13-03-2010

  00:02:05, por Corral   , 375 palavras  
Categorias: Ensaio

Grécia: O plano de austeridade implica regressões sociais devastadoras

O governo grego acaba de anunciar a execução de um plano de austeridade que foi muito bem acolhido pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Mas para o CADTM, as medidas inscritas neste plano são simplesmente inadmissíveis. Isto que o governo de Atenas apresenta como uma solução face à crise não é senão a tomada da população grega como refém, intimada a arcar com a irresponsabilidade dos actores financeiros que provocaram ou agravaram a crise.

Este plano de austeridade pretende economizar 4,8 mil milhões de euros sobre as costas da população grega para reembolsar os credores. Servirão igualmente para pagar os honorários do banco Goldman Sachs, o qual sabe-se agora que ajudou o governo a dissimular uma parte da sua dívida. Na ementa, nomeadamente, estão:

congelamento do recrutamento e redução dos salários dos funcionários (importante baixa do montante dos 13º e 14º mês, diminuição dos prémios, após uma redução dos salários de 10% decidida em Janeiro);

congelamento das aposentadorias;

alta do IVA de 19% para 21%, quando se trata de um imposto injusto que atinge mais os mais desfavorecidos;

alta dos impostos sobre o álcool e o tabaco;

redução drástica dos orçamentos sociais, como o da Segurança Social.
Para o CADTM, estas medidas fazem parte do problema e não da solução. A crise actual é utilizada para acabar com as resistências face aos direitos sociais obtidos com muita luta. Longe de extrair os ensinamentos, os dirigentes das grandes potências e do FMI exercem uma pressão intensa para impor novas medidas neoliberais, para agravar as desigualdades, para precarizar ainda mais as populações. Ao mesmo tempo, nenhuma medida eficaz é tomada para fazer com que o peso da crise seja suportado por todos aqueles que são responsáveis e para impedir que novas crises se reproduzam no futuro.

O CADTM pede aos países afectados pela crise financeira para deixarem de escolher a opção neoliberal que levou o mundo ao impasse actual, quando existem escolhas radicalmente diferentes. O CADTM apoia a população grega que se mobiliza maciçamente em favor de uma ruptura com o modelo neoliberal. A socialização das perdas e a privatização dos lucros são princípios a rejeitar com urgência.

05/Março/2010

[*] Comité para a Anulação da Dívida do Terceiro Mundo

O original encontra-se em http://www.cadtm.org/Grece-le-CADTM-condamne-le-plan-d

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

10-03-2010

  11:51:53, por Corral   , 392 palavras  
Categorias: Ossiam

NÓS, os curros, a INCERTIDUME E O PARO. Eles, os quenta-cús, O SAQUEIO E AS PREBENDAS

Ossiam/Insurgente

Vostede terá que pagar 35 (TRINTA E CINCO)anos para cobrar umha pensom; os quenta-cús (parlamentares), apenas 7 (SETE).

Se tem menos de 51 anos, vostede aposentar-se-á aos 67. Isso desde que tenha cotado durante 35 anos. Os espanhóis nascidos entre mediados dos 50 e os 70 serám os ?paganinis? pois terám que pagarr mais anos para poder cobrar o 100% de suas pensons. A casta política tê-lo-á bem mais fácil: basta-lhes com jurar o cargo e acumular sete anos de exercício para poder obter a pensom máxima por jubilaçom. Os ?curros?, a pagar toda a vida. Os quenta-cadeiras (parlamentares), só 7 anos, chanchulhos e negocietes, aparte.

As pensons perigam, porém os políticos nom estám dispostos a se desprender das suas prebendas. Nom contemplam outra medida de austeridade que nom seja lhes exigir aos espanhóis trabalhar dous anos mais para cobrar menos nas suas pensons.

Estes som os escandalosos privilégios dos que goza a casta política enquanto os espanhóis pagam do seu peto os pratos rachados da política de dilapidaçom, corrupçom e saqueio dos governos e parlamentares da monarquia bourbonica.

Somar até três pensons

Para os altos cargos institucionais (ministros, deputados, secretários de Estado, etc) existe a possibilidade de compatibilizar duas e até três tipos de pensons como recompensa polo árduo trabalho realizado.

O cidadao da pé nunca poderá perceber dous salários do erário público, o ministro, o senador, deputado, secretário, etc., poderám perceber dous e três salários.

Todos os contribuintes devem tributar por seus rendimentos, mas um terço do salário dos deputados ou senadores nom está sujeito a IRPF porque se considera como indemnizaçom para gastos de seu cargo.

