(1893-1967)
Irmandades de Compostela e Vilalva
“E na vanguarda desta cruzada de liberdade, temos que ir os nacionalistas galegos.
Nós, ao rente de Portugal, o irmão nosso, somos os embaixadores em que Portugal pode confiar, os sementadores do espírito de irmandade que junte numha diga comunhom de liberdade todos os povos da Ibéria”
O texto acima foi publicado n’A Nosa Terra a 31 de maio de 1922. Noutro artigo posterior, de 1929, insiste na ideia de a Galiza ser a ligaçom confiável de Portugal na Península:
“O seu próprio interesse e o interesse de toda a Europa reclama que a Espanha e Portugal se compreendam e germanem. Para esta fusom, a Galiza tem que ser a via condutora dessas novas correntes espirituais e sentimentais: a história, a língua e a cultura acusam na Galiza um carácter hispánico incomovível; mas também a língua e a natureza, com todas as suas irresistíveis atrações, aproximam-nos a Portugal; o nosso espírito tende-se como um arco de fraternidade entre ambos os povos.”