12-11-2005

óculos

óculos

Tenho óculos novos desde a segunda, estám chulíssimos :P E por fim me sinto cómodo com eles! E é que estivem todos os dias da semana indo à óptica para que mos ajustassem. Apertavam-me e queria que lhes abrissem um pouco as hastes, e tardei cinco dias em que mo figessem como eu queria!

Pensaredes que estou tolo ou algo assim, mas há que ter em conta que desde que tenho uso de razom os óculos som como parte do meu corpo (xD), colados a mim, entom agoniava-me um pouco nom sentir-me bem com eles...

FOI ESCRITO @ 14:35:44 na categoria cousas minhas Link permanente Deixe o seu comentário »

09-11-2005

Que atrás dos tempos vêm tempos
e outros tempos hão-de vir


Mas esse tempo que há-de vir
não se espera como a noite espera o dia
nasce da força de braços e pernas em harmonia
já basta tanta desgraça
que a gente tem no peito a cair
não é do povo nem da raça
mas do modo como vês o porvir

Apesar de tudo, de mui má que esteja a ser esta semana, há que ser sempre optimista, nom? Esquecer e trabalhar, ainda que me custe bem...

FOI ESCRITO @ 12:18:47 na categoria cousas minhas Link permanente Deixe o seu comentário »

08-11-2005

E acabou

Acaba de terminar a novela na TVG. Como nom, com final feliz :D

FOI ESCRITO @ 17:16:20 na categoria outras cousas Link permanente 3 comentários »

08-11-2005

Pesadelos

Hoje chove sobre molhado. Depois de um mau dia tinha que vir umha má noite. Tivem pesadelo trás pesadelo, despertando sobressaltado a olhar para o telemóvel, algo fora do normal.

Além de outros mais pessoais, um deles foi com cães. É algo habitual em mim sonhar com cães que me atacam. E eu nom lhes tenho algumha aversom especial, muito ao contrário gosto deles. Ainda que é possível que lhes tenha algo de medo, quem sabe. Algum psicanalista disponível? xD

Polo menos também há boas notícias. Por fim encontrárom a Juan e Gabriela, perdidos na selva pantanosa. E Fernando Escandón morreu afogado nas areias movediças, bem lhe está, ainda que quem sabe se nom reaparecerá para vingar-se, o típico xD

FOI ESCRITO @ 12:30:36 na categoria cousas minhas Link permanente 1 comentário »

07-11-2005

:(

Ainda estou com a ressaca do sábado, e o pior nom som as dores de barriga, senom a depressom. Hoje figem a foto da orla e saim fatal. Ademais, sinto-me raríssimo com os meus óculos novos.

Enfim, acho que nom vai ser um bom dia...

FOI ESCRITO @ 11:45:16 na categoria cousas minhas Link permanente 3 comentários »

04-11-2005

Mais rádio: Xurxo Souto! (Aberto por reformas)

Xurxo Souto em Rádio PortozásLevava vários sábados estranhado pois nom emitiam em Radio Coruña a minha querida A Tropa da Tralha. Pensei que seria por qualquer cousa, nom imaginaria que teria rematado. Polo menos de momento, porque quem sabe se Sofia de Labanhou nom retoma o programa &#59;)

Bom, o que descobrim que se passava com tudo isto é que Xurxo Souto é o novo chefe de programaçom da Rádio Galega. Parece que pouco a pouco vam chegando novos ares aos meios públicos, ainda que teremos que aguardar até Janeiro para podermos ter umha programaçom nova ao completo na rádio. Umha dessas mudanças é que por fim vai soar música galega (nom só folk ou tradicional, e para isso duas horas à semana) na rádio pública deste país. Falo do programa que já dirigiu toda esta semana o Xurxo, Aberto por reformas. Um nome provisório, e a gente está a chamar para oferecer a sua proposta. O programa é às quatro da tarde e dura umha hora. Pensei que seria só de música mais actual, e estava triste de nom poder volver escuitar ao Pucho Boedo que sempre nos punha n?A Tropa da Tralha, mas nom! :D Está a soar agora mesmo Yo Soy el Son Cubano! "Yo soy el son cubano, todos me bailan contento..." xD Bom, o que sim acharei de menos é o Prenda del Alma de Los Lobos, já estava acostumado a escuitá-la todos os sábados...

