AUTHOR: maesepais TITLE: GUIA SOCIOLINGUÍSTICA PARA MAES E PAIS BASENAME: guia-sociolinguistica-para-maes-e-pais DATE: Wed, 02 Oct 2013 19:42:02 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
issuu.com/gentalha/docs/interior?e=0/5062237
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: A SEMENTE QUE ESTÁ A AGROMAR BASENAME: a-semente-que-esta-a-agromar DATE: Tue, 24 Sep 2013 08:48:29 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY: ----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: NASCE SEMENTE VIGO BASENAME: nasce-semente-vigo DATE: Mon, 22 Jul 2013 11:10:46 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Desde a associaçom galega de maes e pais, Agarimar, somamo-nos a esta felicidade e parabenizamos o grupo promotor. A continuaçom publicamos a carta de boas-vindas da Semente:
Caras amigas:
estamos felizes de comunicar que em Vigo acaba de nascer umha Semente Vigo ao abeiro do projeto Escolas de Ensino Galego.
Deste jeito, as Escolas de Ensino Galego, que tomam o seu nome das gestionadas polas Irmandades da Fala aló polo início do século XX, vem com alegria e ilusom nascer o seu segundo projeto de escola de 2 a 6 anos ao seu abeiro. Será o segundo centro criado de forma autogestionada e popular.
Aquí está o documento que assinamos a passada sexta com a gente da Semente Vigo. Parabéns á gente de Vigo, parabéns ás colaboradoras e colaboradores que ajudam ás Escolas de Ensino Galego!
Animamos a todas aquelas pessoas que queiram que isto siga a crescer que nos ajudem dando-se de alta como colaboradoras nesta mesma página web.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: QUEREMOS ESCOLA SEMENTE EM VIGO BASENAME: queremos-escola-semente-em-vigo DATE: Thu, 18 Jul 2013 08:20:56 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY: ----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: VÍDEO DA TROVOADA D@S MERDEIR@S COM AS CRIANÇAS 2013 BASENAME: trovoada-d-s-merdeir-s-com-as-criancas-2013 DATE: Mon, 11 Feb 2013 11:07:55 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY: ----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: AGARIMAR NO ENTRUIDO MERDEIRO DE VIGO BASENAME: agarimar-no-entruido-merdeiro DATE: Wed, 30 Jan 2013 15:10:20 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:As atividades, organizadas em Vigo pola Associaçom etnográfica A Merdeira, começam nesta sexta-feira dia 1 de fevereiro com a Trovoada d@s Merdeir@s com as crianças às 19h00 na praça da vila da zona velha.
Programaçom completa
Dia 1 de fevereiro - Trovoada d@s merdeir@s com as crianças às 19h00 na praça da vila.
Dia 8 de fevereiro - Saída d@s Merdeir@s, de tarde nas ruas da zona velha.
Dia 10 de fevereiro - Saída d@s Merdeir@s todo o dia nas ruas da zona velha e Jantar d@s Merdeir@s às 14h00 no Centro Social Revolta (Rua Real, 12)
Dia 12 de fevereiro - Saída d@s Merdeir@s todo o dia nas ruas da zona velha.
Trovoada d@s Merdeir@s com as crianças do passado ano 2012:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: II JORNADAS DE ANÁLISE PARA O ENSINO POPULAR EM COMPOSTELA BASENAME: ii-jornadas-de-analise-para-o-ensino-popular-em-compostela DATE: Wed, 30 Jan 2013 13:27:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:?UM MERGULHO NA IMERSOM?
Jornadas de Análise para o Ensino Popular
22 e 23 de fevereiro de 2013
SEXTA FEIRA 22 DE FEVEREIRO
19h00
A escola, o valor da língua e as formas do capital. Celso Álvarez Cáccamo (Professor de Lingïística)
Educaçom plurilíngüe em contextos de minorizaçom
. Luci Nussbaum (Professora de Didática das Línguas na Universitat Autònoma de Barcelona)
SÁBADO 23 de FEVEREIRO
10h00- 12h00
Sessom prática: estratégias para favorecer o uso da língua em crianças do ciclo de infantil.
Continua:
. Francesc Franquesa (Director Pedagógico da Associaçom ?La Bressola? -Escolas Laicas Catalás da Catalunha Norte)
Destinado a docentes de infantil, primária e outras pessoas interessadas no tema.
Vagas limitadas (por ordem de inscriçom no e-mail da Gentalha do Pichel).
Preço: 10? colaboradoras da Gentalha ou Semente (12? para nom colaboradoras)
12h30
A imersom lingüística num projeto fomentado polas instituiçons: as Galescolas
. Carme Adán (Ex-secretária geral da igualdade da Vicepresidência da Igualdade e do Benestar)
17h00
A sementeira anónima (Experiências de ensino na Galiza nom urbana)
. Pilar Gonçales (professora de educaçom infantil no ensino público)
. Marga Alborés (professora de primária no ensino público)
18h30
A semente que prendeu: As Escolas Bressolas da Catalunha Norte
. Francesc Franquesa (Diretor Pedagógico da Bressola)
. Eva Bertrana (Diretora da Associaçom La Bressola)
. Miquel Mayol (Membro da junta da Associaçom e membro fundador)
. Joan Ridaura (Membro da junta da Associaçom)
20h30
Ensinar a-prender o galego: Um ano das Escolas de Ensino Galego Semente
22h00
ceia e baile
Todas as palestras serám no C.S O Pichel (rua Santa Clara 21, Compostela)
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ...E CHEGOU O APALPADOR BASENAME: e-chegou-o-apalpador-1 DATE: Thu, 27 Dec 2012 21:58:13 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Vídeo:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: MAIS UM ANO, CHEGA O APALPADOR BASENAME: mais-um-ano-chega-o-apalpador DATE: Tue, 18 Dec 2012 12:21:09 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Como vem sendo costume nos últimos anos, a chegada do carvoeiro à praça da vila da zona velha de Vigo é aproveitada pola nossa associaçom para dar-lhe a bem-vinda. Neste ano contamos também com a colaboraçom das companheiras e companheiros do C.S. Revolta e a inestimável ajuda dos músicos, pandereteiras, gaiteiras e amigos doutros centros sociais da cidade que se prestárom a participar. Vaia por adiantado o nosso agradecimento a todas e todos eles. Como cada ano, o Apalpador chegará cheio de presentes para todas as crianças que se acheguem até a praça, e entre castanhas e boa música ao vivo alimentaremos a ilusom dos mais pequenos.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ASSEMBLEIA NO DIA DA PÁTRIA PARA AVANÇAR NA AUTO-ORGANIZAÇOM POPULAR BASENAME: assembleia-no-dia-da-patria-para-avancar-na-auto-organizacom-popular DATE: Sat, 14 Jul 2012 08:38:47 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Galizalivre/ Pessoas vinculadas a coletivos autogestionados de todo o país (centros sociais, educaçom popular, decrescimento, cooperativas...) venhem de realizar umha convocatória de assembleia para o vindouro Dia da Pátria, para porem experiências em comum e valorizarem a possibilidade de criar um projeto global para que "o povo, diretamente e desde baixo, tome o destino polas suas maos". Será no Centro Social O Pichel, às 17h30 do 25 de julho, numha assembleia aberta. Destacam a existência na Galiza de muitos projetos situados nesses parámetros, que pretendem viver desde já noutras coordenadas opostas às que impom o Estado e o Capital. Sinalam a Cooperativa Integral Catalá como experiência valiosa, mas recusam a cópia acrítica, assim, sinalam que "para nom condicionar a assembleia", preferem "nom definir nesta convocatória o que entendemos por cooperativa integral, pois é algo que deveria ser discutido e acordado de forma aberta e debatida". Reproduzimos a continuaçom a carta da convocatória enviada polo grupo promotor:
Cara/o companheira/o,
nos últimos anos surgírom na Galiza umha grande quantidade de iniciativas sociais que tenhem em comum a vontade de autogestom de muitas fasquias da vida, desde umha alimentaçom local e ecológica, até escolas populares, comedores, centros sociais, coletividades rurais, grupos de consumo, redes de troco e bancos de tempo, hortas comunitárias, redes de intercámbio de sementes, etc.
O colapso da economia capitalista, incapaz de soster-se em pé apesar de devorar os recursos naturais do planeta, impom também umha mudança de rumo que supere o consumismo e a guerra de todos contra todos e contra a natureza, construindo umha nova forma de vida baseada na ajuda mútua e no respeito ao entorno. Nom podemos contar com que o Estado nem o Capital ajudem nesta transformaçom social, e polo tanto apostamos porque seja o povo, diretamente e desde baixo, quem tome nas suas maos o seu destino.
Ao mesmo tempo, o projeto catalám da Cooperativa Integral atraíu a olhada de muitas/os de nós, porque parece ser umha ferramenta mui efetiva para impulsionar projetos deste tipo, englobando-os num movimento de transformaçom social de grande alcanço.
Os militantes que assinamos esta carta pensamos que seria mui interessante que umha assembleia aberta de pessoas envolvidas nestas iniciativas nos juntássemos para avaliarmos a possibilidade de impulsionar um espaço de encontro similar, umha cooperativa integral galega. Por isso decidimos convocar umha reuniom, que é aberta a qualquer pessoa que participe ou queira participar em projetos de autogestom (polo que podes convidar ti mesmo a quem se che ocorra e que a nós se nos tenha esquecido).
A assembleia terá lugar a quarta-feira 25 de julho, às 17:30 horas no centro social O Pichel, em Santiago de Compostela. As pessoas que a convocamos pensamos que nom deve ser umha assembleia de tomada de decisons, senom um simples diálogo para conversar, perguntar e compartilhar ideias entre nós. Em qualquer caso, a nossa ideia é que, se na assembleia se vê que existe vontade de apostar polo cooperativismo integral, poderiam criar-se grupos de trabalho que vaiam preparando umha juntança posterior na que se constitua realmente a cooperativa integral galega.
Seja como seja, nós nom pomos nengumha premissa nem ordem do dia à assembleia, que queremos plenamente aberta e livre.
Esperamos que a cita che pareça tam importante como a nós.
Um abraço irmandinho,
Carlos Taibo, professor e ativista social
Ugio Caamanho, do Centro Social A Revolta de Vigo
Olalha Couso, do Sindicato Labrego Galego
Paulo Tobio, da Associaçom Galega de Maes e Pais Agarimar
Paz Romai, de Acolá S. Coop. Galega
Xosé Doldán, professor e ativista social
Antón Gómez-Reino Varela, de Hábitat Social Coop. Galega
Júlio Saiáns, da Agrupaçom de Montanha Augas Limpas
Olga Romasanta, do Centro Social Mádia Leva! de Lugo
Marcos Abalde, de Estaleiro Editora
Miguel Garcia, do Centro Social Sem um Cam de Ourense
Carlos C. Varela, do jornal digital galizalivre.org
Manuel Casal Lodeiro, de Véspera de Nada
Brais Zas, da Revoldaina Cultural da Beira de Bergantinhos
Júlio Teixeiro, da Escola Popular Galega
P.S. Para nom condicionar a assembleia preferimos nom definir nesta convocatória o que entendemos por cooperativa integral, pois é algo que deveria ser discutido e acordado de forma aberta e debatida. De todas as maneiras, a experiência catalá é umha fonte de inspiraçom para nós, e quem queira pode consultá-la na rede (cooperativa.cat).
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: PRIMEIRA ABSOLVIÇOM DE UMHA MAE GALEGA QUE DESESCOLARIZOU O FILHO BASENAME: primeira-absolvicom-de-umha-mae-galega-que-desescolarizou-o-filho DATE: Sat, 14 Jul 2012 09:00:56 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Galizalivre/ O resto dos processos penais ou bem continuam abertos, ou bem fôrom arquivados antes de juízo. Este é o primeiro caso em que a fiscalia do Estado se vê emendada por umha sentença firme de absolviçom. Alarmado polo precedente que poderia encorajar novas deserçons do sistema educativo estatal, José Ramón García Palacios, titular da Fiscalia especializada em Proteçom de Menores, anunciou imediatamente um recurso à sentença.
A Escola Livre de Pumarinhos
Ana Rosa López é a mae do menino de dez anos perseguida polo Estado espanhol. Comprometida com a educaçom livre, decidiu educar o filho na casa e também em Pumarinhos, umha escola livre viguesa à margem da lei que leva anos "acompanhando" rapazes. Porém o menino pediu-lhe à mae que o matriculasse numha escola pública quando estivo na etapa de 3º de primária; Ana Rosa acedeu ao desejo do filho, mas este ficou horrorizado da experiência e decidiu abandonar o colégio aos poucos dias. Desse incidente parte a perseguiçom judicial, que se resolveu no juízo e a sentença destes dias.
Nom há abandono
O julgamento realizou-se a começos de junho, e a juiza tardou apenas seis dias em ditar sentença. Como é habitual, a fiscalia seguiu a estratégia de imputar um delito de "abandono", umha vez que nom existe nengum artigo do código penal nem de nengumha lei concreta que sancione a nom escolarizaçom das crianças, embora a constituiçom espanhola a considere obrigatória. A defensa atacou essa linha demonstrando a preocupaçom e as fadigas da mae, mais entregada à educaçom do filho que a maioria dos pais e maes que escolarizam. A controvérsia, mais que sobre a escola e os efeitos da escolarizaçom nos meninos, centrou-se no encaixe ou nom dos factos no tipo delitivo "abandono", do artigo 226 do código penal espanhol, sancionado com penas de prisom de três a seis meses ou umha multa.
A sentença da juiza dá a razom à defesa, no sentido de que "nom é a via penal onde se deve dilucidar" os casos de desescolarizaçom, umha vez que, apesar de estar proibido pola legislaçom, nom tenhem "a entidade suficiente" para incorrer num "ilícito penal ou administrativo". Em qualquer caso, a própria sentença reconhece que "educar equivale a desenvolver as faculdades inteletuais ou morais de umha pessoa, o que pode conseguir-se dentro ou fora do sistema educativo estabelecido polo Estado".
Fotografia: Assembleia na Escola Livre de Pumarinhos.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: DA DESINTEGRAÇOM À COLETIVIDADE ORGANIZADA. UMHA RELEITURA DO "POEMA PEDAGÓGICO" BASENAME: da-desintegracom-a-coletividade-organizada-umha-releitura-do-poema-pedagogico DATE: Wed, 30 May 2012 09:10:06 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Galizalivre/ Da cadeia de Aranjuez chega-nos o seguinte trabalho de Antom Santos, militante arredista e redator deste meio que permanece em prisom preventiva sem ser julgado, e dispersado a centos de quilómetros da sua morada. A achega teórica é umha reflexom por volta do Poema Pedagógico de Anton Makarenko.
Da desintegraçom à colectividade organizada. Umha releitura do ?Poema pedagógico?
Antom Santos
?- Sabe você umha cousa? E se estivéssemos a cometer um terrível erro? Nom existe nenhuma colectividade, compreende você? Nenhuma colectividade e, porém, nós nom fazemos maia que falar dela. E se nom fixéssemos mais que hipnotizar-nos com a nossa própria ficçom da colectividade? (?)
- Ekaterina Grigóvicna, o seu estado de ánimo é o laio corrente que corresponde a um intelectual amolecido, como há tantos. Nada se pode deduzir do seu estado de ánimo, que é casual (?) O maximalismo injustificado, o capricho e a cobiça devenhem sempre em saloucos em atitudes de desespero: ou todo, ou nada: vulgar filosofia epiléptica.
Eu mesmo dizia todo isso abafado talvez nos meu espírito pola mesma molice intelectual. Em ocasiões, também à minha mente acodiam ideias anémicas.?
Anton Semyonovich Makarenko, Poema pedagógico
Decorrêrom 80 anos desde que Poema pedagógico saiu do prelo, e mais de 90 desde que A.S.Makarenko, o autor da obra, pujo em andamento a ambiciosa experiência educativa e vital que motivou o livro: a ?Colónia Máximo Gorki?, um centro de acolhida de rapazes procedentes da delinquênica e do submundo do lumpem em Ucraína. A vontade de regenerá-los e implicá-los no nascente socialismo guia Makarenko, um professor de história e militante bolchevique que vira voluntariamente um pedagogo. Desde os primeiros intres assistimos a umha batalha fera entre o máximo idealismo e a máxima degradaçom; umha batalha contra os poços mais fundos da alma humana, mas também contra parte da burocracia educativa soviética e até contra as próprias impotências do promotor da iniciativa. Umha experiência tam rica e complexa plasmou-se em quinhentas páginas belamente escritas, que ainda hoje suscitam perguntas mui vivas entre os interessados com a emancipaçom.
Enfiamos um repasso ao livro e algumhas das suas questons candentes, para cada quem procurar as suas próprias respostas.
A distáncia dos clássicos
A vertiginosa mudança da paisagem ?política, social e até física- das últimas décadas levou-nos a satisfazer as nossas inquedanças teóricas com as achegas mais recentes, e noutras ocasiões bebendo das correntes mais heterodoxas e esquecidas do campo revolucionário. A intençom é boa e saudável, sempre que nom nos coloquemos umhas empobrecedoras orelheiras que nos arredem dos clássicos polo simples feito de sê-lo. Clássicos, lembremos, nom som aquelas obras que estabelecem um cánone irrebatível que estamos condenados a seguir; mais bem som essas contribuições às que, pola sua força, estamos abocados a aludir sempre: for por confirmar as suas teses, for para rebatê-las de cheio, for para matizá-las.
Dito isto, nom é mui preciso salientar a distáncia que, em qualquer sentido que observemos, nos arreda da Ucraína revolucionária dos anos 20. Alô, tam ao longe, um país assaltado por terríveis penúrias materiais, desangrado pola guerra civil, e ainda contodo, acendido pola energia do jovem socialismo e dúzias de propostas utópicas; aquí, entre nós, um capitalismo tecnológico, umha sociedade de consumo atuada pola crise, e umha consciência generalizada de decadência que por agora nom acorda grandes respostas colectivas (as honrosas excepções, que as há, nom precisam ser mentadas numha publicaçom como esta).
Prescindamos daquela de qualquer analogia forçada. Imos procurar a riqueza da obra em outra focagem, alumando o que ela tiver de alcanço universal: poderíamos debruçar sobre o Poema pedagógico atendendo às lições das origens do sociliamo soviético e os seus retos; poderíamos também recuncar no inacabável debate sobre os dilemas éticos suscitado polas revoluções, onde a máxima generosidade humana pode conviver com a perseguiçom mais atroz do inimigo político, que bem pode ser um companheiro (sabido é que Máximo Gorki, o escritor que dá nome à colónia juvenil, foi umha das vítimas de Estaline na década de 30); ou ainda, como fixérom vários pedagogos ao longo do século XX, seria possível ponderarmos o valor educativo de Makarenko, e pô-lo em relaçom com as necessidades dum ensino actual. Nós imos escolher umha focagem mais modeste, mas também vencelhada às inquedanças fortes da nossa terra e do nosso tempo: é possível transformar umha colectividade humana esfarelada, embrutecida e consumida pola necessidade numha comunidade consciente, livre e forte? Nom pode haver tema universal de maior actualidade. Poucos duvidam hoje que nom mundo opulento de hoje reina um certo tipo de ?guerra civil molecular? (Enzensberger); dificuldades crescentes de entendimento e formas mui sofisticadas ?mediadas pola tecnologia e a fome de cousas- da degradaçom da convivencialidade Humana. Que este analfabetismo para a vida colectiva o protagonizem gentes com ?necessidades básicas cobertas, e até mesmo com noções elevadas de educaçom e cultura académica, nom o fai menos dramático. Encatemos esta questom a partir das experiências daqueles velhos comunistas.
Os começos na barbárie
A história inicia-se em março de 1921 numha zona rural da Ucraína. Makarenko, um bolchevique natural desse país, recebe a permissom governativa pra artelhar um novo projecto pedagógico: acolherá mais dum centro de delinquentes conflitivos procedentes de famílias descompostas, muitos orfãos, e criados no roubo e no crime. O militante chega carregado dumha sólida bagagem teórica (como todo revolucionário que se preze), mas estes esborralham ante os primeiros desafios quotidianos. A pedagogia bolchevique, fidel às suas origens iluministas, alimentava-se das ideias de Rousseau: existe umha natureza humana impoluta e nom corrupta, presente no meninho, que apenas teria que abrolhar sem os corseletes da vicilizaçom; assi nasceria o indivíduo. E se tal natureza virgem fosse umha ficçom? E se, ainda existindo, fosse barrida nos primeiros anos por um ambiente sórdido e tóxico? Makarenko nom topa nos moços um excesso de civilizaçom, senom precisamente, a sua total ausência. Aqueles atributos próprios das massas, em contraposiçom às classes, com as suas solidariedades e tradições: falta de planos vitais definidos, agressom como norma, insensibilidade e embotamento: ?os mais eram sémi-analfabetos ou analfabetos totais. Quese todos eles estavam afeitos ao lixo e aos piolhos, e fora formando-se neles umha atitude permanente, entre ofensiva e ameaçadora, do heroísmo primitivo?.
Assi os retrata A.S.Makarenko, apavorado polo desconhecimento dos mais elementais valores solidários:
Consternava-nos nomeadamente o seu contínuo afã de rifarem, a terrível fraqueza dos seus vencelhos colectivos, que rachavam a cada intre e por qualquer contrariedade (?) Ainda que bem deles procediam de classes sociais hostis, nengum tinha a sensaçom de pertencer a umha ou outra classe.
Os começos da valente empresa podem-se intuir sem dificuldades a partir destas pinceladas: o desleixamento pessoal acompanha-se da passividade e preguiça, e as ordens dos educadores respostam-se com desacato ou ameaças de violência. O governo soviético pouco mais podia oferecer que um prédio modesto e umha alimentaçom insuficiente. Mas as carências materiais, de partida, nom alimentavam os propósitos cooperativos, senom as liortas internas e a pilhagem. As circunstáncias intimidariam o mais afouto; à olhada occidental de hoje pareceriam umha colecçom de horrores. Porém, em ocasiões contadas, a penúria material fai acordar os recursos do espírito. Umha abnegaçom colossal consegue erguer Makarenko e os outros responsáveis da colónia, rebolindo baixo umha máscara de insensibilidade e dureza nom desistem da esperança: ?em cada jornada da minha vida, na altura, havia obrigatoriamente fe, ledice e desespero?, confessa o bolchevique. ?Existiam unicamente duas cousas à nossa volta: a firme resoluçom de nom abandonarmos a causa, de levá-la até o final, mesmo que o final fosse triste. E existis, aliás, esse viver contínuo entre nós, na colónia e na contorna.?