Pensom parlamentar

Todos nós devemos pagar durante 35 anos para cobrar a totalidade da base reguladora da pensom à que tenhamos direito, no entanto aos membros do Governo lhes basta com jurar o cargo e acumular sete anos de exercício para poder obter a pensom máxima de jubilaçom.

Indemnizaçom por cesse

Quando o ministro cessa em seu cargo, tem direito a umha indemnizaçom de 80% de seu salário até dous anos como máximo e tal perceçom de quantidades podê-la-á compartilhar com a remuneraçom por deputado ou senador e quando cesse no cargo de deputado ou senador também terá direito a umha indemnizaçom por cesse que será umha mensalidade por ano de cargo e ademais terá assegurada a base máxima da pensom de jubilaçom se tem estado no cargo parlamentar ao menos sete anos.

08-03-2010

  19:50:21, por Corral   , 1036 palavras  
Categorias: Dezires

GUERRA FINANCEIRA: aniquilar ao euro para que sobreviva o dólar?

De Paris a Berlim, altos servidores públicos e a imprensa expusérom a malignidade letal dos especuladores assentados, para nom dizer acochados, em Londres e Wall Street ?onde destacam os operadores diabólicos do sionismo financeiro global?, quem tem vapuleado ao euro e tem acurralado ao que a imprensa britânica em forma despectiva denomina PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha).

Por Alfredo Jalife-Rahme - A Jornada, México

Quando nom se vislumbra ainda umha saída à crise grega, susceptível de gerar um efeito dominou no sul Mediterráneo e que colocou ao euro contra a parede, a chanceler alemá, Angela Merkel, fustigou (esterilmente, ao nosso julgamento) aos especuladores e exigiu "controlar o mercado dos derivados financeiros que fôrom usados para lucrar com o estres económico grego" (The Times, 6/3/10).

Depois de umha reuniom, sem resultados tangíveis, com o afligido premiê grego, Georgios Papandreou, Merkel declarou que discutirá a "regulaçom" dos tóxicos CDs (credit default swaps) com EU: "devemos ter exito em travar o jogo dos especuladores contra os estados soberanos".

Merkel considerou, em forma coloquial, que os CDs "consistem em assegurar a casa do vizinho para a destruir e ganhar dinheiro da operaçom", polo que se tinha convertido em "um tema global" que requeria tomar medidas com EU. Para que serve entom o G-20?

O assunto dos derivados financeiros nom é recentemente "global": vimos-lo tratando desde a década dos noventa (dantes do aparecimento teratológica dos CDs) e, a escala europeia, até o entom premiê gaullista Jacques Chirac, numha cimeira do G-7, tinha-os qualificado de "sida financeiro".

Tampouco Merkel se pode deslindar dos jogos especulativos da banca alemá, em particular de Deutsche Bank, um dos principais apostadores globais dos derivados.

Estará inteirada Merkel de que em EU Obama reina enquanto Goldman Sachs governa? Com quem coordenar-se-á entom?

Soa incrível, para quem nom somos adictos à "contabilidade criativa" e às "inovaçons financeiras", que um punhado de especuladores, aparentemente apátridas (o organigrama genealógico leva em forma " surpreendente", em grande parte, ao Minotauro do sionismo financeiro global folgadamente assentado em Wall Street e a City), poda destruir a países inteiros, o qual vem sucedendo desde o efeito tequila em México até o efeito dragom em Indonésia.

Os CDs som uns ingeniosos instrumentos especulativos do mercado dos derivados que navegam como "seguros" sem dispor a capitalizaçom das asseguradoras? com os que se aposta (literal) sobre a viabilidade (a sua quebra: default) da dívida soberana dos países.

Em realidade, os CDs som uns vulgares swaps apalancados: isto é, altamente endividados com créditos fáceis e baratos providos pola banca de investimentos israelense-anglosajona.

Os letais CDs encontraram-se por trás da quebra de Lehman Brothers, o indelével 15 de setembro de 2008, que gestou em EU a crise financeira global que se converteu depois numha crise multidimensional.

Como se trata de derivados financeiros desregulados que gozam dos privilégios da "contabilidade invisível" (off-balanço-sheet) que inundam os paraísos fiscais (off-shore) - a piratería financeira anglosajona posmoderna - calcula-se que o monto é equivalente ao PIB global: 60 milhons de milhons (trilons em anglosajom) de dólares.

