13-02-2006

  21:12:14, por Corral   , 3613 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

A proposta Bolsa do Petróleo iraniana


por Krassimir Petrov [*]
I. A economia dos impérios
II. A Bolsa do Petróleo iraniana
III. A morte do dólar
I. A economia dos impérios

Todos os estados-nação tributam os seus cidadãos, ao passo que um império tributa os restantes estados-nação. A história dos impérios, desde o Grego e Romano, até ao Otomano e Britânico, ensina-nos que o fundamento económico de qualquer império é a tributação das restantes nações. A capacidade imperial para tributar esteve sempre baseada numa melhor e mais forte economia, e como consequência, num melhor e mais forte exército. Uma parte dos impostos serve para melhorar o nível de vida no império; a outra parte serve para fortalecer o domínio militar necessário a uma boa eficácia na cobrança desses impostos.

Historicamente, a tributação de um estado subjugado era efectuada de diversas formas ? normalmente em ouro e prata, quando estes metais eram considerados dinheiro, mas também em escravos, soldados, colheitas, gado, ou outros recursos tais como os agrícolas ou recursos naturais, enfim, qualquer bem económico que o império exigisse e que o estado subjugado pudesse entregar. A tributação imperial foi sempre exercida de forma directa, isto é, o estado subjugado entregava os bens económicos directamente ao império.

No século XX e pela primeira vez na história, os EUA puderam, através da inflação, tributar o mundo de um modo indirecto. Não obrigou o pagamento directo de impostos como todos os precedentes impérios fizeram, mas fê-lo difundindo a sua própria moeda, o dólar norte-americano, pelas restantes nações em troca de bens, com uma intenção planeada de inflacionar, e de seguida desvalorizar todos esses dólares, e em virtude disso, reembolsando depois cada dólar com menor quantidade de bens económicos ? a diferença entre estes dois estágios, valorização e desvalorização do dólar, representa exactamente o imposto imperial norte-americano. É assim que o sistema tem funcionado.

No início do século XX, a economia norte-americana começou a dominar a economia mundial. O dólar norte-americano foi fixado ao ouro, de forma que o valor do dólar não aumentava, nem diminuía, mantendo o mesmo valor tendo por base o ouro. A Grande Depressão, com a sua elevada inflação registada entre 1921 e 1929, e consequentemente com os seus crescentes défices governamentais, haviam aumentado substancialmente o montante de dólares em circulação, o que tornou impossível sustentar o dólar com o ouro existente nos EUA. Isto levou Roosevelt a desligar o dólar do ouro em 1932. Até esta altura os EUA dominaram a economia mundial, mas de um ponto de vista económico, não eram ainda um império. O valor do dólar fixado ao ouro não permitia que os americanos extraíssem benefícios económicos dos outros países, pois os dólares por eles adquiridos eram convertíveis em ouro até essa altura.

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10-02-2006

  21:13:37, por Corral   , 458 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

Os mísseis impõem o ritmo da economia mundial

Raisa Pagés

Na parte ocidental da Nova Guiné, uma multinacional explora o maior depósito de ouro do planeta, avaliado em mais de US$ 80 bilhões. Contudo, nesse mesmo lugar, milhares de nativos morreram de fome, pois a seca acabou com os culturas, deixando seqüelas de inanição e malária.
«Contrastes e contradições cada vez maiores são possíveis neste mundo. Três homens multimilionários possuem mais fortuna que 45 países juntos, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)».
Com estas realidades, o presidente da Associação de Economistas da América Latina, Roberto Verrier, inaugurou a 7ª Conferência do Fórum Internacional de Financiamento à Pequena e Média Empresa, efetuada em Havana, com representantes de 18 países.
«Este ano trouxe inúmeros sinais de que as contradições, assimetrias e desigualdades da aldeia global neoliberal se agravam, com caracteres dramáticos e manipulações da mídia», expressou.

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  21:07:31, por Corral   , 1116 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

O Petróleo, o único interesse dos Grigolandia na África

Joaquín Oromas

A descoberta do petróleo na África parece ter começado a reinserir o continente na dinâmica do comércio mundial e isto, logicamente, chama a atenção do governo dos Estados Unidos. No outono de 2002, a revista britânica The Economist publicou uma acusação nesse sentido, reiterada por funcionários e pesquisadores.
Em uma entrevista para a publicação Asia Times Online, publicada no outono de 2003, o analista de segurança dos Estados Unidos, Michael Klare, autor de Resources Wars (Os recursos da guerra), advertia acerca de um envolvimento potencial de Washington no continente africano.
Quando lhe perguntaram onde poderia surgir o próximo conflito, por causa do petróleo, depois do Iraque, Klare respondeu: «Acho que na África, a situação lá está se tornando quente».
Para demonstrar o fundamento destas declarações, um relatório do vice-presidente Dick Cheney sobre Política Nacional de Energia dos Estados Unidos, tornado público em 2001, afirmava que a África seria «uma das fontes de petróleo e gás para os EUA de mais rápido crescimento». Em 1º de fevereiro de 2002, o ajudante do secretário de Estado para assuntos da África, Walter Kansteiner, declarou: «O petróleo da África virou estratégia nacional atraente».

