Citaçons sobre a questom da língua galega

el idioma Lusitano, y el Gallego son uno mismo1)

la lengua portuguesa pura no es otra que la extensión de la gallega2)

El Portuguès, en el qual comprehendo el Gallego, considerando aquel como principal porque tiene Livros, i Dominio aparte; i dejando ahora de disputar qual viene de qual3)

[El idioma galaico] Háblalo por precisión el Portugal que es de raza, sangre y reconquista nuestra y con é sus extendidas posesiones de África, Asia y Oceanía y ese vasto y riquísimo imperio del Brasil en la Meridional América; …

Nos quedamos cortos al decir que todavia el idioma gallego es pura y directamente hablado por quince millones de habitantes diseminados por todo el globo y, mas ó menos, estudiado por otros veinte y tantos millones más.

Y es hablado y conocido, por más que al escribirlo españoles abusen y siembren con la letra x tanto sus escritos, que dan al idioma una apariencia extraña…4)

O primeiro, o nosso idioma (…); o formoso, o nobre idioma que do outro lado desse rio é língua oficial que serve a mais de vinte milhões de homens e tem uma literatura representada pelo nome glorioso de Camões e Vieira, de Garrett e de Herculano; o galego, em fim, que é o que nos dá direito à inteira possessão da terra em que todos fomos nados (…). Podemos dizer com verdade que nunca, nunca, nunca pagaremos aos nossos irmãos de Portugal todo que hajam feito do nosso galego um idioma oficial. Mais afortunado que o provençal —encerrado na sua comarca própria— não morrerá.5)

El fracaso experimentado de la Academia en su creación, nos dice bien claro que ya no la tendremos jamás, y por lo mismo que en la cuestión de la ortografía, seguiremos por largo tiempo en la amable anarquía á que nos tiene condenados la voluntariedad y á veces la ignorancia de los que escriben en el idioma gallego. Dispuesto a salvar tan grave escollo, hube de decidirme por lo más racional. El gallego y el portugués, me dije, son uno mismo en el origen, gramática y vocabulario. Por que no aceptar la ortografía portuguesa? Si nos fue comun en otros tiempos, por que no ha de serlo de nuevo?

Solo un total olvido entre nosotros, de la lengua hermana, pudo hacer que se alcanzaran y prevaleciesen la especial confusión con que escribieron y escriben el gallego; atendiendo los unos, como es justo, al origen de las voces, atendiendo los otros á lo que da de si la fonética, y en fin mermando los mas sin tino inconsciente ambos sistemas. Para evitar tan grave inconveniente y sobre todo para hechar de una vez las bases de una ortografía con la cual podamos y debamos conformarnos, me decidí por de pronto á seguir la portuguesa, modificada en aquella parte a que puede sin peligro asimilarse á la que la usamos. 6)

Su idioma es el nuestro, y tales son sus afines, que en nada discrepa del gallego por su estructura, su fonética, sus giros, sus desinencias, etc; sólo que los portugueses lo civilizaron.7)

sendo o galego e o português uma mesma língua8)

Galiza considera o português como o galego nacionalizado e modernizado.

Enquanto viva o português, o galego nom morrerá; (…). Ou é que ainda há quem pensa, possuindo algumha cultura, que o nosso idioma vernáculo e o idioma de Portugal nom som um e o mesmo, com idéntica sintaxe e idéntico léxico, salvo pequenas diferenças de morfologia, ortográficas e prosódias (…)?

A unificaçom do galego e o português é tam fácil, senom mais, que a realizada por flamengos e holandeses com o seu idioma comum.9)

Para levantar o nosso idioma, para que um dia chegue a unificar-se com o português, a Universidade de Santiago criou um instituto de Estudos Portugueses, que tem já publicado um notável ensaio de Fidelino de Figueiredo e uma selecção dos «Sonetos» de Antero de Quental. As Irmandades da Fala estão ultimando um vocabulário castelhano-galego, por onde se vê que não existe vocábulo nitidamente português que não seja também galego.

«Exceptuando alguns ruralismos pela nossa parte e galicismos, por parte dos portugueses, a língua é comum, se bem que a fonética e ortografia difiram algumas vezes…10)

  • galego e portugués son dous dialectos d’unha mesma lingua11)
  • o galego e o portugués son duas formas do mesmo idioma12)
  • o galego e o português son duas formas dialectais do mesmo idioma13)

  • O galego é un idioma estenso e útil, porque -con pequenas variantes- fálase no Brasil, en Portugal e nas colonias portuguesas.14)
  • …a nosa língoa está viva e frorece en Portugal, fálana e cultívana máis de sesenta millóns de seres que, hoxe por hoxe, ainda viven fora do imperialismo hespañol.15)
  • Ningún galego culto debe consentir que a fala do seu povo -unha fala de príncipes, que ainda é señora en Portugal e Brasil- sexa escrava no patrio lar, sen dereito a ir â escola nin a presentarse como igual do castelán.16)
  • O mesmo Padre Feixóo demostrou que a língoa galega non é distinta da portuguesa, por seren pouquísimas as voces en que discrepan…17)
  • Deseo, además, que el gallego se acerque y confunda con el portugués18)

O galego, nom sendo umha língua irmá do Português senom umha forma do português (como o andaluz do castelhano), tem-se que escrever pois como português. Viver no seu seio é viver no mundo; é viver sendo nós mesmos!

