08-01-2009

  01:16:25, por Corral   , 134 palavras  
Categorias: Outros, Ensaio

ORIGENS DO TERRORISMO NO MÉDIO ORIENTE

Resistir.info

Quem começou o terrorismo no conflito árabe-israelense?
Bombas em cafés: utilizadas pelos sionistas pela primeira vez na Palestina em 17/Março/1937, em Jaffa.
Bombas em autocarros: utilizadas primeiro pelos sionistas em 20/Agosto e 26/Setembro/1937.
Bombas em mercados: utilizadas primeiro pelos sionistas em 06/Julho/1938, em Haifa.
Bombas em hoteis: utilizadas primeiro pelos sionistas em 22/Julho/1946, em Jerusalém.
Bombas em embaixadas estrangeiras: utilizadas primeiro pelos sionistas em 01/Outubro/1946, em Roma (contra britânicos).
Minagem de ambulâncias: utilizadas primeiro pelos sionistas em 31/Outubro/1946, em Petah Tikvah.
Cartas bomba: utilizadas primeiro pelos sionistas em Junho/1947 contra alvos britânicos no Reino Unido.
Para documentação, consulte-se The Arab Women's Information Committee e The Institute for Palestine Studies, Who Are the Terrorists? Aspects of Zionist and Israeli Terrorism, (Beirut: Institute for Palestine Studies, 1972).

07-01-2009

  19:06:00, por Corral   , 329 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

Conheça os produtos e empresas que deveriam ser boicotados para castigar ao governo de Israel polo seu massacre em Gaza

LISTA DE PRODUTOS A BOICOTAR: -

-FRUTAS: Cabos e meloes CARMEL. Abacate ecológico Ecofresh-Carmel.

-TECNOTRON: Foto matom e outras instalações recreativas de rua.

-NANAS: Estropalhos ou buchas saponáceos.

-PATATAS: Variedade Mondial, LZR (Em Mercadona) variedade Vivaldi e Desiree.

-VINHO: Carmel Mizrachi Wines, vinhos de Israel.

-ESHET-EYLON: Classificaçom automática de frutas.

-NETAFIM: Equipas de rego.

-MILONOT: Pensos para o ganhado, Planta têxtil algodoeira, Central de mecanizaçom do algodom, Matadouro de aves, Envasado de frutas, Processado de frutas e hortaliças ou legumes, Maduraçom e envasado de bananas, Centro de processo de dados...

-DÁTILES CARMEL: Jordan Plains.

-ÁGUA MINERAL EDEN: Garrafas para fontes públicas.

-MENNEN: Sistemas de monitorizaçom de pacientes em cuidados intensivos.

-COSMÉTICOS REVLON: Em quase todas as drogarias e perfumarias.

-AHAVA: Cremas, sais, loçoes.

-BAÑADORES GIDEON OBERSON e GOTTEX.

-ROUPA INTERIOR VITÓRIAS SECRET, WARNACO, THE GAP, NIKE.

-APARELHOS DE AR ACONDICIONADO JOHNSON, WHITE WESTINGHOUSE, AIRWELL e ELECTRA.

-EPILADY: Máquinas de depilar e massagem.

-VEET: Cera de depilaçom.

-INTEL: O maior fabricante de micro processadores do mundo. Foi a primeira empresa estrangeira que abriu uma sucursal em Haifa em 1974.

-EMBLAZE: Esta companhia israelense pola primeira vez estará na prestigiosa pronta de companhias como Nokia e outras que desenvolvem telefones móveis. Emblaze actuará em conjunçom com a israelense Partner Communications, que opera com o nome de assinatura de Orange.

-RAFAEL: Sistemas de segurança para o lar.

-EMPRESAS ESTRANGEIRAS QUE APOIAM A ISRAEL: McDonald's, Timberland, Revlon, Garnier, Hugo Boss, Tommy Hilfiger, Calvin Klein, L'Oreal, Garnier.....

-JOHNSON & JOHNSON: No 50º Aniversário da Independência de Israel, a Johnson No 50º Aniversário da Independência de Israel, a Johnson & Johnson foi-lhe concedido o maior galardom, o Jubilee Award, em reconhecimento a seu apoio à economia israelense.

-TELEFÓNICA: Adquire grande parte de seus produtos em Israel entre eles, os multiplicadores de linhas, componentes para redes e sistemas de facturaçom de telefonemas.

  12:50:47, por Corral   , 444 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

"Atrocidade israelense, silêncio mundial"

B.B.C.

No meio da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, a BBC entrevistou sobre a actual situaçom ao relator especial de Naçons Unidas para os territórios palestinos, Richard Faulk.

No passado Israel acusou a Faulk de falta de imparcialidade, mas o representante internacional diz que seria equivocado equiparar a agressom israelense com a palestina.

Faulk é professor emérito de Direito Internacional na Universidade de Princeton, Estados Unidos.
* * *

Como você caracterizaria o que os israelenses estám a fazer em Gaza?

Israel está a cometer umha pavorosa série de atrocidades, utilizando armamentos modernos contra umha populaçom indefesa, atacando a umha populaçom que tem estado sofrendo um severo bloqueio durante muitos meses, e ignorando a possibilidade de restabelecer um cesse o fogo que os líderes de Hamas tinham proposto.

Sento-me estupefacto pelo facto de que a comunidade internacional nom tenha tomado medidas mais decisivas como resposta ante o que está a ocorrer.

Você utilizou a palavra "atrocidades". Considera que se estám a cometer violaçons das leis internacionais em matéria humanitária?

O próprio bloqueio descumpre as duas obrigaçons mais fundamentais de umha força de ocupaçom: em primeiro lugar, evitar castigar colectivamente à populaçom civil e, em segundo, garantir que a populaçom ocupada tenha suficientes alimentos e fornecimentos médicos.

Este bombardeio nom se pode nem sequer descrever como desproporcionado: é um acto de agressom incondicional contra umha populaçom indefesa para a qual Israel tem especiais responsabilidades internacionais baixo a Convençom de Genebra e em relaçom com a Carta de Naçons Unidas.

Você diz que o que está a passar nom tem justificativa. Mas, em sua qualidade de relator especial de Naçons Unidas em temas de direitos humanos nos territórios ocupados, você tem o dever - até verdadeiro ponto- de ser imparcial sobre o que está a passar. As pessoas que vivem no sul de Israel, que se viram submetidas a repetidos ataques com foguetes desde Gaza, nom têm também direitos?

Por suposto que têm direitos e eu disse, umha e outra vez, que os ataques com foguetes som imorais e ilegais.

