Diferenças
Esta página mostra as diferenças entre a revisom do documento que escolheu e a versom actual.
pt_agal:teoria:lexico_e_gramatica [07/02/2012 18:23] ramom |
pt_agal:teoria:lexico_e_gramatica [10/02/2014 13:29] (Actual) ramom [Galicia ou Galiza?] |
||
---|---|---|---|
Linha 33: | Linha 33: | ||
Por sua vez a forma originária galega é //Galiza//, e assim o rei Afonso X de Castela, o último rei a ser educado na Galiza((Plenamente bilíngue é autor/promotor de obras tanto em galego como em castelhano.)), quando escreve em galego usa sempre //Galiza//((No galego medieval além da maioritária //Galiza// também se usarom as grafias //Galiça//, //Galliza// e //Galliça//.)) entanto em castelhano emprega Galicia((Em castelhano escrevia-se inicialmente //Gallizia//, passando depois a //Galizia// e finalmente //Galicia//.)). | Por sua vez a forma originária galega é //Galiza//, e assim o rei Afonso X de Castela, o último rei a ser educado na Galiza((Plenamente bilíngue é autor/promotor de obras tanto em galego como em castelhano.)), quando escreve em galego usa sempre //Galiza//((No galego medieval além da maioritária //Galiza// também se usarom as grafias //Galiça//, //Galliza// e //Galliça//.)) entanto em castelhano emprega Galicia((Em castelhano escrevia-se inicialmente //Gallizia//, passando depois a //Galizia// e finalmente //Galicia//.)). | ||
- | <WRAP column 60%> | + | <WRAP column 60% align justify> |
- | Após o submetimento do reino da Galiza por Isabel I de Castela, a forma galega deixou-se de usar durante séculos na própria Galiza, sendo substituída pola forma castelhana. É um facto muito frequente na história da humanidade que a mudança do poder político de implica que a denominaçom do vencedor se imponha sobre a do vencido, mesmo entre estes. | + | Após o submetimento do reino da Galiza por Isabel I de Castela, a forma galega deixou-se de usar durante séculos na própria Galiza, sendo substituída pola forma castelhana. Na história da humanidade é muito comum umha mudança do poder político acarretar umha mudança de denominaçom, de jeito que a dos vencedores impom-se sobre a dos vencidos, mesmo entre estes. |
\\ | \\ | ||
No primeiro terço do século XX as irmandades da fala e a geraçom Nós recuperam a forma Galiza, que passa a ser usada normalmente dentro dos círculos galeguistas. O exemplo por excelência é a obra de Castelao, o Sempre em Galiza, mas ficárom registados muitos outros exemplos. | No primeiro terço do século XX as irmandades da fala e a geraçom Nós recuperam a forma Galiza, que passa a ser usada normalmente dentro dos círculos galeguistas. O exemplo por excelência é a obra de Castelao, o Sempre em Galiza, mas ficárom registados muitos outros exemplos. | ||
- | |||
\\ | \\ | ||
Por sua vez, o movimento nacionalista que surge nos anos 1960s e que se consolida já na 2ª restauraçom borbónica vai empregar muito maioritariamente a forma Galiza. | Por sua vez, o movimento nacionalista que surge nos anos 1960s e que se consolida já na 2ª restauraçom borbónica vai empregar muito maioritariamente a forma Galiza. | ||
+ | \\ | ||
+ | |||
+ | Para mais informaçom recomenda-se o estudo do professor Montero Santalha: [[http://agal-gz.org/faq/lib/exe/fetch.php?media=gze-ditora:o_nome_da_galiza.pdf|O nome da Galiza]]. | ||
</WRAP> | </WRAP> | ||