O monto pudesse ser muito maior quando vozes cientes do mercado dos derivados financeiros, que incluem aos ominosos hedge funds (fundos de cobertura de riscos) e as suas prolíficas novas variedades "inovadoras" (como os CDs e outros engendros similares), pudessem ascender à escalofriante cifra de um quatrilom (em anglosajom: mil milhons de milhons: 10 à decimo quinta potência), isto é, mil bilions em castiço.

O problema nom som tanto os CDs senom o mercado inteiro dos derivados financeiros que lhe tenhem conferido o incomensurável poder à banca israelense-anglosajona que domina as praças de Wall Street e a City e aos s governos respectivos, como ficou referendado no recente resgate bancário.

Ficou assentado o papel pernicioso que jogou Goldman Sachs, o verdadeiro poder depois do trono em EU, para "assessorarrrr" ao governo grego nas suas armadilhas contáveis (mediante ingeniosos swaps de derivados, ao estilo de Banxico paavultartar s inexistentes reservas de divisas) com o fim de ingressar à euro zona.

Um artigo de Susan Pulliam, Kate Nelly e Carric Mollenkamp na ediçom europeia do The Wall Street Journal, ?Os hedge funds se coaligan para debilitar ao euro? (26/2/10), detalha a exclusiva (sic) "jantar de ideias (¡supersic!)" em Manhattan a princípios de Fevereiro onde os pesos pesados dos hedge funds lembraram golpear ao euro e o levar até a paridade de "um a um" com o dólar.

Entre os magnos especuladores, para nom dizer hienas globais, se encontraram Soros Fund Management LLC (propriedade do conhecido depredador global George Soros, um instrumento dos banqueiros escravistas Rothschild, que navega com máscara de "filantropo") e SAC Capital Avisors LP (propriedade do controvertido Steven A. Cohen: a sua ex esposa Patricia nom o baixa de ganster), o polémico jogador profissional de póker (nom é broma) David Einhorn, presidente de Greenlight Capital Inc, e Donald Morgan, mandamás de Brigade Capital Management LLC.

Karl West, do The Daily Mail (27/2/10), acusa a Soros de encontrar-se por trás do complô (¡extrasupersic!) dos hedge funds para lucrar com a queda do euro?.

Hans Hufschmid, anterior executivo de Salomon Brothers, adquirido polo insolvente Citigroup, hoje a cargo de GlobeOp Financial Services SA que administra hedge funds em Londres e Nova York, declarou que "é umha oportunidade de fazer muito dinheiro".

Entre quem apostaram CDs contra Grécia encontram-se Goldman Sachs (¡extrasupersic!), JP Morgan Chase & Co, Bank of America/Merrill Lynch, Barclays PLC e Paulson & Co Inc: isto é, a crema e nata do poder financeiro de EU e Gram-Bretanha.

Goldman Sachs usou até o cansaço aos gregos e hoje elimina-os ao lixeiro financeiro global: umha tragédia que nunca imaginaram os seus geniais dramaturgos Eurípides, Sófocles e Esquilo juntos.

O pior erro de julgamento consiste em achar que tais entidades financeiras israeliano-anglosajonas impunemente resgatadas polos governos de EU e Gram-Bretanha movem-se em forma autónoma e descoordenada e sem a tácita anuência dos s pusilâmines governantes destes Estados, a quem os s banqueiros controlam em última instância.

No meio da seca creditício global e da quebra inocultável do modelo anglosajom, assistimos a umha guerra financeira que nom se atreve a dizer o nome entre o dólar e o euro na luta sem quartel para atrair os capitais flutuantes?

Os envolvimentos geopolíticas som já colosais e tem no olho balcanizar e vulcanizar a euro zona e a Uniom Europeia.

06-03-2010

  21:04:21, por Corral   , 95 palavras  
Categorias: Dezires

?O Terrorismo": A chave do processo mundial que se avizinha

Por Manuel Freytas/Iarnoticias

O "terrorismo" nom é um objecto diabólico do fundamentalismo islâmico, senom umha ferramenta da Guerra Psicológica que a inteligência estadunidense e europeia estám a utilizar como cortina de fumaça para encobrir e justificar o seu accionar no campo das operaçons para derrotar aos talibans em Afeganistám, ocupar Paquistám, Sudám e Iemem, justificar acçons militares contra Irám denantes que se converta em potencial nuclear, e gerar um possível segundo 11-S para distrair a atençom da crise económica que já derivou (por médio do desemprego) em crise social tanto em EEUU como na Europa

03-03-2010

  21:55:04, por Corral   , 258 palavras  
Categorias: Dezires

Grécia: todo o ferro CONTRA OS TRABALHADORES, proibido ESPROPIAR a banca ladroa

O governo grego tem umha consigna: nom tocar ao grande capital.