Mas, desde nenhum ponto de vista legal ou moral, esses ataques podem justificar represálias desta magnitude.

E daí crê da acusaçom dos israelenses de que você nom é nada imparcial?

E por que deveriam eles me considerar imparcial?

Isso nom é mais que um desvio das verdadeiras perguntas que se devem fazer: Estou a ser preciso? Estou a ser veraz?

Nom é meu dever dizer que realidades desiguales som iguais.

Se fizesse-o, estaria a descumprir com minha responsabilidades como relator especial.

06-01-2009

  13:32:46, por Corral   , 401 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

Doze regras infalíveis para a redacçom de novas sobre Oriente Próximo nos grandes meios de comunicaçom

1)Em Oriente Próximo som sempre os árabes quem atacam primeiro, e sempre é Israel quem se defende. Essa defesa chama-se ?represália?.

2)Nem árabes, nem palestinos nem libaneses têm direito a matar civis. A isso se lhe chama ?terrorismo?.

3) Israel tem direito a matar civis. Isso se chama ?legítima defessa?.

4) Quando Israel mata civis em massa, as potências ocidentais pedem que o faga com maior comedimento. Isso se chama ?reacçom da comunidade internacional?.

5) Nem palestinos nem libaneses têm direito a capturar soldados israelenses dentro de instalaçons militares com sentinelas e postos de combate. A isso há que o chamar ?sequestro de pessoas indefesas?.

6) Israel tem direito a sequestrar a qualquer hora e em qualquer lugar a quantos palestinos e libaneses que tenha por antolho. A sua cifra actual rodada os 10 mil, 300 dos quais som meninos e mil, mulheres. Nom se precisa prova alguma de culpabilidade. Israel tem direito a manter sequestrados presos indefinidamente, já sejam autoridades democraticamente eleitas polos palestinos. A isso se lhe chama ?encarceramento de terroristas?.

7) Quando se menciona a palavra ?Hezbollah?, é obrigatório acrescentar na mesma frase ?apoiados e financiados por Síria e por Irám.

8) Quando se menciona ?Israel?, está terminantemente proibido acrescentar: ?apoiados e financiados polos EEUU?. Isso poderia dar a impressom de que o conflito é desigual e de que a existência de Israel nom corre perigo.

9) Em informaçons sobre Israel, há que evitar sempre que apareçam as seguintes locuçons: ?Territórios ocupados?, ?Resoluçons da ONU?, ?Violaçons dos Direitos Humanos? e ?Convençom de Genebra?.

10) Os palestinos, o mesmo que os libaneses, som sempre ?covardes? que se escondem entre uma populaçom civil que ?nom os quer?. Se dormem em casa com suas famílias, isso tem um nome: ?covardia?. Israel tem direito a aniquilar com bombas e mísseis os bairros onde dormem. A isso se lhe chama ?acçom cirúrgica de alta precisom?.

11) Os israelenses falam melhor inglês, francês, castelhano ou português que os árabes. Por isso merecem ser entrevistados com maior frequência e ter mais oportunidades que os árabes para explicar ao grande público as presentes regras de redacçom (da 1 à 10). A isso se lhe chama ?neutralidade jornalística?.

12) Todas as pessoas que nom estám de acordo com as mencionadas Regras, som, e assim deve se fazer constar, ?terroristas anti-semitas de alta perigosidade?.

04-01-2009

  02:40:23, por Corral   , 4802 palavras  
Categorias: Ensaio

A política da campanha israelense de extermínio:

por James Petras

Devido ao apoio incondicional de toda a classe política dos EUA, desde a Casa Branca até ao Congresso, incluindo ambos os partidos, responsáveis eleitos a deixarem e a ocuparem os seus cargos e todos os principais mass media impressos e electrónicos, o governo israelense não sente qualquer escrúpulo em proclamar publicamente um relato pormenorizado e gráfico da sua política de extermínio em massa da população de Gaza.

A sustentada e abrangente campanha de Israel de bombardeamento de todos os aspectos da governação, das instituições cívicas e da sociedade é destinada a destruir a vida civilizada em Gaza. A visão totalitária de Israel é guiada pela prática de um expurgo permanente da Palestina árabe informada pelo sionismo, uma ideologia étnica-racista, promulgada pelo estado judeu e justificada, forçada e buscada pelos seus apoiantes organizados nos Estados Unidos.

Os factos do extermínio israelense são conhecidos: Nos primeiros seis dias de bombardeamentos de terror noite e dia dos maiores e menores centros populacionais, o Estado judeu assassinou e mutilou seriamente mais de 2.500 pessoas, sobretudo desmembrados e queimados nos fornos abertos do fogo dos mísseis. Grande número de crianças e mulheres foram abatidas bem como civis e responsáveis indefesos.

Eles selaram todo o acesso a Gaza e declararam-na uma zona militar de fogo livre, enquanto ampliaram o seu alvo de modo a incluir toda a população de 1,5 milhão de prisioneiros semi-esfaimados. Segundo o Boston Globe (30 de Dezembro de 2008): "Oficiais militares israelenses disseram que as suas listas de alvos foram ampliadas para incluir a vasta rede de apoio na qual o movimento islamista confia para permanecer no poder" ...estamos a tentar atingir todo o espectro, porque tudo está conectado e tudo apoia o terrorismo contra Israel" (sublinhados meus). Um israelense do topo do seu aparelho de polícia secreta é citado dizendo; "A infraestrutura civil do Hamas é um alvo muito sensível" (ibid). O que os planeadores políticos e militares israelenses designam como "Hamas" é toda a rede de serviço social, todo o governo e a vasta maioria das actividades económicas, abarcando quase todos os aprisionados 1,5 milhão de residentes em Gaza.

A lista "alvo" de Israel envolve portanto a " população total ", utilizando a totalidade do seu armamento não nuclear e por um período de tempo ilimitado (até o "amargo fim" de acordo com o primeiro-ministro israelense). O porta-voz do ministro da Defesa de Israel reiterou enfaticamente o conceito de guerra totalitário do Estado judeu enfatizando os civis como alvo: "O Hamas tem utilizado ostensivamente operações civis como cobertura para actividades militares. Qualquer coisa filiada ao Hamas é um alvo legítimo".

Tal como todos os totalitários no passado, o estado judeu jacta-se de ter sistematicamente planeado com antecipação a campanha de extermínio ? meses antes ? até mesmo incluindo o dia e a hora precisa do bombardeamento para infligir o máximo assassínio de civis. Os rockets e bombas caíam quando as crianças estava a deixar a escola, quando cadetes da polícia que estavam a receber os seus diplomas e quando mães desesperadas corriam das suas casas para descobrirem seus filhos e filhas.