Avanço e desespero
Quando algumha literatura revolucionária passa de pontas em pés sobre a condiçom espiritual do militante, e sobre os labirintos da vida em sociedade, nom só fai um escaso contributo político: também nom fai justiça à verdadeira agonia interna, com misérias e grandezas, que condiciona os seus protagonistas. Um dos méritos senlheiros do Poema pedagógico é a transmisom ?em primeira pessoa- dum estoicismo real, porque está cheio de matizes, apreciações e dúvidas. Makarenko e os seus companheiros atravessam as páginas do livro consagradas a enormes esforços, mas a um tempo, pelejando atreu contra o seu próprio desespero e as vacilações ?a cada qual mais profunda- que lhe impõe a empresa:
Talvez estivéssemos simplesmente fatigados: desde o nascimento da colónia, nenhum tivera nunca férias. Mas os próprios educadores nom atribuíam a cousa ao cansanço (?) Reaparecêrom as velhas conversas encol da inutilidade do nosso trabalho, da impossibilidade de darmos um ensino socialista a ?semelhantes? rapazes, de aquilo ser um vão esbanjamento de energias físicas e espirituais (?) Eu ria-me com menos frequência e nem sequer a viva ledice interior tinha já forças pra atenuar visivelmente a severidade externa que, como umha máscara, gravaram na minha face os acontecimentos e o ambiente?
O projecto funda o seu propósito regenerador no trabalho manual e no ensino letrado, ambos executados com umha disciplina de ferro que vai polindo aos poucos aqueles rapazes mais enérgicos, sensíveis e com certa abertura às inquedanças políticas. O avanço educativo, que se impõe com resultados notáveis, nunca chega porém em progressom lineal pra conquistar de vez a vida da colónia. Antes disso, trata-se dumha pugna inacabável entre a consciência adquirida e o abandono de si, entre a crença na melhora e a rendiçom às circunstáncias. Tras meses de trabalho, o colectivo já é umha pequena célula social que fai os seus primeiros exercícios agronómicos, produz o seu próprio pão, e negocia ?sempre com tensões- com os labregos proprietários da comarca; celebra discussões políticas e fai reinar um ambiente de mínimo respeito e cortessia, base de qualquer empenho comum. Ainda, é sabido que o bem e o mal vivem sempre entretecidos, por vezes mesmo confusos no próprio coraçom das pessoas e dos grupos. Os passos para a frente, custosos e normalmente vagarosos, som amiúde interrumpidos por retrocessos catastróficos e rápidos: o idealismo colectivista tem que bater com a falta de resultados agrícolas, favorecidos pola má relaçom com a vizinhança campesina; em outras ocasiões, a burocracia educativa (que Makarenko caricaturiza como ?Olimpo Pedagógico?) interfere no labor com ideais impolutos dos livros (e só dos livros); tampouco a chegada de novos rapazes ajuda à regeneraçom, pois a força dos costumes disolventes trazidos do caos social de entom empapa com certa facilidade a colónias e desbarata muitas atitudes adquiridas. Por perturbar, até as leas amorosas perturbam oa planos do rejo Makarenko, que vê desesperado como os namoramentos e os romances absorvem até o mais avançado e intruduzem umha inestabilidade incontrolável nos assuntos colectivos (ainda que hoje nos faga graça o desespero do professor, entre puritano e resignado, nom é mui frequente em obras revolucionárias a atençom aos efeitos das paixões, sendo tam determinantes na vida de todo colectivo).
Esta tensom entre avanço e retrocesso, este choque entre a estagnaçom e o pulo de melhora, tem lugar em situações confusas e a todos nos resulta familiar. Damos de novo a palabra ao autor, que recria o panorama com a clareza que lhe é própria:
Nom podo explicar agora como se compaginavam logicamente tais fenómenos, mas compaginavam-se. O dia corrente da colónia era também entom um dia magnífico cheio de trabalho, de confiança, de humano sentimento de camaradagem. Sempre havia risos, brincadeiras, entusiasmo, eum ambiente geral são e animoso. Mas nom transcorria sequer umha semana sem que qualquer estória absurda nos deitasse nalgum abismo profundo, nalgumha cadeia de acontecimentos tam pavorosa que quase perdíamos a noçom normal das cousas e transformavamo-nos em seres doentes, que viam o mundo através dos nervos excitados.
O motor da esperança e o militarismo polémico
O desenvolvimento do projecto vinha conformar algum dos assertos afamados de Marx, cousa da que o militante ucraíno, siareiro confesso da interpretaçom mais canónica, certamente se orgulharia: ?o educador precisa ao mesmo tempo ser educado?, dixera (nom literalmente) o teórico, que ademais definira o comunismo como ?o movimento real que abole as condições existentes?. Velaí a essência do processo: o que transforma um professor bolchevique num consumado conhecedor da alma humana, a um grupo de adolescentes individualistas num colectivo laborioso e consciente que subsiste na propriedade comum. Numha década, a ?Colónia Máximo Gorki? já se autofinancia, produz alimentos, arranja maquinária, cenifica obras de teatro ou envia antigos rapazes insociáveis ao ensino superior.
Mas as contradições, como se pode supor, seguem vivas. Na década de 30 S Semyonovich tem ao seu cargo centos de moçotes e inspira estabelecimentos anexos à instalaçom primigénia. É neste momento quando as autoridades forçam a sua decomissom. O clima intelectual e político do estalinismo nom propiciam umha reflexom demasiado delongada do Makarenko sobre a questom, mas sim plasma no livro com nitidez a sua própria posiçom na controvérsia. Na realidade, culminaram assi as persistentes dissensões com o ?Olimpo Pedagógico?, e que manifestam esse choque tam frequente entre planificadores e executantes, expertos letrados e homens de acçom. O pretexto do cessamento som os ?métodos militares? do ucraíno, que se valia da organizaçom em destacamentos inspirados na guerrilha comunista de inícios dos anos 20, e dela tomava mesmo símbolos e terminologia. A controvérsia nom rematava neste ponto, e agochava questões mais fundas que agitárom historicamente o mundo socialista: o peso da economia dentro da colectividade, ou o fomento dumha concorrência medida e regulada. Makarenko era firme partidário de certos incentivos monetários para premiar a virtude, e entendia que umha certa competiçom saudável entre indivíduos alimentava a esperança de melhora, todo um motor que evitava o estancamento e a preguiça. Com a olhada de hoje, nom devêssemos dizer que nos assuste o primeiro motivo da polémica, a disciplina abnegada que reinava na colónia pedagógica: avondo fôrom denigrados os rigores da organizaçom e o estoicismo, nestes tempos indolentes, para justificar todo tipo de irresponsabilidades e compromissos brandos, e nom seria mui atinado soterrarmos um dos melhores patrimónios de gerações revolucionárias de verdade. No tocante ao segundo dos debates ?sobre a coordenaçom entre as apetências individuais e os interesses colectivos- imos ser mais cautos. É umha problemática que atravessou todas as experiências socialistas, e sobarda com muito o que se puder dizer num pequeno artigo como este.
Com a vantagem que nos dá quase um século de distáncia, sim nos inquietam porém outras posições que passárom inadvertidas à burocracia soviética. Em Poema Pedagógico, estas questões aparecem discretas e veladas, porque a sua enunciaçom segura pertencia ao conjunto de ideias fixas e irrebatíveis do seu tempo. Referimo-nos ao progressismo a ultrança que condiciona, a pesar de toda a riqueza humana e finura psicológica do autor, a observaçom das pessoas, as máquinas ou a própria natureza. O ucraíno chega a comparar a melhora dos seus educandos com o processo de perfeiçoamento da tecnologia industrial, numha particular batalha qu eo leva a denunciar todo o que nom quadre com formulações científicas como simples ?curandeirismo?; é a mesma lógica que o conduz a desprezar o comportamento labrego, associado com a raposeiria, o egoísmo e a parvoice das crenças religiosas (e que lembra muito ao distanciamento, na altura, da esquerda com o mundo rural da nossa Terra).
Um Prometeu humilde?
Desde Marx, a esquerda escolheu Prometeu como emblema: o herói grego que se atreveu a roubar o fogo dos deuses, representaçom da humanidade que sobarda os constrangimentos impostos pra ganhar a liberdade e a luz. Também o progressismo capitalista agita esta figura, bem que noutro senso diferente: como encarnaçom da ausência de limites, da mudança permanente, e da ambiçom final de superar ?através da tecnologia e o mercado universal- a própria condiçom humana, que arrasta totalmente o território, o tempo e a mortalidade.
Em várias ocasiões na história, também a esquerda estivo tentada de saltar dumha tradiçom a outra, ou de conciliar as duas, como nessas utopias negativas, ou distopias, que recriárom vários literatos. Poema pedagógico pertence à primeira das tradições. Porque de heroica e idealista temos que qualificar a transformaçom dum fato de moços desauciados, refugalhos da humanidade paridos pola guerra e a miséria, num grupo de pessoas dignas, formadas e politicamente conscienciadas. Façanha que se agranda ao considerarmos que isto se acadou pelejando com o frio, a fome e o desánimo que atenaça nos momentos mais inoportunos.
Quando Makarenko comprova a fragilidade das conquistas colectivas, os efeitos da malícia ou a preguiça, ou a provisionalidade da emancipaçom, comporta-se como um sábio, um Prometeu humilde e comedido; no seu desespero, até arromba por momentos a potência doutrinária e refúgia-se na soidade dos boscos pra se livrar do embotamento:
Ainda que vivíamos no bosco, eu quase nom tivera tempo nunca de mergulhar na sua espesura. Os assuntos humanos amarravam-me à mesa, aos bancos, aos alpendres e aos dormitórios. O silêncio e a pureza do pinheiral, o ar saturado de cheiro a resina, eram atraintes. Queria nom sair de alô e transformar-me noutra árvore esbelta, sábia e arrecendente, e ficar nessa companhia tam delicada sob o céu azul.
Porém, ao observar fachendoso a decadência progressiva e irreversível do velho mundo; quando contrapõe a superioridade do homem à natureza submetida, e equipara a formaçom humana a um processo estandarizado e sadizado próprio do maquinismo, Semyonovich já pisa o terreno esvaradiço do segundo Prometeu, o que se irrita contra os limites e abraça a desmesura.
É possível um Prometeu humilde? Esta é umha das perguntas que no século XXI se fai o arredismo, como toda a esquerda, e a fondura de livros como o Poema pedagógico se quadra ajuda a respondê-lo.
Aranjuez, 22/04/12
Anton Semyonovich Makarenko foi um pedagogo ucraniano que durante a Revoluçom Bolchevique se ocupou de menores abandonados, que moravam nas ruas e sobreviviam através do crime. Entre 1920 e 1928 dirigiu a colónia Gorki, inspirando-se nas suas ideias e nas de Lenine para atender no rural crianças e jovens órfaos procedentes da marginalidade. A obra que melhor espelha as suas experiências é o Poema Pedagógico, traduzido à nossa língua pola Editora 34, de São Paulo. (Nota do galizalivre.org)
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: SEMANA DE CACIMBOS INCLUI CONCERTO DE ALINE EM ALHARIZ BASENAME: semana-de-cacimbos-inclui-concerto-de-aline-em-alhariz DATE: Thu, 24 May 2012 11:17:12 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:PGL - Esta vai ser uma semana cheia de ateliês Cacimbo no sul do País, em Vigo e Ourense. As atividades finalizarão com um concerto da própria relatora, a cantora angolana Aline Frazão, na localidade de Alhariz.
Antes, a 22 de maio vai ministrar dois ateliês de manhã no CEIP ourensano Anexa e, ao meio-dia, outros dois no CEIP Irmáns Villar. Quarta-feira, dia 23, estará primeiro no CPR San José de la Guía, em Vigo, e pouco depois no CEIP Ria de Vigo. A dia 24, ainda no sul, no CEIP Igreja-Candeã de manhã e, ao meio-dia, no CEE Salandino Cortizo. Sexta-feira, dia 25, de manhã no CEIP Javier Sensat e ao meio-dia no CEIP O Sello.
Esta intensa semana finalizará sábado, 26 de maio, com um Cacimbo às 18h30 e um concerto às 21 horas na Fundación Vicente Risco, em Alhariz.
Os ateliês Cacimbo
Cacimbo é uma viagem pelos países que falam português na África, detendo-se nas suas músicas, a sua paisagem, a sua fauna e suas gentes e onde os conteúdos áudio-visuais terão um especial destaque.
A relatora dos ateliês é Aline Frazão, cantora angolana e estudante de jornalismo a morar em Santiago de Compostela, e que em 2010 participou nos Cantos da Maré. Acaba de lançar o seu primeiro álbum, Clave Bantu.
Os destinatários do ateliê são as crianças de ensino primário, entre os 9 e 12 anos. O objetivo é mostrar a África de expressão lusófona para que os alunos e alunas se podam achegar a essa cultura por meio da variante galega, o que tornará esta uma vantagem, redundando num reforço para o seu estatuto e o dos seus falantes.
A relatora usará a sua variante angolana num formato de língua próximo, em termos lexicais, ao das crianças. O ateliê terá uma duração de 50 minutos e a metodologia será ativa a procurar o envolvimento das miúdas e dos miúdos.Cacimbo é uma viagem pelos países que falam português na África, detendo-se nas suas músicas, a sua paisagem, a sua fauna e suas gentes e onde os conteúdos áudio-visuais terão um especial destaque.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: VÍDEO COM A PARTICIPAÇOM DE AGARIMAR NA XXX FESTA DOS MAIOS DA ZONA VELHA DE VIGO BASENAME: video-com-a-participacom-de-agarimar-na-xxx-festa-dos-maios-da-zona-velha-de-vigo DATE: Thu, 17 May 2012 22:31:55 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:No domingo 13 de maio recebemos a primavera, como vem sendo costume nos últimos anos, na zona velha de Vigo. O vídeo realizado polo coletivo Galiza Contrainfo recolhe a nossa atuaçom a partir do minuto 2:07.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: VÍDEO DA CAMPANHA PRÉ-MATRÍCULA DA ESCOLA DE ENSINO GALEGO SEMENTE BASENAME: pre-matricula-da-escola-de-ensino-galego-semente DATE: Tue, 08 May 2012 11:43:36 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY: ----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: TREBOADA DO MERDEIRO COM AS CRIANÇAS BASENAME: merdeiros DATE: Sun, 19 Feb 2012 02:09:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY: ----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: AGARIMAR PARTICIPA DO ENTRUIDO MERDEIRO NO VIGO VELHO BASENAME: agarimar-participa-do-entruido-merdeiro-no-vigo-velho DATE: Wed, 08 Feb 2012 12:36:15 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:As atividades, organizadas desde a Associaçom Etnográfica O Merdeiro, transcorrerám nos dias 11, 17, 19 e 21 deste mês.
Programaçom:
SÁBADO 11
17h00 Obradoiro de máscaras para crianças no local de Agarimar (Rua Real, 12)
18h30 Treboada d@ merdeir@ com as crianças. Saída no CAT e remate no Berbés.
Ao remate: Chocolatada no C.S. A Revolta (Rua Real, 32)
DOMINGO 19
14h00 Jantar no C.S. A Revolta (Rua Real, 32)
17 de tarde, 19 e 21 todo o dia
MERDEIR@S NAS RUAS DA ZONA VELHA
A relatora usará a sua variante angolana num formato de língua próximo, em termos lexicais, ao das crianças
Valentim R. Fagim - A equipa de ateliês e cursos da AGAL lança um novo projeto: Cacimbo. Cacimbo é uma viagem pelos países que falam português na África, detendo-se nas suas músicas, a sua paisagem, a sua fauna e suas gentes e onde os conteúdos áudio-visuais terão um especial destaque.
A relatora dos ateliês é Aline Frazão, cantora angolana e estudante de jornalismo a morar em Santiago de Compostela, e que em 2010 participou nos Cantos da Maré. Acaba de lançar o seu primeiro álbum, Clave Bantu.
Os destinatários do ateliê são as crianças de ensino primário, entre os 9 e 12 anos. O objetivo é mostrar a África de expressão lusófona para que os alunos e alunas se podam achegar a essa cultura por meio da variante galega, o que tornará esta uma vantagem, redundando num reforço para o seu estatuto e o dos seus falantes.
A relatora usará a sua variante angolana num formato de língua próximo, em termos lexicais, ao das crianças. O ateliê terá uma duração de 50 minutos e a metodologia será ativa a procurar o envolvimento das miúdas e dos miúdos.
Publicado em pglingua.org
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: VITÓRIA LEGAL DE UMHA FAMÍLIA QUE DESESCOLARIZOU OS FILHOS EM SADA BASENAME: vitoria-legal-de-umha-familia-que-desescolarizou-os-filhos-em-sada DATE: Sun, 29 Jan 2012 11:54:57 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A Audiência Provincial corunhesa vem de arquivar a denúncia da fiscalia contra umha família sadense, à que acusava de "abandono de família" por se negarem a abandonar cada dia na porta da escola os seus três filhos. A família, que escolheu seguir o caminho da educaçom na casa (mais conhecida como 'home schooling' por ser umha prática procedente dos países anglosaxons, onde é comum), inscreveu as crianças numha instituiçom californiana que lhes faz um seguimento anual, mas carece de exames, professores e currículuns. Finalmente o juiz deu a razom à família, mas unicamente no sentido de que a educaçom na casa nom se pode equiparar ao delito de abandono. Assim, indica-se à fiscalia que deveria pesquisar na via civil em lugar da penal, que "nom é o foro adequado", porque em qualquer caso no Estado espanhol a escolarizaçom é obrigatória. A batalha nos julgados nom parece estar concluida, mas ao menos afasta-se o temor a que o Estado espanhol lhes arrebate os filhos tirando-lhes a custódia.
Fábrica de 'bons espanhóis'
O Estado espanhol decretou a obrigaçom dos pais de entregarem os filhos ao seu sistema educativo para os moldear como bons cidadaos, funcionais à economia e ao próprio Estado. Pública ou privada, a educaçom permitida mantém os traços essenciais que a tornam imprescidível para o sistema político que nos governa: a submissom à autoridade estabelecida, a substituiçom da curiosidade natural pola ingesta dos conteúdos que interessam ao que manda, a competitividade, a imposiçom de normas incomprensíveis... A família de Sada que hoje tivo um respiro judiciário confrontou-se a essa imposiçom nom por motivos ideológicos, mas por sensibilidade: umha vez que escolarizárom o seu filho mais velho as conseqüências psicológicas fôrom tam brutais que nom pudérom suportá-las. Investigárom alternativas, e chegárom à educaçom nom-diretiva.
Publicado em galizalivre.org
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: VÍDEO DO APALPADOR EM VIGO BASENAME: video-do-apalpador-em-vigo DATE: Sat, 31 Dec 2011 00:55:07 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY: ----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: O APALPADOR RECEBE 150 CRIANÇAS EM VIGO BASENAME: o-apalpador-recebe-150-criancas-em-vigo DATE: Fri, 23 Dec 2011 22:58:05 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Após realizar um obradoiro preparatório do recebimento no Espaço para a criança Folhas Novas na tardinha de ontem, as crianças esperavam ansiosas a chegada do carvoeiro hoje, 23 de dezembro, na praça da vila da zona velha viguessa.
Por volta das 18h15 fazia entrada o barbudo na praça acompanhado dum grupo de música tradicional e umha acompanhante que ajudou no transporte dos presentes que o Apalpador distribuiu entre os mais pequenos.
No decorrer da tarde, o Apalpador recebeu a todas as crianças que por lá se achegárom presenteando a cada umha com castanhas e um conto.
Mais um ano, o nosso barbudo amigo despediu-se da zona velha viguessa fazendo votos por voltar no próximo ano e deixando nas crianças a ilusom e os nervos que acompanham estas datas.
----- COMMENT: AUTHOR: Viguês [Visitante] DATE: Mon, 26 Dec 2011 01:14:14 +0000 URL:Que Lindo Foi! Parabéns!!
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: O APALPADOR EM VIGO BASENAME: o-apalpador-em-vigo-2 DATE: Mon, 12 Dec 2011 11:58:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:MAIS UM ANO...BEM-VINDO APALPADOR!!
Como todos os anos no mês do natal, desde Agarimar interessamo-nos no plano de trabalho do carvoeiro, e foi assim que hoje nos comprazemos com esta boa nova...
O NOSSO BARBUDO AMIGO VEM DE CONFIRMAR PRESENÇA NO BERÇO DE VIGO PARA O DIA 23 DE DEZEMBRO
Em conversa com os trasnos do bosque, por estar o Apalpador muito atarefado já nestas datas, foi que soubemos da intençom do velhote de visitar Vigo na data referenciada fazendo parada na zona velha da cidade.
Será, porém, a viguessa praça da Vila a que acolherá os atos programados pola nossa associaçom para o recebimento do carvoeiro a partir das 18h00 do dia 23: um magusto, chocolate quente, biscoito, música ao vivo e um presente para cada criança que o próprio Apalpador entregará.
OBRADOIRO PREPARATÓRIO EM 22 DE DEZEMBRO
Para termos o recebimento do dia 23 bem preparado, o dia 22 realizaremos um obradoiro no local da rua real, 12 ao que vos animamos a assistir e no que as crianças farám os seus próprios desenhos de boas-vindas ao Apalpador.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: NADA HÁ MAIS ENSURDECEDOR DO QUE O SILÊNCIO BASENAME: nada-ha-mais-ensurdecedor-do-que-o-silencio DATE: Fri, 09 Dec 2011 07:58:29 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Paz Romai
Sou mãe. Esta frase sempre a disse com a fachenda de quem cria os seus filhos no respeito, no compromisso e no amor à Terra.
Bem sabido é que não só educam os pais, a tribu também contribui. Gente comprometida, luitadora, solidária, que desde uma formação sólida e um conhecimento excecional da Galiza e a sua história, ajudaram, talvez sem sabê-lo, a alcançar um objetivo que eu me propusera como mãe.
Sou mãe. Esta frase está dita agora desde a dor partilhada com outras mães, cujos filhos foram levados pelas escudarias policiais espanholas, incomunicados por uma "justiça" que nos é alheia, criminalizados pelos meios de (in)comunicação ao serviço do capital.
Bem sei que cada um dos sequestrados estes dias possui potentes armas, incontroláveis, poderosíssimas, que constituem um sério perigo para os interesses do Estado Espanhol e a ditadura do capital: Capacidade para pensar, ativismo social, político e cultural...
A indefensão, a falta de presunção de inocência, o juízo mediático, toda a manobra orquestrada para meter-nos medo e desmobilizar-nos, como mãe, produz-me uma dor indescriptível, mais não paralisante.
Sou mãe. Desde este humilde comunicado quero mostrar a minha solidaridade com as mães das companheiras e companheiros arrestados na passada semana, mostrar-lhes o meu afecto e fazer-lhes saber que não estão sozinhas, que, se bem não lhes podemos evitar a dor, estamos aqui para acompanhá-las, partilhando com elas a genreira, a carragem, o medo, a exigência de que voltem à casa já, mas sobretudo o orgulho que devem sentir ao terem criado filhas e filhos, mulheres e homens formadas no compromisso e no amor à Terra.
Publicado em www.galizalivre.org
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CRÓNICA DAS JORNADAS DE ANÁLISE PARA O ENSINO POPULAR BASENAME: cronica-das-jornadas-de-analise-para-o-ensino-popular-1 DATE: Thu, 24 Nov 2011 16:35:26 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Nos passados 7 e 8 de Outubro realizárom-se no Pichel as Jornadas de análise para o ensino popular: umha escola para nos fazermos grandes.
Reimundo Norenha inaugurou as jornadas com umha palestra sobre o ideário pedagógico de Carvalho Calero, próximo ao da Instituiçom Livre de Ensino, abordando especialmente a sua atividade como diretor da escola luguesa Fingoi.