Grécia aplicará mais medidas de austeridade para contra-arrestar a grave crise financeira que atravessa, com recortes salariais no sector público e maiores encargos a vários produtos.

O anúncio foi feito polo porta-voz governamental, Giorgos Petalotes, quem agregou que o programa inclui um alça do IVA (imposto ao valor acrescentado) com o fim de poupar quatro mil 800 milhons de euros.

Para a naçom helénica este é o terceiro bloco de medidas para tratar de salvar ao país de um deficit fiscal ascendente a 12,7 por cento e umha dívida de 113 por cento do Produto Interno Bruto.

Agora cobrara-se maiores tributos ao fumo, álcool, combustíveis e produtos de luxo, ademais os recortes chegárom a 30 por cento no pagamento do mês de paga extra dos servidores públicos públicos.

Essa medida também aplicar-se-á até 60 por cento da retribuiçom para quem recebem um 14 mês de salário. Ademais, congelar-se-á o monto das pensons, segundo a fonte.

O gabinete grego decidiu adoptar este novo programa extra de austeridade com o fim de assegurar o cumprimento das suas metas fiscais neste ano.

Ao respeito, o premiê grego, Giorgio Papandreou, advertiu que o seu país poderia solicitar ajuda do Fundo Monetário Internacional se a Uniom Europeia nom o respalda nos seus esforços para luitar contra o deficit público e o avultado endividamento.

O plano de choque anunciado nas últimas horas unem-se ao já anunciado em Fevereiro, e que foi contestado polos sindicatos com umha greve geral no passado dia 24. Para o 16 deste mês está programada outra mobilizaçom.

24-02-2010

  20:28:00, por Corral   , 237 palavras  
Categorias: Dezires

A FALANGISTA espanhola ROSA DIEZ exerce de RACISTA contra os GALEGOS

A nossa Terra

Numha ENTREVISTA na CNN
Rosa Díez: 'Zapatero poderia ser gallego no sentido pexorativo da palavra'

M. O. .  Numha entrevista concedida à corrente CNN, a líder de UpyD, Rosa Díez, define o presidente do Governo central, José Luís Rodríguez Zapatero, como 'gallego'. A seguir, acrescentou, 'no sentido pejorativo da palavra'.
 
A porta-voz de UpyD, Rosa Díez, considera os galegos ?parvos?, mesmo ?tatejos?. Depois de que o jornalista Iñaki Gabilondo lhe pedisse à política que definisse o presidente do Governo espanhol, José Luís Rodríguez Zapatero, com umha palavra, Díez apontou ?gallego?, ?no sentido pejorativo?, acrescentou. Empregou deste modo as definiçons de raiz xenófoba, pejorativa e vexatória que contém o dicionário da Real Academia Espanhola (RAE).
 
Depois de ser questionada acerca de Zapatero, o jornalista perguntou à líder de UpyD pola sua opiniom sobre o presidente do PP, Mariano Rajoi. Díez também contestou a pergunta com um conciso ?gallego?, desta vez sem acrescentar-lhe nengumha outra valoraçom.
 
A RAE ainda contém ?tonto? ?falto de entendimento o razón? ou ?tartamudo? como definiçons de "gallego", mália os reiterados pedidos parlamentares do BNG para modificá-lo. Até a segunda metade do século XX, a RAE nom suprimiu a entrada como sinónimo de ?bruto?. Ainda na actualidade, "gallego" aparece definido como língua na sétima aceitaçom da retórica.
A porta-voz de UPyD vem sendo desde os últimos meses o político mais valorado polos enquisados nos inquéritos sobre intuito de voto.

16-02-2010

  21:42:03, por Corral   , 1428 palavras  
Categorias: Ensaio

Já é matematicamente impossível liquidar a dívida nacional dos EUA

por The Economic Collapse

Muitas pessoas estão inquietas quanto ao rápido crescimento actual da dívida nacional dos EUA e estão a pedir uma solução. O que elas não percebem é que simplesmente não há solução sob o actual sistema financeiros estado-unidense. Agora já é matematicamente impossível para o governo dos EUA liquidar a sua dívida nacional. A verdade é que o governo dos EUA agora deve mais dólares do que os realmente existentes. Se o governo actuasse hoje e tomasse todos os centavos de todos os bancos, negócios e contribuintes americanos, ainda assim não seria capaz de liquidar a dívida nacional. E se assim fizesse, obviamente a sociedade americana cessaria de funcionar porque ninguém teria mais dinheiro para comprar ou vendar fosse o que fosse.

