BAILE TRADICIONAL GALEGO EM VIGO

14-04-11

Para continuarmos com o obradoiro feito no passado dia 25 de março, na próxima sexta-feira dia 15 de abril às 18h00 decorrerá no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) de Vigo um novo obradoiro de baile galego para crianças com adultos. A assistência é livre e gratuita.

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DIA DE CONVIVÊNCIA E DEBATE EM BEADE

11-04-11

Neste domingo dia 10 de abril a assembleia comarcal de Vigo passamos o dia no parque florestal de Beade onde as crianças pudérom gozar e brincar livremente e as e os adultos aproveitamos para interessantes debates sobre a criança:

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por maesepais   , 38 palavras, 477 views     Chuza!
FUNÇONS PSÍQUICAS DA BIOLOGIA HUMANA

07-04-11

FUNDAÇOM EDUCATIVA PESTALOZZI
BOLETIM Nº5
FUNÇONS PSÍQUICAS DA BIOLOGIA HUMANA

Depois de ter reflexionado um bocado sobre as bases biológicas que enquadram o potencial de maduraçom humana, confio que esclareçam facilmente certos fenómenos psíquicos observáveis nom só no tratamento com os filhos, mas com nós próprios.
Como Jean Piaget assinalou em ?Psicologia e Pedagogia?, a criança tem um razoamento diferente do adulto, mas as suas funçons psíquicas básicas som muito similares às nossas.
O primeiro e mais fundamental princípio do qual derivam todos os outros, é o seguinte:
O cumprimento do programa genético produz bem-estar e o seu incumprimento produz dor. Porém sempre confirmamos que umha pessoa que se sente bem, comporta-se bem, e umha pessoa que se sente mal, comporta-se mal, sempre que nom haja controles e pressons que o evitem.
Experiências inadequadas para o desenvolvimento podem ser perigosas, mas nom sempre evitáveis num mundo dinámico. Na evoluçom das espécies observamos muitas estratégias de proteger à vida tenra que nas espécies superiores resultam depois num instinto poderoso das maes de defenderem as suas crias contra perigos.
A natureza, sabendo que a vida inclui perigos, proveu umha protecçom para os momentos difíceis: umha experiência inadequada é imediatamente bloqueada na parte do cérebro que a regista para assim proteger as outras zonas cerebrais, sobretodo as que som especialmente vulneráveis por estar em processo de desenvolvimento. Os mesmos neurones trabalham com este princípio; as boas novas (quer dizer experiências de acordo ao programa genético) comunicam-se fluidamente; as más novas no entanto som resguardadas.
Estes bloqueios requirem de energias, como o sistema de defesa dum estado ocupa umha porçom do orçamento nacional. A tendência do corpo é de libertar-se destes bloqueios quando as circunstáncias o permitam. E a via natural é fazê-lo por meio do pranto e do riso que abaneam o corpo. O pranto nom deve de ser um choromiqueio, mas profundo, abundante em báguas que lavam as toxinas e as tiram do corpo, um pranto que liberta o corpo das tensons causadas polos bloqueios.
Num ?poço de dor? interno guardam-se as dores acumuladas de toda a vida. Ali som controladas até a sua ?libertaçom? polo pranto ou o riso. Porém ninguém chora só polas afliçons obvias do presente, mas sempre por todas as dores ?nom choradas? da vida. Se na vida dum indivíduo se acumulam as experiências nom adequadas, vai-se enchendo o poço de dor. E se as circunstáncias nom permitem um desafogo que fai a ?limpeza?, o organismo enche-se de tensons. Entom o corpo acostuma-se a produzir regularmente drogas endógenas que originalmente som reservadas para situaçons especiais que conlevam muito perigo ou dor. Até o momento descubriram-se arredor de 40 destas drogas endógenas que tenhem as mesmas características que os sedantes e estimulantes conhecidos, incluindo o álcool e o ópio. Assim, nas condiçons modernas da vida, os corpos das crianças acostumam-se cada vez mais à autoproduçom e consumo de drogas. Quando a crianças e moços que vivem neste estado chega a oferta de drogas comerciais, já nom as sentem como toxinas que te tornam doente, mas como um alívio. O que o corpo tinha que fabricar durante anos, agora é-lhe oferecido desde fora!
A natureza prevê sempre saídas se o seu plano de vida óptima nom se cumprir. O plano nº1 é a interacçom plena com o meio de acordo às leis internas de desenvolvimento. O plano nº2 desintoxicar o corpo de todas as experiências nom adequadas. O pranto e o riso permitem o alívio de tensons e a tomada de consciência espontánea da situaçom conduz à procura de novas soluçons aos problemas. Se estes dous planos falham, o corpo procura mecanismos de alívio momentáneo de tensons, ainda sem os benefícios do plano nº2, quer dizer, da ?limpeza do poço de dores? e da tomada de consciência.