A campanha de extermínio em massa por meios militares veio na sequência do seu incessante embargo económico total e da persistente campanha de assassínios selectivos nos dois anos anteriores. Ambos foram concebidos para expurgar a Palestina da sua população árabe, primeiro através da fome em massa, da doença, da humilhação e intimidação violenta e do poder por procuração capturado pelos quislings da OLP sob o fantoche sionista Abbas. Quando descobriram que a fome em massa e o assassínio selectivo israelense apenas fortaleciam as ligações da população ao seu governo democraticamente eleito e a resolução do governo Hamas para resistir a Israel, o regime israelense desencadeou todo o seu arsenal de armas, incluindo novas "prendas americanas" do último tipo: bombas "rompe bunker" de 1000 libras [454 kg] e mísseis de alta tecnologia para incinerar seres humanos em grande número dentro do seu raio mortal e destruir a civilização palestina.

Indo directamente da sua visão totalitária aos planos militares para o ataque bárbaro aos centros populacionais palestinos, o Estado judeu destruiu a principal universidade com mais de 18 mil estudantes (sobretudo mulheres), mesquitas, farmácias, condutas de água e electricidade, centrais eléctricas, aldeias de pescadores, barcos de pesca e o pequeno porto pesqueiro que proporcionava um magro abastecimento de peixe à população famélica. Eles destruíram estradas, instalações de transporte, depósitos de alimentos, edifícios dedicados à ciência, pequenas fábricas, lojas e apartamentos. Eles destruíram um dormitório de mulheres na universidade. Nas palavras do líder de Israel: "...porque tudo está conectado com tudo..." é necessário destruir todo e cada um dos aspectos da vida, os quais permitem aos humanos existirem com alguma dignidade e independência.

Os líderes totalitários israelenses sabiam com segurança que podiam actuar e podiam matar com impunidade, ao nível local e diante do mundo todo, devido à influência da Configuração de Poder Americano-Sionista dentro da Casa Branca e do Congresso dos EUA. Sabiam terem o pleno apoio de todos os principais partidos políticos israelenses, de sindicatos, mass media e especialmente da opinião pública. O estado de terror israelense é apoiado por 81% dos judeus israelenses segundo um inquérito efectuado pelo Channel 10 de Israel ( Financial Times, 30 de Dezembro de 2008). A violência totalitária e o extermínio de palestinos são extremamente populares entre o eleitorado judeu, especialmente para aumentar o apoio ao candidato do Partido Trabalhista Ehud Barak. Eles sabia que teriam "êxito" sem virtualmente nenhuma baixa porque bombardeavam, queimavam e desmembravam uma população indefesa à qual faltavam totalmente os meios mínimos para defender-se de bombardeiros F16, helicópteros canhoneiros e mísseis de assalto. A vil depravação do assalto à população indefesa é acompanhada pela absoluta covardia do comando militar israelense e do seu público sedento de sangue abrigado por trás do seu monopólio aéreo. Eles não sofreram ameaças de retaliação, nem pilotos feridos ou mortos, quando helicópteros canhoneiros, onda após onda, enxameava sobre uma população indefesa aprisionada num gueto apinhado e sitiado.

Centenas de tanques e veículos blindados estão preparados para invadir logo que as cidades tenham sido arrasadas, logo que a população esteja demasiado enfraquecida pela fome para resistir, logo que os líderes e combatentes tenham sido assassinados e as instituições palestinas normais da lei e da ordem tenham sido pulverizadas, abrindo caminho para os corruptos colaboradores da chamada Autoridade Palestina. Então, e somente então, a equipe israelense de generais arriscará a pele de um precioso "soldado" judeu.

Aliados além mar: Os "Presidents of the Major American Jewish Organizations" (PMAJO)

A partir do momento em que o governo israelense decidiu que destruiria o recém-eleito governo do Hamas e puniria o eleitorado democrático de Gaza com a fome e o assassínio, todo o Pode de Configuração Sionista (ZPC) nos EUA, incluindo o PMAJO, tudo fez para implementar a política israelense. O PMAJO abrange dois quintos das organizações judias com o maior número de membros, com o maior poder financeiro e os apoiantes mais influentes. O mais eminente lobbyista dentro do PMAJO é a AIPAC, a qual tem mais de 100 mil membros e 150 operacionais a tempo inteiro em Washington a pressionarem activamente o Congresso, a Casa Branca e todas as agências administrativas cujas políticas possam relacionar-se aos interesses do Estado de Israel. Contudo, a política israelense estende-se muito além das suas agências não governamentais. Mais de uma vintena de legisladores no Congresso e mais de uma dúzia de senadores são sionistas comprometidos que apoiam automaticamente as políticas de Israel e pressionam por financiamento e armamento dos EUA para a sua máquina militar. Responsáveis de topo em posições administrativas chave, no Tesouro, no Comércio e no Conselho de Segurança Nacional, funcionários superiores no Pentágono e conselheiros de topo sobre assuntos do Médio Oriente são também sionistas fanaticamente comprometidos que firmemente e sem rodeios apoiam as políticas do Estado de Israel.

Igualmente importante, a maioria da grande indústria do cinema, dos jornais e dos media electrónicos são de propriedade ou profundamente influenciados por magnatas judeus-sionistas empenhados em inclinar os "noticiários" a favor de Israel. A composição e influência do ZPC são centrais para o entendimento das três principais características do poder de Israel: (1) Israel pode cometer o que importantes peritos das Nações Unidas e de direitos humanos definiram como "crimes contra a humanidade" com impunidade total; (2) Israel pode assegurar um abastecimento ilimitado das armas mais avançadas tecnologicamente e mais destrutivas e utilizá-las sem limites sobre uma população civil em violação até mesmo de restrições do Congresso dos EUA e (3) vintenas de quase unânimes condenações das Nações Unidas da construção de barreiras de apartheid genocida contra uma população nativa, de embargos para provocar a fome e da actual campanha de extermínio em Gaza são sempre vetadas pelo representante dos EUA.

