25 de Julho - Compostela
Manifestaçom 17 de Maio-12h-Compostela
IRMANDADES DA FALA (1916-2016)
PROGRAMA
Tarde 24 julho: banca da Através na praça de Maçarelos Noitinha 24 julho:…POR UM GALEGO FUTURISTA
Tiago Peres Gonçalves Autor da Breve História do Reintegracionismo “Diferentes veces…IRMANDADES DA FALA (1916-2016)
Joám Vicente Biqueira
(1886-1924)
Irmandade da Corunha-Presidente
“O galego, nom sendo umha língua irmã do português, senom um português, umha forma do português (…), tem-se que escrever pois como o português.”
Antom Vilar Ponte
(1881-1936)
Irmandade da Corunha-Primerio conselheiro
“Galiza considera o português como o galego nacionalizado e modernizado…”
Vicente Risco
(1884-1963)
Irmandade de Ourense
“O galego e o português som duas formas dialetais do mesmo idioma.”
Evaristo Correia Calderom
(1899-1986)
Irmandade de Lugo
“[Proponho] adotar a ortografia do português nas suas leis mais convenientes para nós.”
Francisco Tettamancy
1854-1921
Irmandades da Fala da Corunha-Membro fundador
“O seu idioma é o nosso (…) em nada discrepa do galego pola sua estrutura, a sua fonética, os seus giros, as suas desinências, etc. ; só que os portugueses civilizárom-no”.
Florêncio Vaamonde
(1860-1925)
Irmandade da Corunha-Membro fundador
“O sistema etimológico é o que se deve seguir como irmão do que tenhem os portugueses cuja língua é, como todos sabemos, parecida com a nossa, e dela deriva”.
Elvira Vao Maceiras
(1890-1971)
Irmandade da Corunha-Secretária da Junta Diretiva
“Chamache o meu coraçom de filha e de mãe; pola lembrança sacra dos meus antigos e polo porvir dos meus filhos; pola nossa prosperidade coletiva, pola limpeza política, pola nossa fala e pola paz social. Ao vosso chamamento pugem-me em pé dizendo: Presente!”
Ramón Outeiro Pedralho
(1888-1976)
Irmandade de Ourense
“Galiza, tanto etnograficamente como geograficamente e partindo do aspeto linguístico, é umha prolongaçom de Portugal, ou Portugal é umha prolongaçom da Galiza; tando dá”
Maria Miramontes Matos
(1895-1964)
Irmandades da Corunha e Santiago-Junta Diretiva
“Polo nosso fogar, pola nossa tradiçom, pola nossa cultura, pola nossa fala, pola nossa prosperidade coletiva, pola limpeza política, pola paz social, vinde a nós”.
Valentim Paz-Andrade
(1898-1987)
Irmandade de Santiago-Presidente
“Quais som as razons que nos deve levar a afanar-nos no galego-luso-brasileiro e abandonar o galego tradicional que se vinha fabricando laboriosamente desde o século XIX? A primeira, a inteligibilidade mútua entre milhões de usuários, entre eles os habitantes de umha área em processo de expansom económica e demográfica como o Brasil”.
Afonso Daniel Rodrigues Castelao
(1886-1950)
Irmandade de Ponte Vedra
“Desejo, ademais, que o galego se aproxime e confunda com o português”
Joám Carvalheira
(1902-1937)
“Notese ben qu-o tema é de interés abondosamente sustantivo. Porque trátase do prestigio da língoa, anque non mais seja, fora da casa. Que somentes no galego dase o caso de se usare a língoa con manefesta e reiterada dualidade. I-así, escríbense artigos co “x” e outros co “j” i-o “g”, aparte ainda outras divergencias que ajudan mais a diferenciare un texto galego de outro texto galego tamén, coma se de distintas lingoajes se tratara”
Francisca Ferreira e Garrido
(1869-1950)
“Vossos amores rimades num verbo / tendes umha arte, umha história, umha vida / um só sangue vertedes se vos ferem / sodes dous cantos da mesma poesia!”
Micaela Chao Macinheira
(…-1928)
Irmandade da Corunha-Secçom Feminina
Luís Porteiro Garea
(1889-1918)
Conselheiro da Irmandade de Compostela
“Nom vai, pois, a “Irmandade da Fala” – entenda-se bem – contra o castelao, senom a defender o galego como linguagem típico da nossa casta, e como meio de inteligência com Portugal e a parte da América por ele civilizada para onde vai muita da nossa emigraçom”.
Luís Pena Novo
(1893-1967)
Irmandades de Compostela e Vilalva
“E na vanguarda desta cruzada de liberdade, temos que ir os nacionalistas galegos.
Nós, ao rente de Portugal, o irmão nosso, somos os embaixadores em que Portugal pode confiar, os sementadores do espírito de irmandade que junte numha diga comunhom de liberdade todos os povos da Ibéria”