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29-01-2006

  22:25:35, por Corral   , 533 palavras  
Categorias: Novas

A Caridade Vaticana: Isto sim que é integrismo

Sacerdote acossado pola Hierarquia Católica por apoiar o Processo Revolucionário Venezuelano

Venezuela 29 Ene.- O dia 27 do presente mês o sacerdote Prebisteiro Anxo Nuin, Vigário da catedral de Guarenas, decidiu iniciar umha folga de fame na praça Bolívar de Guarenas, justamente em fronte da Catedral da Nossa Senhora de Copacabana.

A continuaçom alguns parágrafos de carta escrita polo Prebisteiro Anxo Nuin:

"O 29 de novembro do 2005 Mons. Gustavo García Naranjo, bispo da diocese de Guarenas, convocou umha Juntança do Clero em Mamporal de Barlavento. Lá, vilipendiou-me, asobalhou-me em escárnio público, sem me permitir estar presente para me poder defende ".

"O 29 de abril de 2004, aconselhado polo Cardeal Castillo Lara, leu o Decreto de Expulsom: "Abandone o mais pronto possível a Diocese de Guarenas... polo pronto digo-lhe que nom pida incardinaçom nesta Diocese, porque lamentavelmente nom estamos dispostos a recebi-lo ".

"¡Caramba! Nem a Judas tratou-lhe assim o Senhor. Pergunto-me: de o que me conhece o Cardeal Castillo Lara, se nunca nos vimos?".

"Será polas duas cartas que dirijim o ano 2002 á Conferência Episcopal? Mostrei-lhes a minha inconformidade com as declaraçoes ao meu modo de ver sesgadas a favor da oposiçom".

Esto significa que o Sr. Cardeal pode actuar como se fosse líder da oposiçom, mentres que um, nem sequer se pode expressar?

"Ou será que o meu Bispo golpista que o 13 de abril acudiu á praça Bolívar a exigir a saída do Alcaide lhe contou o que eu lhe dixem (se conhecem desde o Edo. Aragua, um em San Casimiro e outro na Vitória; até possivelmente o Cardeal promoveu-no para Bispo?)

Pois, sim; depois do golpe e de estar agachado umha semana, Monsenhor convocou ao clero e confessou literalmente: "metím a pata". Mentres uns diziam que aquilo nom fora golpe, outros lhe animavam com que agora viria o verdadeiro golpe. Fum o único em lhe aconselhar que expressasse em público humildemente o que nos estava a declarar em privado, pois nunca ouvira eu falar tam mal da Igreja como aquela semana. Acabo-se a amizade, daqueles ventos venhem estas tempestades".

"Poderá alguém crer que levo 4 anos sem receber um salário, nem meio, nem um quarto? Ou que com mais de SETENTA ANOS de idade nom tenho segurança social? Ou que vivo em casa emprestada porque Monsenhor me expulsou de onde estava? Ou que tenho proibido assistir a qualquer juntança sacerdotal? Ou que vivo da pensom que comparte comigo a minha irmá jubilada?".

"Segundo a Bíblia, na primitiva Igreja, para escolher ao primeiro Bispo, San Matías, os Apóstolos contárom com a participaçom democrática da comunidade. E agora? Nem eleiçom, nem muito menos oposiçom. Ao que critique a um alto jerarca, como neste caso, lhe cai o castigo do entredito, segundo os cánons".

"Pois olhem: dentro dum ano cumpro cinquenta no exercício do sacerdócio. Se querem, lho regalo".

"Sabe alguém por experiência o que doe acordar-se cada manhá durante dous anos baixo o peso dessa lousa no subconsciente?: "Estás expulsado como umha pouca velha" Se ponha no meu lugar

  22:24:59, por Corral   , 0 palavras  
Categorias: Novas

27-01-2006

  00:14:33, por Corral   , 165 palavras  
Categorias: Novas

A REACÇÃO VENCE


As eleições presidenciais portuguesas ficaram marcadas negativamente pela vitória do candidato da direita. Cavaco Silva foi eleito, à primeira volta, por uma margem tangencial.
Verifica-se que os dois candidatos socialistas, os Srs. Manuel Alegre e Mário Soares, desenvolveram campanhas populistas e demagógicas. Trata-se, ambos, de políticos integrados no sistema e com pesadas responsabilidades políticas nos seus passados. Não merecem sequer o epíteto de "esquerda", que os media portugueses lhes atribuem.
O eleitorado comunista, juntamente com as demais forças democráticas e progressistas, deu um exemplo de lucidez e firmeza nestas eleições. Jerónimo de Sousa alcançou assim um excelente resultado, consolidando uma tendência ascendente em relação a eleições anteriores. Isso aconteceu apesar do silenciamento e da desinformação praticada pelos media portugueses.
No entanto, só quando os povos se tornam sujeitos da História é que ela pode avançar. Não se pode reduzir a sua actuação à mera participação eleitoral.