E o governo dos EUA ainda estaria com uma dívida maciça.

Então porque o governo estado-unidense simplesmente não acciona as impressoras e imprime um bocado de dinheiro para liquidar a dívida?

Bem, por uma razão muito simples.

Porque não é assim que o nosso sistema funciona.

Como se verifica, quanto mais dólares entrarem no sistema, mais aumenta a dívida do governo dos EUA.

O governo dos EUA não emite a divisa dos EUA ? quem o faz é o Federal Reserve.

O Federal Reserve é um banco privado possuído e operado com o objectivo do lucro por um grupo muito poderoso da elite dos banqueiros internacionais.

Se tirar uma nota de dólar da carteira e der uma olhadela notará que no topo ela diz "Federal Reserve Note".

Ela pertence ao Federal Reserve.

O governo dos EUA não pode simplesmente criar novo dinheiro sempre que quiser sob o nosso sistema actual.

Ao invés disso, ele deve obtê-lo do Federal Reserve

Assim, quando o governo dos EUA precisa tomar mais dinheiro emprestado (o que acontece um bocado nestes dias) ele vai ao Federal Reserve e pede-lhe mais alguns pedaços de papel verde chamados Federal Reserve Notes.

O Federal Reserve permuta estes pedaços de papel verde por pedaços de papel rosa chamados Títulos do Tesouro dos EUA. O Federal Reserve então vende estes Títulos do Tesouro ou mantém os títulos consigo (o que acontece muito actualmente).

É este o modo como o governo dos EUA obtém mais pedaços de papel verde chamados "U.S. dollars" a fim de colocá-los em circulação. Mas aos fazer isso, ele incide em ainda mais dívida pela qual terá de pagar ainda mais juros.

De modo que todas as vezes em que o governo estado-unidense fez isso, a dívida nacional torna-se ainda maior e passa a dever ainda mais juros sobre aquela dívida.

Começa a perceber o quadro?

Enquanto está a ler isto, a dívida nacional dos EUA é de aproximadamente US$12 milhões de milhões (trillion), embora cresça tão rapidamente que é realmente difícil estabelecer um número exacto.

Então quanto dinheiro realmente existe nos Estados Unidos de hoje?

Bem, há vários meios de medir isto.

A oferta monetária "M0" é o total de notas físicas, mais o dinheiro nos cofres dos bancos e todos os depósitos que aqueles bancos têm em bancos de reserva. Em meados de 2009, o Federal Reserve disse que esta quantia era cerca de US$908 mil milhões.

A oferta monetária "M1" inclui toda a oferta monetária "M0" bem como todo o dinheiro possuído em contas à ordem nos bancos, além de todo o dinheiro contido em travelers' checks. Segundo o Federal Reserve, isto totalizava aproximadamente US$1,7 milhão de milhões em Dezembro de 2009, mas nem todo este dinheiro realmente "existe" como veremos em momentos.

A oferta monetária "M2" inclui toda a oferta monetária "M1" mais a maior parte de outras contas de poupança, contas do mercado monetário, mercado monetário a retalho dos fundos mútuos e depósitos a prazo de pequenos valores (certificados de depósitos inferiores a US$100 mil). Segundo o Federal Reserve, isto totalizava aproximadamente US$8,5 milhões de milhões em Dezembro de 2009, mas, mais uma vez, nem todo este dinheiro realmente "existe" como veremos dentro de momentos.

A oferta monetária "M3" inclui toda a oferta monetária "M2" mais todos os outros Certificados de Depósito (depósitos a longo prazo e saldos dos fundos mútuos do mercado monetário institucional), depósitos de eurodólares e acordos de recompra. O Federal Reserve já não mantém registo do M3, mas segundo o ShadowStats.com ele está actualmente em torno dos US$14 milhões de milhões. Mas, mais uma vez, nem todos este "dinheiro" realmente "existe".

Então por que é que ele não existe?

É porque o nosso sistema financeiro está baseado em algo chamado reserva fraccionária da banca.

Quando você entra no seu banco local e deposita US$100, eles não mantêm os seus US$100 no banco. Ao invés disso, mantêm apenas uma pequena fracção do seu dinheiro ali no banco e emprestam o restante a alguém. Assim, se aquela pessoa deposita o dinheiro que acabou de ser tomado emprestado no mesmo banco, esse banco pode emprestar a maior parte desse dinheiro outra vez. Mas realidade, apenas US$100 realmente existem. O sistema funciona porque não corremos todos ao banco e exigimos todo o nosso dinheiro ao mesmo tempo.