Insisto muito nisto da ortografia, porque ela terá unida à purificaçom da língua, umha virtude mágica: fará da nossa fala campesina, isolada, umha língua universal, de valor internacional e instrumento de cultura. Ademais, capacitará a todos os galegos para lerem o português, o que, diga-se o que se queira, hoje nom podem fazer.19)

o portugués é o noso mesmo idioma lixeiramente modificado pol-o uso constante das xentes cultas e bencriadas. Cáseque como falan hoxe os portugueses, falaban os nosos antergos cando Galicia era reino con personalidade propia20)

En primeiro termo coido que deberíamos suxeitarnos no posibre ao portugués, tanto máis que na maor parte desta posibilidade ficaríamos máis dentro das nosas formas orixinarias: Deus por Dios; mai por nai; perto (cerca) por preto (que ten outra siñificazón: negro); sinos por campás; xanela por ventá ou fiestra; etc., etc., e mellor ainda si nos suxeitásemos á ortografía lusitán; centíficamente este é o noso camiño, e políteca i-económecamente os nosos éidos eistenderíanse nun dos máis vastos mundos lingoístecos.21)

A reintegraçom da nossa ortografia na nossa área natural nom é umha arela moderna, agromada nos cérebros desequilibrados de um fato de tolos e de umha caterva de ignorantes dominados polo erotismo da utopia. Ainda nas adversas condiçons a que antes me referia, houvo intentos mui qualificados, teóricos ou práticos, de reivindicaçom da ortografia histórica ou -o que conflui co anterior- de coordenar a nossa ortografia coa das demais formas do sistema. Dom António de la Iglesia, dom Andrês Martínez Salazar, dom Joám Vicente Viqueira, dom Vicente Risco, dom Armando Cotarelo, dom Álvaro de las Casas, com Evaristo Correa, dom Afonso Rodríguez Castelao, dom Fermim Bouça, dom Ernesto Guerra e outros distinguidos professores, escritores ou políticos propugnarom de algumha maneira, ou de algumha maneira ensaiarom, umha recuperaçom ortográfica que restituísse, sem míngua das peculiaridades do galego, a cooperaçom entre as diversas formas do galego-português, corrigindo a desviaçom que ao desorbitar a deriva do idioma, o constitui em satélite de um centro de gravitaçom distinto do seu âmbito natural.22)

O verdadeiro meridiano espiritual galego passa por Lisboa e pelo Rio de Janeiro –e quanto antes reconheçamos esta verdade, antes se abrirão à nossa antiga voz recuperada as possibilidades de ecoar fora dos restritos confins comarcais nos quais nos estamos fechando, cegos às vastas perspectivas que temos diante dos olhos.23)

Mais citaçons de interesse
1) Padre Jerónimo Feijoo, Theatro Critico Universal, tomo I, discurso 15, 1726.
2) “Sobre el origen de la lengua gallega”, 1755, em Opúsculos Lingüísticos Gallegos del s. XVIII, J.L. Pensado, Editorial Galaxia, 1974, pág. 30
3) “Origenes de la Lengua Española”, tomo I, Madrid, 1737, pp. 58-59, ed. facsimilar de Ediciones Atlas, Madrid, 1981
4) “El idioma gallego, su antigüedad y vida”, Biblioteca Gallega, A Corunha, 1886.
5) Discurso nos jogos florais de Tui de 1881
6) Fragmento manuscrito Caixa 113 arquivo da Academia Galega 4 quartos de fólio correspondentes ao rascunho incompleto de prólogo a um livro que polo momento nom apareceu: O cancioneiro popular de Galicia
7) “Barbarismos de la Inscripción del Monumento a los Mártires de Carral”, p. 14, Buenos Aires, 1907
8) Opúsculos, vol. IV, p. 361, Coimbra, 1929
9) Pensamento e sementeira, Buenos Aires, 1971, pp.221, 345-346
10) Entrevista a Villar Ponte publicada no Diário de Lisboa, o 10 de Julho de 1933.
11) NÓS nº 7, p. 11, 1921
12) NÓS nº 160, p. 1, abril 1922
13) Teoria do nacionalismo galego, Ediçom do Cinquentenário das Irmandades da Fala, Buenos Aires, 1966, p. 22 (reed. de Akal, de 1981, p. 60)
14) Sempre en Galiza, Akal Editor, cap. IV, livro 1º, pág. 41-42
15) Sempre en Galiza, Akal Editor, cap. XXIV, livro 2º, pág. 241
16) Sempre en Galiza, Akal Editor, cap. VIII, livro 3º, pág. 285
17) Sempre en Galiza, Akal Editor, cap. VIII, livro 3º, pág. 288
18) Carta a C. Sánchez Albornoz, Grial, núm. 47, 1975
19) Ensaios e poesias, Galaxia, Vigo, 1974, pág.170
20) A difusión da cultura galega e a sua ourentazón. Como elevar a moral da persoalidade galega, in Primeiro Congreso da Emigración Galega, 1856-Banquete de Conxo-1956, Buenos Aires, 1959. p. 155-156
21) Valorizazón políteca da língoa, Alento 5, p 87-90 (1934)
22) Do galego de da Galiza, ed. Sotelo Blanco, Santiago de Compostela 1990. pág. 31-32
23) Ernesto Guerra Da Cal, 'Nota do Autor' a Lua de Além-Mar, in Ed. Galáxia, 1959
QR Code
QR Code pt_agal:historia:citas_sobre_a_questom_da_lingua (generated for current page)