Pucho Boedo, un crooner na fin do mundoE na TVG amanhã, mais Xurxo Souto e Pucho Boedo. Na nova série de documentários galegos dos sábados depois do telejornal do meio-dia, Galicia Documental, na que vam ir botando todos os documentários que tinham armazenados e esquecidos (ou mais bem censurados) nos arquivos da CRTVG. Bom, pois este sábado vam botar o documentário de Xurxo Souto ?Pucho Boedo, un crooner na fin do mundo?.

Deixarei o vídeo a gravar &#59;D

FOI ESCRITO @ 16:42:18 na categoria música Link permanente 5 comentários »

03-11-2005

O texto do Hino Galego

¿Será preciso encarecer, máis unha vez, que todo povo ten direito ao coñecimento e difusión da sua própria história?

Com estas palavras começa o prólogo do livro de Manuel Ferreiro "De Breogán aos Pinos. O texto do Himno Galego", já editado em 1996. É este um livrinho que tem como objectivo principal a restauraçom do texto original do hino da Galiza. Em poucas páginas explica-se o processo que levou ao estabelecimento de um hino nacional no país, e fai um estudo apresentando os rascunhos de Pondal e a versom definitiva. Texto definitivo este, assim como toda a lírica pondaliana, que como aponta o autor foi alterado quase desde a sua apariçom. E assim alterado foi como se oficializou, e é mais ou menos esse texto oficial o que todas e todos conhecemos.

Polo que sei foi proposto para que se recuperasse também oficialmente, depois de que esse estudo vinhesse a demonstrar qual era o texto original. Mas a Real Academia Galega, na sua linha, rejeitou-no. Seica o texto alterado já está muito assente no povo, e nom podemos vir a confundi-lo. E eu pergunto-me quanta gente sabe realmente todo o hino...

Além do mais, as modificações som mui poucas. Aproveito que este sábado cantaremos o hino para colar aqui o texto original do que venho falando, com as mudanças noutra cor. Reparade em que Pondal escrevia com gê e com jota etimológicamente, igual que fazemos os reintegracionistas (ele também o era), e nom todo com xis como na actual normativa isolacionista.

HINO GALEGO

Que din os rumorosos,
na costa verdecente,
ó raio trasparente
do prácido luar??
Que din as altas copas
de escuro arume harpado
co seu ben compasado,
monótono fungar??

?Do teu verdor cingido
e de benignos astros,
confín dos verdes castros
e valeroso clan,
non des a esquecemento
da injuria o rudo encono;
desperta do teu sono,
fogar de Breogán.

Os bos e generosos
a nosa voz entenden,
e con arroubo atenden
o noso rouco son;
mas sós os ignorantes
e férridos e duros,
imbéciles e escuros,
non os entenden, non.

Os tempos son chegados
dos bardos das edades,
que as vosas vaguedades
cumprido fin terán;
pois donde quer, gigante,
a nosa voz pregoa
a redenzón da boa
nazón de Breogán?.

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FOI ESCRITO @ 23:24:28 na categoria galician country Link permanente 1 comentário »

31-10-2005

Saudade de ti

Na sexta passada passárom muitas canções, versões e mash ups de Andrés do Barro nos Antípodas, e como me passa muitas vezes tivem a necessidade de conseguir música dele. Som arranques que me dam de vez em quando, umha mistura entre consumismo e ansiedade por querer tê-lo tudo, todos os discos de tal grupo, nom deixar de comprar tal livro que acaba de sair (ainda que tarde séculos em lê-lo), tal colecçom de banda desenhada... Como se fossem desaparecer se eu nom os comprasse rapidamente. Bom, isso até que fico sem um peso. Ainda que suponho que agora irei aforrar algo mais... :(

Bem, pois lembrei que vira há tempo um disco recompilatório dele nuns conhecidos grandes armazéns, e lá fum. O duplo CD é a compilaçom do gravado desde os seus começos até 1972, quase tudo o que chegou gravar e os seus temas mais conhecidos, além de outros mais raros. Eu já conhecia muitas das canções, mais ou menos como tod@s, mas surpreendeu-me especialmente volver escuitar o Teño Saudade, para mim a melhor cançom do Andrés do Barro.

