org/wiki/Valenci%C3%A0#Hist.C3.B2ria|Valência]] ou para o [[http://es.wikipedia.org/wiki/Spanglish|espanhol dos estados Unidos]]. | Em resumo, o que promovemos para Galiza é o mesmo que outras entidades promovem para [[http://ca.wikipedia.org/wiki/Valenci%C3%A0#Hist.C3.B2ria|Valência]] ou para o [[http://es.wikipedia.org/wiki/Spanglish|espanhol dos estados Unidos]]. |