Continua:
Na manhá do sábado Antón Costa analisou polo miúdo as experiências de renovaçom pedagógica de começos do século XX na Galiza, desde os ateneus sindicais até as escolas agrárias. Do mesmo jeito tratou também e as correntes ideológicas que no nosso país estavam empenhadas em construir um modelo de ensino científico, laico e igualitário.
Nesta mesma linha Ernesto Vázquez Sousa detivo-se na experiência das Irmandades da Fala da Corunha e na criaçom por parte delas das Escolas do Ensino Galego, primeira tentativa de construçom de um modelo de ensino cooperativo, nom estatal, por parte do nacionalismo.
Após o jantar a sessom da tarde iniciou-se com umha palestra sobre o quadro normativo do galego no ensino. Eva Yusti Campo (membro do Viveiro e observatório das galescolas) analisou as limitaçons que existem sob o atual quadro legal à escolarizaçom das crianças na nossa língua e as possíveis alternativas a isto.
Sem dúvida umha das palestras que mais interesse levantou entre @s assistentes foi a de Manu Gómez Genua que fijo um percurso pola história e a actualidade das ikastolas navarras, detendo-se também nas práticas pedagógicas deste modelo de ensino alternativo.
Finalmente, Marta Santos e Marcos Lopes apresentárom a escola de ensino galego "Semente" traçando um percurso desde os inícios do grupo promotor até o momento em que já quase estava para abrir. Do mesmo modo tratou-se mais pormenorizadamente o projeto pedagógico e o modelo organizativo com que esta nova escola vai funcionar.
Podedes ouvir todos os áudios no arquivo digital da AGLP :
Marta Santos e Marcos Lopes: Apresentaçom da escola de ensino galego "Semente"
Reimunde Norenha: O ideário pedagógico de Carvalho Calero e a Instituição Livre de Ensino
Antón Costa: Ensino popular e renovaçom pedagógica na Galiza antes de 1936
Eva Yusti Campo: Quadro normativo do galego no ensino, limitaçons e alternativas
Manu Gómez Genua: Ikastolas: alicerces de uma Navarra euskalduna
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: MAGOSTO EM VIGO BASENAME: magosto-em-vigo DATE: Thu, 10 Nov 2011 15:35:57 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A partir das 18h00 da sexta-feira dia 11 poderemos desfrutar da festa do outono no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) da zona velha de Vigo. Crianças e adultos partilharemos castanhas e brinquedos com o outono já em todo o seu esplendor.
Esperamos-vos!
A apresentaçom decorrerá no bar Grândola, na praça de sam Marcial, às 18h00 da próxima sexta-feira dia 28:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ENCONTRO DE OUTONO NO COUREL EM 29 E 30 DE OUTUBRO BASENAME: encontro-de-outono-no-courel-em-29-e-30-de-outubro DATE: Mon, 24 Oct 2011 15:46:45 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Encontros CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Nos próximos dias 29 e 30 de outubro celebraremos o Encontro de outono da nossa associaçom no Courel.
O albergue Folgoso do Courel será o lugar onde transcorra quase toda a programaçom prevista para a ocasiom:
SÁBADO DIA 29
12h00 Chegada ao albergue.
14h00 Jantar comunitário.
17h00 Assembleia de Agarimar. No transcurso da assembleia as crianças começarám a preparar os cabaços do samhain e haverá chocolate quente.
21h00 Ceia e queimada.
DOMINGO DIA 30
11h00 Almoço.
12h00 Roteiro-visita pola zona.
14h00 Jantar comunitário.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ESPAÇO PARA A CRIANÇA FOLHAS NOVAS RETOMA ATIVIDADE APÓS DESCANSO ESTIVAL BASENAME: espaco-para-a-crianca-folhas-novas-retoma-atividade-apos-descanso-estival DATE: Thu, 20 Oct 2011 15:19:18 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:E para começarmos o ano, nesta sexta-feira a partir das 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) de Vigo, brincaremos com todo tipo de jogos e brinquedos populares e tradicionais que as e os assistentes tenham a bem trazer para desfrute de crianças, mães e pais.
Esperamos-vos lá!
Decorrerá na sexta-feira dia 21 de outubro de 18h00 a 21h00 na ludoteca da escolinha Semente (Rua Salvadas, 47) de Compostela.
Em convite aberto, adultas/os e crianças poderám desfrutar dum obradoiro com castanhas, de música ao vivo e dumha degustaçom de castanhas assadas.
A festa da lactaçom 2011 que co-organizam as associaçons DeLeite, Pinga Doce a A Peito, terá lugar no próximo domingo dia 9 de outubro no Centro de dia Atalaia (Avenida de dona Firmina, 9) sito no bairro viguês de Teis, com a seguinte programaçom:
A partir das 10h00: espaços permanentes de relax e serviço de atençom infantil.
10h30: Palestra com Ana Filgueira.
12h00: Atuaçom de Servando Barreiro.
JANTAR 5 ?
Ingresso/reservas: de_leite2004@yahoo.es
2100-4281-31-2100440200 (La Caixa)
A partir das 16h30: atuaçom de Caramuxo (musical) e Códea e miolo (conta-contos)
Obradoiro de manualidades e de instrumentos musicais.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: JORNADAS DE ANÁLISE PARA O ENSINO POPULAR BASENAME: jornadas-de-analise-para-o-ensino-popular DATE: Mon, 03 Oct 2011 17:26:19 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:SEXTA-FEIRA DIA 7 DE OUTUBRO
sessom inaugural:
20h30
O ideário pedagógico de Carvalho Calero e a Instituiçom Livre de Ensino (Institución Libre de Enseñanza)
Com Reimundo Norenha (Escritor, professor e membro da Academia Galega da Língua Portuguesa)
SÁBADO 8 DE OUTUBRO
9h30
Recepçom
10h00
"A semente segada"
Ensino Popular e Renovaçom Pedagógica na Galiza antes de 1936
Com Antón Costa (professor de História da Educaçom na USC e fundador do movimento de renovaçom pedagógica Nova Escola Galega)
12h00
As Irmandades da Fala e outras tentativas de galeguizaçom do ensino nos inícios do século XX
Com Ernesto Vázquez Souza (Doutor em Filologia e especialista no movimento das Irmandades da Fala, a figura de Ángelo Casal e o mundo do livro galego)
16h00
Recepçom
16h30
Quadro normativo do galego no ensino. Limitaçons e alternativas
Com Eva Yusti Campo (professora e membro da VOGAL - Viveiro e Observatório das Galescolas)
18h00
A semente que prendeu
Ikastolas: alicerces dumha Navarra euskalduna
Com MANU GOMEZ GENUA (Licenciado em Biologia, professor de secundário na ikastola Iñigo Aritza e promotor do projeto Txikiak Handi)
20h00
O futuro
Apresentaçom da Escola de Ensino Galego "Semente"
Com Marta Santos e Marcos Lopes, membros do grupo promotor da Semente
possibilidade de jantar (dia 8 às 14h00) no restaurante "O 16" (Preço 20?)
Reservas até o dia 4 de outubro no e-mail: gentalha@agal-gz.org
As jornadas, que pretendem ser um ponto de encontro de profissionais e organizações que têm em comum o interesse por melhorar a saúde perinatal e para as quais era necessária prévia inscrição, já completaram as vagas.
O amplo programa desenvolver-se-á no Paço de congressos e exposições da Galiza (Rua Miguel Ferro Caaveiro s/n) e contém, entre outros temas de interesse, uma palestra de Michel Odent sobre "Nascimento: como sair do abismo" para as 18h00 de amanhã dia 27.
PROGRAMA
26 de setembro:
15.30-16.00 h. Entrega de documentação.
16.00-16.15 h. Inauguração.
16.15-17.30 h. Mesa redonda: ?Puerpério e lactação materna?
? ?Cuidados puerperais via telemática?. Alicia Palacio Tauste.
? ?Lactação materna 24 horas por dia. Telefone de atenção e rede de apoio?. Máxima Madroñal López.
? ?Ajuda de mãe a mãe?. Sonia Camoira Villamor.
? ?Seguimento do lactante em Atenção Primária: lactação materna e prevenção da obesidade?. Mercedes Espinosa Arévalo.
17.30-18.00 h. ?Anquiloglósia e alimentação do lactante?. Luis Ruiz Guzmán.
18.00-18.30 h. Pausa.
18.30-19.00 h. ?Resultados do Período Prospetivo do Projeto de Adequaçaõ de cesarianas em quatro hospitais do Serviço Galego de Saúde?. Mª Ruth Aguiar Couto.
19.00-20.00 h. ?Água, sons, maternidade e nascimento?. Benita Martínez
García.
27 de setembro:
9.30-10.15 h. ?O trabalho das mães em crise?. Isabel Aler Gay.
10.15-10.45 h. ?A saúde reprodutiva como Estratégia Nacional?. Isabel Espiga López.
10.45-11.30 h. ?Terápias complementares aplicadas durante a gravidez, parto e puerpério?. Soledad Carreguí Vilar.
11.30-12.00 h. Pausa.
12.00-13.30 h. Mesa redonda: ?Perda perinatal?.
? ?Uma carta desde o céu?. Mª Jesús Blázquez García.
? ?Protocolo de atenção em caso de perda perinatal?. Lourdes García-Lisbona Iriarte.
? ?Trás a perda, a vida continua?. Susana Cenalmor González.
? ?Abordagem terapéutica diante da perda perinatal?. Rosa Mª Jové Montanyola.
13.30-14.00 h. Clownclusões. Virginia Imaz.
14.30-16.00 h. Jantar.
16.00-16.45 h. ?Atenção ao parto: equilíbrio entre qualidade, seguridade, calidez, participação e protagonismo da mulher?. José Carlos Canca Sánchez e Juan Carlos Higuero Macías.
16.45 -18.00 h. Comunicações orais livres.
18.00-19.00 h. ?Nascimento: como sair do abismo?. Michel Odent.
19.00-19.20 h. Clownclusões. Virginia Imaz.
19.20-19.45h. Encerramento e entrega de prémios.
RELATORES/AS:
? Alicia Palacio Tauste. Matrona do AASIR- 8 de Març. Baix Llobregat
Centre. Barcelona (ICS).
? Máxima Madroñal López. D.U.E. do C.S. de Talavera de la Reina
(SESCAM) Monitora de obradoiros de lactação materna.
? Sonia Camoira Villamor. Colaboradora e assessora en BBTTA. Tec. em Cuidados Auxiliares de Enfermeria do H. Arquitecto Marcide (Ferrol).
? Mercedes Espinosa Arévalo. Pediatra do CS de Sárdoma. Integrante
da AGAPAP.
? Luis Ruiz Guzmán. Pediatra. Consultório Gava Salut Familiar.
? Mª Ruth Aguiar Couto. Facultativo Especialista en Ginecologia
e Obstetrícia do C.H. de Ponte Vedra.
? Benita Martínez García. Matrona e terapeuta sexual. C.S. Vilalba.
? Isabel Aler Gay. Professora Titular da Universidade de Sevilha, Doutora en Sociologia, especializada em psicologia social e sociologia de género.
? Isabel Espiga López. Chefa de Serviço do Observatório de Saúde
da Mulher do Ministério de Sanidade, Política Social e Igualdade.
? Soledad Carreguí Vilar. Matrona, supervisora de partos H. La Plana (Castellón).
? Mª Jesús Blázquez García. Catedrática de Biologia e Geologia. Autora do livro ?Carta desde el cielo. Para ti mamá, para ti papá que has perdido a tu bebé?.
? Lourdes Garcia-Lisbona Iriarte. Matrona, Serviço de partos do C.H.U. de Vigo.
? Susana Cenalmor González. D.U.E. Mãe, com experiência em perda perinatal.
? Rosa Mª Jovè Montanyola. Psicopediatra, especializada em Antropologia da criança. Diretora da área de psicologia e psicopediatria do Centro médico Sales-Jové (Lleida).
? José Carlos Canca Sánchez. Diretor de Enfermeria da Agência
Sanitária Costa do Sol (Málaga).
? Juan Carlos Higuero Macías. Responsável pela Unidade de Enfermeria-
Sala de Partos. Agência Sanitária Costa do Sol (Málaga).
? Michel Odent. Médico obstetra francês, fundador do Primal Health Research Centre.
? Virginia Imaz. Grupo de teatro Oihulari Klown.
Comité organizador:
- Mª Nieves Domínguez González (Presidenta)
- Angel Facio Villanueva
- Mª Blanca Cimadevila Alvarez
- Luis Arantón Areosa
- Mª Dolores Martínez Romero (Secretária)
- Ángela Luz García Caeiro
- Flora Mª Martínez Varela
- Luisa Vázquez López
- Carmen Cunqueiro Suárez
- Marta María Souto Bellón
- Jesús Otero Verea
Comité Cientista:
- Javier José Paz Esquete (Presidente)
- José Manuel Martín Morales (Secretário)
- Olga López Racomonde
- Iñigo Mª Montesino Semper
- Eloy Moral Santamarina
- Ángela Luz García Caeiro
- María Aurea Rodríguez Blanco
Marcos Lopes
TEMOS PRESSA, MUITA PRESSA*
Levo tempo querendo escrever um artigo que contribua para o debate sobre o ensino, historicamente polarizado por volta de duas opçons, o público e o privado, e para defender a aposta numha outra alternativa. Mas, embora tivesse compilado todos os argumentos para escrevê-lo, achei umha sensaçom mais convincente do que todos eles: a sensaçom de urgência.
É essa sensaçom a que tenho quando algumhas pessoas rejeitam a possibilidade de construir escolas em galego, entrincheiradas atrás da palavra de ordem histórica do nacionalismo "por um ensino público, galego e de qualidade". Perdim a conta das vezes que participei em manifestaçons atrás de faixas com essa legenda, mas suponho que serám muitas menos das que o voltarei a fazer, porque acredito realmente na necessidade de nos dotarmos dum ensino público galego, que tenha por centro do seu currículo a Galiza e como idioma veicular a nossa língua milenar e internacional. Um ensino científico, nom patriarcal e laico. Mas acho, simplesmente, que o tempo joga contra nós, porque cada vez somos menos a falar galego e mesmo há algumhas partes do nosso país onde o idioma é virtualmente irrecuperável.
Contodo, há gente no próprio nacionalismo que ainda nom percebe esta urgência, especialmente os mais velhos, que tenhem a sorte de serem respostados em galego quando interpelam alguém. Tenho discutido isto com familiares e, sim, concordam em que a situaçom é má, mas nom o vivem, nom o experimentam. Eu som de Sada, e de 30 anos para abaixo só conheço outra pessoa monolíngüe em galego; as pessoas monolíngües em espanhol som imensa maioria nessa faixa de idade. Só quem está nessa situaçom sabe o que é: a sensaçom de alheamento no teu próprio país, a ansiedade que produz ver a tua comunidade a desaparecer.
Alguém pensará que nom é o momento para debater sobre o ensino, imersas como estamos numha luita sindical pola qualidade do mesmo ante as últimas reformas anunciadas: menos professorado, obrigaçom de lecionar matérias que nom se dominam, baixas sem cobrir cada vez por mais tempo... Nom tenho dúvida de que o objetivo dessas reformas é degradar o ensino público até o converter na opçom de segunda: quem quiger qualidade, à privada. Na mesma linha que as reformas anteriores: a LOU, a Lei de Qualidade, Bolonha... E o mesmo com a sanidade.
Essa degradaçom é equivalente a umha elitizaçom do ensino de qualidade que incrementa as desigualdades sociais, e destina menos às que menos tenhem, simplesmente porque assim aumentam os benefícios das empresas que gerem o negócio do ensino privado, entre elas a Igreja. Esta é a verdadeira face do Estado que leva anos a desmantelar, independentemente de quem estiver no poder, os setores públicos na Galiza. Mas a luita por defender esses setores nom pode excluir, e historicamente nom excluiu, trabalhar em projetos próprios que garantam os nossos direitos, no caso do ensino um projeto galego e popular. Eis a nossa aposta, o ensino comunitário.
Como exemplo veja-se a experiência das Escolas de Ensino Galego, das Irmandades da Fala da Corunha, criadas por Leandro Carré e Ángelo Casal a começos do século XX. O artigo "De cânones e canões" do Ernesto Vázquez recolhe multitude de textos da época que destacam pola sua atualidade. Gostei especialmente dum de Casal intitulado, por puro acaso, Sementemos:
"Estes tempos nom som tempos de triunfo, som tempos de luita; de luita individual e em todos os terrenos: no trabalho, no café, na rua... contra um e contra todos.
Mas enquanto nom vem o dia da recolheita é preciso intensificar a sementeira, para que nom tenhamos que nos doer de nom ter rendido todo o labor que deviamos e que a pátria merecia.
E como quiçás a nossa geraçom nom será a que veja brilhar com todo esplendor a estrela que nos guia; é indispensável, para que o nosso trabalho nom seja interrompido, cuidar da educaçom dos que venhem."
E vem ao caso porque esta semana agromou umha semente em Compostela, umha pequena escolinha para crianças de 3 a 6 anos, que recolheu o nome do projeto das Irmandades. Umha escola que nom é pública, mas também nom é privada, porque nom tem lucro e todo o que se ganhar reinverte-se no projeto. Que se está a dotar dumha rede de pessoas que tenham filhas ou nom, escolarizem-nas ou nom, concordam na necessidade de criarmos um ensino em galego e aportam cada mês na medida das suas possibilidades, trabalho e/ou dinheiro para sustentá-lo. Com um projeto educativo de parámetros progressistas, que recolhe no seu ideário a coeducaçom, o assemblearismo, a laicidade, o contato com a natureza e a inserçom no bairro no que se situa. Um projeto com vontade de crescer e se estender a outros níveis educativos. Umha escola para ganharmos o futuro, impulsionada pos movimentos sociais da nossa cidade.
No passado fim de semana tivo lugar a jornada de portas abertas, e descobrimos os mais de 200 metros de instalaçons inçados de crianças a correr e a brincar. Muitas delas, logo de grandes esforços dos seus pais e maes, mudanças de escolas incluídas, continuam a fazê-lo em galego. Na Semente pensamos que, no canto de esperar heroicidades dos galegofalantes num entorno espanholizador, seria melhor criarmos a nossa própria escola, que nos permita crescer, onde nom tenhamos que dar explicaçons por falarmos o nosso idioma. O risco de converter-nos num gueto existe, mas há que combatê-lo explicando o nosso projeto e, sobre todo, ensinando-o.
E é aí onde nos diferenciamos de outras opçons, porque a Semente é um sítio físico, nom é um livro nem um panfleto, nem um discurso, nem umha página no facebook. É um local no bairro de Vista Alegre onde se desenvolverá um projeto educativo galego.
Um bocadinho de terra libertada com muitas maos ao trabalhar, e à espera de muitas mais.
*Original publicado no Diário Liberdade em 22/09/11
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: PALESTRA COM CARLOS GONZÁLEZ NO MORRAÇO E BAIXO MINHO BASENAME: carlos-gonzalez-no-morraco DATE: Sun, 11 Sep 2011 00:16:33 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A associaçom Chuchamel em apoio da lactaçom materna inaugurará a semana da lactaçom com umha palestra sobre "As necessidades afetivas das crianças" ministrada polo prestigioso Doutor Carlos González no auditório municipal de Cangas do Morraço (Avenida de Lugo, nº27) em quarta-feira dia 28 de setembro às 18h30.
No dia seguinte, quinta-feira dia 29 às 18h00, será no auditório de Goiám (Pio Troncoso s/n) do concelho de Tominho sob o epígrafe "Por que as crianças nom comem?"
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ASSOCIAÇOM "O PARTO É NOSO" DENÚNCIA INCUMPRIMENTOS NA ATENÇOM DO PARTO NA GALIZA BASENAME: o-parto-e-noso-denuncia-incumprimentos-na-atencom-ao-parto-na-galiza DATE: Fri, 16 Sep 2011 15:56:42 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A associaçom O parto é noso vem de denunciar neste mês de setembro que nos hospitais galegos continuam a incumprir-se as diretrizes da OMS, a estrategia do ministério de sanidade espanhol e o próprio guia técnico do SERGAS sobre atençom no parto. A denúncia foi realizada a partir dos testemunhos das usuárias do sistema sanitário.
Os únicos hospitais galegos que atualmente contam com um protocolo de atuaçom que cumpra com as citadas recomendaçons som o do Salnês, que ademais pertence à rede IHAN, e o de Cee. Porém, o primeiro, em determinadas épocas nas que se atopa sobrecarregado, e o segundo, com carácter geral, nom aceitam mulheres de fora da sua área de influência.
Andamos novamente a sementar.
A colheita desta nova espécie será no outono.
Daqui a novembro precisaremos muitas maos a trabalhar, mimar e alimentar esta terra fértil de onde agromará um dos alimentos mais indispensáveis para a vida...
Falamos de umha escolinha chamada Semente que a Gentalha do Pichel está a constituir. Umha escolinha que pretende ser a primeira pedra da Escola que queremos e precisamos, que pretende ser o alimento que a nossa língua e a Galiza necessitam para continuar a viver.
A Semente quer ser umha escola galega, laica e crítica com um lugar próprio no ámbito da educaçom, a língua e a culturas galegas, e que aspira a conformar, junto com as outras escolas que forem nascendo depois desta, a Escola Nacional da Galiza.
Nom estamos a falar de um projeto ideal, mas de umha escola que já existe e que está situada no bairro de Vista Alegre; que tem 200 m2 de instalaçons, umha horta e umha cozinha e que está dirigida a crianças de 2 a 6 anos; que precisa de reformas nas casas de banho e que tem umha renda mensal que já estamos a pagar.
Precisamos de apoios em forma de trabalho, de ánimos, de formaçom... e especialmente agora, em forma de dinheiro.
Nom estavas à espera de esta notícia?
Precisamos de ti.
No próximo dia 16 de setembro a Semente abre as suas portas para que a vaias conhecer. Durante toda a tarde desde as 17h00 as/os promotoras/es estarám no local, situado na rua salvadas nº 47 de Compostela celebrando a iminente abertura da primeira Escola de Ensino Galego. Querem partilhar contigo este momento, querem que vejas as instalaçons, que conheças o projeto e que te animes a enriquecê-lo da maneira que melhor achares.
A Escola de Ensino Galego Semente é umha iniciativa social impulsionada pola Gentalha do Pichel que pretende conformar, junto com outros projetos semelhantes, as bases necessárias para a criaçom da Escola Nacional Galega. A Semente é uma escola de ensino galego, portanto todas as atividades serám desenvolvidas na língua do nosso povo, favorecendo a aquisiçom, conservaçom, cuidado e consolidaçom da mesma. Entendemos o idioma galego como parte indissolúvel da nossa cultura, da nossa história e do nosso futuro, e defendemos o seu carácter internacional; criando um espaço de interculturalidade fomentará-se a importáncia do respeito a outras culturas que vivem no nosso país. A Semente, também, é um espaço de uma pedagogía transformadora ao serviço dos interesses populares.