Segundo o New York Federal Reserve Bank, a reserva bancária fraccionária pode ser explicada deste modo...
"Se a exigência de reserva for de 10%, por exemplo, um banco que recebe um depósito de US$100 pode emprestar US$90 daquele depósito. Se o tomador do empréstimo então preencher um cheque para alguém que deposita os US$90, o banco que recebe aquele depósito pode emprestar US$81. À medida que o processo continua, o sistema bancário pode expandir o depósito inicial de US$100 para um máximo de US$1000 de dinheiro: (100+90+81+72,90+... = 1000)".
Grande parte do "dinheiro" não padrão hoje é basicamente feito a partir do ar.

De facto, a maior parte dos bancos não tem de todo exigências de reservas sobre depósitos de poupanças, Certificados de Depósito e certas espécies de contas do mercado monetário. Basicamente, as exigências de reservas aplicam-se só a "transacções de depósitos" ? essencialmente contas à ordem.

A verdade é que os bancos hoje são mais livres do que nunca para "multiplicar" dramaticamente as quantias neles depositadas. Mas todo este dinheiro "multiplicado" está apenas no papel ? ele realmente não existe.

A questão é que as medidas mais vastas da oferta monetária (M2 e M3) exageram amplamente quanto "dinheiro real" realmente existe no sistema.

Assim, se o governo dos EUA exigisse hoje todo dólar dos bancos, negócios e indivíduos nos Estados Unidos ele não conseguiria arrecadar US$14 milhões de milhões (M3) ou mesmo US$8,5 milhões de milhões (M2) porque estas quantias são baseadas na reserva fraccionária da banca.

De modo que o resultado é isto...

1) Se todo o dinheiro possuído por todos os bancos, negócios e indivíduos dos Estados Unidos fosse reunido hoje e enviado ao governo dos EUA, não haveria suficiente para liquidar a dívida nacional estado-unidense.

2) O único meio de criar mais moeda é incidir em ainda mais dívida, o que torna o problema ainda pior.

Como se vê, isto é o que todo o Sistema Federal de Reserva foi concebido para fazer. Foi concebido para vagarosamente drenar a riqueza maciça do povo americano e transferi-la para a elite dos banqueiros internacionais.

Trata-se de um jogo concebido de modo a que o governo dos EUA não possa vencer. Tão logo eles criem mais moeda pela assunção de empréstimos, o governo dos EUA deve mais do que foi criado por causa dos juros.

Se você deve mais dinheiro do que alguma vez foi criado você não pode reembolsá-lo.

Isto significa dívida perpétua enquanto o sistema existir.

É um sistema concebido para forçar o governo estado-unidense a montantes de dívida sempre crescentes porque não há escapatória.

Naturalmente, se houvéssemos escutado o nosso muito sábio pai fundador, Thomas Jefferson, poderíamos ter evitado esta confusão colossal...
"Se o povo americano alguma vez permitir aos bancos privados que controlem a emissão do seu dinheiro, primeiro pela inflação e depois pela deflação, os bancos e corporações que crescerão em tornos deles (em torno dos bancos) privarão o povo da sua propriedade até que os seus filhos acordem sem lar no continente que os seus pais conquistaram".
Mas nós não os ouvimos, não é?

Nós podíamos resolver este problema encerrando o Federal Reserve e devolvendo o poder de emitir a divisa estado-unidense ao Congresso dos EUA (o que é aquilo que a Constituição dos EUA estabelece). Mas os políticos em Washington D.C. não estão prontos para fazer isso.

Assim, a menos que esteja desejoso de mudar fundamentalmente o sistema actual, você pode bem deixar de se queixar acerca da dívida nacional dos EUA porque agora é matematicamente impossível liquidá-la.
O original encontra-se em theeconomiccollapseblog.com

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

12-02-2010

  23:12:55, por Corral   , 649 palavras  
Categorias: Ensaio

O DILUVIO já chegou....

Alfredo Jalife-Rahme - La Jornada, México

Tanto o estadunidense Paul Krugman (de The New York Times) como o alemám Wolfgang Munchau (de The Financial Times) coincidírom correctamente em que a bomba de tempo do euro se encontra em Espanha, mais que no resto dos PIIGS.

Pudemos dizer: mais que em Espanha, o epicentro da crise do euro se localiza no Banco Santander: banco de palha de suposta propriedade da família real britânica e baixo hipotético controle do insolvente Royal Bank of Scotland (RBS), que se consagrou de jeito tolo à especulaçom de bens raízes.

