Diferenças
Esta página mostra as diferenças entre a revisom do documento que escolheu e a versom actual.
pt_agal:teoria:outras [10/01/2011 19:00] ramom |
pt_agal:teoria:outras [09/12/2013 23:40] (Actual) ramom [Quais som as diferenças entre reintegracionismo e lusismo?] |
||
---|---|---|---|
Linha 53: | Linha 53: | ||
Umha divisom está formada por um dividendo e um divisor como em 8:2 = 4, onde 8 é o dividendo e 2 é o divisor. Isto levanta umha questom no caso galego, quem é o divisor? | Umha divisom está formada por um dividendo e um divisor como em 8:2 = 4, onde 8 é o dividendo e 2 é o divisor. Isto levanta umha questom no caso galego, quem é o divisor? | ||
- | |||
Se revisamos a história do galeguismo, assistimos a umha [[http://www.agal-gz.org/modules.php?name=Sections&op=viewarticle&artid=11|linha hegemónica]] em que o português era um [[pt_agal:teoria:referente de reintegraçom]] e que se traduziu num processo de descastelhanizaçom da língua reintroduzindo palavras e termos gramaticais [[pt_agal:teoria:que se perderam ou caíram em desuso]]. | Se revisamos a história do galeguismo, assistimos a umha [[http://www.agal-gz.org/modules.php?name=Sections&op=viewarticle&artid=11|linha hegemónica]] em que o português era um [[pt_agal:teoria:referente de reintegraçom]] e que se traduziu num processo de descastelhanizaçom da língua reintroduzindo palavras e termos gramaticais [[pt_agal:teoria:que se perderam ou caíram em desuso]]. | ||
+ | |||
+ | <WRAP column 40%> | ||
Quando após a morte do ditador Franco aparece a hipótese de introduzir a língua na administraçom e no ensino, a pré-xunta encomenda a elaboraçom de umha norma. Era o ano 1980 e a comissom estará dirigida polo professor Carvalho Calero. Sobre a mesa havia duas propostas prévias, a elaborada pola [[pt_agal:teoria:ASPG]] e a elaborada polo [[pt_agal:teoria:Instituto da Língua Galega]], cada umha delas com [[pt_agal:teoria:filosofias diferentes]]. Na comissom havia pessoas representativas de ambas as tendências. | Quando após a morte do ditador Franco aparece a hipótese de introduzir a língua na administraçom e no ensino, a pré-xunta encomenda a elaboraçom de umha norma. Era o ano 1980 e a comissom estará dirigida polo professor Carvalho Calero. Sobre a mesa havia duas propostas prévias, a elaborada pola [[pt_agal:teoria:ASPG]] e a elaborada polo [[pt_agal:teoria:Instituto da Língua Galega]], cada umha delas com [[pt_agal:teoria:filosofias diferentes]]. Na comissom havia pessoas representativas de ambas as tendências. | ||
+ | \\ | ||
Estas normas estavam chamadas a ser o quilómetro zero de umha estratégia luso-brasileira para a nossa língua. Infelizmente, no ano 1983, o decreto Filgueira Valverde num governo de Alianza Popular, promoveu umhas outras normas com um espírito diferente. Foram elaboradas polo Instituto da Língua Galega sobre a base do galego popular e a estrangeirizaçom do português. Som as conhecidas como [[http://pt.wikipedia.org/wiki/Normas_Ortogr%C3%A1ficas_e_Morfol%C3%B3gicas_do_Idioma_Galego|Nomiga]]. | Estas normas estavam chamadas a ser o quilómetro zero de umha estratégia luso-brasileira para a nossa língua. Infelizmente, no ano 1983, o decreto Filgueira Valverde num governo de Alianza Popular, promoveu umhas outras normas com um espírito diferente. Foram elaboradas polo Instituto da Língua Galega sobre a base do galego popular e a estrangeirizaçom do português. Som as conhecidas como [[http://pt.wikipedia.org/wiki/Normas_Ortogr%C3%A1ficas_e_Morfol%C3%B3gicas_do_Idioma_Galego|Nomiga]]. | ||
+ | \\ | ||
E até hoje. | E até hoje. | ||
+ | </WRAP> | ||
+ | <WRAP column 50%> | ||
+ | [[http://ber.to/2007/lei-de-berto-i/|{{:wiki:lei-de-berto.jpg?500|Imagem que ilustra a lei de Berto}}]] | ||
+ | \\ | ||
+ | |||
+ | [[http://ber.to/2007/lei-de-berto-i/|Lei de Berto]]: | ||