A Semente defende para o centro de ensino:
Se queremos ser alguén no mundo, non nos queda outra que promocionar a nosa lingua e con ela a nosa cultura, a cal foi sempre asoballada e pisoteada, por non ter nin siquera temos un señorío galego, e entroques o que temos sente vergonza de selo. Polo tanto, moito ánimo e adiante polo noso e saudos agarimosos
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ARRANCAR OS FILHOS A ESPANHA BASENAME: arrancar-os-filhos-a-espanha DATE: Sat, 13 Aug 2011 21:08:23 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A CRIANÇA NATURAL
A renovaçom pedagógica deve valorizar os precedentes galegos
Paulo Tobio
Tem-se falado muito nos últimos tempos do carácter regressivo do anteprojeto de lei de família. No entanto, há umha questom desta lei que está a passar desapercebida e que merece a nossa atençom como pais e maes preocupadas pola criança respeitosa e com apego. Estou-me a referir à questom da escolarizaçom. E é que esta lei nom fai distinçom algumha entre a desescolarizaçom por desamparo e a desescolarizaçom consciente das crianças em ensino doméstico ou em sistemas alternativos que garantem o direito à educaçom;
"Artigo 52. Situaçons de desamparo. Consideram-se situaçons de desamparo as seguintes:
j) A falta de escolarizaçom habitual da criança ou adolescente com o consentimento ou toleráncia dos pais ou pessoas que exerçam a guarda".
Umha mostra bem clara da intencionalidade dos redactores podemos vê-la quando no mesmo artigo 52 outras situaçons de desamparo contenhem atenuamentos como "c) A negligência grave no incumprimento das obrigas alimentares, higiénicas ou de saúde, sempre que cause um prejuízo grave para a integridade da criança ou adolescente.(?)" enquanto na redacçom do ponto j nom deixam qualquer possibilidade de moderaçom. Isto, aliás, depois de se terem reunido com a Secretária-Geral da Conselharia de Trabalho e Bem-estar da Junta, Susana López Abella, em 21 de julho de 2010 a galega Marta Garcia, vice-presidenta da Associaçom para a Livre Educaçom, juntamente com Malvina Sellanes, Laura Mascaró, advogada e mae que educa na casa, e mais duas famílias galegas, para transmitir a profunda preocupaçom sobre o projeto de Lei que deixa a ?habitual nom-escolarizaçom dum menor? na categoria de ?desamparo?, agravando este suposto que até agora permanecia na lei em vigor como um simples ?risco?, e para o qual apresentavam umha proposta de formulaçom alternativa:
?i) A falta de escolarizaçom habitual do menor, sempre e quando a dita falta de escolaridade nom tenha sido umha decisom voluntária por parte dos pais a fim de educarem os seus filhos na casa ou em sistemas alternativos que garantem o direito à educaçom?.
A gravidade desta questom deixa a muitas galegas e galegos com a possibilidade da perda de custódia das filhas ou filhos e umha situaçom legal das mais restritivas da Europa e do mundo.
Porém, este ataque na Galiza nom resulta novo. Quando em começos da década de 1970 esmorecem as escolas de ferrado como opçom educativa rural sem controlo estatal, surge a Lei Geral de Educaçom, com a que se mudou significativamente o mapa escolar galego ao serem substituidas a maior parte das escolas unitárias por concentraçons escolares situadas nas capitalidades dos concelhos, colaborando assim com a planificada destruiçom do rural e para a qual molestavam essas escolas que escapavam ao controlo estatal. Nom é de estranhar que a partir de 1982 permitissem a posta em funcionamento de muitas unitárias que tinham fechado no periodo anterior, conscientes já da irreversibilidade do processo e com pleno controlo das instituiçons educativas. Todo o bom que de aqui em adiante se conseguir vai pertencer ao capítulo das cessons que o sistema se pode permitir para manter-nos atadas e atados o tempo que lhe seja necessário até consumar o genocídio galego.
Desde o soberanismo galego é tempo de reconhecermos esse papel fundamental que a educaçom escolar tivo na construçom dos consensos de opiniom, formas de pensar e de agir presentes nas culturas ocidentais, tempo de reconsiderar os tímidos avanços produzidos em mais de trinta anos de trabalho desde estas instituiçons educativas. As escolas de ferrado sobretodo, mas também alguns aspetos das escolas Rosalia das Irmandades ou mesmo das sociedades de instruçom da emigraçom galega, do mesmo jeito que os contributos de J.Vicente Viqueira ou do Casal pedagogo, devem ser objeto de estudo preferente, como ponto de partida dumha renovaçom pedagógica mais que necessária, que mantenha na crítica à escola como instituiçom o seu primordial valor. Nom há lugar já para suster a ilusom reformista de convertermos a escola numha instituiçom rebelde, virada milagrosamente contra Espanha e os interesses que reproduz.
Publicado no Novas da Galiza nº104.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CHAMADO DA PRESIDÊNCIA DA ALE PARA UMA FEDERAÇÃO EUROPEIA E UMA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA EDUCAÇÃO EM CASA BASENAME: chamado-da-presidencia-da-ale-para-uma-federacao-europeia-e-uma-conferencia-internacional-da-educacao-em-casa DATE: Fri, 05 Aug 2011 12:31:18 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Reproduzimos a continuação os comunicados emitidos pela presidência da espanhola Associação pela Livre Educação (ALE) recordando antes a urgência e necessidade da criação na Galiza de uma coordenadora galega pelo reconhecimento e regulação do ensino doméstico, como sublinhamos já no mês de maio deste ano 2011 ao fio do ataque à criança através da Lei de apoio à familia e à convivência da Galiza.
FEDERAÇÃO EUROPEIA DA EDUCAÇÃO EM CASA
Proposta de uma organização europeia da educação em casa, unindo associações / grupos existentes e pais-educadores de diferentes países europeus.
Se a união faz a força, então quanto mais nos unirmos mais fortes seremos. Existem diferenças entre as pessoas que educam em casa, mas neste momento precisamos de nos concentrar naquilo que temos em comum. Vemos por toda a Europa um movimento por parte dos governos europeus para restringir o ensino domiciliar, que pode ser verificado em atividades recentes e não tão recentes na Inglaterra, Irlanda, Espanha, França, Alemanha, Suécia, etc.
Há países na Europa onde não se pode educar em casa, outros em que só pode praticar o ensino doméstico quem tiver curso de professor, países onde o ensino domiciliar é usado como pretexto para tirar os filhos dos pais, países onde se você não passar os exames do Estado você é obrigado a voltar para a escola, países onde os pais têm tanto medo que a polícia bata à sua porta que acabam por deixar os filhos sofrendo uma situação em que a sua felicidade é seriamente comprometida... há países na Europa sem uma associação, países onde a ideia de se poder educar em casa é equivalente a dizer que você é louco, e países onde as pessoas nem sequer sabem da existência desta possibilidade.
Não podemos negar o efeito cascata na União Europeia; a vitória de uma família é uma vitória para todos nós, e a derrota de uma família representa sempre uma derrota que pode vir a ter repercussões negativas para as famílias que optam pelo ensino domiciliar. Para dar um exemplo, apenas um mas relevante, esta semana eu recebi uma carta do escritório da defesa pública da Espanha, citando o caso Konrad perante o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (2006), e que mesmo que se possa provar que a educação em casa esteja ao mesmo nível da escola, a integração na sociedade proporcionada pela escolaridade obrigatória é uma vantagem da que as crianças não devem ser privadas.
Na decisão do Tribunal Constitucional espanhol de Dezembro de 2010, ao ordenar a frequência escolar para os filhos do réu, também foi usado o argumento, como no caso Konrad, de que os pais-educadores podem educar os filhos de acordo com as suas convicções "depois da escola e aos fins de semana". Alguém que não conheço perdeu uma batalha, e isso afeta a minha situação. Conhecimento é poder, e quanto mais conhecimento partilharmos, quanto mais apoio dermos uns aos outros, quanto mais nos relacionarmos uns com os outros, tanto melhor será para todos nós. Os países com menos experiência irão beneficiar daqueles com mais experiência, e aqueles com mais experiência irão beneficiar da força de um grupo maior.
Learning Unlimited tem possibilitado a conexão entre pais-educadores desde 2001, e tem sido inestimável na prestação de consultoria, assistência e apoio a pessoas de toda a Europa. No décimo aniversário de sua fundação, e num esforço para elevar o espírito de união entre o nosso coletivo e tornar-se mais forte através da união dos nossos esforços, chegou a hora de darmos mais um passo e fortalecer as relações entre as associações, grupos e indivíduos na Europa criando uma Federação Europeia da Educação em Casa.
Netzwerk Bildungsfreiheit da Alemanha, NVvTO da Holanda e da União Europeia já estão a bordo. Eu pertenço a uma organização espanhola, a ALE. Existem planos para uma reunião esta semana sobre este assunto na Hesfes, Inglaterra, e de novo durante a Conferência Europeia que estamos hospedando em Setembro.
Daragh McInerney, Presidente, ALE, Espanha (educacionlibre.org)
daraghmci@hotmail.com
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DOMICILIAR
Décimo encontro anual da ALE, incorporando a
Conferência Europeia da Educação em Casa:
'Educação Domiciliar na Espanha e na Europa: passado, presente e futuro', organizada pela Ale e Learning Unlimited, com a participação dos seguintes oradores e organizações:
Participantes:
? Mike Fortune-Woods (HE-UK e LU- Reino Unido)
? Neil Taylor (UK-HOME-ED e LU - Inglaterra)
? Sylvie Martin (autora de ?the ten lies of non-schooling?, LU-França)
? Jonas Himmelstrand (presidente da Rohus-Suécia)
? Erika Di Martino (Contro Scuola, Itália)
? Peter van Zuidam (Associação Holandesa da Educação Domiciliar e LU-Holanda)
? Chris Hayes (HEN-Irlanda)
? Mike Donnelly (HSLDA-Estados Unidos)
? Julio Fernandez (Crecer sin Escuela-Espanha)
? Daragh McInerney (ALE e LU-Espanha)
? Lluis Vives (Educar en familia-Catalunha)
? Chandra Montgomery (Clonlara)
? Karen Kern (Alemanha)
? Juan Carlos Vila (Clonlara em Espanha)
(Esperamos e desejamos mais participantes...)
Onde?
D'ador, perto de Gandia.
Quando?
31 Agosto a 4 Setembro.
As camas são em quartos para dez pessoas, em beliches do estilo tatami. As pessoas precisam de trazer sacos-cama (ou lençois, pois o clima é quente nesta época do ano).
Preço
23 euros por dia por pessoa (20 euros para os membros da Ale ou da Learning Unlimited e para os participantes das workshops etc). As crianças até aos 3 anos não pagam se comerem nos pratos dos pais. (21 euros se acamparem, 18 euros para os membros da Ale, etc)
O preço inclui 4 refeições por dia (café da manhã, almoço, lanche e jantar). Vamos chegar ao local às cinco da tarde do dia 31 de Agosto e sair, também às cinco da tarde, no dia 4 de Setembro, por isso as pessoas que ficarem os cinco dias (ou as 4 noites) pagarão 4 dias.
O pagamento é por transferência bancária. Depósito deverá ser pelo menos a metade do valor total da estadia, e o resto do pagamento deverá ser feito antes do dia 1 de Agosto. Contactar daraghmci@hotmail.com para detalhes bancários.
Pessoas que querem menus vegetarianos precisam-nos informar disto ao fazerem a reserva. Haverá atividades e oficinas para toda a família, e debates abertos sobre a regulamentação e as metodologias da educação em casa.
Estamos abertos a sugestões e ideias relacionadas, e pedimos doações para a organização do evento. Esperamos proporcionar um fórum para aumentar a consciência da situação do ensino doméstico nos vários países europeus, e fortalecer a conexão entre as pessoas que praticam a educação domiciliar na Espanha e na Europa.
Daragh
(0034) 691489706
daraghmci@hotmail.com
«No primário a professora de galego punha um mapa onde se falava galego com nomes esquisitos como Moçambique ou Cabo Verde, Brasil ou Angola»
PGL - Xurxo do Galheiro é de Redondela, tentou no futebol mas acabou de professor, as suas filhas adoram a Galinha Pintadinha e a sua avoa transmitiu-lhe um Portugal mítico com as histórias do contrabando.
Dá a batalha nas Anpas para um ensino em galego e de qualidade e acha que um «ismo» nom implica outros «ismos». A língua é de qualquer um.
PGL: Xurxo duvida se será um bom sócio já que, como dizia Agostinho da Silva, nom é «ortodoxo, nem heterodoxo, mas contraditório». É possível ter certezas no campo da língua na Galiza?
Xurxo do Galheiro: É mesmo difícil, em termos de «língua» e em termos de «qualidade». Viver em galego às vezes é complexo, por várias razons, porque o galego está a ser marginado, restringido, coutado, assinalado e discriminado e, por outro lado, a comunidade lingüística que emprega o galego fai-no em piores condiçons. Por exemplo, se vou a um bar e pido um sumo de ananás, se quadra tenho que explicá-lo ou dizê-lo em espanhol.
No pessoal assumo-me umha pessoa contraditória, para os ortodoxos nom serei «dos seus», «conseqüente» e todas essas lérias. E nessas contradiçons tenho que ir navegando sem grandes percalços, porque prefiro «estar» a «ser»: se para estar, por exemplo na Anpa tenho de escrever um outro galego nom vou ter problemas de consciência, porque isso nom está em contradiçom cos meus objetivos principais.
PGL: Mesmo assim, afiliaste-te à AGAL. Que te empurrou ao fazer?
XdG: A sociedade galega nom tem grande tradiçom associativa, por isso todas as pessoas empenhadas no projeto coletivo galego devemos fazer esforços para «estar». Estar nas comissons de festas paroquiais, nas comunidades de montes, nas associaçons de vizinhos, nas anpas, etc. Porque ao longo do tempo fum aprendendo o princípio de que se nom estou eu, outro vai estar por mim, assi que eu assumo o associativismo com naturalidade.
Ao mesmo tempo, com a crise económica todos estamos a sofrer no nosso peto muitas restriçons, daquela, agora é quando me tenho que empenhar ainda mais nas cousas que me interessam. É evidente que nom se pode ter o mesmo protagonismo em todas as associaçons em que se é sócio, nem economicamente me dam os quartos para todas em que gostava de estar.
Entom, para mim a língua é umha questom importante e hoje a AGAL está a demonstrar que tem umha dinámica de trabalho (Portal Galego da Língua, ATRAVÉS|EDITORA, dicionário e-Estraviz...) e um tesom que nom encontro noutros coletivos, e que perante a esfurriqueira mental que nos sitia atua com passo firme e decidido, daquela, afiliar-me à AGAL é mais umha areeira num trabalho coletivo.
PGL: Que linhas das encetadas pola associaçom pensas que som mais eficazes?
XdG: Eu mais do que novos percursos falaria do esquecimento de velhas batalhas para as que nom tenho pachorra e que me fartam. Hoje o reintegracionismo está a ligar com as novas dinámicas sociais dos espaços urbanos e juvenis, e isso é mui importante.
O Portal Galego da Língua é, em si mesmo, umha linha de trabalho que é um bom exemplo dumha visom da língua complexa e moderna.
PGL: Por onde achas que deve transitar a estratégia reintegracionista? Como podes ecoar melhor o nosso projeto?
XdG: Nas colaboraçons abertas e, às vezes, contraditórias com outros coletivos, sair dos espaços de consenso e ir à procura dessas pessoas, em princípio, indiferentes à língua galega.
Eu, ao longo destes anos, fum conferindo como muitas pessoas iam para casa porque aos cinco minutos de começar um projeto se instalava um suposto «debate normativo» que nem arre nem xó. O movimento reintegracionista nom deveria ficar em velhas glórias, no espaço filológico e nas salvas de palmas asseguradas. E sei que hoje há muitas colaboraçons entre pessoas diferentes e que está a dar os seus bons fruitos.
Um outro erro estratégico que estamos a ultrapassar é pensar que um «ismo» implica muitos outros «ismos». Umha pessoa pode ser o que quiger no ámbito ideológico, dos gostos e das preferências e nom por isso deixar ou descobrir o galego e a aposta concreta do reintegracionismo. Quer dizer, assumir que a língua é de qualquer um, ponto.
PGL: Xurxo é natural de Vilar de Infesta, paróquia galego-falante de Redondela. A tua família e o teu ambiente coajudárom a que o galego fosse natural.
XdG: Nom somos mui conscientes do ambiente em que nos criamos até que nom se comparar com outros. Na casa dos meus pais e avós sempre houvo muita preocupaçom polas questons sociais e lingüísticas, às vezes isto custou algum que outro forte desgosto, problema ou incomprensom, mas nom me deixam de surpreender as histórias de diglossia e auto-ódio que alguns galegos protagonizam.
Ao mesmo tempo, hoje Vilar de Infesta, que se insere nesse conceito de «periurbano» ou «rururbano» de que eu tanto gosto, tem 2.000 habitantes e está a viver o mesmo processo de espanholizaçom que outros lugares da Galiza. A escola pública Porto Cabeiro, quando eu e a minha irmá íamos, todo estava em galego, tamém no centro cultural, na asociaçom de vizinhos, na comunidade de montes, porém, aqueles meus colegas falam-lhe hoje em espanhol aos filhos, o que dá para compreender o lento e profundo que som os processos de substituiçom lingüística e o difícil que é alterá-los.
Outra cousa que me desacouga é comprovar como todos os passos que dá a presença social do galego podem ser botados abaixo com umha facilidade abraiante, muitas vezes porque já nom estám as pessoas que tinham essa sensibilidade. Por exemplo, se há mudanças na associaçom de vizinhos ou nas comissons das festas, Vilar de Infesta converte-se em Villar de Infiesta e o galego desaparece «naturalmente» da vida social.
Hoje ficam cada vez menos espaços naturais para o galego e contra isso nom há políticas decididas, daquela a nossa força associativa é imprescindível.
PGL: Jogaste no Sárdoma e estudaste em Vigo em cujo ambiente estava naturalizado o castelhano. Como viveste esta experiência?
XdG: O meu pai é de Sárdoma e tamém era o presidente do glorioso Clube de Futebol, polo que nom tivem outro remédio que me pôr a chutar na bola, eu adorava chegar algum dia ao Celta, nom podo dizer que nom foi por falta de cunha...
Para mim era o natural, o meu espaço familiar em galego e quase todo o que me rodeava em espanhol. Os meus primos e tios som de Sárdoma e para eles o estraho era que alguém puidesse continuar a falar galego.
Duro foi ir para o instituto em Vigo, ao princípio sentia-me um bocado complexado mas o conto durou pouco porque os meus familiares explicavam-me o que significava essa situaçom de diglossia e tamém rapidamente encontrei professores e outros colegas interessantes que iam contra a corrente, daquela eu ajudava a galeguizar os espaços.
Outra cousa era que no contato direto às vezes fosse difícil engatar em galego, ainda por riba eu som dos de Vigho, assim que sempre tinha umha escusa quando nom engatava. Ora, de todos os meus colegas que falamos galego esse, o de engatar, era o momento onde era obrigatório desertar da tua língua. Quero pensar que hoje nom continua a ser assim.
Agora a sério, é triste ter que admitir como cidadám deste país, que o fortaleza ideológica foi o que me animou a mim e a outros muitos a nom abandonar o galego em espaços tam espanholizados como os urbanos, sabias que sempre che podia cair um «paleto» ou «aldeám», e isso nalgumhas idades é difícil de assumir. Por isso sempre me admirárom os neo-falantes, porque costumam sofrer a incompreensom dos paleofalantes e o do seu ambiente.
PGL: Xurxo foi premiado em 2005 na categoria de artigos jornalísticos normalizadores num texto onde afirmavas que havia que secundarizar discursos como «língua dos nossos antergos», «língua proletária do meu povo», «língua dos meus pais e avós», «língua da aldeia», «entre nós em galego». Achas que os movimentos vam nesse sentido?
XdG: Em geral, tenho a impressom de que estamos todos à procura dum discurso lingüístico de defesa do galego que seja universal, para todas as pessoas, umha espécie de alquimia que dê com a pedra filosofal. Eu penso que bem polo contrário deve haver muitos discursos e muitas mensagens diferentes para umha sociedade plural e diversa que ultrapasse esta dinámica pola qual o único discurso aceite é o discurso partidário.
Eu o que pretendim foi fazer um outro discurso, neste caso para os estrangeiros e o seu processo de integraçom na sociedade de acolhida, que até o de agora nom passa polo galego, ao contrário do que se passa por exemplo na Catalunha.
PGL: És professor de português no Centro de Línguas Modernas da Universidade de Santiago. Quais as motivaçons dos teus alunos e alunas para se inscreverem?
XdG: Bem, som professor de português e de galego para estrangeiros, polo que tenho públicos mui diferentes.
Nos cursos de galego som pessoas mui interessantes onde acabo por aprender eu mais que eles e, eu que já dei aulas de galego a galegos, prefiro este tipo de alunos que nom tenhem na cabecinha nom sei quantos centos de preconceitos sobre a sua língua!
No caso de português nom há um perfil concreto, penso que neste sentido seriam interessantes estudos sobre as motivaçons dos alunos e alunas que cursan português na Galiza, mas ao longo destes anos a regra geral é que os 50% dos alunos pensam que já sabem português falando um galego paupérrimo e o outro 50% pensam que o português é mais difícil que o chinês. Ultrapassado o período crítico, os 80% acabam por abraçar as grandes oportunidades que umha língua (a sua língua) extensa e útil lhes oferece através de bolsas, projetos, publicaçons, empregos, etc.
PGL: Como foi a tua descoberta de que a nossa língua excede o quadro marcado polo ensino institucional?
XdG: É quase um desporto universal dizer que os professores som maus, eu bem polo contrário, lembro-me de muitos professores que forom boníssimos e que me marcárom. No ensino primário a nossa professora de galego punha um mapa onde se falava galego e ali estavam nomes esquisitos como Moçambique ou Cabo Verde, Brasil ou Angola. E organizavam excursons a Valença de comboio... ainda me emociono ao lembrar essas viagens.
Mas a vinha vivência mítica com Portugal parte das histórias à luz do lume da minha avoa quando ia ao contrabando caminhando até Portugal e ao Redondela ficar perto de Portugal e os meus pais gostarem muito de ir até alá, conhecia todas as feiras e lugares, desde Melgaço até Vila Nova de Cerveira.
Mas ao nível puramente lingüístico a cousa é um pouco diferente, porque nos espaços de fronteira às vezes o convívio nom vai ligado ao conhecimento lingüístico, ainda mais quando o galego é praticamente invisível. Mea culpa, mas tivem que chegar à universidade e conviver com outras pessoas com inquietaçons similares para descobrir as potencialidades da minha língua.
PGL: Num artigo publicado em 2010 no PGL, advertias de umha oportunidade para a expansom do estudo do português. Está-se a aproveitar essa oportunidade?
XdG: É que os galegos fartamo-nos a desaproveitar oportunidades! Um galego ou galega ao longo do seu percurso escolar tinha que sair com bom nível de galego, tamém na sua versom internacional, espanhol e inglês. Pois nada, aqui todo é ir contra o galego e contra a implementaçom da língua portuguesa no sistema educativo galego.
Pois bem, sem quase oportunidades para estudar português, a língua portuguesa é a segunda língua de escolha, atrás do inglês, na Prova de Competência Línguística com a qual se acredita o nível B1 numha língua estrangeira, obrigatório para tirar um título com o plano Bolonha.