  00:11:24, por Corral   , 84 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

SALVAR OS PROFESSORES IRAQUIANOS


Um aspecto pouco conhecido da tragédia que engolfa o Iraque é a liquidação sistemática dos seus académicos. Mais de 250 professores foram assassinados e centenas de outros desapareceram. As camadas médias e intelectualmente mais preparadas do país, que se recusaram a ser cooptadas pelo invasor estadunidense e seus acólitos locais, estão a ser dizimadas.
A petição abaixo foi lançada pelo Tribunal de Bruxelas, com o apoio de numerosas organizações e personalidades de muitos países.

  00:10:33, por Corral   , 61 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

NORUEGA DÁ O BOM EXEMPLO

O governo norueguês decidiu ignorar as listas de pessoas e organizações que a União Europeia considera como "terroristas". Trata-se uma decisão importante uma vez que essas listas constituem uma das ferramentas utilizadas contra as forças progressistas e revolucionárias de todo o mundo. Elas são adoptadas pela UE mas geralmente elaboradas pelo governo dos EUA.

25-01-2006

  18:42:10, por Corral   , 271 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

Um sindicato de Costa Rica pede ao seu governo que nom deixe entrar no país a Felipe González

O sindicato de Costa Rica ICE, expressou o seu desejo de impedir que o ex presidente de governo Felipe González, entre no país. As amizades perigosas do que fosse máximo dirigente do PSOE, som o principal argumento do sindicato. nom estaria mal que, aproveitando a ideia, os próprios sindicatos espanhóis fizessem o mesmo.

Felipe González é assessor directo de Slim, proprietário do Grupo Carso-América Móbel, que já tem inscritas as suas marcas em Costa Rica. Slim está a esperar o tratado de libre comércio entre Centroamérica e Estados Unidos (CAFTA-RD) para se tragar ao ICE", dixo a terça o presidente do Fronte Interno de Trabalhadores do ICE, Ricardo Segura, em roda de prensa.

Sinalou que González aparece vinculado com a empresa Sercotel, integrada no grupo Telmex que dirige o magnate mexicano.

"González em vista da ilussom de Arias de que o acordo comercial se aprove vem a despejar o caminho da privatizações das telecomunicações em Costa Rica e de passo favorecer ao seu patrono e sócio Carlos Slim", afirmou Seguro.

Os grémios do ICE som os que mais se oponhem ao CAFTA-RD, pois o acordo contempla a apertura desse monopólio estatal que controla os serviços de telecomunicações e internet.

O filho do magnate mexicano, Marco Antonio Slim, confirmou á prensa local dias atrás "o interesse de América Móbel de investir em Costa Rica em telecomunicações... pois junto com Panamá som os únicos dous países de Centroamérica onde o holding nom tem presença na praça".

15-01-2006

  17:45:58, por Corral   , 3719 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

Produtividade, competitividade

por Eugénio Rosa [*]
Os conceitos (palavras) produtividade e competitividade têm sido duas das mais importantes armas utilizadas pelo governo, pelo patronato e pelas forças da direita contra os trabalhadores, para justificar a Proposta de Lei de Código de Trabalho que tem como objectivo principal retirar direitos e reduzir remunerações.

E nesta campanha o governo e as forças da direita têm contado com um poderoso aliado, que é a confusão que existe a nível do senso comum relativamente a produtividade e competitividade.

Efectivamente, o senso comum confunde produtividade com competitividade, e daí é-se levado a concluir que o maior problema da economia e sociedade portuguesa é a baixa produtividade das suas empresas, e que aumentando a produtividade o problema da competitividade das empresas portuguesas estaria imediatamente resolvido. Isto não é verdadeiro, pois não tem qualquer fundamentação técnica e cientifica como se procurará provar.

Acabar com esta confusão e desmontar esta campanha das forças da direita torna-se uma tarefa urgente.

Hoje em dia a concorrência entre empresas e países faz-se à escala global. Em Portugal, nenhuma empresa está a salvo de que em qualquer momento possa sofrer a concorrência de produtos ou serviços de empresas situadas em qualquer país do mundo, se isso já não lhe sucede.

Por essa razão, o maior problema que enfrentam as empresas e a economia portuguesa é a falta de competitividade num mercado cada vez mais global.

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