Banco Santander serviu de cavalo troiano dos interesses financeiros da Gram-Bretanha para penetrar nas entranhas de Latinoamérica, em particular no Brasil, onde capturou o jugoso negócio da dívida governamental que paga os interesses mais elevados do planeta entre as economias respeitáveis.

Grupo Santander foi atrapado no suposto branqueio de dinheiro nas suas transacçons delictivas com o defraudador universal Bernie Madoff, um instrumento do sionismo financeiro global quando o banco espanhol "perdeu" em forma estranha quase 4 mil milhons de dólares.

Nos anos 2007 e 2008 Grupo Santander recebeu umha em massa injecçom de fundos polo Banco Central Europeu (BCE), que representou um resgate encoberto da banca espanhola e que beneficiou em última instância a Gram-Bretanha (GB).O BCE nom sabe para quem trabalha. Cabe recordar que GB nom adoptou o euro e hoje os seus principais palafreneiros multimediáticos festejam a sua acertada decisom.

Grupo Santander governa e controla Espanha como Goldman Sachs a EU?

Santos González, "capo" da Associaçom Hipotecaria Espanhola, admitiu que a dívida das imobiliárias de bens raízes, por quase 500 mil milhons de dólares constitui o principal problema da banca espanhola: bem mais que as impagáveis hipotecas delinquênciais

Santos solicitou que se permitisse aos credores ser compensados com os activos das hipotecarias praticamente avariadas com o fim de nom danara " qualificaçom (sic) creditaria" de Espanha nem prejudicar aos bancos. Santos, que parece um aldeao ígnaro da globalizaçom financeira anglosajona, nom entende que o problema som os bancos "globais" do G-7 que urge domar dantes que aniquilem o género humano.

Santander, com pretensons de converter-se no maior banco da euro zona, perdeu na semana passada 16 por cento do seu valor e ostenta a maior exposiçom dos créditos imobiliários em Espanha. Em datas recentes foi degradado pola qualificadora Fitch em dous dos seus fundos,"assegurados" polos empréstimos dos insolventes consumidores e por compra-a de automóveis impagáveis... ¡Demencial!

A ministra de Finanças (estivemos a ponto de escrever "Fianças") Helena Salgado, viajou a Londres, acompanhada do seu segundo da bordo, o "secretário de Estado de Economia", José Manuel Campa, para suplicar aos portadores de dívida espanhola continuar o seu martírio de seguir comprando mais dívida.

O mais interessante radicou em que Salgado, duplamente seqüestrada pola banca londinense e por Grupo Santander (a final de contas o verdugo bicéfalo é o mesmo), se reuniu com os editores de The Financial Times (rotativo que também tem estado hiperactivo para desquartizar ao euro), quiçá para implorar benevolência e/ou tranqüilizar aos "mercados" teledirigidos.

Dous do que denominamos a banca negra, Santander e Citigroup, além do britânico Barclay, organizaram um encontro de Campa desalmado neoliberal, "professor" (¡supersic!) do Grupo Santander, e com fortes laços com Goldman Sachs, JP Morgan e Citigroup com 150 especuladores, perdom, "inversionistas", onde se humilhou a grau tal de prometer medidas draconianas de austeridade (mais) para defender ao euro e que vam desde o selvagem recorte orçamentário passando polo seqüestro dos fundos de pensons até em massa despedimentos trabalhistas com diminuiçom de salários quando proliferam 4 milhons de desempregados em Espanha . ¡Puro etnocídio financeiro!

Campa, quem nom se imuta dos seus obscenos conflitos de interesses actua e, mais que salvar a Espanha, procura a redençom de Grupo Santander.

A verdadeira pandemia global nom é a influenza H1N1 montada polo charlatanismo da OMS (financiada pola Fundaçom Rockefeller: membro conspícuo do sionismo financeiro global), senom o tóxico vírus financeiro anglosajom de carácter quádruplemente especulativo, depredador, parasitário e antihumhano.

  20:07:06, por Corral   , 306 palavras  
Categorias: Ensaio

Quem ROUBOU o dinheiro? O diluvio que nos vem....