PGL: Xurxo é o pai de Aloia e Mencia. Recentemente está a haver projetos e vozes que pedem abrir projetos educativos de caráter privado e/ou cooperativo que tenham como senha de identidade o ensino em galego a imitaçom de iniciativas similares em Euskádi, Catalunha ou Bretanha. Pegarias nessas serviço?
XdG: O tema é complexo e difícil. Em primeiro lugar é a constataçom dumha impotência, se vives num espaço urbano é quase impossível que os teus filhos falem galego e eu e a minha companheira chegámos a essa conclusom, é triste, é resignar-se, mas é um facto a que nos devemos confrontar com espírito construtivo, porque o que está a fazer a administraçom pública galega neste país é um desleixo absoluto... Falam da perda do Códice Calistino, e nom tenhem ouvidos para os parques infantis sem se ouvir a nossa língua?
Em segundo lugar, outra opiniom geral é pensar que a escola soluciona todo, que som os docentes os que erradicam o galego das aulas, e pola minha experiência nom é assim. Os espaços escolares estám bastante galeguizados e o dos professores tornou-se numha lotaria, depende da sorte. Mas cumpre ter presente que o coletivo dos professores e professoras é dos que mais estám a fazer pola galeguizaçom das nossas crianças e seria injusto nom reconhecê-lo, como se demonstrou na luita contra o decreto de marginaçom do galego. Outra cousa é que a escola, como noutras questons, nom poida deter o processo social de substituiçom e ainda por riba esteja constantemente a ser posto em causa o seu trabalho.
O terceiro ponto somos os pais e maes. Eu tenho-o falado muito com a minha companheira e outros colegas, para mim, que aposto por um ensino público, galego e de qualidade é umha contradiçom insuperável a criaçom dum ensino privado, por muito que as razons sejam louváveis, porque com essa lógica tamém se justificariam escolas privadas por razons de religiom, sexo, raça, etc.
Obviamente compreendo que haja pais que se sintam impotentes, impotência que partilho, e que apostem por esses projetos.
Ora, que eu nom o faga nom quer dizer que fique de braços cruzados por um ensino público galego de qualidade e em galego. O meu trabalho vai estar na ANPA, em apoiar e criar espaços onde o galego seja o veículo para gozar dos filhos. E muito disto se está a fazer, desde os espaços culturais e sociais até associaçons como Agarimar.
Por último, muitas vezes fala-se do caso das ikastolas -ainda que seja pouco amigo da basquite, catalanite, etc.- e eu sempre digo que nom me veria levando as minhas filhas a umha ikastola e sim indo com elas à festa da escola pública basca que reúne cada ano milheiros de estudantes, docentes, pais e nais na defesa do que é de todos e que tanto custou conseguir
PGL: As tuas filhas estám a viver numha língua extensa e útil. De que forma?
XdG: É que nom sabes que extensa e útil! Ainda me lembro dum cartaz na praça do Obradoiro que dizia «Mais Galinha Pintadinha e menos Galinha Azul» e a minha filha mais velha a berrar ao reconhecer o desenho: «a Galinha Pintadinha, a Galinha Pintadinha».
Na Galiza o baby language é o espanhol, quase nom há pessoa que nom se achegue a umha criança e lhe fale espanhol, e depois ainda há quem che pergunta como as nenas e nenos galego-falantes começam a falar espanhol nos espaços urbanos!
Repara, como a TVG deixou morrer o irreverente porco bravo javarim, que tanto êxito tinha aquém e além Minho -que foi feito da Xaba-Xira?- mesmo no canal Clan da TVE há vários desenhos animados que podemos ver na versom portuguesa, Ruca anda pola casa ao lado do «Abram alas para o Noddy», e a Galinha Pintadinha é já um clássico.
Com internet as possibilidades som infinitas, desde ouvir a música do ZigZag a acompanhar as aventuras do Pocoyó. Mas é que na Galiza quase todas as pessoas já se derom conta de que o galego tem onde apanhar bom peixe. Projetos musicais como o Servando, «Para bailar e cantar» ou «Na ponta do pé», que em Portugal saiu co nome de «Pezinhos de lã» seriam impensáveis noutros espaços lingüísticos ou culturais.
Em conclusom, temos razons para viver em galego e temos motivos para exportar o que aqui se fai.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: AGARIMAR NO DIA DA PÁTRIA BASENAME: agarimar-no-dia-da-patria DATE: Tue, 26 Jul 2011 10:37:06 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Mais um ano, Agarimar estivo presente nos atos celebrados em Compostela com motivo da festividade nacional. Desde primeira hora da manhám umha banca com material da associaçom estivo na alameda onde se instalam as bancas de diferentes coletivos e associaçons, aliás, este ano um painel explicativo informava às/aos presentes sobre a nossa associaçom.
Depois das mobilizaçons, e como vem sendo costume, instalamo-nos na romaria popular que a plataforma soberanista Causa Galiza realizou no Burgo das naçons após a proibiçom espanholista de celebrar a romaria onde estava inicialmente fixada:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ENCONTRO DE VERÃO NO MINHOREGGAE BASENAME: encontro-de-verao-no-minhoreggae DATE: Tue, 05 Jul 2011 09:14:48 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Encontros CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O encontro de verão de Agarimar terá lugar este ano em Vila Nova de Cerveira com o pano de fundo do II Festival Internacional Minho Reggae Splash.
O festival conta com um acampamento respeitoso com o meio na Praia da Lenta onde nos instalaremos e uma completa pogramação que podedes consultar no seu blogue.
A nossa associaçom colabora na programaçom do evento comemorativo dos 30 anos da Associaçom Galega da Língua. Será no próximo sábado dia 9 de julho às 17h00 no parque de Sam Domingos de Bonaval acompanhados de Anxo Moure e Servando Barreiro.
A programaçom completa do evento é esta:
Atividades diárias de 4 a 9 de julho
?Roteiro de petiscos
?Exposiçom de fotografia de Maria Oliveira (Portugal), na Casa das Crechas
?Exposiçom sobre o Movimento dos Sem Terra (Brasil), na Biblioteca Ánxel Casal, com fotografias de Sebastião Salgado (BR)
Também há atividades específicas para cada dia:
Segunda-feira, 4 de julho
?20:30h, no Café Bar As Duas (Praça da Oliveira nº 3). Lançamento de dous livros do Paulo Soriano (Brasil), Contos Galegos e Histórias Nefastas. Apresenta Carlos Campoi, do Clube de Leituras de Português da EOI de Santiago de Compostela. Também estará presente um membro da editora Edizer Livros.
?23:00h, na Borriquita de Belém (r/Sam Paio de Antealtares nº 22). Jam Brasil, com o guitarrista Sérgio Tannus como mestre de cerimónias.
Terça-feira, 5 de julho
?11:00 a 12:30h, na Biblioteca ?Ánxel Casal? (r/Joám XXIII s/n). Ateliê de leitura em português para crianças, com Carlos Valcárcel (Galiza).
?20:30h, no Café Bar As Duas (Praça da Oliveira nº 3). Mesa redonda «Lusofonias a morarem na Galiza». Diferentes pessoas de outros pontos da Lusofonia vam relatar a sua integraçom social na Galiza, por sinal, matriz da língua portuguesa. Apresenta Xurxo Troncoso.
Quarta-feira, 6 de julho
?20:30h, no Centro Social ?A Gentalha do Pichel? (r/Santa Clara nº 21, rés-do-chão). Lançamento da Breve Antologia Poética de Guerra da Cal, ediçom a cargo de Carlos Durão, e do website dedicado ao centenário do escritor. Intervenções de Concha Rousia (poesia) e Joám Evans (site). Organiza a Associação Pró-Academia Galega da Língua Portuguesa.
?23h. Esplanada da Casa das Crechas (Via Sacra nº 3). Estreia do vídeo-clipe do disco Acrobata, de Ugia Pedreira e Fred Martins. Projeçom do concerto de bolso ?Depressa a vida passa?, de Xurxo Ponce e Sabela Vázquez. Fragmentos do documentário A Música Portuguesa a Gostar dela Própria, de Tiago Pereira.
Quinta-feira, 7 de julho
?20:00h, no Café Bar As Duas (Praça da Oliveira nº 3). «Angola Acorda?»: bate-papo sobre a mobilizaçom juvenil em Angola. Apresenta Pablo Blanco, coordena Aline Frazão.
?21:30h. A Casa das Crechas (Via Sacra nº 3). Festivais da Lusofonia: Andanças (Diana Mira, Portugal), Festival de Poesia do Condado (Manolo Soto), Cantos na Maré (Uxía). Organiza a Associação Pró-Academia Galega da Língua Portuguesa, apresenta Maria Xosé Castelo Lestom.
Sexta-feira 8 de julho
?20:30h, no Café Bar As Duas (Praça da Oliveira nº 3). Mesa redonda «Empresas e a oportunidade da língua». Apresenta Ângelo Lodeiro, de Projeto U-lo. Intervenções das empresas imaxin|software, Sacauntos e GlobalNovaTrade.
Sábado 9 de julho
No parque de Sam Domingos de Bonaval
?Todo o dia. Zona de coletivos, balcom e mesa com livros e música.
?11:30 a 13:30h. Passeata de Trópico de Grelos
?14:00 a 17:00h. Jantar (almoço) lusófono.
?17:00 a 18:00h. Associaçom de Pais e Mães Agarimar, Anxo Moure e Servando Barreiro.
?18:00h a 19:00h. Sessom de conta-contos, com Paula Carballeira.
?19:00h a 20:00h. Ateliê de dança com Mercedes Prieto (Galiza).
?20:00h a 21:00h. Roda de capoeira com o Grupo de Capoeira ?Angola Zimba? (Brasil).
Na Sala Nasa (r/ da Carvalheira de Sam Lourenço, 51-53)
?22:30h. Apresentaçom.
?23:00h. Atuaçom de Kana Kaiana (música brasileira).
?00:00h. Malandrómeda (espetáculo showcase de hip-hop).
Agarimar organiza I Jornadas de criança natural em Compostela nos próximos dias 29 e 30 de junho, e 1 de julho. As jornadas decorrerám no C.S. A Gentalha do Pichel a partir das 18h30 com a seguinte programaçom:
QUARTA FEIRA 29 DE JUNHO: PARTO RESPEITADO com as intervençons de Maria Dolores Martínez Romero (matrona do hospital do Salnês), Sarai Fernandez (doula), e Patrícia Vasques (mãe e membro de Agarimar)
QUINTA FEIRA 30 DE JUNHO: LACTAÇOM MATERNA A MELHOR OPÇOM com a projecçom dum vídeo sobre lactaçom de FEDEGALMA e a intervençom de Marinha Cavaleiro (membro de Mámoa)
SEXTA FEIRA 1 DE JULHO: HOMEOPATIA PARA CRIANÇAS com a intervençom de Miguel Ángel Justo Fernández (médico homeópata)
----- COMMENT: AUTHOR: Rosa [Visitante] DATE: Wed, 29 Jun 2011 11:04:01 +0000 URL:Eu pensava que Agarimar era umha associaçom séria, mas equiparar a homeopatia com a criança natural é fruto ou da pura ignoráncia ou da má fé, que nom sei o que será pior.
A homeopatia nom é ciência, e está ao nível da quirománcia ou a alquímia.
A nom confundir com a fitoterapia, confusom muito freqüente ao estarem alguns compostos homeopáticos baseados na fitoterapia (só que tam diluídos que provavelmente nom contenhem umha soa molécula de princípio activo).
Fitoterapia e crianças sim é científico e poderia ser umha alternativa sustentável e de interesse.
----- COMMENT: AUTHOR: starburns [Visitante] DATE: Tue, 28 Jun 2011 21:37:12 +0000 URL: http://starburns.tumblr.comQuero ir a todos!! :)
Menos mal que xs nenxs fican ben coidadxs e entretidxs no Espaço Agarimar :)
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: FESTIVAL "PINHAL DAS ARTES" PARA A PRIMEIRA INFÂNCIA BASENAME: festival-pinhal-das-artes-para-a-primeira-infancia DATE: Fri, 24 Jun 2011 08:58:28 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O Pinhal das Artes é um Festival de artes para a primeira infância, num espaço dedicado à família, à sensibilização ambiental e à educação pela e para a arte. Com particular destaque para a música este evento realiza-se no Pinhal do Rei em São Pedro de Moel - Marinha Grande [Leiria], nos próximos dias 29 de Junho a 3 de Julho de 2011.
A História
Um Rei Trovador, de seu nome Dinis, entendeu por bem semear um pinhal entre Leiria e o mar. A sombra fresca deste pinhal mistura-se com os aromas do Atlântico ali ao fundo e juntos oferecem-nos o cenário mágico do Pinhal das Artes. Os bebés chegam nos embalos de seus pais, e são recebidos por uma praia de sons, cores, cheiros, movimentos e amigos.
Alguns arriscam ouvir o canto dos pássaros nas madrugadas da mata, enquanto outros preferem os sons da noite. Quem opta por ficar na grande tenda central adormece ao som das sestas cantadas, e ali se perde ouvindo flautas e guitarras, cítaras e oboés. As avós preferem as tendas das canções de embalar seus netos, e os irmãos mais velhos ficam a construir brinquedos da floresta.
Os cavalos chegam com o fresco da tarde, mas as carpas Koi dormem no Pinhal, e este ano terão uma casa especialmente confortável. Uma família repete pela terceira vez a tenda que se pisa, e um bebé teima em comer o fantoche do teatro. Aproximam-se fadas do Pinhal que ofertam sementes da terra e cantam sons dos céus. Eis que começa o baile. Não, são as danças sagradas.
Os pic-nics são eternos. O fresco das acácias e os sons das tendas mais próximas ajudam a partilhar sopinhas e papas, saladas e frutas passadas. Ouvem-se guitarras e concertinas, vai começar o concerto. Concertos para Bebés, para esquilos e outros amigos que ali testemunham a visão do tal Rei Trovador. Vou ao teatro, mas só penso nas histórias à fogueira que vão fechar a noite. Ali adormecemos todos. Adeus, voltaremos a estar juntos. Adeus, tu e eu mais uma vez? assim cantaremos vezes sem conta no Pinhal das Artes deste ano. 29 de Junho a 3 de Julho. Em São Pedro de Moel ? Marinha Grande, numa organização SAMP - a maternidade das Artes.
Paulo Lameiro, Director Artístico do Pinhal das Artes
Fonte: recursosgz.blogspot.com
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: VAMOS PROCURAR AS ERVAS DO SAM-JOÁM!! BASENAME: title-401 DATE: Sat, 18 Jun 2011 03:12:37 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Num roteiro que percorrerá as margens do rio Sarela e acompanhadas polo biólogo Tino Quintela tentaremos encontrar todas as flores e ervinhas e descobrir as suas propriedades para cumprir como cada ano com o ritual de lavar a carinha na manhá do sam-joám.
Será nesta próxima terça-feira, dia 21 e sairemos da carvalheira de sam Lourenço ás 17h30. Na metade do roteiro faremos umha paradinha para merendar.
Breve resumo do ano 2010-11 através das atividades publicitadas:
Com a chegada da temporada estival que começa no solstício de verão do próximo 21 de junho, o Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) de Vigo, espaço autogerido pola assembleia comarcal de Agarimar, começamos também as nossas atividades ao ar livre:
- Na sexta-feira dia 17 vam-se recolher as sementes da horta na que membros de Agarimar participam e que fica nos montes de Cabral. Para isto combinou-se às 17h30 na parte de acima do aeroporto de Vigo.
- No próximo sábado dia 18 faremos um roteiro para adultos e crianças aos moinhos de Couso, onde aliás de admirar o património e a natureza circundante, as próprias crianças terám ocasiom de moer farinha num dos moinhos e fazer o pão posteriormente. Combinou-se às 10h00 no começo do roteiro (saída de Cans)
- Já na terça-feira dia 21 combinamos às 17h00 no local para sairmos a recolher as ervas para a noite das lumieiras. Esta saída será guiada por umha botánica da associaçom Verdegaia.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: IMOS DE CONCERTO!! AGARIMAR ORGANIZA CONCERTO NA GENTALHA BASENAME: imos-de-concerto-agarimar-organiza-concerto-na-gentalha DATE: Wed, 08 Jun 2011 06:34:09 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Será nesta sexta-feira a partir das 22h30 da noite e está enquadrado nas festas populares de Compostela.
O custo da entrada é de 5 euros que irám destinados a financiar as atividades locais de Agarimar.
Taghaiatai vem acompanhado de Uxia Senlle e Guadi Galego.
Na próxima sexta-feira dia 10 de junho às 18h30 no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) de Vigo decorrerá uma nova jornada de cantigas, rimas e jogos musicados com o Servando Barreiro. A assistência, como é costume, é livre e gratuita.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: DIA 7 DE JUNHO - DIA MUNDIAL DOS DIREITOS DO NASCIMENTO BASENAME: dia-7-de-junho-dia-mundial-dos-direitos-do-nascimento DATE: Mon, 06 Jun 2011 12:34:08 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Direitos do Nascimento
Primeiro: O bebé tem direito ao reconhecimento da sua capacidade física e emocional, na sua vida intra-uterina e extra-uterina, e especialmente durante a transição entre ambas.
Segundo: O bebé intra-uterino tem direito a que o bem-estar emocional da sua mãe não seja alterado por excesso e abuso de controlo durante a gravidez(1) .
Terceiro: O bebé e a sua mãe têm direito a que se respeitem o momento, o ritmo, o ambiente e a companhia no parto/nascimento e que o mesmo decorra de forma fisiológica. Um bebé e uma mãe sãos têm direito a não ser tratados como doentes(2).
Quarto: O bebé e a sua mãe têm direito a intimidade e respeito antes, durante e depois do nascimento/parto (3).
Quinto: O bebé e a sua mãe têm direito a permanecer juntos nas horas e dias seguintes ao nascimento. Nenhuma observação ou estadia hospitalar justificam a separação de ambos (4).
Sexto: O bebé tem direito a disfrutar de aleitamento materno "a pedido", pelo menos, durante o primeiro ano. Que durante a sua estadia hospitalar se respeitem os "10 passos da Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés" estabelecidos pela Unicef e pela OMS.
Sétimo: O bebé tem o direito a ser acompanhado pessoalmente pela sua mãe, como mínimo, durante o primeiro ano. A mãe tem direito a desfrutar de contacto íntimo com o seu bebé sempre que necessário.
Oitavo: O bebé prematuro tem direito a permanecer junto ao corpo de sua mãe até adquirir peso e condições optimas de saúde. Nenhuma unidade de neonatologia é mais saudável para o bebé que a pele materna (6).
Nono: O bebé tem direito a permanecer junto ao corpo de sua mãe durante os primeiros meses de vida extra-uterina. O contacto corpo com corpo é vital para instaurar no bebé sugurança e confiança.
Décimo: O bebé tem direito a que sejam os seus pais, quem, pessoalmente, tomará as decisões e quem procure a informação relacionada com o seu bem estar (4).
Referências:
(1) Michael Odent. Primal Health. O efeito nocebo do cuidado pré-natal.
(2) OMS, 1996. Cuidados no parto normal: uma guia prática.
(3) Chalmers B, Mangiaterra V, Porter R, Princípios da OMS sobre cuidado perinatal. Birth 2001; 28: 202-207.
(4) Direitos da criança hospitalizada.
(5) Iniciativa Hospital Amigo dos bebés.
(6) Método mãe-canguru para reduzir a morbimortalidade de neonatos. revisão Cochrane.
O dia 7 de junho foi declarado pela Plataforma pró Direitos do Nascimento e proposto à O.M.S. como "Dia Mundial dos Direitos do Nascimento".
Na Galiza projetará-se o documentário "Restaurando o paradigma original" do Dr. Nils Bergman para a continuação abrir um debate entre as e os assistentes, nos seguintes lugares:
LUGO: 7 de junho às 18h00 no Centro social Maruja Maio
CORUNHA: 7 de junho às 18h00 na sala de Prensa da Fundação Caixa Galicia
OURENSE: 7 de junho às 18h30 no Auditório municipal
VIGO: 7 junho às 18h00 na Fundação Eomaia
Anexamos informação da programação de atividades para esse dia em Ourense facilitada pelo grupo local de apoio à latação "Teta Lareta".
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ACOSSAMENTO A HOMESCHOOLER GALEGA BASENAME: acossamento-a-homeschooler-galega DATE: Mon, 30 May 2011 09:31:07 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Acossamento a homeschooler galega inícia campanha de cartas de apoio que serám enviadas ao julgado de instruçom nº7 de Vigo R/Lalim nº4 5ºPlanta.
Ana é membro activo da comunidade homeschooler galega, membro de ALE, integrante de Educar na Casa e do coletivo que se formou após a aprovaçom da Lei de apoio à família e à convivência da Galiza. Educou e criou o seu filho dentro dos parámetros da criança respeitosa, apoiando-se para a sua educaçom num coletivo que gere um espaço livre.
Solicitamos a vossa solidariedade.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: AGARIMAR PARTICIPA DAS FESTAS POPULARES DE COMPOSTELA BASENAME: agarimar-participa-das-festas-populares-de-compostela DATE: Mon, 30 May 2011 08:40:23 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A assembleia de Agarimar da comarca de Compostela participa das Festas Populares 2011.
"No passado ano celebrou-se a primeira tentativa de organizaçom de Festas Populares e muitas de nós pensamos que foi um interessantíssimo precedente que devia ser completado e melhorado cada ano.
Queríamos reeditar o espírito, o ánimo e a energia que no passado ano permitírom oferecer à sociedade compostelana um programa de festas verdadeiramente popular e participativo que funcionou como alternativa à proposta institucional. Umhas Festas Populares feitas de abaixo, descentralizadas e espalhadas polos bairros da cidade, que respondiam aos interesses e necessidades da vizinhança, participativas e colectivas. Conseguimos evitar converter-nos em consumidoras passivas de espectáculos grandiosos para peregrinos.
Novamente, conseguimo-lo: o associativismo compostelano tem capacidade para trabalhar conjuntamente porque quer desfrutar dumhas festas locais autenticamente populares."
Diante do ataque à criança através da Lei de apoio à família e à convivência da Galiza, e após a juntança do dia 15 de maio, desde a Associaçom galega de mães e pais -Agarimar- da comarca de Vigo, sublinhamos:
Gracinhas rapaces!! hoje saídes no Homeschooling Spain (http://homeschoolingspain.blogspot.com/2011/05/comunicado-de-agarimar-por-la.html).
Muitos beijinhos
m*
Nesta sexta-feira dia 27 de maio a partir das 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) de Vigo vamos cozinhar com as crianças!
Esperamos-te!!
Já no sábado dia 28, combinamos a partir das 11h00 no local para a sua limpeza geral e manutençom. Além de limpar o espaço interior, cozinha e casa de banho, também pintaremos e ajeitaremos o terraço para dar-lhe a utilidade que merece com a próxima entrada do verão.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ACTIVIDADES EM PUMARINHOS BASENAME: actividades-em-pumarinhos DATE: Thu, 19 May 2011 16:26:54 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:MAIO:
Terça-feira dia 24 de maio de 17h30 até 20h00
Tarde em Pumarinhos para crianças de 2 a 10 anosCapacidade limitada, há que reservar até a segunda-feira dia 23 de maio.