Muitos críticos do genocídio de Israel em Gaza também condenam o que denominam "a cumplicidade" de Washington ou "dos Estados Unidos" sem identificar claramente as forças sociopolíticas reais que influenciam os decisores políticos ou as lealdades políticas e identidades "duais" dos políticos "americanos" que têm fidelidades consagradas e profundas a Israel. Em consequência, a maior parte dos críticos deixa de registar, protestar ou mesmo identificar a ideologia e a política das configurações de poder organizado que definem a cumplicidade estado-unidense com Israel, que intimidam críticos potencias, os quais escrevem e propalam os editoriais pró-Israel nos mass media e filtram qualquer crítica, qualquer verdade... mesmo quando Israel se empenha em prolongadas campanhas de extermínio sangrento.

A ZPC e a guerra israelense de extermínio em Gaza

A ZPC desempenhou um papel importante em todas as etapas da campanha de extermínio contra Gaza, incluindo um prolongado esforço de propaganda. A ZPC orquestrou com êxito uma campanha maciça por toda a vasta rede dos mass media americanos, que controla e influencia. Ela fabricou uma imagem da administração Hamas em Gaza como uma organização terrorista, a qual alegadamente capturou o poder através da violência ? negando totalmente sua elevação ao poder através de eleições democráticas e internacionalmente fiscalizada e a defesa do seu mandato eleitoral contra uma captura militar dos EUA-Israel apoiada pela OLP. Toda a liderança sionista judia apoiou as tomadas de terras de Israel, as suas muralhas de gueto em torno dos palestinos, as centenas de obstruções de estradas, os colonos judeus a tomarem violentamente lares palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Leste e o criminoso e genocida embargo económico israelense contra Gaza concebido para sistematicamente esfaimar os palestinos e levá-los à submissão.

Ao longo de dois anos desta campanha israelense de extermínio, os sionistas americanos desempenharam um papel importante levando o servil governo dos EUA a apoiar interna e externamente cada medida totalitária: A vasta maioria das sinagogas locais tornaram-se púlpitos de defesa da fome e da degradação dos 1,5 milhão de refugiados palestinos em Gaza engaiolados por todos os lados por forças mortíferas e dos 4,5 milhões "emparedados" nos cantões económica e socialmente devastadores da Cisjordânia sob ocupação estrangeira. O Congresso dos EUA vergonhosamente seguiu a liderança sionista, apoiando toda e cada uma das medidas criminosas tomadas pelo Estado de Israel e aprovando dúzias de resoluções, a maior parte das quais foi inteiramente redigida pelos lobbyistas da AIPAC a actuarem como agentes não registados do governo israelense (contrariando o estatuto federal dos EUA, o qual exige aos agentes e lobbyistas estrangeiros que se registem como tais). Os pedidos de Israel pelos mais actualizados aviões de guerra dos EUA, incluindo F16s, helicópteros canhoneiros Apache e bombas de 1000 libras foram garantidos graças ao esforços dos lobbyistas da AIPAC e dos seus clientes no Congresso dos EUA. Por outras palavras, a ZPC americana criou a cobertura ideológica e os instrumentos militares para a "guerra total" de Israel contra a indefesa população palestina. Igualmente importante, eminentes líderes sionistas no Congresso e membros do establishment de política externa bloquearam ou vetaram qualquer crítica internacional a Israel ? assegurando a sua impunidade e imunidade em relação a qualquer das sanções do Congresso aprovada habitualmente contra estados criminosos. Por outras palavras, os decisores políticos israelenses operavam com o conhecimento de que não haveria repercussões económicas, diplomáticas e militares negativas para o lançamento da sua planeada campanha de extermínio de Gaza porque sabiam, antecipadamente, que "o seu pessoal" tinha o controle total da política estado-unidense do Médio Oriente ao ponto de realmente repetir ao pé da letra toda e cada uma das mentiras da propaganda em defesa da guerra total de Israel contra toda a população de Gaza.

Em defesa da guerra de extermínio de Israel

Os media impressos dos EUA controlados pelos sionistas, em particular o New York Times e o Washington Post, fabricaram sistematicamente um conto que se ajusta perfeitamente à linha oficial de Israel na defesa do seu assalto maciço a Gaza: Omitindo qualquer relato histórico das centenas de incursões armadas israelenses e assassinatos "selectivos" de líderes e responsáveis palestinos (mesmo nas suas próprias casas) os quais repetidamente violaram o "cessar fogo" acordado pelo Hamas e provocaram a sua retaliação em auto-defesa do seu povo; omitindo os anos de um embargo de alimentos e bens essenciais forçado por Israel que ameaçavam as vidas de 1,5 milhão de palestinos e levou aos esforços desesperados dos dirigentes eleitos do Hamas para assegurar abastecimentos para a sobrevivência do povo através de túneis sob a fronteira egípcia e através de ataques com mísseis contra Israel para pressionar o estado judeu a negociar um fim do bloqueio criminoso.

A Conferência de Presidentes das Principais Organizações Judias Americanas, e a vasta maioria dos grupos e congregações comunais judeus, deram apoio entusiástico e unânime à guerra total de Israel, à sua campanha de extermínio contra a população palestina cativa em Gaza. Mesmo quando imagens e relatos da destruição maciça, das mortes e ferimentos de mais de 2500 palestinos indefesos infiltraram-se nos mass media, nem uma única grande organização judia rompeu fileiras; apenas indivíduos e pequenos grupos protestaram. Todas as "Principais" persistiram na sua política da Grande Mentira: as destruições de hospitais, mesquitas, universidades, estradas, apartamentos, farmácias e portos pesqueiros foram todas etiquetadas como "alvos Hamas". O sistemático assalto total, sem oposição, de helicópteros canhoneiros contra 1,5 milhão de civis palestinos foi apagado por relatos tendenciosos de mísseis artesanais do Hamas a caírem ineficientemente próximo a cidades israelenses.

Um olhar atento ao mais importante órgão de propaganda do PMAJO, The Daily Alert (TDA), durante os primeiros cinco dias do assalto de Israel, revela a direcção da propaganda tomada pela liderança da configuração de poder pró-Israel. A TDA trabalhou sistematicamente para alcançar o seguinte:
1- Exagerar as ameaças a Israel por parte dos mísseis palestinos de Gaza, citando quatro mortes israelenses, enquanto omitia qualquer menção aos 2.500 palestinos mortos e feridos e a destruição total da sua economia e condições de vida (sem água potável, electricidade, alimentos, combustível, remédios e aquecimento no Inverno).

2- Promover o assalto militar de Israel como "defensivo", destinado a eliminar os ataques de rockets do Hamas, enquanto omitindo qualquer menção do objectivo claramente declarado de Israel de destruir todas as organizações civis, agências de bem estar social, instalações educacionais, clínicas médias e instituições de segurança pública ligadas de qualquer forma ao governo eleito do Hamas e quaisquer agências auxiliares.