+ | |||
+ | “A medida que unha discusión online en galego sobre calquera tema avanza, a probabilidade de que se mencione o reintegracionismo/isolacionismo achégase a 1″ | ||
+ | |||
+ | |||
+ | </WRAP> | ||
===== Quais som as diferenças entre reintegracionismo e lusismo? ===== | ===== Quais som as diferenças entre reintegracionismo e lusismo? ===== | ||
Linha 71: | Linha 85: | ||
+ | [[http://agal-gz.org/blogues/index.php/ddooler08/|{{ :wiki:ii_dia_do_orgulho_lusista_e_reintegrata.jpg }}]] | ||
===== Se o reintegracionismo for aplicado, que acontecerá no ensino? ===== | ===== Se o reintegracionismo for aplicado, que acontecerá no ensino? ===== | ||
Contra o que muita gente pensa, o reintegracionismo está longe de ser umha utopia difícil de aplicar. De facto, tem-se implementado noutros países, como a [[http://membres.multimania.fr/questione/perspectivas/neerlandes/neerlandes.html | Flandres]] ou a Moldávia, sem grandes sobressaltos. | Contra o que muita gente pensa, o reintegracionismo está longe de ser umha utopia difícil de aplicar. De facto, tem-se implementado noutros países, como a [[http://membres.multimania.fr/questione/perspectivas/neerlandes/neerlandes.html | Flandres]] ou a Moldávia, sem grandes sobressaltos. | ||
- | No caso da Galiza, o reintegracionismo nom pretende impor-se sobre as outras posturas ou filosofias sobre a língua. Dito de outro modo: a normalizaçom das teses reintegracionistas nom teria porque implicar a derrota das isolacionistas. Basta reflectir um bocado sobre o assunto para dar-se conta disto. A língua é património de todas as pessoas que a usam e seria ilógico que umha maneira de entendê-la pretendesse destruir a outra. Infelizmente, é o que acontece na actualidade e cremos que isso está a debilitar enormemente as forças do galego. | + | No caso da Galiza, o reintegracionismo nom pretende impor-se sobre as outras posturas ou filosofias sobre a língua. Dito de outro modo: a normalizaçom das teses reintegracionistas nom teria porque implicar a derrota das isolacionistas. Basta refletir um bocado sobre o assunto para dar-se conta disto. A língua é património de todas as pessoas que a usam e seria ilógico que umha maneira de entendê-la pretendesse destruir a outra. Infelizmente, é o que acontece na atualidade e cremos que isso está a debilitar enormemente as forças do galego. |
- | No ensino, o mais lógico seria que, ao lado do galego que actualmente é ensinado, as pessoas pudessem conhecer outras variantes da nossa língua no mundo, quer através da própria cadeira de galego, quer através de outra que entendesse o galego e o português de maneira inclusiva. Desta maneira, as pessoas poderiam escolher livremente aquela opçom que achassem mais conveniente para si mesmas ou para a própria língua, em liberdade e sem excluir as outras opçons. | + | No ensino, o mais lógico seria que, ao lado do galego que atualmente é ensinado, as pessoas pudessem conhecer outras variantes da nossa língua no mundo, quer através da própria cadeira de galego, quer através de outra que entendesse o galego e o português de maneira inclusiva. Desta maneira, as pessoas poderiam escolher livremente aquela opçom que achassem mais conveniente para si mesmas ou para a própria língua, em liberdade e sem excluir as outras opçons. |
- | A curto prazo, achamos mui positiva a difusom generalizada do “português língua estrangeira” no ensino secundário, apesar de nom ter em conta o galego. Esta opçom poderá nom só ser benéfica para o reintegracionismo, mas em geral para todas as pessoas que defendem o galego – com independência da ortografia em que escrevam –, e para a sociedade galega no seu conjunto. | + | A curto prazo, achamos mui positiva a difusom generalizada do “português língua estrangeira” no ensino secundário, apesar de nom ter em conta o galego. Esta opçom poderá nom só ser benéfica para o reintegracionismo, mas em geral para todas as pessoas que defendem o galego – com independência da ortografia em que escreverem –, e para a sociedade galega no seu conjunto. |