Nas crianças estes mecanismos de alívio momentáneo seriam por exemplo as birras, a agressividade, hiperactividade, os tics e em casos mais graves comportamentos compulsivos, masturbaçom e até convulsons de carácter epiléptico. Nos adultos os fenómenos de alívio de tensons adquirem novos matizes. Mas as sobrecargas de energias por tensom interna nom sempre se manifestam em forma claramente problemática. Quando elas estimular certos centros, podem produzir umha actividade cerebral ?genial? e socialmente muito cotizada, por exemplo no campo da matemática. Estes fenómenos de genialidade isolados de processos de maduraçom completa som porém acompanhados de diferentes desequilíbrios afectivos, sensoriais, motrizes ou da saúde.
Num boletim anterior falamos da capacidade da célula original de eleger estímulos e olhamos nela a interacçom inteligente com o mundo.
O egocentrismo quase absoluto da criança recém-nascida está em funçom do mesmo princípio de ?deixar entrar só o mínimo necessário? para defender o seu equilíbrio interno. O egocentrismo vai diminuindo aos poucos na medida que a criança se abre ao mundo de acordo às suas ?épocas sensitivas? (Montessori) Nelas interessa-se intensamente em certas actividades e deixa a umha beira o que nom corresponder ao seu ?programa interno?, ainda mais, do que lhe interessa deixa passar só o que puder ser assimilado polas suas estruturas internas. Este sistema de ?comportas? e a resultante transformaçom do mundo atopamo-lo amplamente descrito na obra de Piaget.
Onde as circunstáncias nom permitem esta selecçom e as experiências nom podem ser assimiladas fluidamente, entra em vigência outra funçom protectora, o armazenamento. As experiências ?guardam-se em adega? até que o organismo poda brigar com elas e as circunstáncias permitam actuar sobre elas. Este processo dá-se na infáncia, por excelência, no jogo representativo, que pola sua importáncia será tratado noutro tema à parte.
Há um outro princípio dos processos naturais de maduraçom no que o desenvolvimento vai do concreto ao abstracto. Daí o fenómeno do desafasamento entre a ?inteligência activa? que permite a soluçom prática dos problemas, e o desenvolvimento da abstracçom, quer dizer, da capacidade de resolver os problemas mentalmente. Por esta razom as crianças tenhem que mover-se e falar para realizar actividades inteligentes.
Mais profundo torna o problema quando nos achegamos à funçom básica da vontade, quer dizer, ao acto essencialmente humano da tomada de decisons que compaginem e harmonizem necessidades individuais com realidades externas. O processo interno que permite a tomada de decisom é muito delicado e basea-se numha comunicaçom directa entre o coraçom e o cérebro. Cada interferência neste processo, for brusca for subtil, tem consequências que a longo prazo ponhem em perigo a maduraçom equilibrada do adulto.
Como temos visto, egocentrismo, comportas e armazenagem som funçons normais do organismo e em benefício do seu crescimento e estruturaçom equilibrados. Em ambientes difíceis, no entanto, sobem os umbrais que regulam a entrada de estímulos. Os sentidos já nom respondem a estímulos suaves, normais na natureza, e requirem de estímulos cada vez mais fortes. Com isto prolonga-se o egocentrismo e a transformaçom de realidades. A comunicaçom dificulta-se e ao tempo surge um novo fenómeno, o temido aborrecimento.
Em ausência de estímulos fortes e pressons exteriores que se convertérom no substituto da interacçom autónoma e equilibrada com o meio, a pessoa vive prisioneira por tras dos seus ?valados de protecçom? (um dado interessante de invetigaçom recente: o aborrecimento é causa de cancro)
Nas circunstáncias modernas o criar ambientes adequados para as crianças (e adultos) deve de ser umha prioridade urgente para as pessoas conscientes da nossa tarefa: criar umha geraçom ?normal?, permitir que as nossas crianças medrem fisicamente sás, com os seus sentidos abertos, sendo quem de unir o seu sentimento e pensamento em acçons inteligentes.
RW

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CANTIGAS, RIMAS E JOGOS MUSICADOS COM SERVANDO BARREIRO

06-04-11

A actividade desta sexta-feira dia 8 de abril será às 18h30 no Espaço para a criança "Folhas Novas" - Agarimar (Rua Real, 12) da zona velha de Vigo e centrará-se na elaboração e interpretação de quadras para a festa dos maios.
Seguirá-se o modelo de quadra tradicional, estrofes de quatro versos de 8 sílabas em rima assoante os pares.