Sobre as tardes em Pumarinhos podedes ler cá
JUNHO:
Sábado dia 4 de junho de 17h00 até 20h00
Obradoiro de lã para adult@s e crianças
Capacidade limitada
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ... E CHEGOU A PRIMAVERA! BASENAME: e-chegou-a-primavera DATE: Wed, 18 May 2011 06:39:03 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Sábado dia 18 de junho de 11h00 até 13h30 e de 15h30 até 18h00 (total 5 h)
Curso de matemática
Preço: 30? (com bónus de ajuda a Pumarinhos, 50 ?)
Há possibilidade de traer a comida ou de encarrega-la.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: A NOSSA LÍNGUA EM DEBATE BASENAME: a-nossa-lingua-em-debate DATE: Sun, 15 May 2011 12:10:15 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
Na próxima sexta-feira dia 20 de maio às 18h30 no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) de Vigo transcorrerá um debate sobre as possibilidades e perspectivas da nossa língua no ámbito educativo.
Nele intervirám mães e pais com experiência nos diferentes ramos educativos que podem deixar aberta a porta da sobrevivência da nossa língua:
No próximo sabado 14 de maio, em Compostela, durante toda a jornada a Gentalha do Pichel organiza a FESTA DO 17 QUE SE FAZ O 14...onde galegos e galegas, grandes e pequenas/os, comemoramos o DIA DAS LETRAS GALEGAS.
Para as crianças desfrutarem do dia como merece, haverá um espaço com atividades a cargo de Agarimar que se desenvolverão na zona verde frente ao museu do povo galego:
12h00: música e maios; cianças, mães e pais elaboraremos um maio acompanhados de música tradicional, cantigas e jogos para dançar e brincar (As duas atividades podem durar aprox. uma hora)
16h30: globoflexia e jogos populares.
17h30: visita à horta de S. Pedro... imos regar!
Haverá também: sessão vermute, jantar popular, contacontos, e concertos durante toda a tarde...
Beijos para tod@s... vemo-nos no sábado!!
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CONVOCATÓRIA DIANTE DO ATAQUE À CRIANÇA BASENAME: convocatoria-diante-do-ataque-a-crianca DATE: Wed, 11 May 2011 11:56:49 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Diante do último ataque à criança materializado no artigo 52, ponto j) da Lei de apoio à família e à convivência de Galiza já aprovada pola Junta, e com o decreto que nestes dias está a preparar e a consensuar com a comunidade educativa oficial a conselharia de educaçom, vem-se de confirmar a ofensiva contra as pessoas, famílias e coletivos em geral que apostamos por umha criança alternativa respeitosa com os ciclos da vida e fundamentada no apego.
Com este estado de cousas, a estas pessoas e coletivos só nos resta organizar a nossa defesa para conhecermos o atual estado legal, as alternativas e as perspectivas que temos, além de para dar umha resposta conjunta a esta agressom contra os direitos de todas e todos.
Motivados por esta reflexom, desde Agarimar convocamos umha juntança com todas as pessoas e coletivos que entendemos afetados para o próximo domingo dia 15 de maio às 17h30 no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) de Vigo. Todas as pessoas e coletivos que estejam interessados e nom recebérades convocatória por nom termos umha relaçom direta convosco, só tendes que vir no dia.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CANTIGAS EM VIGO COM SERVANDO BARREIRO BASENAME: cantigas-em-vigo-com-servando-barreiro-1 DATE: Tue, 10 May 2011 16:04:35 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:"Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educaçom a dar aos filhos." - artigo 26° da Declaraçom Universal dos Direitos Humanos
Na próxima sexta-feira dia 13 de maio às 18h30 no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) de Vigo decorrerá uma nova jornada de cantigas, rimas e jogos musicados com o Servando. A assistência, como é costume, é livre e gratuita.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: LANÇAMENTO DE ANTOLOGIA DE POESIA LUSÓFONA PARA CRIANÇAS BASENAME: lancamento-de-antologia-de-poesia-lusofona-para-criancas DATE: Mon, 09 May 2011 12:17:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Aproveitando a presença da AGAL na Feira do Livro, em Compostela, a Através editora vem de realizar nesse evento o lançamento da sua mais recente novidade editorial.
Trata-se de Poemas no Faiado. Antologia de Poesia Lusófona para Crianças, apresentado no passado 8 de maio na feira.
A obra inclui trabalhos de autores lusófonos de diferentes países ?também da Galiza? de diferentes épocas, tais como Cecília Meireles, Drummond de Andrade, Alexandre O'Neill, Jorge Barbosa, Carlos Batista, José Craveirinha, Vinicius de Morais, Luís Vaz de Camões, Celso Emílio Ferreiro, José Lois Garcia ou Pura Vasques, entre muitos outros.
Através editora já tinha editado em formato livro-CD a começos de ano o trabalho "Vicentinho e as Árvores da Paz", teatro infantil da agrupaçom Tou-po-rou-tou, coletivo criado em 2003 que mistura contos com música e dança.
Tou-po-rou-tou tem feito representações em escolas, ludotecas, festivais, e centros culturais de toda a Galiza, bem como no festival ?Andanças? de São Pedro do Sul, em Portugal. Entre os seus espectáculos contam ?Sabela e o seu avó?, ?Os contos do Bardo Abelardo?, e o que dá título ao trabalho, ?Vicentinho e as árvores da Paz?, em que além da música e os contos, incorporam máscaras e um pequeno teatro de sombras.
O trabalho começara-se a esboçar em janeiro de 2007, num encontro do Clube d@s Poetas Viv@s, o conta-contos Anjo Moure e o músico Servando Barreiro (autor de Som Voltas, também editado em seu dia pola AGAL, e membro de Agarimar).
Fruto do encontro surgiu umha estreita colaboraçom de trabalho e e amizade, que se plasmou em diferentes projetos, entre os quais este livro-CD, baseado nos contos de Moure, adaptados e acrescentados com cantigas de Servando Barreiro e outras tradicionais galegas interpretadas polo grupo Tou-po-rou-tou. Está ilustrado por Sandra López Escrivá.
Sinopse
Graças à música, o bardo Abelardo conseguiu traduzir à linguagem dos humanos os sentimentos dos seres que moram no interior das florestas, dos rios e dos mares. Assim conheceremos a história de un pássaro que descobre que nas ramas das árvores aninha a palavra paz, de um carvalho que nasceu na bota de um soldado, de um trasgo que vai deitando lixo pola mata fora ou de Salgadinha, a estrela de Fisterra que parava as guerras. Como tem a cabeça cheia de pássaros, voa de vila em vila e de cidade em cidade contando e cantando contos e histórias às meninas e meninos para que tomem conta da palavra «paz».
Objetivos
Com este trabalho, o principal objetivo de Tou-po-rou-tou é a escuita e leitura de contos em galego, transmitindo mensagens que falam de paz, solidariedade e respeito pola natureza, bem como o conhecimento de instrumentos e sonoridades pertencentes à tradiçom galega, junto com outros pertencentes a outras culturas. Para Touporrotou está também presente a importância da reciclagem e reutilizaçom ?o próprio livro está editado em papel reciclado?, tanto na elaboraçom de intrumentos musicais quanto na criaçom de novos contos e cantigas a partir das tradicionais, ademais do interesse polos nossos rios, florestas e mares.
Instrumentos utilizados
No livro-CD aparecem diferentes instrumentos musicais, quer galegos, quer pertencentes a outras culturas. Nos galegos está a gaita, o pito, a requinta, a sanfona, a concertina, instrumentos de cana, pandeiro, pandeireta, trancanholas, ferrinhos, berimbau de boca e bombo. De fora aparecem a frauta japonesa, o didjeridoo e o bull roar australianos, um instrumento de corda indonésio e a darbuca turca. Quanto a outros instrumentos que também utilizados cabe mencionar o violino, o clarinete, a harmónica, a viola, o xilofone, instrumentos de cana e outros elaborados com materiais reciclado.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: JORNADAS DE EDUCAÇOM AMBIENTAL PARA CRIANÇAS BASENAME: jornadas-de-educacom-ambiental-para-criancas DATE: Thu, 05 May 2011 12:43:28 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Em Vigo, e no sábado dia 7 de maio, a organizaçom ecologista Verdegaia pom em andamento a primeira das Jornadas de educaçom ambiental para crianças na Escola Popular Galega (Rua Real, 12) de 11h00 a 13h30.
O programa e a informaçom correspondente para esta primeira jornada é a seguinte:
Reutilizaçom de materiais de refugalho para argalhar animais, brinquedos, cousos...
? As fichas de inscriçom poderám enviar-se por correio electrónico ou cobrir-se no próprio dia da actividade, sempre que fiquem vagas livres. O limite máximo de pessoas inscritas para esta actividade será de 15.
? Trazer quanto material de refugalho poda haver pola casa de cada quem, remexer bem dentro da cuncha a ver que sai: botes de suavizante para fazermos golfinhos ou elefantes; sacas plásticas para as medusas; cartons de guardar os ovos para as flores ou para um ratinho; caixas de sapatos, retalhos de tea ou copos de iogurte para o que se nos ocorra; e todo aquilo que a natureza nom precise e poda ser reutilizado dando-lhe umha nova vida no canto de deitá-lo no lixo.
? Vestir roupa cómoda para estar polo chao, como deve ser.
? Vir com bom humor e vontade de trabalho em equipa.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: FESTA DOS MAIOS EM VIGO BASENAME: festa-dos-maios-em-vigo DATE: Tue, 03 May 2011 23:28:37 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na próxima sexta-feira dia 6 às 18h30 no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) faremos um último ensaio com Servando da cantiga com a que participaremos na festa dos maios do dia 8.
No sábado dia 7 fará-se umha recolhida por livre de ervas e flores nos montes e paróquias comarcais, para já no domingo dia 8 confeccionar o maio a partir das 11h00 e posteriormente jantar com as companheiras do grupo local de apoio à lactaçom Deleite também no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12). Já de tarde participaremos com maio e cantiga própria na festa dos maios do bairro.
Maes, pais e crianças de Agarimar da comarca de Compostela levamos vários meses trabalhando numha horta comunitária no Bairro de Sam Pedro, que compartilhamos com vários coletivos. Juntas estamos aprendendo aos pouquinhos a obter os nossos próprios alimentos.
Figemos várias sementeiras, depois limpamos a terra bem a fundo, trabalhamos com ela, brincamos, regamos e mesmo plantamos já algumhas cousinhas...
A CRIANÇA NATURAL
Aprender a criar querendo e respeitando
Maria Álvares
Impor a autoridade, recorrer o castigo (físico se é necessário), marcar-lhes o caminho... som frases escolhidas tradicionalmente para referir-se à educaçom das crianças. Som pautas educacionais que ultrapassam a barreira do lar e transcendem às aulas. Umhas pautas em que muitas geraçons de meninos e meninas fomos educadas. De tal jeito que ainda hoje está bem visto dar umha palmada corretora aos filhos ou filhas quando nos questionam ou ?contestam? de maus modos. Algo que seria censurado socialmente se um homem di que de vez em quando dá umha palmada à sua mulher quando esta nom lhe faz caso. Considera-se deste jeito que as crianças som seres inferiores, sem nenhum tipo de opiniom e que somos nós os adultos os garantes últimos do bem-estar desse ser. Quer dizer, castigamos, berramos e mesmo batemos para mostrar-lhes o caminho correto.
Mas nom sempre aconteceu assim, de facto, som valores que só transcedêrom à metade da povoaçom mundial: a pertencente aos países ocidentais, desenvolvidos e capitalistas. Pola contra, as sociedades que desde o primeiro mundo conhecemos como subdesenvolvidas (em termos económicos) soubérom manter umha criança baseada na afetividade, na liberdade das crianças e no contacto físico. Isto é, nos valores da comunidade frente ao individualismo e a competitividade que se transmitem como positivos desde o primeiro mundo.
Resulta paradoxal que o bem-estar da criança para os primeiro mundistas seja o número de brinquedos que se poidam oferecer à menina ou menino, que na escola aprenda três idiomas ou que durma sozinho toda a noite sem protestar... Descuida-se assim respeitar os ritmos de aprendizagem, comparando sempre o bebé com outros próximos (mostrando-lhe já desde bem pequenos a competitividade) ou esquecem-se os valores comunitários e coletivos que favorecem o egoísmo ou a pouca toleráncia à frustraçom.
As sociedades modernas som capazes de fabricar carrinhos ultra-ligeiros, contos eletrónicos ou berços de última geraçom... nom para o bem-estar da criança que durante séculos puido medrar feliz sem estes inventos, senom para alimentar financeiramente a quem sabe que ter filhos e filhas deixa muito dinheiro nas indústrias dedicadas ao suposto cuidado dos bebés nos países ocidentais.
Mas algo está mudar no jeito de entender a criança, fôrom e som muitos pais e sobre todo muitas maes quem, nestas sociedades, estám a questionar estes valores transmitidos durante os últimos 150 anos. Som maes que se baseiam no instinto à hora de atender as necessidades dos seus filhos e filhas, que respeitam os seus ritmos evolutivos, que educam na casa ou em centros alternativos porque nom acreditam nos valores impostos na escola tradicional que servem para fabricar seres submissos e sem consciência crítica e que sirvam, portanto, para perpetuar a ordem estabelecida.
Trata-se do que se conhece como criança natural, criança com apego ou criança respeitada.
As que assim educam praticam o coleito porque sabem que deste jeito se dormiu sempre, porque o bebé tem sempre acesso ao alimento, desenvolve-se muito mais a nível neurológico e fomenta-se a afetividade dos pais com a sua criança. Levam o menino sempre pegados a eles para que esteja tranquilo e favorecer o apego, aleitam a demanda até idades tardias e nom castigam nem imponhem: negociam com o seu filho ou filha os limites à hora de educar. Pensam que nom há crianças boas e más, porque nom som julgadas. Os erros falam-se, pensam-se e corrigem-se conjuntamente.
Em definitiva: escuitam, respeitam, querem, abraçam, beijam, entendem e falam de igual a igual. Nom compreendem a criança como um tempo de transiçom entre berros, castigos e correçons que há que passar até que os seus filhos cheguem à idade adulta, senom que desfrutam de cada etapa e aprendem também com as suas crianças.
Esta nova seçom pretende achegar os leitores a este tipo de criança. Em próximos números aprofundaremos com mais pormenores nestes temas, já que a construçom de um novo mundo passa, sem lugar a dúvidas, polos mais novos. Umha educaçom responsável fará melhores homens e mulheres no futuro mas também ajudará a transformar pais e maes em seres melhores.
Publicado no Novas da Galiza nº101.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: JORNAL "NOVAS DA GALIZA" ABRE SECÇOM SOBRE CRIANÇA BASENAME: jornal-novas-da-galiza-abre-seccom-sobre-crianca DATE: Wed, 27 Apr 2011 09:03:16 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O periódico galego de informaçom crítica Novas da Galiza vem de abrir nova secçom no seu último número. O jornal, com umha periodicidade mensal, incorporará umha secçom sobre criança na que se abordarám distintos temas relacionados com a mesma. A jornalista do Novas e membro de Agarimar, Maria Álvares, abre esta secçom com um artigo sobre criança natural que em breve disponibilizaremos neste blogue.
Desde Agarimar parabenizamos à jornalista e ao Novas por esta iniciativa que consideramos fundamental para avançarmos conjuntamente nos novos cenários sociais que nos aguardam.
Na próxima sexta-feira dia 29 de abril às 18h00 transcorrerá no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) de Vigo um obradoiro multisensorial ministrado pola musicoterapeuta Sabela Gonçales. A assistência, como vem sendo habitual nos obradoiros da associaçom, é completamente aberta e gratuita.
No passado mês de novembro de 2010 já tivemos ocasiom de desfrutar com umha pequena amostra multisensorial no transcurso do obradoiro de percussom ministrado pola mesma musicoterapeuta.
No próximo sábado, dia 30 de abril a partir das 11h30 Pumarinhos abre as suas portas para convidar-te a conhecer um espaço educativo para crianças a partir dos 3 anos, baseado na liberdade, a aceitaçom incondicional, a autonomia e o respeito polo desenvolvimento do próprio ritmo de aprendizagem de cada meninh@. As crianças som bem-vindas!
Se pensades achegar-vos, encaminhar mensagem para pumarinhos@gmail.com
cartaz da jornada de portas abertas
Reproduzimos artigo publicado no portal galiza livre polo membro de Agarimar, Miguel Garcia.
Na Galiza de hoje, a construçom de alternativas políticas bate umha e outra vez com umha realidade tam teimuda como frustrante: as sementes melhor desenhadas e regadas com mais mimo, som incapazes de germinar e medrar na nossa terra. Os projectos revolucionários que prendérom em outras épocas e que ainda protagonizam batalhas invejáveis em outras latitudes, demonstram-se umha e outra vez inúteis para abrir um frente galego contra o Estado e o Capital. Os discursos nom convencem, as massas nom respondem, as unidades nom fraguam, as mechas nom prendem. A política, em definitivo, nom funciona.
Ansiosos por obter resultados, alguns apostam por repetir umha e outra vez o experimento, confiando em que, a força de tentá-lo, o carro acenda definitivamente à quarta ou à quinta. Em demasiadas ocasions, porém, o veiculo ou os condutores ficam sem ar no intento. Em todo caso, o certo é que ainda ninguém conseguiu po-lo em andamento.
Ocorre-se-me umha outra possibilidade: baixar, abrir o capó, e comprovar o estado das peças do carro. Analisar a fertilidade da terra, ante a suspeita de que os nossos inimigos tenham estado a envenená-la, e resulte inútil botar e regar as melhores sementes sem sanearmos previamente o meio biológico no que tenhem que germinar. As sociedades, a fim de contas, som também engrenagens complexas, sistemas vivos. Parece fácil pensar que um projecto político, como realidade humana que é, esteja em algumha medida condicionada pola saúde das dimensons psicológica, social ou moral das pessoas a quem vai dirigido.
Umha sociedade enferma
Vivemos numha sociedade psicologicamente doente. Assim o afirmam ano trás ano as estatísticas ascendentes de consumo de psico-fármacos, baixas e consultas médicas, mas também o nosso conhecimento directo de pessoas com algum tipo de dor espiritual. Se neurose é qualquer dor psicológica, nom podemos negar que a ansiedade, a depressom, a baixa auto-estima ou a inveja geralizadas desenham sem exageraçons umha sociedade neurótica. Nom tenho os conhecimentos nem a intençom para descobrir aqui qual é a razom última do estado lamentável do nosso ánimo, mas si me atreverei a apontar algumhas causas que me parecem convincentes.
Umha delas é que umha sociedade fundamentada no consumo nom pode ser umha sociedade emocionalmente satisfeita. A necessidade compulsiva de consumir é radicalmente incompatível com um espírito em paz. A infelicidade, a instabilidade emocional, a fome psicológica, estám detrás da necessidade irracional de encontrarmos na adquisiçom de trebelhos, na competiçom profissional ou no mercado sexual o reconhecimento, a realizaçom e a estima que somos incapazes de encontrar em nós próprios. Dito de outra forma: a sociedade de mercado exige que vivamos num estado de insatisfacçom permanente, absolutamente necessário para manter em movimento a roda de produçom e consumo. Ela é, ao mesmo tempo, a causa e a conseqüência dumha precariedade emocional profunda, baseada em níveis mui deficientes de auto-estima e autonomia psicológica que nos condenam a buscar acougo de forma ansiosa (e impossível) numha sociedade que substitui transcendência por intensidade, sociabilidade por conectividade e amor por testosterona.
Aprofundemos mais: é um facto que se esta sociedade de consumo assentou economicamente nessa uniom de imperialismo e tecnologia à que se denominou globalizaçom, sociologicamente botou raízes entre as primeiras geraçons criadas na separaçom materno-filial, na desatençom e ocultaçom emocional e na puericultura disciplinar. Ao longo do século XX este tipo de pedagogia, aplicada antes para a educaçom na submissom, na obediência, na disciplina e na agressividade dos filhos herdeiros das elites aristocráticas, começarom a geralizar entre as camadas populares a eliminaçom da lactaçom materna, a ruptura do apego ou a negaçom dos desejos e necessidades das crianças, beneficiando-se para isto da incorporaçom das mulheres ao trabalho assalariado e da apariçom dumha lucrativa indústria da criança artificial. Se é certo que a insatisfaçom das necessidades infantis provoca instabilidades profundas nos mesmíssimos alicerces da psique adulta, nom deveríamos desprezar o papel que a implantaçom hegemónica destes modelos de criança tivo na saúde mental de todas e todos nós. Um paradigma que assenta na justificaçom das carências emocionais e na irresponsabilidade das e dos cativos, facilmente produzirá adultos inseguros e eternamente infantis, incapazes de se tornar sujeitos da sua própria história, de se rebelar contra umha autoridade sempre paterna (à que se odeia, mas da que se depende).
O resultado, seja como for, é umha sociedade de indivíduos doentes, na que se registam níveis de sofrimento psicológico tam elevados que incapacitam os seus membros para a colaboraçom e a generosidade (atitudes, estas, que nom podem ser reais se nom botarem raízes em altos níveis de auto-estima e empatia). A dor psicológica, tantas vezes desprezada ou estigmatizada, constitui para os movimentos revolucionários umha realidade da mesma magnitude e transcendência que umha rotura de ligamentos para um desportista de elite. Ante esta situaçom, por desgraça, o independentismo tampouco acostuma ser um espaço de sanidade no que cuidar e reparar o estado anímico das e dos militantes; antes bem, habitualmente parece mais um viveiro daqueles mesmos valores que convertem em inumana a sociedade de mercado.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: "NÃO QUER DORMIR SOZINHO" BASENAME: nao-quer-dormir-sozinho DATE: Tue, 19 Apr 2011 11:08:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:É claro que as crianças não querem dormir sozinhas! Não querem, nem devem. Os bebés que não estão em contato com o corpo de suas mães, experimentam um inóspito universo sombrio que os afasta do desejo de bem-estar que traziam consigo desde o período em que viviam no ventre amoroso de suas mães. Os recém-nascidos não estão preparados para um salto no escuro: a um berço sem movimento, sem cheiro, sem som, sem sensação de vida.
Esta separação do corpo da mãe causa mais sofrimentos do que podemos imaginar e estabelece um contra-senso na relação mãe-filho. Não há nenhum problema em trazer as crianças para a nossa cama. Todos estaremos felizes. Basta experimentar e constatar que a criança dorme sorrindo, que a noite é suave e que nada pode ser contraproducente quando há bem-estar. Lamentavelmente as jovens mães desconfiam da própria capacidade de compreender os pedidos dos filhos, que são inconfundivelmente claros. É socialmente aceita a ideia de que satisfazer as necessidades dum bebé o transforma em ?mimado?, ainda que obtenhamos na maior parte das vezes o resultado oposto do esperado, já que na medida em que não dormimos com os nossos filhos, nem os tocamos, nem os apertamos, eles nos reclamarão mais e mais.
Pensemos que o ?tempo? para as crianças pequenas é um momento doloroso e comovente se a mãe não as acode, ao contrário das vivências intra-uterinas, onde toda a necessidade era atendida instantaneamente. Agora, a espera dói. Se as crianças precisam esperar muito tempo para encontrar conforto nos braços de sua mãe, se aferrarão com vigor aos seios, mordendo, ferindo-os ou chorando, assim que consigam este acesso. O medo será a principal companhia, pois saberão que a ausência da mãe voltará a qualquer momento a assombrá-los. As crianças têm o direito de exigir o contato físico, já que são totalmente dependentes dos cuidados maternos. Têm consciência de seu estado de fragilidade e fazem o que toda criança saudável deve fazer: exigir cuidados suficientes para sua sobrevivência. A noite é longa e escura, e nenhuma criança deveria passar por isso sozinha.