- | Paradoxalmente, um dos principais reptos do reintegracionismo na actualidade será superar o receio de muito professorado de galego. Estas pessoas devem ver no reintegracionismo umha oportunidade mui benéfica para as suas carreiras profissionais, e nunca um problema, pois verám como os horizontes da disciplina que ministram poderám alargar-se consideravemente. | + | Paradoxalmente, um dos principais reptos do reintegracionismo na atualidade será superar o receio de muito professorado de galego. Estas pessoas devem ver no reintegracionismo umha oportunidade mui benéfica para as suas carreiras profissionais, e nunca um problema, pois verám como os horizontes da disciplina que ministram poderám alargar-se consideravemente. |
===== Qual é a situaçom do ensino do português na Galiza? ===== | ===== Qual é a situaçom do ensino do português na Galiza? ===== | ||
- | O ensino do português na Galiza padece uma situaçom bastante precária, nomeadamente nas escolas secundárias. | + | O ensino do português na Galiza padece umha situaçom bastante precária, nomeadamente nas escolas secundárias. |
Segundo dados fornecidos pola DPG (Docentes de Português na Galiza), há entre três mil e quatro mil estudantes de português na Galiza, incluindo as três universidades, as escolas oficiais de idiomas, o ensino primário e o ensino secundário públicos. | Segundo dados fornecidos pola DPG (Docentes de Português na Galiza), há entre três mil e quatro mil estudantes de português na Galiza, incluindo as três universidades, as escolas oficiais de idiomas, o ensino primário e o ensino secundário públicos. | ||
Linha 93: | Linha 107: | ||
Os liceus do secundário som fulcrais para a difusom do ensino de português na Galiza. | Os liceus do secundário som fulcrais para a difusom do ensino de português na Galiza. | ||
- | Os alunos de mais de 25 estabelecimentos de ensino secundário estám a receber aulas de português, graças ao empreendorismo voluntário de alguns docentes de galego. Nom há, porém, docentes de português contratados como tais pela Junta da Galiza – ao contrário do que acontece com o francês e o alemão na própria Galiza, ou com o português em Castela e Leom e na Extremadura espanhola. | + | Os alunos de mais de 25 estabelecimentos de ensino secundário estám a receber aulas de português, graças ao empreendorismo voluntário de alguns docentes de galego. Nom há, porém, docentes de português contratados como tais pela Junta da Galiza – ao contrário do que acontece com o francês e o alemám na própria Galiza, ou com o português em Castela e Leom e na Extremadura espanhola. |
- | Estuda-se português nas escolas oficiais de idiomas da Corunha, Ferrol, Santiago de Compostela, Ourense, Vilagarcia, Pontevedra, Vigo e Lugo. Nom é possível fazê-lo nas EOI de Viveiro, Ribadeu e Monforte, que sim ofertam outras línguas como italiano ou alemao. Tampouco há português nas secçons (Cangas do Morraço, Noia, etc.) das escolas mais importantes – com a exceçom de Tui. | + | Estuda-se português nas escolas oficiais de idiomas da Corunha, Ferrol, Santiago de Compostela, Ourense, Vila-Garcia, Ponte Vedra, Vigo e Lugo. Nom é possível fazê-lo nas EOI de Viveiro, Ribadeu e Monforte, que sim oferecem outras línguas como italiano ou alemám. Tampouco há português nas secçons (Cangas do Morraço, Noia, etc.) das escolas mais importantes – com a exceçom de Tui. |