Iarnoticias

Finalmente os bilhonarios fundos públicos utilizados para salvar aos mega-consórcios bancários e industriais terminaram gerando umha dívida impagável e um vermelho crónico nas contas fiscais das naçom capitalistas centrais (principalmente EEUU e a UE). A nova crise, como o assinala The Financial Times, já está a ser exportada desde EEUU mediante o endividamento sem respaldo que explode o dólar como "refúgio seguro" para os especuladores internacionais

Chegou o impacto que faltava: O custo (económico e social) que demandará aos Estados capitalistas (começando por EEUU e as economias centrais) o salvataje (com dinheiro público de todos os contribuintes) dos grandes conglomerados bancários e empresariais que figeram estalar a "borbulha" do colapso financeiro a escala global. Segundo o emblemático vozeiro do mundo financeiro imperial europeu, The Financial Times, a crise grega traspusso as barreiras da euro zona e já chegou a EEUU, de onde partiram originalmente as suas causas.

A crise fiscal, assinala o Financial, "Começou em Atenas e estendeu-se a Lisboa e Madrid, mas seria um grave erro achar que a crise de dívida soberana afectará somente às economias mais débeis da euro zona. O problema nom se limita ao Mediterráneo. Estamos ante umha crise fiscal do mundo ocidental. As suas ramificaçons bem mais profundas do que a maior parte dos investidores crêem".

Chamemo-lhe geometria fractal da dívida, sublinha o Financial: o problema é basicamente o mesmo em Islândia, Irlanda, Reino Unido ou EEUU; o único que varia é o tamanho

O Fundo Monetário Internacional publicou recentemente um relatório sobre os ajustes fiscais que as economias desenvolvidas precisariam acometer. Os pior localizados, segundo o FMI, resultaram ser Japom e Reino Unido, com um ajuste fiscal de 13% do PIB, seguidos de Irlanda, Espanha e Grécia, com um 9%. Em sexto lugar aparecia EEUU, que, segundo os critérios do FMI, precisaria ajustar a sua política fiscal um 8% do PIB

  09:42:33, por Corral   , 392 palavras  
Categorias: Ossiam

NÓS, os curros, a INCERTIDUME E O PARO. Eles, os políticos, O SAQUEIO E AS PREBENDAS

Ossiam/Insurgente

Vostede terá que pagar 35 (TRINTA E CINCO)anos para cobrar umha pensom; os quenta-cadeiras (parlamentares), apenas 7 (SETE).

Se tem menos de 51 anos, vostede aposentar-se-á aos 67. Isso desde que tenha cotado durante 35 anos. Os espanhóis nascidos entre mediados dos 50 e os 70 serám os ?paganinis? pois terám que pagarr mais anos para poder cobrar o 100% de suas pensons. A casta política tê-lo-á bem mais fácil: basta-lhes com jurar o cargo e acumular sete anos de exercício para poder obter a pensom máxima por jubilaçom. Os ?curros?, a pagar toda a vida. Os quenta-cadeiras (parlamentares), só 7 anos, chanchulhos e negocietes, aparte.

As pensons perigam, porém os políticos nom estám dispostos a se desprender das suas prebendas. Nom contemplam outra medida de austeridade que nom seja lhes exigir aos espanhóis trabalhar dous anos mais para cobrar menos nas suas pensons.

Estes som os escandalosos privilégios dos que goza a casta política enquanto os espanhóis pagam do seu peto os pratos rachados da política de dilapidaçom, corrupçom e saqueio dos governos e parlamentares da monarquia bourbonica.

Somar até três pensons

Para os altos cargos institucionais (ministros, deputados, secretários de Estado, etc) existe a possibilidade de compatibilizar duas e até três tipos de pensons como recompensa polo árduo trabalho realizado.

O cidadao da pé nunca poderá perceber dous salários do erário público, o ministro, o senador, deputado, secretário, etc., poderám perceber dous e três salários.

Todos os contribuintes devem tributar por seus rendimentos, mas um terço do salário dos deputados ou senadores nom está sujeito a IRPF porque se considera como indemnizaçom para gastos de seu cargo.

Pensom parlamentar

Todos nós devemos pagar durante 35 anos para cobrar a totalidade da base reguladora da pensom à que tenhamos direito, no entanto aos membros do Governo lhes basta com jurar o cargo e acumular sete anos de exercício para poder obter a pensom máxima de jubilaçom.

Indemnizaçom por cesse

Quando o ministro cessa em seu cargo, tem direito a umha indemnizaçom de 80% de seu salário até dous anos como máximo e tal perceçom de quantidades podê-la-á compartilhar com a remuneraçom por deputado ou senador e quando cesse no cargo de deputado ou senador também terá direito a umha indemnizaçom por cesse que será umha mensalidade por ano de cargo e ademais terá assegurada a base máxima da pensom de jubilaçom se tem estado no cargo parlamentar ao menos sete anos.

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