3- Citar declarações seleccionadas de aliados e clientes de Israel (Washington, os media dos EUA, Alemanha e Reino Unido) a culpar o Hamas pelo conflito sem mencionar a vasta maioria de países na Assembleia Geral das Nações Unidas a condenarem a brutalidade de Israel.

4- Reproduzir calúnias israelenses contra todo e qualquer líder e organizações internacionais de direitos humanos que condenem a política de genocídio do estado judeu contra os palestinos nativos. A este respeito, a TDA é o principal "negador do genocídio" nos Estados Unidos e, talvez fora de Israel, no mundo.

5- Citar repetidamente afirmações de líderes políticos e militares israelenses de que actuam "com restrição", "salvaguardando civis" e "a alvejar objectivos militares", mesmo em face de relatos e imagens de destruição em massa e perdas de vida civis documentadas na vasta maioria do media ocidentais (não EUA).

6- Defender toda a missão israelense de bombardeamento, todos os dias, todas as horas, de todo edifício, de todo o lar e de toda instituição económica, religiosa e educacional em Gaza como "defensiva" ou uma "represália", enquanto citando alguns dos mais notórios, incondicionais apologistas de sempre da violência israelense como se fossem intelectuais isentos, incluindo Benny 'Nuke Tehran' Morris, Marty Peretz e Amos Oz.

7- O Daily Alert cita escritores, jornalistas e editores estado-unidenses que louvam e defendem a "guerra total" de Israel sem identificar a sua antiga filiação e identificação com organizações sionistas, dando a imagem falsa de um vasto espectro de opinião pública por trás do assalto. Nunca os mais moderados críticos judeus ou gentios da campanha de extermínio maciço de Israel apareceram em quaisquer números de The Daily Alert.
As principais organizações judias americanas bombardearam o Congresso dos EUA, influenciando, intimidando e comprado os acovardados "representantes" do povo americano, os media e os notáveis públicos com mentiras em defesa da guerra total de Israel para o extermínio de um povo. A sua cumplicidade pública, arrogante e aberta no genocídio pode ser considerada um crime contra a humanidade: A promoção de actos deliberados de um Estado para destruir todo um povo.

E estes cúmplices voluntários, estes "verdugos voluntários" do assassínio em massa pelo Estado continuam sem contestação dentro da classe política dos EUA. Um dos seus principais porta-vozes na nova administração Obama, o chefe dos Conselheiros Presidenciais David Axelrod, cita mesmo um discurso da campanha de Obama a defender assaltos israelenses ao povo de Gaza.

Israel arrogantemente repudia todos os apelos para terminar este assassínio em massa, pois Israel sabe que "o seu pessoal" ainda está no controle da política estado-unidense em relação ao Médio Oriente e utilizará o seu poder na nova administração presidencial para bloquear qualquer condenação deste crime.

Até à data, todos os movimentos de direitos humanos e anti-guerra deixaram sequer de mencionar, muito menos desafiar, as mais poderosas organizações políticas de propaganda, as quais influenciam a política dos EUA e manipulam os mass media em favor da campanha de extermínio de Israel. Eles não desempenharão qualquer papel restritivo sobre as políticas totalitárias de Israel enquanto os seus principais apoiantes americanos estiverem livres para mentir, manipular e defender todo e qualquer crime.

Há pouca esperança de uma política independente no Congresso dos EUA enquanto a guerra de extermínio de Israel em Gaza puder ser defendida pelo presidente do Comité de Assuntos Estrangeiros do Congresso (e sionista fanático), o deputado Howard Berman, nos seguintes termos: "Israel tem o direito, na verdade o dever, de defender-se em resposta às centenas de rockets e morteiros disparados de Gaza durante a semana passada. Nenhum governo no mundo sentaria e permitiria que os seus cidadãos fossem sujeitos a esta espécie de bombardeamento indiscriminado. A perda de vidas inocentes é uma tragédia terrível e a culpa por esta tragédia jaz com o Hamas". Portanto, o deputado Berman cinicamente omite os dois anos de embargo de Israel, os assassinatos "selectivos" de palestinos, os ataques de mísseis "selectivos" contra civis, os bloqueios por terra, mar e ar e a flagrante destruição "selectiva" da infraestrutura de Gaza. Nenhum governo, muito menos um governo islâmico eleito democraticamente, pode permanecer passivo enquanto o seu povo é esfaimado e assassinado a fim de ser submetido. Mas para os respeitados deputados Bermans do mundo, só as vidas dos judeus importam, não os milhares crescentes de assassinados, desmembrados e mutilados cidadãos de Gaza ? eles não contam como pessoas!

O que deve ser feito

Os crimes de Israel contra a humanidade exigem uma resposta pública: acção social, a qual o forçará a cessar e desistir da sua campanha para exterminar o povo de Gaza. Uma vez que o estado judeu assaltou um vasto conjunto de instituições sociais palestinas, as quais ressoam com aquelas da nossa própria sociedade, podemos e devemos mobilizá-las para condenar e condenar os seus equivalentes em Israel:
1- Deveríamos exortar toda a comunidade académica a denunciar o bombardeamento por Israel da Universidade Islâmica de Gaza e a destruição total de todas as suas instalações científicas. Um boicote organizado de universidades israelenses e todos os intercâmbios académicos, especialmente científicos, deveria tornar-se a política universitária por todo o país. Atenção especial deveria ser prestada aos 450 presidente de universidades dos EUA que no passado recente denunciaram um apelo de académicos britânicos a um boicote e que permanecem silenciosos e cúmplices em face da total aniquilação física de todas as dezenas de faculdades para 20 mil estudantes universitários palestinos.

2- Todos os trabalhadores da saúde americanos, médicos, enfermeiros, técnicos, deveriam organizar e denunciar o embargo médico de Israel contra 1,5 milhão de palestinos apinhados na Faixa de Gaza. Devem condenar o bombardeamento por Israel do Hospital Pediátrico de Gaza, das farmácias de bairro e os ataques a qualquer meio de transporte de feridos palestinos vítimas dos seus ataques aéreos e com mísseis. O pessoal médico deveria levantar as questões éticas fundamentais respeitantes à colaboração do pessoal médico americano e aos programas com as políticas de "guerra total" de extermínio do Estado Judeu.