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PERSEGUIÇOM AOS HOMESCHOOLERS NA GALIZA

31-03-11

"Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educaçom a dar aos filhos." - artigo 26° da Declaraçom Universal dos Direitos Humanos

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ATAQUE AO ENSINO DOMÉSTICO NA GALIZA

30-03-11

Neste mês de março que chega ao fim a Junta da Galiza, em maioria absoluta do Partido Popular, aprovou a Lei de apoio à familia e à convivência da Galiza que segundo reza, tem por objecto estabelecer o marco jurídico geral das actuaçons que haverám de promover os poderes públicos da comunidade autónoma da Galiza, de atençom, apoio e protecçom às famílias e aos seus membros e em especial à infancia e à adolescência, na consecuçom dos seus objectivos de bem-estar e de desenvolvimento pessoal.

No entanto, esta lei nom fai distinçom algumha entre a desescolarizaçom por negligência e a das crianças em ensino doméstico ou em sistemas alternativos que garantem o direito à educaçom. Isto assim, vem de deixar às famílias que educam na casa ou em sistemas alternativos na Galiza numha situaçom muito preocupante ao considerar situaçom de negligência a das crianças assim educadas;

Artigo 52. Situaçons de negligência. Consideram-se situaçons de negligência as seguintes:

j) A falta de escolarizaçom habitual da criança ou adolescente com o consentimento ou tolerância dos pais ou pessoas que exerçam a guarda.

Ainda mais grave é de termos em consideraçom que no mesmo artigo 52 outras situaçons de negligência contenhem atenuamentos como c) A negligência grave no incumprimento das obrigaçons alimentares, higiénicas ou de saúde, sempre que cause um prejuízo grave para a integridade da criança ou adolescente.(?) Mentras na redacçom do ponto j) nom deixa possibilidade algumha de moderaçom.

Como informaram entom, em 21 de julho do passado ano, a galega Marta Garcia, vice-presidenta da Associaçom para a Livre Educaçom, juntamente com Malvina Sellanes, Laura Mascaró, advogada e mae que educa na casa, e mais duas famílias galegas, foram recebidas pola Secretaria-Geral da Conselharia de Trabalho e Bem-estar da Junta da Galiza, Susana López Abella.

O motivo desta reuniom foi transmitir ao executivo galego a profunda preocupaçom sobre o projecto de Lei de apoio à familia e à convivência da Galiza que coloca a ?habitual nom-escolarizaçom dum menor? na categoria de ?negligência?, agravando este suposto que até agora permanecia na lei em vigor como um simples ?risco?. A Associaçom para a Livre Educaçom transmitiu a informaçom ao despacho da secretária, deixou um pacote de informaçons sobre esta opçom educativa, juntamente com um livro da associaçom, e encorajou-os a considerar os argumentos apresentados por registo a fim de salvaguardar os interesses das famílias que educam os filhos na casa.

Na comparecência perante a Conselharia, apresentara-se esta proposta de formulaçom alternativa:

?i) A falta de escolarizaçom habitual do menor, sempre e quando a dita falta de escolaridade nom tenha sido umha decisom voluntária por parte dos pais a fim de educar seus filhos na casa ou em sistemas alternativos que garantem o direito à educaçom.?

Além disto, tem-se constáncia de três famílias galegas estar a ser investigadas pola administraçom, sendo duas delas objecto de diligências de investigaçom em tribunal.

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BAILE TRADICIONAL GALEGO EM VIGO

23-03-11

Na próxima sexta-feira dia 25 de março às 18h00 decorrerá no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo um obradoiro de baile galego para crianças com adultos.
A assistência, como temos por costume, é livre e gratuita.