Até quando? Até que a criança não precise mais.
Laura Gutman
Publicado na Newsletter de Março de 2011
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: BAILE TRADICIONAL GALEGO EM VIGO BASENAME: baile-tradicional-galego-em-vigo-1 DATE: Thu, 14 Apr 2011 07:12:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Para continuarmos com o obradoiro feito no passado dia 25 de março, na próxima sexta-feira dia 15 de abril às 18h00 decorrerá no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) de Vigo um novo obradoiro de baile galego para crianças com adultos. A assistência é livre e gratuita.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: DIA DE CONVIVÊNCIA E DEBATE EM BEADE BASENAME: dia-de-convivencia-e-debate-em-beade DATE: Mon, 11 Apr 2011 09:44:04 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Neste domingo dia 10 de abril a assembleia comarcal de Vigo passamos o dia no parque florestal de Beade onde as crianças pudérom gozar e brincar livremente e as e os adultos aproveitamos para interessantes debates sobre a criança:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: FUNÇONS PSÍQUICAS DA BIOLOGIA HUMANA BASENAME: funcons-psiquicas-da-biologia-humana DATE: Thu, 07 Apr 2011 17:27:12 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:FUNDAÇOM EDUCATIVA PESTALOZZI
BOLETIM Nº5
FUNÇONS PSÍQUICAS DA BIOLOGIA HUMANA
Depois de ter reflexionado um bocado sobre as bases biológicas que enquadram o potencial de maduraçom humana, confio que esclareçam facilmente certos fenómenos psíquicos observáveis nom só no tratamento com os filhos, mas com nós próprios.
Como Jean Piaget assinalou em ?Psicologia e Pedagogia?, a criança tem um razoamento diferente do adulto, mas as suas funçons psíquicas básicas som muito similares às nossas.
O primeiro e mais fundamental princípio do qual derivam todos os outros, é o seguinte:
O cumprimento do programa genético produz bem-estar e o seu incumprimento produz dor. Porém sempre confirmamos que umha pessoa que se sente bem, comporta-se bem, e umha pessoa que se sente mal, comporta-se mal, sempre que nom haja controles e pressons que o evitem.
Experiências inadequadas para o desenvolvimento podem ser perigosas, mas nom sempre evitáveis num mundo dinámico. Na evoluçom das espécies observamos muitas estratégias de proteger à vida tenra que nas espécies superiores resultam depois num instinto poderoso das maes de defenderem as suas crias contra perigos.
A natureza, sabendo que a vida inclui perigos, proveu umha protecçom para os momentos difíceis: umha experiência inadequada é imediatamente bloqueada na parte do cérebro que a regista para assim proteger as outras zonas cerebrais, sobretodo as que som especialmente vulneráveis por estar em processo de desenvolvimento. Os mesmos neurones trabalham com este princípio; as boas novas (quer dizer experiências de acordo ao programa genético) comunicam-se fluidamente; as más novas no entanto som resguardadas.
Estes bloqueios requirem de energias, como o sistema de defesa dum estado ocupa umha porçom do orçamento nacional. A tendência do corpo é de libertar-se destes bloqueios quando as circunstáncias o permitam. E a via natural é fazê-lo por meio do pranto e do riso que abaneam o corpo. O pranto nom deve de ser um choromiqueio, mas profundo, abundante em báguas que lavam as toxinas e as tiram do corpo, um pranto que liberta o corpo das tensons causadas polos bloqueios.
Num ?poço de dor? interno guardam-se as dores acumuladas de toda a vida. Ali som controladas até a sua ?libertaçom? polo pranto ou o riso. Porém ninguém chora só polas afliçons obvias do presente, mas sempre por todas as dores ?nom choradas? da vida. Se na vida dum indivíduo se acumulam as experiências nom adequadas, vai-se enchendo o poço de dor. E se as circunstáncias nom permitem um desafogo que fai a ?limpeza?, o organismo enche-se de tensons. Entom o corpo acostuma-se a produzir regularmente drogas endógenas que originalmente som reservadas para situaçons especiais que conlevam muito perigo ou dor. Até o momento descubriram-se arredor de 40 destas drogas endógenas que tenhem as mesmas características que os sedantes e estimulantes conhecidos, incluindo o álcool e o ópio. Assim, nas condiçons modernas da vida, os corpos das crianças acostumam-se cada vez mais à autoproduçom e consumo de drogas. Quando a crianças e moços que vivem neste estado chega a oferta de drogas comerciais, já nom as sentem como toxinas que te tornam doente, mas como um alívio. O que o corpo tinha que fabricar durante anos, agora é-lhe oferecido desde fora!
A natureza prevê sempre saídas se o seu plano de vida óptima nom se cumprir. O plano nº1 é a interacçom plena com o meio de acordo às leis internas de desenvolvimento. O plano nº2 desintoxicar o corpo de todas as experiências nom adequadas. O pranto e o riso permitem o alívio de tensons e a tomada de consciência espontánea da situaçom conduz à procura de novas soluçons aos problemas. Se estes dous planos falham, o corpo procura mecanismos de alívio momentáneo de tensons, ainda sem os benefícios do plano nº2, quer dizer, da ?limpeza do poço de dores? e da tomada de consciência.
Nas crianças estes mecanismos de alívio momentáneo seriam por exemplo as birras, a agressividade, hiperactividade, os tics e em casos mais graves comportamentos compulsivos, masturbaçom e até convulsons de carácter epiléptico. Nos adultos os fenómenos de alívio de tensons adquirem novos matizes. Mas as sobrecargas de energias por tensom interna nom sempre se manifestam em forma claramente problemática. Quando elas estimular certos centros, podem produzir umha actividade cerebral ?genial? e socialmente muito cotizada, por exemplo no campo da matemática. Estes fenómenos de genialidade isolados de processos de maduraçom completa som porém acompanhados de diferentes desequilíbrios afectivos, sensoriais, motrizes ou da saúde.
Num boletim anterior falamos da capacidade da célula original de eleger estímulos e olhamos nela a interacçom inteligente com o mundo.
O egocentrismo quase absoluto da criança recém-nascida está em funçom do mesmo princípio de ?deixar entrar só o mínimo necessário? para defender o seu equilíbrio interno. O egocentrismo vai diminuindo aos poucos na medida que a criança se abre ao mundo de acordo às suas ?épocas sensitivas? (Montessori) Nelas interessa-se intensamente em certas actividades e deixa a umha beira o que nom corresponder ao seu ?programa interno?, ainda mais, do que lhe interessa deixa passar só o que puder ser assimilado polas suas estruturas internas. Este sistema de ?comportas? e a resultante transformaçom do mundo atopamo-lo amplamente descrito na obra de Piaget.
Onde as circunstáncias nom permitem esta selecçom e as experiências nom podem ser assimiladas fluidamente, entra em vigência outra funçom protectora, o armazenamento. As experiências ?guardam-se em adega? até que o organismo poda brigar com elas e as circunstáncias permitam actuar sobre elas. Este processo dá-se na infáncia, por excelência, no jogo representativo, que pola sua importáncia será tratado noutro tema à parte.
Há um outro princípio dos processos naturais de maduraçom no que o desenvolvimento vai do concreto ao abstracto. Daí o fenómeno do desafasamento entre a ?inteligência activa? que permite a soluçom prática dos problemas, e o desenvolvimento da abstracçom, quer dizer, da capacidade de resolver os problemas mentalmente. Por esta razom as crianças tenhem que mover-se e falar para realizar actividades inteligentes.
Mais profundo torna o problema quando nos achegamos à funçom básica da vontade, quer dizer, ao acto essencialmente humano da tomada de decisons que compaginem e harmonizem necessidades individuais com realidades externas. O processo interno que permite a tomada de decisom é muito delicado e basea-se numha comunicaçom directa entre o coraçom e o cérebro. Cada interferência neste processo, for brusca for subtil, tem consequências que a longo prazo ponhem em perigo a maduraçom equilibrada do adulto.
Como temos visto, egocentrismo, comportas e armazenagem som funçons normais do organismo e em benefício do seu crescimento e estruturaçom equilibrados. Em ambientes difíceis, no entanto, sobem os umbrais que regulam a entrada de estímulos. Os sentidos já nom respondem a estímulos suaves, normais na natureza, e requirem de estímulos cada vez mais fortes. Com isto prolonga-se o egocentrismo e a transformaçom de realidades. A comunicaçom dificulta-se e ao tempo surge um novo fenómeno, o temido aborrecimento.
Em ausência de estímulos fortes e pressons exteriores que se convertérom no substituto da interacçom autónoma e equilibrada com o meio, a pessoa vive prisioneira por tras dos seus ?valados de protecçom? (um dado interessante de invetigaçom recente: o aborrecimento é causa de cancro)
Nas circunstáncias modernas o criar ambientes adequados para as crianças (e adultos) deve de ser umha prioridade urgente para as pessoas conscientes da nossa tarefa: criar umha geraçom ?normal?, permitir que as nossas crianças medrem fisicamente sás, com os seus sentidos abertos, sendo quem de unir o seu sentimento e pensamento em acçons inteligentes.
RW
A actividade desta sexta-feira dia 8 de abril será às 18h30 no Espaço para a criança "Folhas Novas" - Agarimar (Rua Real, 12) da zona velha de Vigo e centrará-se na elaboração e interpretação de quadras para a festa dos maios.
Seguirá-se o modelo de quadra tradicional, estrofes de quatro versos de 8 sílabas em rima assoante os pares.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ATAQUE AO ENSINO DOMÉSTICO NA GALIZA BASENAME: ataque-ao-ensino-domestico-na-galiza DATE: Wed, 30 Mar 2011 15:23:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:"Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educaçom a dar aos filhos." - artigo 26° da Declaraçom Universal dos Direitos Humanos
Neste mês de março que chega ao fim a Junta da Galiza, em maioria absoluta do Partido Popular, aprovou a Lei de apoio à familia e à convivência da Galiza que segundo reza, tem por objecto estabelecer o marco jurídico geral das actuaçons que haverám de promover os poderes públicos da comunidade autónoma da Galiza, de atençom, apoio e protecçom às famílias e aos seus membros e em especial à infancia e à adolescência, na consecuçom dos seus objectivos de bem-estar e de desenvolvimento pessoal.
No entanto, esta lei nom fai distinçom algumha entre a desescolarizaçom por negligência e a das crianças em ensino doméstico ou em sistemas alternativos que garantem o direito à educaçom. Isto assim, vem de deixar às famílias que educam na casa ou em sistemas alternativos na Galiza numha situaçom muito preocupante ao considerar situaçom de negligência a das crianças assim educadas;
Artigo 52. Situaçons de negligência. Consideram-se situaçons de negligência as seguintes:
j) A falta de escolarizaçom habitual da criança ou adolescente com o consentimento ou tolerância dos pais ou pessoas que exerçam a guarda.
Ainda mais grave é de termos em consideraçom que no mesmo artigo 52 outras situaçons de negligência contenhem atenuamentos como c) A negligência grave no incumprimento das obrigaçons alimentares, higiénicas ou de saúde, sempre que cause um prejuízo grave para a integridade da criança ou adolescente.(?) Mentras na redacçom do ponto j) nom deixa possibilidade algumha de moderaçom.
Como informaram entom, em 21 de julho do passado ano, a galega Marta Garcia, vice-presidenta da Associaçom para a Livre Educaçom, juntamente com Malvina Sellanes, Laura Mascaró, advogada e mae que educa na casa, e mais duas famílias galegas, foram recebidas pola Secretaria-Geral da Conselharia de Trabalho e Bem-estar da Junta da Galiza, Susana López Abella.
O motivo desta reuniom foi transmitir ao executivo galego a profunda preocupaçom sobre o projecto de Lei de apoio à familia e à convivência da Galiza que coloca a ?habitual nom-escolarizaçom dum menor? na categoria de ?negligência?, agravando este suposto que até agora permanecia na lei em vigor como um simples ?risco?. A Associaçom para a Livre Educaçom transmitiu a informaçom ao despacho da secretária, deixou um pacote de informaçons sobre esta opçom educativa, juntamente com um livro da associaçom, e encorajou-os a considerar os argumentos apresentados por registo a fim de salvaguardar os interesses das famílias que educam os filhos na casa.
Na comparecência perante a Conselharia, apresentara-se esta proposta de formulaçom alternativa:
?i) A falta de escolarizaçom habitual do menor, sempre e quando a dita falta de escolaridade nom tenha sido umha decisom voluntária por parte dos pais a fim de educar seus filhos na casa ou em sistemas alternativos que garantem o direito à educaçom.?
Além disto, tem-se constáncia de três famílias galegas estar a ser investigadas pola administraçom, sendo duas delas objecto de diligências de investigaçom em tribunal.
----- COMMENT: AUTHOR: anarosa [Visitante] DATE: Thu, 07 Apr 2011 13:24:20 +0000 URL:Houbo unha xuntanza na federación de viciños o pasado 30 de marzo no que participaran mulleres de colectivos feministas, mulleres veciñais e entre outras tamén as da rede de mulleres contra os malos tratos para falar desta lei polo como di o Consello Económico e Social de Galicia é un atraso en canto a concepción da maternidade, a consideración da criatura non nacida como persoa con recoñecemento anterior, semellan pasos hacia unha visión proteccionista da crianza , e polo tanto o corpo da muller non sería máis que o receptáculo dese ser, e sobre dela poderían recaer decisións non tomadas por ela… isto indo lonxe pero se os deixamos facer pouco lles faltará para querer derrogar a lei do aborto.
Na devandita reunión falarónse de que accións tomar,seica vai haber unha manifestación o 16? de abril no Marco. Comentouse a pouca resposta civil a esta lei , que os estamos deixando facer sen mostrar o noso rexeitamento a este tipo de políticas.
A lei está a entrar no parlamento. Hai un enlace a www.parlamentodegalicia.es en participacióncidadá onde podedes deixar a vosa opinión( teñen moderador) creo que cantas máis respostas haxa millor.
Dende os grupos de crianza estaría bem manifestar que clase de política de mater/paternidade queremos.
A cuestión da desescolarización é unha parte máis deste anteproxecto de lei . O uso de medidas coercitivas é propio de quen non ten ideas sociais sinceiramente favorables a unha sociedade máis feliz.
Na próxima sexta-feira dia 25 de março às 18h00 decorrerá no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo um obradoiro de baile galego para crianças com adultos.
A assistência, como temos por costume, é livre e gratuita.
FUNDAÇOM EDUCATIVA PESTALOZZI
BOLETIM Nº4
OS NOSSOS FILHOS: RÉPTEIS, MAMÍFEROS E FUTUROS EINSTEINS
Ao falarmos dum ?novo paradigma? na educaçom, referimo-nos a umha compreensom fundamentalmente diferente do processo educativo: em lugar da transmissom de conhecimentos, técnicas e valores que está no centro dos métodos tradicionais, o miolo dos métodos activos é a maduraçom progressiva da criança por meio da sua interacçom com o entorno, de acordo com o plano genético humano. Este plano tem regras exactas como o xadrez, mas com infinitas variáveis conforme os entornos particulares e culturais.
Se calhar fai-se mais evidente a importáncia de respeitar este plano genético se temos presente como cada ser humano em processo de maduraçom percorre novamente os passos que deu a evoluçom através dos milénios, e como cada criança que vive plenamente cada umha destas etapas, tem o potencial de elevá-las a um novo nível de consciência.
A capacidade da célula original de medrar, multiplicar-se e organizar-se criara organismos de muitas formas equipados com órgaos para as mais diversas funçons. O regulador interno original da célula logrou entom a criaçom dum sistema nervoso que coordena e equilibra as reacçons orgánicas aos estímulos que entram em contacto com o organismo. Este sistema nervoso central conhece-se hoje como ?sistema reticulado?. Nos répteis alcançou um alto grau de complexidade e perfeiçom. Em cada criança humana pronta a nascer, este sistema interno já tem a responsabilidade sobre todas as suas funçons metabólicas e é quem de reaccionar eficientemente às situaçons do meio que afectam o seu estado vital, como por exemplo a temperatura, o nível de oxigénio, água e nutrientes. Além de estar intimamente relacionado com os movimentos reflexos dos quais depende a sobrevivência, entre eles o reflexo de sucçom e de reptaçom. A criança humana nasce também com outros sistemas nervosos em espera de maduraçom e os reflexos ?primitivos? já exercem umha influência sobre esses sistemas latentes. Aqui só quero bater pé firme na característica auto-reguladora do sistema reticulado e sobre a responsabilidade que corresponde ao cuidador do bebé de aprender a respeitar a sua funçom, já que as interferências a este nível influirám fundamente nas interacçons posteriores.
Aos poucos na história da evoluçom surgiu a necessidade de que os organismos nom só reaccionem ao que vem de fora, mas que sejam quem de antecipar acontecimentos. Respondendo a este desafio desenvolveu-se, sobreposto sobre o reticulado como umha capa de cebola, outro sistema nervoso: um lugar onde as experiências chave da espécie fôrom depositadas, formando programas de circuitos fechados. Graças a estes programas basta com um sinal (por exemplo umha sombra de certa forma que se achega desde acima) para que umha galinha despregue toda umha sequência de comportamentos padronizados de fugida ou defesa. Este é o ?sistema límbico? que alcançou um alto grau de complexidade nos mamíferos superiores; um amplo repertório de comportamentos refinados que inclui emoçons de medo, tristeza e ledícia.
De acordo com Maria Montessori, o humano é ainda um ?embriom? quando nasce. Até os sete ou oito anos o seu sistema límbico requer de interacçons diversificadas para chegar a coordenar em plenitude as experiências sensoriais, motrizes e afectivas da criança. Para realizar esta tarefa basea-se necessariamente num óptimo funcionamento do sistema reticulado. E também a este nível toda interacçom incide já na mielinizaçom do próximo sistema latente, o neocórtex.
Para poder respeitar o funcionamento do sistema límbico, é importante compreendê-lo nos seus dous aspectos em apariência opostos: dumha banda umha necessidade vital de atençom afectiva, sobretodo umha ?fome da pele? de receber contacto físico, que resulta numha dependência absoluta de ser querido por alguém. Doutra banda a necessidade primigénia de auto-regular as interacçons sensório-motrizes com o meio. Aos que querem favorecer umha maduraçom óptima do potencial humano, espera-lhes aquí um novo trabalho pessoal: aprender a estar alerta aos sinais da criança de receber carinho, mas sem interferir na sua autonomia de interacçom. Quer dizer que o nosso amor para a criança nunca é automático, mas se desenvolverá na medida que medre a nossa capacidade de julgar e substituir estas duas necessidades opostas.
Os programas fechados de comportamento do sistema límbico, tam úteis e comprovados na sobrevivência das espécies, no entanto resultárom limitantes e até perigosos em situaçons de mudanças do meio. Foi necessário abrir novas possibilidades: para que os organismos nom só confiem nas reacçons automáticas do sistema reticulado e nas respostas estándar do sistema límbico, mas que podam aprender individualmente, formar juízos pessoais e desenvolver novas estratégias para interactuar criativamente com o mundo.
Assim é que iniciou o desenvolvimento do neocórtex, a derradeira capa cerebral que no ser humano cobre o ?cérebro antigo?. Contrário ao cérebro antigo, a cortiça cerebral nom está programada quando começa a vida do indivíduo. Como já assinalamos, ela vai-se mielinizando desde ?abaixo?, recebendo impulsos polas experiências do corpo a nível reticular e límbico. Mentras que nos sete primeiros anos o propósito destas experiências era fundamentalmente o qualitativo (como ?é? o mundo), esta ênfase muda e dos oito aos quinze anos os seus valores som fundamentalmente quantitativos, baseando-se no descobrimento das relaçons (como ?funciona? o mundo). Nesta etapa umha intensa e incessante interacçom pessoal com o mundo em situaçons concretas resulta na criaçom dum tecido a cada vez mais complexamente estruturado de conexons cerebrais. Cara o final da infáncia esta estruturaçom neurológica interna proporciona a base para umha lógica relativamente confiável e abre a porta a umha nova etapa de interacçons com a sociedade cada vez mais amplas e à progressiva compreensom de sistemas vivos interconectados.
Neste desenvolvimento o hemisfério direito com a sua característica de unir as experiências pessoais com a totalidade da vida recebe o duplo de impulsos que o esquerdo, o ?analítico?. Assim é que a natureza assegura que o desenvolvimento da lógica seja muito lento, mas enlaçando as necessidades do indivíduo com todo o que vive.
A história da pedagogia demonstra que é possível aplicar técnicas de ensinamento para transmitir conhecimentos alheios ao indivíduo, quer dizer, conhecimentos pobres em interacçom do organismo com o mundo. Mentras mais substituem estes ensinamentos a interacçom directa e a experimentaçom pessoal com realidades concretas, mais se interfere com a formaçom natural de estruturas de compreensom de acordo com o programa genético. Nestas condiçons vam-se paralisando os impulsos de interactuar espontaneamente com o mundo e o indivíduo depende a cada vez mais de motivaçons e interpretaçons externas. Quando toda umha civilizaçom confunde estes substitutos com a interacçom autêntica, pode chegar a boicotar o mesmo plano da evoluçom que mesmamente criou o neocórtex para que o indivíduo nom tenha que repetir as soluçons que servírom a outros, mas que atope a sua maneira pessoal de bregar com os problemas da sua vida.
Os nossos filhos, futuros Einsteins? Sim, cada quem pode-o ser se se atrever a confiar na sua própria experiência para sentir e compreender a realidade que sempre, sempre é infinitamente mais ampla do que os livros de texto e os congressos cientistas. Einstein ?brincou? que estava sentado num lóstrego de luz. A compreensom que resultou desta experiência pessoal revolucionou as teorias físcas da sua época.
A importáncia excepcional de Einstein, mais do que a sua futura teoria, está no seu descobrimento de que a realidade do mundo difere do nosso pensar habitual e da nossa capacidade de imaginaçom.
Assim nom será tam importante para os nossos filhos que formulem novas teorias cientistas ao estilo Einstein. Mas a sua maduraçom adequada demanda que tenham oportunidade de formar os seus juízos pessoais nas situaçons reais da sua vida no lugar de serem guiados a aceitar ideologias estáticas. Também demanda que vaiam tomando decisons frente a problemas pequenos e grandes no lugar de esperar soluçons doutros. Só cumprindo com estes dous requerimentos terám ?sucesso? na nossa sociedade: pessoas que tomam responsabilidade dos seus actos sem serem controlados e que nunca deixam de medrar em compreensom e compaixom.
RW.
Na próxima sexta-feira dia 18 de março às 18h00 decorrerá no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo um obradoiro de pandeireta ministrado por Elena Prieto para crianças com adultos.
A assistência é livre e gratuita, é só traer pandeireta!
Na próxima sexta-feira dia 11 às 18h30 vamos cantar com o Servando Barreiro no Espaço para a criança "Folhas Novas" - Agarimar (Rua Real, 12) da zona velha de Vigo.