3- Todos os cidadãos deveriam exigir o fim de toda ajuda militar americana a Israel, especialmente caças F16, helicópteros de ataque Apache, mísseis, bombas "anti-bunker" de 1000 libras utilizadas pelas forças armadas israelenses sobre infraestruturas civis de Gaza e o assassínio e mutilação de mais de 2500 palestinos, civis, funcionários públicos, polícia e milícia nacional. Na busca de um corte à ajuda militar dos EUA a Israel, deveriam ser feitos todos os esforços para seleccionar e denunciar os mais poderosos, agressivos e bem sucedidos advogados e lobbyistas sionistas que influenciam os membros eleitos do Congresso e da Casa Branca sobre orçamentos de ajuda militar ao estrangeiro. Nenhum progresso na finalização da ajuda militar dos EUA à limpeza étnica de Israel terá êxito a menos que o movimento da paz e os demais estarrecidos pelo assassínio em massa de Israel enfrente directamente o lobby sionista. Isto inclui boicotes, contestações e manifestações contra a AIPAC, a Jewish Anti-Defamation League e as demais 50 organizações judias americanas, as quais criam e asseguram o endosso governamental às políticas de extermínio de Israel.

4- As instituições religiosas deveriam denunciar vigorosamente os crimes de Israel contra a humanidade, incluindo a sua demolição de cinco mesquitas, unindo todas as fés (cristã, muçulmana, budista) e especialmente estendendo a mão à pequena minoria de rabis e judeus praticantes desejosos de denunciar directamente as práticas totalitárias do Estado israelense.

5- Os trabalhadores dos portos e das docas, marinheiros e outros trabalhadores e oficiais da marinha deveriam boicotar a operação de todo comércio com Israel e denunciar o violento assalto ilegal da sua Marinha de Guerra, em águas internacionais, a barcos de pesca e navios que transportavam ajuda humanitária para Gaza. Nenhum navio transportando produtos israelenses deveria ser carregado ou descarregado enquanto Israel mantiver o seu criminoso bloqueio militar às instalações do porto de Gaza.

6- Dezenas de milhões de cidadãos estado-unidenses sujeitos ao viés unilateral dos media electrónicos e impressos pró Israel, às apresentações parciais de editorialistas, "noticiaristas" e pretensos especialistas em Médio Oriente, deveriam exigir igual tempo, cobertura e reportagens para especialistas não sionistas, analistas e comentadores. Deveríamos exigir o fim de eufemismos e fabricações, as quais convertem vítimas em agressores e exterminadores em vítimas.

7- Deveríamos travar uma batalha de ideias por toda a parte (e em todo fórum público) contra os esforços da Configuração de Poder Sionista para monopolizar a discussão sobre a política israelense de genocídio, para censurar, intimidar e inclinar os críticos do apartheid israelense ? como o presidente da Assembleia Geral da ONU, Manuel d'Escoto, tão apropriadamente chama à Muralha do Gueto de Israel a cercar aldeia palestinas. A expansão do protesto público contra a guerra de extermínio de Israel é um enorme passo em frente para reagir ao monopólio sionista dos mass media e encorajar as dezenas de milhões de americanos que reconhecem claramente e privadamente não concordam com os crimes de Israel contra a humanidade e sentem-se mal com a selvajaria da elite local sionistas contra aqueles que se exprimem. A pressão de massa sobre os representantes eleitos pode impelir alguns a reconsiderar o seu abjecto servilismo aos seus "contribuidores" sionistas e aos seus colegas do "Israel First" do Congresso.

8- Uma campanha patriótica à escala nacional deveria exigir que o lobby de Israel, especialmente a AIPAC, confessasse tudo e se registasse como um a gente estrangeiro do Estado de Israel. Isto pode minar o apelo do lobby aos judeus americanos, reduzir a sua influência sobre o Congresso e abrir processos e investigações judiciais sobre o seu abuso de isenções fiscais, lavagem de dinheiro e conduzir a revelações sobre a sua aquisição traiçoeira de documentos confidenciais do Estado americano para uma potência estrangeira. Há uma poderosa base política e legal para uma tal negação do status de isenção fiscal do lobby e da sua legalidade, além da evidência transparente e esmagadora de que todas as organizações sionistas actuam como correias de transmissão para políticas do Estado israelense: Do princípio da década de 1950 até 1963, o precursor da AIPAC foi obrigado a registar-se como um agente estrangeiro do Estado de Israel. Mais recentemente, um promotor israelense apresentou prova de que a Agência Israelense-Judia e seus equivalentes dos EUA estavam a lavar milhares de milhões de dólares especialmente para o financiamento dos assentamentos coloniais israelenses nas terras palestinas ocupadas, condenados como ilegais pelo direito internacional. Audições do Congresso, processo e novas investigações publicadas revelariam o papel do Lobby como uma Quinta Coluna para o Estado de Israel contra o interesse do povo dos Estados Unidos.

Até neutralizarmos o poder difuso da Configuração de Poder Sionista e todas as suas manifestações ? na vida pública e na vida cívica americana ? e sua profunda penetração nos gabinetes legislativos e executivos americanos, falharemos em impedir Israel de receber armas, financiamento e apoio político para sustentar as suas guerras de extermínio étnico.

Quando lhes disseram que a maior parte dos povos do mundo estão indignados e enraivecidos pelo assassínio em massa dos cidadãos de Gaza, podemos facilmente imaginar a desdenhosa rejeição dos principais líderes de Israel, a parafrasearam Joseph Stalin: Quantos bombardeiros, mísseis, aviões de combate e lobbies poderosos dispõem eles (os ultrajados povos do mundo)?
02/Janeiro/2009

03-01-2009

  00:44:01, por Corral   , 425 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

Guiné Konacry; A possibilidade de umha nova esperança

Alfredo Moles
Rebelión

Poucos sabem que a palavra AFRICA, na sua etimologia é "A"(sem em latim)e "FRIGO"(frio). Isto é, o continente onde nom faz frio. Baptizaram-no para nós os romanos ou os latinos..

Faz dous dias sucedeu algo que pode ser importante para o continente de 1.000.000.000 de habitantes, que se nom tivesse sido dessangrado pela trata, a escravatura e as epidemias da fame, teria o duplo. No meio das festas de ocidente, dos crimes de Israel e a estupidez dos árabes, um capitam aproveitou a morte de um ditador no que se conhece como Guiné Conakry (pelo nome de sua capital) e se fez com o governo, acompanhado de um grupo de jovens oficiais. Nem um morto, nem guerra civil - por enquanto- mas as potências "coloniais", encabeçadas por França condenam-no. Seus crimes incluem nomear um Premiê -Kabiné Komara-a sugestom da Confederaçom de Sindicatos(seu dirigente é o velho militante Rabiatu Diallo), suspender os contratos de exploraçom da bauxita (principal rendimento) das minas de ouro, diamantes, urânio.