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OS NOSSOS FILHOS: RÉPTEIS, MAMÍFEROS E FUTUROS EINSTEINS

18-03-11

FUNDAÇOM EDUCATIVA PESTALOZZI
BOLETIM Nº4
OS NOSSOS FILHOS: RÉPTEIS, MAMÍFEROS E FUTUROS EINSTEINS

Ao falarmos dum ?novo paradigma? na educaçom, referimo-nos a umha compreensom fundamentalmente diferente do processo educativo: em lugar da transmissom de conhecimentos, técnicas e valores que está no centro dos métodos tradicionais, o miolo dos métodos activos é a maduraçom progressiva da criança por meio da sua interacçom com o entorno, de acordo com o plano genético humano. Este plano tem regras exactas como o xadrez, mas com infinitas variáveis conforme os entornos particulares e culturais.
Se calhar fai-se mais evidente a importáncia de respeitar este plano genético se temos presente como cada ser humano em processo de maduraçom percorre novamente os passos que deu a evoluçom através dos milénios, e como cada criança que vive plenamente cada umha destas etapas, tem o potencial de elevá-las a um novo nível de consciência.
A capacidade da célula original de medrar, multiplicar-se e organizar-se criara organismos de muitas formas equipados com órgaos para as mais diversas funçons. O regulador interno original da célula logrou entom a criaçom dum sistema nervoso que coordena e equilibra as reacçons orgánicas aos estímulos que entram em contacto com o organismo. Este sistema nervoso central conhece-se hoje como ?sistema reticulado?. Nos répteis alcançou um alto grau de complexidade e perfeiçom. Em cada criança humana pronta a nascer, este sistema interno já tem a responsabilidade sobre todas as suas funçons metabólicas e é quem de reaccionar eficientemente às situaçons do meio que afectam o seu estado vital, como por exemplo a temperatura, o nível de oxigénio, água e nutrientes. Além de estar intimamente relacionado com os movimentos reflexos dos quais depende a sobrevivência, entre eles o reflexo de sucçom e de reptaçom. A criança humana nasce também com outros sistemas nervosos em espera de maduraçom e os reflexos ?primitivos? já exercem umha influência sobre esses sistemas latentes. Aqui só quero bater pé firme na característica auto-reguladora do sistema reticulado e sobre a responsabilidade que corresponde ao cuidador do bebé de aprender a respeitar a sua funçom, já que as interferências a este nível influirám fundamente nas interacçons posteriores.
Aos poucos na história da evoluçom surgiu a necessidade de que os organismos nom só reaccionem ao que vem de fora, mas que sejam quem de antecipar acontecimentos. Respondendo a este desafio desenvolveu-se, sobreposto sobre o reticulado como umha capa de cebola, outro sistema nervoso: um lugar onde as experiências chave da espécie fôrom depositadas, formando programas de circuitos fechados. Graças a estes programas basta com um sinal (por exemplo umha sombra de certa forma que se achega desde acima) para que umha galinha despregue toda umha sequência de comportamentos padronizados de fugida ou defesa. Este é o ?sistema límbico? que alcançou um alto grau de complexidade nos mamíferos superiores; um amplo repertório de comportamentos refinados que inclui emoçons de medo, tristeza e ledícia.
De acordo com Maria Montessori, o humano é ainda um ?embriom? quando nasce. Até os sete ou oito anos o seu sistema límbico requer de interacçons diversificadas para chegar a coordenar em plenitude as experiências sensoriais, motrizes e afectivas da criança. Para realizar esta tarefa basea-se necessariamente num óptimo funcionamento do sistema reticulado. E também a este nível toda interacçom incide já na mielinizaçom do próximo sistema latente, o neocórtex.
Para poder respeitar o funcionamento do sistema límbico, é importante compreendê-lo nos seus dous aspectos em apariência opostos: dumha banda umha necessidade vital de atençom afectiva, sobretodo umha ?fome da pele? de receber contacto físico, que resulta numha dependência absoluta de ser querido por alguém. Doutra banda a necessidade primigénia de auto-regular as interacçons sensório-motrizes com o meio. Aos que querem favorecer umha maduraçom óptima do potencial humano, espera-lhes aquí um novo trabalho pessoal: aprender a estar alerta aos sinais da criança de receber carinho, mas sem interferir na sua autonomia de interacçom. Quer dizer que o nosso amor para a criança nunca é automático, mas se desenvolverá na medida que medre a nossa capacidade de julgar e substituir estas duas necessidades opostas.
Os programas fechados de comportamento do sistema límbico, tam úteis e comprovados na sobrevivência das espécies, no entanto resultárom limitantes e até perigosos em situaçons de mudanças do meio. Foi necessário abrir novas possibilidades: para que os organismos nom só confiem nas reacçons automáticas do sistema reticulado e nas respostas estándar do sistema límbico, mas que podam aprender individualmente, formar juízos pessoais e desenvolver novas estratégias para interactuar criativamente com o mundo.
Assim é que iniciou o desenvolvimento do neocórtex, a derradeira capa cerebral que no ser humano cobre o ?cérebro antigo?. Contrário ao cérebro antigo, a cortiça cerebral nom está programada quando começa a vida do indivíduo. Como já assinalamos, ela vai-se mielinizando desde ?abaixo?, recebendo impulsos polas experiências do corpo a nível reticular e límbico. Mentras que nos sete primeiros anos o propósito destas experiências era fundamentalmente o qualitativo (como ?é? o mundo), esta ênfase muda e dos oito aos quinze anos os seus valores som fundamentalmente quantitativos, baseando-se no descobrimento das relaçons (como ?funciona? o mundo). Nesta etapa umha intensa e incessante interacçom pessoal com o mundo em situaçons concretas resulta na criaçom dum tecido a cada vez mais complexamente estruturado de conexons cerebrais. Cara o final da infáncia esta estruturaçom neurológica interna proporciona a base para umha lógica relativamente confiável e abre a porta a umha nova etapa de interacçons com a sociedade cada vez mais amplas e à progressiva compreensom de sistemas vivos interconectados.
Neste desenvolvimento o hemisfério direito com a sua característica de unir as experiências pessoais com a totalidade da vida recebe o duplo de impulsos que o esquerdo, o ?analítico?. Assim é que a natureza assegura que o desenvolvimento da lógica seja muito lento, mas enlaçando as necessidades do indivíduo com todo o que vive.
A história da pedagogia demonstra que é possível aplicar técnicas de ensinamento para transmitir conhecimentos alheios ao indivíduo, quer dizer, conhecimentos pobres em interacçom do organismo com o mundo. Mentras mais substituem estes ensinamentos a interacçom directa e a experimentaçom pessoal com realidades concretas, mais se interfere com a formaçom natural de estruturas de compreensom de acordo com o programa genético. Nestas condiçons vam-se paralisando os impulsos de interactuar espontaneamente com o mundo e o indivíduo depende a cada vez mais de motivaçons e interpretaçons externas. Quando toda umha civilizaçom confunde estes substitutos com a interacçom autêntica, pode chegar a boicotar o mesmo plano da evoluçom que mesmamente criou o neocórtex para que o indivíduo nom tenha que repetir as soluçons que servírom a outros, mas que atope a sua maneira pessoal de bregar com os problemas da sua vida.
Os nossos filhos, futuros Einsteins? Sim, cada quem pode-o ser se se atrever a confiar na sua própria experiência para sentir e compreender a realidade que sempre, sempre é infinitamente mais ampla do que os livros de texto e os congressos cientistas. Einstein ?brincou? que estava sentado num lóstrego de luz. A compreensom que resultou desta experiência pessoal revolucionou as teorias físcas da sua época.
A importáncia excepcional de Einstein, mais do que a sua futura teoria, está no seu descobrimento de que a realidade do mundo difere do nosso pensar habitual e da nossa capacidade de imaginaçom.
Assim nom será tam importante para os nossos filhos que formulem novas teorias cientistas ao estilo Einstein. Mas a sua maduraçom adequada demanda que tenham oportunidade de formar os seus juízos pessoais nas situaçons reais da sua vida no lugar de serem guiados a aceitar ideologias estáticas. Também demanda que vaiam tomando decisons frente a problemas pequenos e grandes no lugar de esperar soluçons doutros. Só cumprindo com estes dous requerimentos terám ?sucesso? na nossa sociedade: pessoas que tomam responsabilidade dos seus actos sem serem controlados e que nunca deixam de medrar em compreensom e compaixom.