A ver se se leva a cabo a ideia essa que apontavam alguns, de fazer um disco homenagem com versões de artistas e grupos galegos actuais.

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FOI ESCRITO @ 23:37:34 na categoria música Link permanente 5 comentários »

29-10-2005

Beiras sai do armário

Um artigo de Beiras, intitulado "Declaración de Láncara", foi publicado estes dias em Vieiros. É o texto que leu ao receber um prémio nessa vila. Nele fai umha valoraçom e autocrítica da sua trajectória política, definindo-se como intelectual, motivo polo que passou por ser um político atípico. Um intelectual move-se por valores, e explica quais som esses valores para ele em dez pontos.

E um dos pontos, no que critica a linha autonomista seguida por ele próprio e hoje majoritária no nacionalismo galego, é este que cito a continuaçom:

8. Autodeterminación cara a independencia. Qué queredes que vos diga. Tardei en convencerme. Mais, após decenios de vida malgastos en ensaiar o raciocinio, a paciencia, o tempero, a argumentación, a persuasión e até o optimismo da vontade para contribuir dende a miña identidade nacional galega a construirmos en común un Estado español habitábel por todos, despois de todo ese esforzo durante todo ese tempo, cheguei á conclusión de que estivera a "traballar para o inglés". Nen sequer se trata dun esforzo ilusorio por realizar unha utopía. Non. Trátase dunha "impossible mission". Debín facerlle caso ao don Ramón María dos esperpentos, que hai ben tempo xa que dictaminara por boca do seu alter-ego Max Estrella que "España es un corral nublado". A caverna española obstínase en darlle toda a razón aínda hoxe. Compre renderse á evidencia: só o combate pola nosa autodeterminación como povo, orientada cara a independencia, só ese camiño poderá chegar a algures, só esa actitude suscitará respeito cara nós e os nosos dereitos cívico-políticos, poisque a caverna española só respeita a quen teme. É mágoa, mais é asi. Porque o problema non o somos nós, os galegos nacionalistas: sóno iles, os chovinistas de diversas córes e adubíos. Os atrancos non os pómos nós: poñenos iles. Nós tentamos construir para todos: iles só se aplican a destruir o que nós dámos construído. Cómprenos elevar o ángulo de tiro na nosa pacífica e cívica proposta para chegarmos alén das suas posicións. E dende aí sempre estaremos a tempo de falar se acaso "abrenuncian" á apolexética dos dogmas para profesaren o uso da razón ilustrada ?é dicir, se acaban por ingresar na cultura da modernidade propriamente dita.

Pois isso, melhor tarde que nunca &#59;)

FOI ESCRITO @ 19:14:12 na categoria revolta Link permanente Deixe o seu comentário »

26-10-2005

Lume!

Hoje volto falar de rádio. De um dos meus programas favoritos, Lume na Palheira, que estivo todo o Verão sem emissom pola decisom da direcçom da Rádio Galega de prescindir dele. Como informa o Portal da AGG, este sábado retorna às ondas, com o horário habitual (ultimamente), todos os sábados de três a cinco da tarde.

Para @s que nom o conheçam, o programa trata da actualidade da música tradicional e folk, da Galiza e nom só, apostando polos novos grupos do país.

Um abraço para o Emilio, LUME!

FOI ESCRITO @ 15:26:31 na categoria música Link permanente 4 comentários »

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mariacastanha.agal-gz.org

Tocando em aberto é o blogue pessoal, agora inactivo, de um gaiteiro-engenheiro (sem ser ainda nenhuma das duas cousas) sócio da AGAL onde fala do que gosta, do que lê por aí, das suas intimidades (sem exceder-se) e do primeiro que lhe sai da cabeça se fica bonito.

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