Outro dos horríveis crimes é o cesse de todos os generais e coronéis corruptos que colaboram com França-- ex potência colonial--e se reunir com os membros do G8 para lhes anunciar que terá eleições quando ele o considere necessário. Faz muitos anos eliminárom a Lumumba e há uns 20 assassinaram a um dos jovens oficiais mais luzidos, o capitam Tomás Sankara, da etnia "fulani" em Burkina Fasso, umha esperança "negra". Cabe recordar que Guiné Conakry foi o único país, colónia de Paris , que votou na contra dos planos de De Gaulle e a favor da independência baixo a direcçom do sindicalista Sekú Turé. Terá que esperar e ver se o capitam Mussa Câmara (de 40 anos na foto) elege ser Patrício Lumumba ou Mobutu Sese Seko. Esperemos que a corrente de nacionalismo popular que percorre América Latina, tenha um aliado em África, um continente infestado de traiçons, guerras e assassinatos .

Por enquanto, ameaçam-no todas as potências europeias, o Departamento de Estado lhe pede eleiçons imediatas. A bauxita é estratégica, o outro grande produtor mundial é Cuba e os donos do ouro, os diamantes e o urânio estám preocupados pela ruptura dos contratos. Veremos que faz China, interessada nessas matérias primas.

Nom esqueçamos a Obama, o "tio Tom" que governar-nos-á nos próximo anos. Feliz Ano 2009 e esperemos que os bancos, os ricos, os governos "democráticos" se vam ao caralho......

02-01-2009

  02:14:46, por Corral   , 398 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

Ferramenta de genocidas: O.M.C.

Igor Ojeda

Na Índia, quase 500 fábricas foram fechadas em 2004 após reduções nas tarifas sobre as importações de produtos industriais, que causaram invasão de importados mais baratos;
No Brasil, a eliminação de barreiras comerciais contribui para que as transnacionais expulsem os pequenos - No Paquistão, a competição estrangeira no setor pesqueiro está tirando 300 mil pescadores locais do mercado;
Na África do Sul, a privatização do abastecimento de água ocasionou corte deste serviço para 500 mil pessoas pelo não pagamento de contas, durante um trimestre de 2001. Algumas famílias passaram a utilizar água de rios poluídos, o que causou surtos de cólera.
Estes e outros efeitos das medidas de abertura comercial já em marcha nas nações subdesenvolvidas constam do relatório Trade Invaders (Invasores Comerciais), elaborado pela ActionAid e lançado no dia 7 em Londres (Inglaterra). ?A liberalização forçada que ocorreu em vários países já levou ao desemprego e à exclusão, tanto no campo quanto na cidade?, afirma Adriano Campolina, diretor da ActionAid Americas e coordenador da pesquisa.
De acordo com o estudo, as negociações realizadas durante a preparação da 6ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) ameaçam a subsistência de milhões de pessoas, já que os países ricos desejam ?novos compromissos comerciais que vão abrir suas economias ainda mais à competição internacional?. Para a ActionAid, isso aumentaria a pobreza e a desigualdade nas nações periféricas, ao contrário do que está estabelecido no mandato regulatório da Rodada de Doha, pauta de negociações no âmbito da OMC criada em 2001 cujo argumento é o da liberalização como caminho para o desenvolvimento.
?O mundo está pleno de exemplos de que o livre-comércio não é uma solução para tal?, discorda Campolina. O diretor da ActionAid defende um comércio regulado de forma multilateral e voltado à promoção do desenvolvimento e à preservação do direito dos países pobres de proteger sua agricultura familiar, seus serviços e sua indústria nascente.
Para Campolina, o provável fracasso nas negociações em Hong Kong é uma boa oportunidade para que as nações periféricas ponham em pauta este outro modelo e para que rediscutam o processo de tomada de decisões na OMC, ?profundamente não-transparente e não-democrático?.

01-01-2009

  15:02:18, por Corral   , 533 palavras  
Categorias: Outros, Dezires

Do gueto de Varsóvia ao gueto de Gaza

Do gueto de Varsóvia ao gueto de Gaza
Resistir.info

Em Abril de 1943 os judeus do Gueto de Varsóvia foram massacrados pela máquina militar do III Reich nazi. Em Dezembro de 2008 os palestinos do Gueto de Gaza são massacrados pela máquina militar do IV Reich nazi-sionista. Ambos os povos exerceram o seu direito inalienável à revolta contra a opressão.

É hipócrita e cínica a atitude do governo português a recomendar que cessem os ataques de ambos os lados. Com essa argumentação pretende-se comparar a resistência digna do povo palestino e a acção criminosa do invasor sionista que massacra a população civil e destrói a infraestrutura de Gaza, depois de sustentar durante meses um bloqueio total contra o seu povo.

Este genocídio só é possível porque o lobby judeu mundial concede-lhe o combustível necessário, porque os EUA dá cobertura política, economica e bélica ao agressor, porque a União Europeia lhe deu um sinal verde e porque grande parte da população israelense dá apoio à limpeza étnica promovida pelo governo nazi-sionista.

Só o levantamento generalizado no mundo árabe e a solidariedade internacional, com todo tipo de protestos por toda a parte, poderá deter essa acção criminosa. Neste momento é importante reiterar a solidariedade com o governo legítimo do Hamas e repudiar a posição cúmplice do actual presidente da Autoridade Nacional Palestina, sr. Mahmud Abbas. Este, apesar da carnificina em curso, optou por acusar o Hamas pelo que está a acontecer e de forma submissa procura negociar com os assassinos do seu povo.

Em Abril de 1943 os judeus do Gueto de Varsóvia foram massacrados pela máquina militar do III Reich nazi. Em Dezembro de 2008 os palestinos do Gueto de Gaza são massacrados pela máquina militar do IV Reich nazi-sionista. Ambos os povos exerceram o seu direito inalienável à revolta contra a opressão.

É hipócrita e cínica a atitude do governo português a recomendar que cessem os ataques de ambos os lados. Com essa argumentação pretende-se comparar a resistência digna do povo palestino e a acção criminosa do invasor sionista que massacra a população civil e destrói a infraestrutura de Gaza, depois de sustentar durante meses um bloqueio total contra o seu povo.