RW.

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PANDEIRETA PARA ADULTOS E CRIANÇAS EM VIGO

17-03-11

Na próxima sexta-feira dia 18 de março às 18h00 decorrerá no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo um obradoiro de pandeireta ministrado por Elena Prieto para crianças com adultos.
A assistência é livre e gratuita, é só traer pandeireta!

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MATERNIDADE EM PROGRAMA DA TV

16-03-11

Escrito ?s 12:37:34 nas castegorias: Formaçom
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A CANTAR COM O SERVANDO

10-03-11

Na próxima sexta-feira dia 11 às 18h30 vamos cantar com o Servando Barreiro no Espaço para a criança "Folhas Novas" - Agarimar (Rua Real, 12) da zona velha de Vigo.
Recordamos a possibilidade de assistir com instrumentos musicais para fazermos um trabalho participativo.

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por maesepais   , 40 palavras, 1128 views     Chuza!
IMAGENS DA FESTINHA DE ENTRUDO EM COMPOSTELA

08-03-11

Maes, paes e crianças experimentamos com as cores nas nossas caras, cada menino e menina escolheu o disfarce do que mais gostou para festejar o entroido, merendamos até fartar orelhas, filhoas e chocolate vegetal e para rematar: dançamos ao som do acordeom e de cantigas tradicionais...

Escrito ?s 10:37:53 nas castegorias: Iniciativas
por maesepais   , 46 palavras, 553 views     Chuza!

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