- | Por conseguinte, nom há ensino do português para adultos em amplas zonas do país, como a Marinha Luguesa, Bergantinhos-Costa da Morte, Barbança, interior da província de Pontevedra, sul e oriente da Província de Lugo, e centro, oriente e sul da província de Ourense, incluindo a Raia Seca. | + | Por conseguinte, nom há ensino do português para adultos em amplas zonas do país, como a Marinha Luguesa, Bergantinhos-Costa da Morte, Barbança, interior da província de Ponte Vedra, sul e oriente da Província de Lugo, e centro, oriente e sul da província de Ourense, incluindo a Raia Seca. |
O português também é estudado nas três universidades galegas: na Universidade de Santiago de Compostela, existe o “Grau em Língua portuguesa e literaturas lusófonas”; na Universidade da Corunha, o “Grau em galego e português: estudos linguísticos e literários”; e na universidade de Vigo, o Grau de Línguas Estrangeiras da Faculdade de Traduçom. | O português também é estudado nas três universidades galegas: na Universidade de Santiago de Compostela, existe o “Grau em Língua portuguesa e literaturas lusófonas”; na Universidade da Corunha, o “Grau em galego e português: estudos linguísticos e literários”; e na universidade de Vigo, o Grau de Línguas Estrangeiras da Faculdade de Traduçom. | ||
Linha 112: | Linha 126: | ||
O reintegracionismo pode ser defendido seja qual for o ponto de vista ideológico de partida, porque promove umha política cultural e lingüística aberta para o galego, e a defesa de umha língua apenas tem umha paternidade: o povo que a usa. | O reintegracionismo pode ser defendido seja qual for o ponto de vista ideológico de partida, porque promove umha política cultural e lingüística aberta para o galego, e a defesa de umha língua apenas tem umha paternidade: o povo que a usa. | ||
- | Ora bem, nom se pode negar que a maioria das pessoas mais preocupadas polo futuro do idioma, as que mais reflectem sobre ele, se encontram no nacionalismo, como em épocas passadas se encontrárom no provincialismo ou no galeguismo. O independentismo político foi um dos sectores desse nacionalismo amplo que decidiu pôr em prática a ortografia reintegrada, e nesse sentido merece o aplauso do movimento normalizador. Mas o reintegracionismo é defendido por pessoas de todas as ideologias, havendo também, em sentido contrário, independentistas radicalmente contrários a ele. | + | Ora bem, nom se pode negar que a maioria das pessoas mais preocupadas polo futuro do idioma, as que mais refletem sobre ele, se encontram no nacionalismo, como em épocas passadas se encontrárom no provincialismo ou no galeguismo. O independentismo político foi um dos setores desse nacionalismo amplo que decidiu pôr em prática a ortografia reintegrada, e nesse sentido merece o aplauso do movimento normalizador. Mas o reintegracionismo é defendido por pessoas de todas as ideologias, havendo também, em sentido contrário, independentistas radicalmente contrários a ele. |
+ | |||
+ | <HTML><center><font color=brown><p><b>Será a Shakira muito radical por falar galego?</b></p></font> | ||
+ | <object style="height: 390px; width: 640px"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/0bBD5AdZPcw?version=3"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/0bBD5AdZPcw?version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="390"></object></center> | ||
+ | |||
+ | </HTML> | ||
Linha 119: | Linha 138: | ||
===== O ‘povo’ jamais aceitaria o reintegracionismo...===== | ===== O ‘povo’ jamais aceitaria o reintegracionismo...===== | ||
- | O povo nunca foi consultado e portanto é um pouco arriscado dar umha resposta ou outra a esta afirmaçom tam repetida em círculos contrários ao reintegracionismo. O problema é que, ademais de nom ser consultado, o ‘povo’ tampouco dispom de informaçom suficiente sobre esta problemática. Se alguém considera que o povo nom está à altura deste debate, entom tem razom, o povo jamais aceitará o reintegracionismo. Mas nós nom pensamos que seja assim. | + | O povo nunca foi consultado e portanto é um pouco arriscado dar umha resposta ou outra a esta afirmaçom tam repetida em círculos contrários ao reintegracionismo. O problema é que, além de nom ser consultado, o ‘povo’ tampouco dispom de informaçom suficiente sobre esta problemática. Se alguém considera que o povo nom está à altura deste debate, entom tem razom, o povo jamais aceitará o reintegracionismo. Mas nós nom pensamos que seja assim. |