Este genocídio só é possível porque o lobby judeu mundial concede-lhe o combustível necessário, porque os EUA dá cobertura política, economica e bélica ao agressor, porque a União Europeia lhe deu um sinal verde e porque grande parte da população israelense dá apoio à limpeza étnica promovida pelo governo nazi-sionista.

Só o levantamento generalizado no mundo árabe e a solidariedade internacional, com todo tipo de protestos por toda a parte, poderá deter essa acção criminosa. Neste momento é importante reiterar a solidariedade com o governo legítimo do Hamas e repudiar a posição cúmplice do actual presidente da Autoridade Nacional Palestina, sr. Mahmud Abbas. Este, apesar da carnificina em curso, optou por acusar o Hamas pelo que está a acontecer e de forma submissa procura negociar com os assassinos do seu povo.

  14:58:53, por Corral   , 379 palavras  
Categorias: Novas

Da responsabilidade colectiva de um povo

Da responsabilidade colectiva de um povo
Resistir.info

As novas atrocidades cometidas pelo estado judeu colocam questões candentes. O bombardeamento indiscriminado da população de Gaza pelos caças F-16 da entidade sionista até agora já provocou quase 300 mortos e 900 feridos. Isto vem na sequência de um sitiamento prolongado, em que se priva aquela população de alimentos, combustíveis e medicamentos. A palavra genocídio tem razão de ser. Ele está a ser efectuado desde há anos. É um genocídio em câmara lenta. A cumplicidade/passividade da União Europeia e dos governos de muitos países árabes (a começar pelo do Egipto) é notória. Mas acima de tudo é notória a conivência de grande parte dos cidadãos de Israel.

Na década de 1930 o cidadão médio da Alemanha podia alegar desconhecimento dos crimes perpetrados pelo nazismo. O aparelho de propaganda hitleriano jamais mencionava o holocausto em curso. A existência dos campos de concentração e dos fornos crematórios era cuidadosamente escondida. Os media da Alemanha nazi nunca mencionavam a existência de tais infâmias.

E o que se passa hoje em Israel? Os crimes do estado sionista são bem conhecidos. A realidade do apartheid é evidente para todos, basta olhar as muralhas que esquartejam a Palestina. Os assassinatos das sinistras polícias políticas de Israel são (em parte) divulgados nos media. As 100 toneladas de bombas já despejadas sobre a população indefesa de Gaza são anunciadas nos jornais israelenses. As perseguições ao espoliado povo palestino (10 mil palestinos presos) são notórias. Por isso ? ao contrário do povo alemão dos anos 30-40 ? o povo de Israel não pode alegar ignorância. Assim, exceptuando as forças democráticas e progressistas (como o PCI, o Hadash e algumas personalidades dignas) deve-se colocar o problema da responsabilidade colectiva dos cidadãos israelenses que permanecem passivos ou dão apoio (inclusive com o seu voto) a um governo que comete tais atrocidades.

O repúdio à barbárie nazi-sionista deve ser universal. As manifestações contra o massacre já começaram nos EUA e em outros países. O apêlo ao boicote a Israel e ao desinvestimento deve transformar-se em realidade.

  14:56:43, por Corral   , 548 palavras  
Categorias: Novas

Uma breve resposta à desinformação sionista

Os operacionais do hasbara [1] sionista têm estado a afirmar que a actual carnificina genocida em Gaza é uma "guerra contra o Hamas" e que esta foi necessária só pelos disparos de rockets palestinos sobre Israel.

Isto é uma grande mentira, como se verá a seguir:

"O Hamas disse reiteradamente que estava desejoso e pronto para cessar "todo" o disparo de projécteis a partir de Gaza desde que Israel levantasse o seu bloqueio mortífero. E Israel reiteradamente disse "Não".

Israel tem estado a dizer ad nauseam que terminou a sua ocupação de Gaza. Bem, por que então Israel retém o seu controle dos céus de Gaza, das costas de Gaza, do mar de Gaza, dos lugares de cruzamento da fronteira de Gaza (mesmo com o Egipto)? Por que Israel retém o controle da vida de Gaza?

Portanto, a questão dos disparos de "rockets" sobre Israel (trata-se de projécteis feitos artesanalmente que fazem mais ruído do que dano) deveria ser encarada em grande medida como algo para desviar a atenção.

Efectivamente, Israel deu aos palestinos em Gaza uma de duas escolhas: morrerem de fome devido ao bloqueio o serem exterminados pela máquina de guerra israelense

Na verdade, os chamados "rockets" não são senão um protesto desesperado por justiça, pelo levantamento do bloqueio mortífero. Gaza foi simplesmente reduzida a uma Auschwitz dos dias de hoje. A única diferença é que judeus estão agora a desempenhar o papel das SS.

O Hamas cumpriu meticulosamente um cessar fogo de seis meses, apesar da persistência do bloqueio estilo nazi que se assemelha muito ao cerco do Gueto de Varsóvia em 1942-43. Contudo, em 13 de Novembro Israel executou uma incursão dentro de Gaza, matando seis pessoas.

Indo directamente ao principal, Israel matou 49 palestinos durante o cessar fogo. Nem um único israelense foi morto nesse período.

Além disso, centenas de palestinos pereceram porque Israel não lhes permitia que tivessem acesso a cuidados médicos ou remédios. Vi muitos palestinos morrerem na agonia porque a "luz das nações" não lhes permitia chegarem ao hospital uns poucos blocos mais adiante. Em suma, estamos a falar acerca de um estado judeu-nazi. Estou a dizer isto porque quando judeus pensam, comportam-se e actuam como nazis, eles tornam-se nazis. Devemos chamar a pá de pá, especialmente quando acontece ela estar nas mãos dos nossos coveiros.

Portanto, é uma grande mentira chamar a esta guerra uma guerra contra o Hamas. Isto é uma guerra de extermínio estilo nazi contra o povo da Palestina.

por Khalid Amayreh Resistir.info

Se a guerra fosse contra o Hamas, como os criminosos de guerra de Tel Aviv continuam a afirmar, Israel não teria alvejado praças de mercado, farmácias, edifícios de faculdades, lares privados, mesquitas, instituições culturais, estradas, negócios, etc.

Só um estado com uma mentalidade hitleriana alvejaria uma sociedade inteira e a seguir afirma que está a combater o Hamas! É simplesmente uma enorme mentira.

Assim, Israel está simplesmente a executar um genocídio real ... e aliás um genocídio indiscriminado.

Hoje, mesmo um eminente rabi judeu utilizou o termo "genocídio" para descrever o que Israel está a fazer em Gaza.

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