O povo galego é o suficiente maduro para entender que umha língua, para ter sentido no mundo, há de ser o mais útil possível. Por isso saberám compreender as posturas do reintegracionismo, independentemente de concordarem com elas ou nom. | O povo galego é o suficiente maduro para entender que umha língua, para ter sentido no mundo, há de ser o mais útil possível. Por isso saberám compreender as posturas do reintegracionismo, independentemente de concordarem com elas ou nom. | ||
Linha 126: | Linha 145: | ||
===== Nom vos aclarades, quantos reintegracionismos há? ===== | ===== Nom vos aclarades, quantos reintegracionismos há? ===== | ||
- | Todos os reintegracionistas queremos retomar o contato com as outras variedades do galego no mundo, defendendo um modelo ortográfico comum. Aí assenta a coesom geral do nosso movimento. | + | Todos os reintegracionistas queremos retomar o contacto com as outras variedades do galego no mundo, defendendo um modelo ortográfico comum. Aí assenta a coesom geral do nosso movimento. |
Os nossos hábitos de escrita, porém, mostram alguma flexibilidade no grau de convergência com as outras variedades do português. | Os nossos hábitos de escrita, porém, mostram alguma flexibilidade no grau de convergência com as outras variedades do português. | ||
Linha 132: | Linha 151: | ||
Teredes reparado que alguns reintegracionistas utilizam as terminaçons em //-çom// e outros o til de nasalidade //-ção// ou que alguns usam a morfologia verbal comum com o resto da lusofonia (eu fiz, eu posso) enquanto outros usam formas galegas (eu figem, eu podo). | Teredes reparado que alguns reintegracionistas utilizam as terminaçons em //-çom// e outros o til de nasalidade //-ção// ou que alguns usam a morfologia verbal comum com o resto da lusofonia (eu fiz, eu posso) enquanto outros usam formas galegas (eu figem, eu podo). | ||
- | Essa diversidade de usos é necessária em qualquer processo de mudança ortográfica, nomeadamente quando uma língua é minorada no seu próprio país. As soluçons que propomos devem ser testadas no uso, numa retroalimentaçom contínua entre os codificadores e a sociedade. | + | Essa diversidade de usos é necessária em qualquer processo de mudança ortográfica, nomeadamente quando umha língua é minorada no seu próprio país. As soluçons que propomos devem ser testadas no uso, numha retroalimentaçom contínua entre os codificadores e a sociedade. |
- | Mesmo em línguas, como o alemao, bem assentes nos estados em que som oficiais, iremos encontrar divergências de uso que nom ponhem em causa a unidade geral da língua. Assim, a Suíça e Liechtenstein utilizam “ss” em muitas palavras que os alemans escrevem com ß : der Fluß → der Fluss. | + | Mesmo em línguas, como o alemám, bem assentes nos estados em que som oficiais, iremos encontrar divergências de uso que nom ponhem em causa a unidade geral da língua. Assim, a Suíça e Liechtenstein utilizam “ss” em muitas palavras que os alemáns escrevem com ß : die Straße → die Strasse. |
A vantagem do reintegracionismo é que essas diferenças nom som caprichosas nem caóticas, mas prendem-se com a necessidade de naturalizar a ortografia do português para os falares galegos. | A vantagem do reintegracionismo é que essas diferenças nom som caprichosas nem caóticas, mas prendem-se com a necessidade de naturalizar a ortografia do português para os falares galegos. |