Recordamos a possibilidade de assistir com instrumentos musicais para fazermos um trabalho participativo.
Maes, paes e crianças experimentamos com as cores nas nossas caras, cada menino e menina escolheu o disfarce do que mais gostou para festejar o entroido, merendamos até fartar orelhas, filhoas e chocolate vegetal e para rematar: dançamos ao som do acordeom e de cantigas tradicionais...
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: FESTA DE ENTRUDO EM COMPOSTELA BASENAME: festa-de-entrudo-em-compostela DATE: Wed, 02 Mar 2011 21:10:34 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na próxima sexta feira, dia 4 de março, a partir das 17h30 na Gentalha do Pichel (Santa Clara, 20 - Compostela), estaremos de festa e brincadeira! Haverá obradoiro de maquilhagem, roupas e acessórios para que cada menin@ escolha como será o seu antroido. Misturaremos todo e engadiremos um pouco de boa música, filhoas, orelhas e chocolate "vegetal" (com leite vegetal)...e a correr o antroido!
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: FESTA DE ENTRUDO EM VIGO BASENAME: festa-de-entrudo-em-vigo DATE: Tue, 01 Mar 2011 10:03:55 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na próxima sexta-feira dia 4 de março às 18h00 o Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) acolherá umha festa de entrudo onde as crianças poderám luzir os disfarces feitos na sexta-feira passada, e nom só.
Haverá orelhas, filhós, chocolate e sairemos de festa pola zona velha.
Obradoiro de disfarces da passada sexta-feira dia 25:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: PONTE AREIAS FECHA JORNADAS DE INFORMAÇOM E APOIO 2011 BASENAME: ponte-areias-fecha-jornadas-de-informacom-e-apoio-2011 DATE: Tue, 01 Mar 2011 06:27:23 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A comarca do Condado será quem feche as Jornadas que desde o mês de novembro de 2010 se venhem celebrando no sul do país da mao dos grupos de apoio à lactaçom.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CURSO DE ASSESSORIA EM LACTAÇOM COMEÇA SÁBADO 26 EM NAROM BASENAME: curso-de-assessoria-em-lactacom-comeca-sabado-26-em-narom DATE: Wed, 23 Feb 2011 12:45:51 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Para informaçom completa do programa e inscriçons preme aqui.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CONTINUAM JORNADAS INTERNACIONAIS DE EDUCAÇOM E CRIANÇA BASENAME: continuam-jornadas-internacionais-de-educacom-e-crianca DATE: Sat, 19 Feb 2011 21:52:09 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A quarta ediçom das Jornadas Internacionais de Educaçom e Criança continuam em Vigo no Espaço para a criança Folhas Novas (Rua Real, 12) com a projecçom na segunda-feira dia 21 às 17h30 da palestra de Hendrik Vaneeckhaute sobre "O papel de pai" e na segunda-feira dia 28 às 17h30 da palestra de David Pla sobre "Sistemas educativos que respeitam o continum: a chave para desterrar o fracasso escolar e vital".
Recordamos que à projecçom de cada palestra seguirá um debate entre as e os assistentes sobre a temática da mesma.
Entrevista a Ana Peres Rico da Associaçom A Hortinha publicada no nº98 do periódico Novas da Galiza e realizada pola jornalista e membro de Agarimar, Maria Álvares:
Maria Álvares / Brincar em galego, essa é a única regra da Hortinha. Umha associaçom que nasceu há três anos em Ferrol graças a Ana, mestra de profissom e mãe de três crianças, que comprendeu que para educar os seus em galego, estes deviam empregá-lo em todos os contextos, sobretodo no lazer e no jogo. Junto com os seus filhos, outros nenos e nenas reúnem-se cada segunda-feira para gozar com a nossa língua. Ademais, na Hortinha pom-se em valor o jogo coletivo, tradicional e livre.
Conta-nos como nasce a ideia de criares a Hortinha?
Há agora três anos, mas nom é algo que partisse de mim soa. Tenho a sorte de tratar com gente que igual que eu também quijo ter crianças e educá-las em galego.Um dia, falando disto, vimos que todos tínhamos o mesmo problema: os nossos nenos e nenas nom jogavam em galego, tinham assumido que a língua do jogo era o espanhol. Demonos conta dessa carência ao ir com as nossas crianças aos parques e vermos como com o resto da rapazada se desenvolvia em espanhol, mentres que noutros contextos falavam em galego. Nós queríamos que soubessem que a nossa língua é útil para todo. E, claro, também para o jogo. Agora há quinze nenos de idades compreendidas entre quatro e onze anos.
Partindo deste objetivo, como destes forma a esta ideia?
Começamos a combinar os pais e mães que já éramos amigos e logo combinamos com gente que víamos que falava em galego com os filhos e as filhas. Depois buscamos um parque onde podermos ir com eles. Queríamos que fosse um pouco solitário para que as crianças puidessem escuitar só galego. Demos com um espaço estupendo, o parque da Hortinha (daí o nosso nome), que ademais tem um monte que o bordeja. Isto oferecia muitíssimas possibilidades para o jogo, já que permite o relacionamento com o meio natural.
Logo veu o tema da língua, já que temos nenos que só falam em galego na Hortinha (sabem que é umha obriga). Ademais, é curioso ver como depois dum tempo juntando-nos, quando entra algum neno ou nena nova a jogar, o resto corrige-o se fala em espanhol. O objetivo é conseguirmos que se sintam à vontade na sua língua em todos os ámbitos. Além disso, na Hortinha, enriquecem-se: jogam ao que decidem entre todos e regulam-se sozinhos. Os adultos nom nos metemos para nada nos seus jogos, o que considero mui importante.
Com que freqüência combinades?
Todas as segundas-feiras a partir das cinco e cada família vai chegando quando pode. Ao começo fazemos sempre um jogo tradicional cantado e depois escolhem o que jogar.
Que importáncia tem o jogo para as crianças?
Penso que é vital na sua aprendizagem. As sociedades modernas evoluímos mui rapidamente e a irrupçom das tecnologias (computadores, consolas...) nos jogos dos meninhos e meninhas fijo que estas aprendessem muitas coisas decontado, o que levou a muitos problemas nas suas relaçons: o isolamento, a pouca toleráncia à frustraçom.... e deixárom-se de lado outros valores. No jogo coletivo nom há enfrontamentos nem pelejas, basicamente porque nom se está a competir. E o jogo tradicional ademais tem o incentivo de recuperar parte da nossa cultura, e vai parelho à normalizaçom da língua, sobretodo os jogos tradicionais cantados.
Por que dades tanta importáncia à recuperaçom deste tipo de jogos tradicionais?
Penso que ultimamente se figérom muitos esforços para recuperar jogos tradicionais como a bilharda, a ram...Mas ao recuperar os jogos cantados, trabalha-se com a língua, e penso que o mais importante destes jogos é que as suas normas se negociam entre todos, o que é umha aprendizagem para a vida. Por exemplo, ao começo, sempre rifamos. Aos nenos e nenas custa-lhes muito nom serem sempre o centro de atençom e ao rifar, cada vez lhe toca a alguém, nom há protagonistas.
Mas nom só os jogos tradicionais, neste ano organizamos o Sam Joam ou um magusto no começo do outono. Consideramos importante transmitir esta tradiçom aos nenos e nenas. Estarmos de noite no monte foi umha experiência preciosa para todos.
Suponho que na Hortinha se dam situaçons invertidas quanto à sociolingüística.
Dam-se, sim. É esse também era um dos nosso objetivos. Penso que a nossa língua tem um problema de apreço, e o que necessitam as crianças galegofalantes para continuar falando na nossa língua é sentirem-se cómodas num espaço de lazer, que é onde realmente gozam. Por outra parte, a Hortinha dá umha competência na sua língua às crianças que antes nom empregavam nunca o galego, e agora já o relacionam com o jogo.
Quando os nenos e as nenas som conscientes que a sua língua vale para todo, logo é muito mais singelo que a levem para outros âmbitos.
Ademais, a Hortinha tem umha vantagem mui grande: que é que as crianças vam ali jogar, a passarem-no bem e pesa muito mais isto que no início lhes custe o exprimirem-se em galego.
Penso também que elas e eles nom tenhem todos os preconceitos que podamos ter nós a respeito da língua. Nom tenhem nada em contra do galego.
Dous aulas a muitas crianças que freqüentam à Hortinha e enche-me de orgulho ver a atitude de defesa do idioma no dia a dia, algo inviável noutros casos.
O que conseguiu já a Hortinha numha comarca como Ferrol Terra, onde a presença do galego é mui minoritária, sobretodo no urbano?
Os nenos e nenas que vam à Hortinha ganhárom em qualidade de língua. Ademais, é um grupo que cria expectativas fora. Muitos rapazes e raparigas querem ir porque sabem que ali se passa genial. Penso que foi umha imagem ganha passo a passo, já que no início diziam que éramos um grupo político, mas penso que esta barreira já está rota desde há tempos.
Falamos muito do que aprendêrom as crianças na Hortinha, mas o que aprendêrom os pais?
Os pais aprendemos a desprejuizar-nos. Falamos mais galego agora e muitos já nom tenhem medo a falá-lo mal. A maioria conseguiu falar sempre em galego com os seus filhos e filhas, cousa que antes muitos nom faziam. Desfrutamos vendo os nossos meninhos e meninhas brincarem em liberdade e lembramo-nos de muitos dos jogos que tínhamos quando éramos pequenos. Penso que somos conscientes de que estamos transmitindo algo mui importante aos nossos fihos e filhas.
Olha, eu antes de ficar grávida era espanholfalante, mas quando tivem a minha primeira filha tivem claro que lhe queria dar o melhor. A nossa língua é um tesouro e o melhor legado que lhes podo deixar, e a única maneira de lha ensinar, era que eu a falasse...
Que objetivos tem a Hortinha a curto prazo?
Queremos ter um local para nós. Agora no inverno o parque nom vale e imos ao Círculo Mercantil, mas tem que estar sempre connosco algum sócio.
Termos um local próprio abriria-nos muitíssimas possibilidades, como ter um horário muito mais amplo (mesmo abrirmos cada dia), alargar as atividades, ter DVD,S, livros, contos. É por isso agora mesmo estamos fazendo uns estatutos para nos constituir como associaçom para poder optar a subvençons ou que nos cedam um local.
Ademais, sabemos que há um grupo de moças e moços de quinze anos que querem participar, porque já tenhem feito connosco algumha atividade. Abrirmo-nos a estas idades seria mui importante.
Que maravilha!
Parabéns para a Ana.
Nós moramos em Oleiros, que não fica tão longe. Poderíamos combinar.
ACTUALIZAÇOM EM LACTAÇOM
-Actualizaçom em anatomia da mama.
-Calibragem da lactaçom: teoria dos receptores de prolactina.
-A postura: criança biológica.
-Anquiloglossia, micrognatismo, laringomalácia.Impartido por: Ana Cal Conde
Comadrona, IBCLC
Data: Sábado 19 de fevereiro, de 10h00 até 14h00
Lugar: Na Fundaçom Eomaia, Rua Padre Dom Rua, 9 1º Vigo
Inscriçons: de_leite2004@yahoo.es Tel.:629028752/628173607
5? sócias de Fedegalma, 15? nom sócias.
Mais informaçom aqui.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CURSO DE MATEMÁTICA ACTIVA BASENAME: curso-de-matematica-activa DATE: Mon, 14 Feb 2011 07:38:28 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:No próximo sábado 19 de fevereiro o espaço Pumarinhos organiza um obradoiro de matemáticas para adultos.
Além de passar un bom dia, neste curso aprenderá-se a fazer operaçons matemáticas com materiais concretos. Reaprenderá-se a somar, restar, multiplicar e dividir, assim como fazer quadrados, raízes e equaçons, todo isso sem ter que escrever números ou aprender tabuadas de multiplicar... só jogando!
Tanto se gostas das mates, quanto se as odeias, tanto se sabes calcular muito bem, quanto se nom sabes nem a tabuada do 1..., tentaremos divertir-nos e jogar com números.
Vagas limitadas.
preço: 30 ? (com bono-ajuda a Pumarinhos 50?)
horário: de 11h00 a 13h30 e de 15h30 a 18h00 (total 5h)
Mais informaçom aqui.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ASSEMBLEIAS DE AGARIMAR EM COMPOSTELA BASENAME: assembleias-de-agarimar-em-compostela DATE: Sun, 13 Feb 2011 20:01:36 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Agarimar reune-se em Compostela nas quartas-feiras na Gentalha do Pichel (Santa Clara, 21) às 18h00 cada 15 dias a contar desde esta quarta-feira dia 16 de fevereiro.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: OUTROS EIDOS E JEITOS DE ACOMPANHAR OS NENOS E NENAS NA CRIANÇA BASENAME: outros-eidos-e-jeitos-de-acompanhar-os-nenos-e-nenas-na-crianca DATE: Wed, 09 Feb 2011 10:58:34 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Dentro da programaçom das Jornadas de informaçom e apoio dos grupos de lactaçom, e como remate destas jornadas em Vigo, nesta sexta-feira dia 11 de fevereiro decorrerá a partir das 17h30 um debate sobre a criança no nosso local da rua real, 12 da zona velha de Vigo. Nele, a nossa associaçom apresentará baixo o epígrafe "Criança alternativa em galego" o seu fazer associativo nos quase dous anos de existência. Também estará presente umha representaçom do espaço Pumarinhos para falarmos sobre "Um espaço para educar em liberdade".
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: TARDES DE FEVEREIRO EM PUMARINHOS BASENAME: tardes-de-fevereiro-em-pumarinhos DATE: Tue, 08 Feb 2011 06:35:59 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Como costuma fazer nos últimos tempos, o espaço Pumarinhos abrirá as suas portas novamente este mês de fevereiro nas tardes do dia 8 e 22 de 16h30 a 19h00 para dar a possibilidade de experimentar como se auto-regula a tua filha ou filho num espaço seguro e nom-directivo.
Se tes pensado acudir comfirma assistência em pumarinhos@gmail.com e lê com atençom este texto.
A quarta ediçom das jornadas sobre educaçom e criança organizadas todos os anos polo Espaço para medrar La Serrada estám-se a desenvolver com sucesso nas três sedes presenciais da Galiza. Anexamos a programaçom disponível em duas das sedes (Corunha e Vigo) e o lugar da terceira sede em Bertamiráns:
VIGO
Segunda-feira 31 de janeiro de 2011 ? 17h30 FUNDAÇOM EOMAIA (R/ Padre Dom Rua 9, 1º)
YOLANDA GONZÁLEZ: A resignaçom caracterial e as suas consequências sociais e educativas em relaçom à saúde.
www.yolandagonzalez-prevencion.com
Segunda-feira 7 de fevereiro de 2011 - 17h30 FUNDAÇOM EOMAIA (R/ Padre Dom Rua 9, 1º)
ARANTXA IRASTORZA ZULAICA: Abordagem emocional desde a psicomotricidade relacional.
Segunda-feira 14 de fevereiro de 2011 - 17h30 FUNDAÇOM EOMAIA (R/ Padre Dom Rua 9, 1º)
MAITE SANCHEZ PINUAGA: Origens e prevençom da violência.
www.maitesanchezpinuaga.es
Segunda-feira 21 de fevereiro de 2011 - 17h30 ESPAÇO PARA A CRIANÇA FOLHAS NOVAS - AGARIMAR (R/ Real 12)
HENDRIK VANEECKHAUTE: O papel do pai
www.pangea.org/hendrik
Segunda-feira 28 de fevereiro de 2011 - 17h30 ESPAÇO PARA A CRIANÇA FOLHAS NOVAS - AGARIMAR (R/ Real 12)
DAVID PLA: Sistemas educativos que respeitam o continum: a chave para desterrar o fracasso escolar e vital.
www.laserrada.org
CORUNHA
Sábado 29 de janeiro de 2011 ? 10h45 CENTRO CÍVICO DO CASTRILHOM (Praça Pablo Iglesias)
YOLANDA GONZÁLEZ: A resignaçom caracterial e as suas consequências sociais e educativas em relaçom à saúde.
www.yolandagonzalez-prevencion.com
Sábado 5 de fevereiro de 2011 - 10h45 CENTRO CÍVICO DO CASTRILHOM (Praça Pablo Iglesias)
ARANTXA IRASTORZA ZULAICA: Abordagem emocional desde a psicomotricidade relacional.
Sábado 12 de fevereiro de 2011 - 10h45 CENTRO CÍVICO DO CASTRILHOM (Praça Pablo Iglesias)
MAITE SANCHEZ PINUAGA: Origens e prevençom da violência.
www.maitesanchezpinuaga.es
Sábado 19 de fevereiro de 2011 - 10h45 CENTRO CÍVICO DO CASTRILHOM (Praça Pablo Iglesias)
HENDRIK VANEECKHAUTE: O papel do pai
www.pangea.org/hendrik
Sábado 26 de fevereiro de 2011 - 10h45 CENTRO CÍVICO DO CASTRILHOM (Praça Pablo Iglesias)
DAVID PLA: Sistemas educativos que respeitam o continum: a chave para desterrar o fracasso escolar e vital.
www.laserrada.org
COMPOSTELA
Coordena:
HUMANA (Casa de Nenos)
Biduido / Ventim s/n. Milhadoiro
Mercedes Urbiola/Maria Pazos/Marta Rodrigo
678 153 862 / 626 717 909/ 651 497 083
centrohumana@yahoo.es
Sábado 29 de janeiro de 2011 ? 10h45 YOLANDA GONZÁLEZ: A resignaçom caracterial e as suas consequências sociais e educativas em relaçom à saúde.
www.yolandagonzalez-prevencion.com
Sábado 5 de fevereiro de 2011 - 10h45 ARANTXA IRASTORZA ZULAICA: Abordagem emocional desde a psicomotricidade relacional.
Sábado 12 de fevereiro de 2011 - 10h45 MAITE SANCHEZ PINUAGA: Origens e prevençom da violência.
www.maitesanchezpinuaga.es
Sábado 19 de fevereiro de 2011 - 10h45 HENDRIK VANEECKHAUTE: O papel do pai
www.pangea.org/hendrik
Sábado 26 de fevereiro de 2011 - 10h45 DAVID PLA: Sistemas educativos que respeitam o continum: a chave para desterrar o fracasso escolar e vital.
www.laserrada.org
Hoje, sábado dia 5 de fevereiro, às 18h00, apresenta-se o grupo de apoio à lactaçom e criança respeitosa Teta Lareta num acto público no Ateneu de Ourense, no edifício do Hotel Sam Martim (no Parque de Sam Lázaro). No acto, "A importáncia do aleitamento materno e do apoio dos grupos de lactaçom", falará Sílvia Pinha (integrante de Teta Lareta e Agarimar), Irene Garzón (comadrona e integrante de Teta Lareta) e Patricia López-Izquierdo (presidenta de Fedegalma e integrante de Bico de Leite, em Lugo)
O acto está dirigido nom só a futuras maes, mulheres grávidas e maes em periodo de lactaçom, mas também às suas famílias, a pessoal sanitário e a todas aquelas pessoas interessadas em promover e facilitar a cultura do aleitamento na nossa sociedade.
O novo grupo realizará encontros semanais abertos todas as quartas-feiras desde as 18h00 no Ateneu de Ourense.
Para resolver qualquer dúvida podedes contactar ali todas as quartas ou em tetalareta@gmail.com, e também no 988244551 (Sílvia)
Nesta sexta-feira dia 4 de fevereiro transcorrerám na Cova dos Ratos (Rua Romil, 3) novas actividades das jornadas de informaçom e apoio dos grupos de lactaçom. A partir das 19h00 a projecçom do documentário "Restaurar o paradigma original" dará passo a um debate sobre a nutriçom das maes guiado por Deleite. Além disto, haverá também umha exposiçom e informaçom de complementos para bebés facilitados pola tenda A Rainha Verde.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: DEBATE SOBRE A CRIANÇA EM FERROL BASENAME: debate-sobre-a-crianca-em-ferrol DATE: Mon, 31 Jan 2011 13:17:15 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Dentro da celebraçom do ciclo da mulher que está a desenvolver o colectivo cordenada zero, na próxima sexta-feira dia 4 de fevereiro encerrará o ciclo um debate sobre a criança ao que estám convidadas Marta Garcia, vice-presidenta da ALE e representantes de Pumarinhos. O acto terá lugar no centro cultural Torrente Ballester por volta das 19h30.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: PEDAGOGIA DO OPRIMIDO BASENAME: pedagogia-do-oprimido DATE: Fri, 28 Jan 2011 13:01:08 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:
Marcos Lopes
PEDAGOGIA DO OPRIMIDO*
Pedagogia do oprimido é provavelmente a obra mais conhecida de Paulo Freire, um texto que vem inspirando geraçons de educadoras e educadores desde a sua publicaçom em 1970, fruto das suas experiências como educador no Brasil e, posteriormente, Bolívia e Chile, onde se exilou logo do golpe militar no seu país, em 1964.
Umha obra, adverte-te Freire na sua primeira parte, justificativa da mesma, para radicais. Contributo para a luita pola libertaçom dos e das oprimidos, umha pedagogia "forjada com eles e para eles", para vencer o temor à liberdade.
Em palavras de Marx recolhidas por Freire, "Há que fazer a opressom real todavia mais opressiva, acrescentando àquela a consciência da opressom, fazendo a infámia ainda mais infamante, ao pregoá-la".
Nessa primeira parte, Freire achega-se à psicologia da opressom. Afirma que a pessoa oprimida "hospeda" o opressor e "enquanto nom chegam a localizar o opressor concretamente, [...] assumem atitudes fatalistas em face da situaçom concreta de opressom em que estám". "Este fatalismo, às vezes, dá impressom, em análises superficiais, de docilidade, como caráter nacional, o que é um engano. Este fatalismo, alongado em docilidade, é fruto de umha situaçom histórica e sociológica e nom um traço essencial da forma de ser do povo". Quarenta anos depois, e a 7000 quilómetros de distáncia, na Galiza, esta afirmaçom continua plena de atualidade.
A atraçom polo opressor, a alienaçom, em especial as suas manifestaçons na classe média, ou a autodesvalia, som alguns outros dos conceitos ligados à problemática da opressom dos que o autor dá conta. A sua descriçom da autodesvalia, dessa introjeçom da visom que dos oprimidos tenhem os opressores, lembra a gráfica metáfora de Galeano sobre este fenómeno: "O cervo que olha para si com os olhos do lobo".
Esse fatalismo, essa autodesvalia, dous por um, há nom muito que os vivim numha conversa com umha comerciante do meu bairro. Ainda arengava a imprensa regional o discurso de Galicia Bilingüe sobre o Decreto do galego no ensino quando me dixo, falando sobre a emigraçom: "afinal, há que emigrar, que aqui nom há trabalho, por isso nom entendo isso do galego na escola. Se fora nom serve para nada!...". Cem certeza, em perfeito galego do Vale do Duvra. Com certeza, com umha filha emigrada.
De nos libertarmos desse lobo é que fala este livro. Só quando a pessoa oprimida descobre o opressor e se começa a organizar para vencê-lo, é que começa a crer em si mesma, diz Freire. É nesse descobrimento onde joga o seu papel a pedagogia do oprimido.
Dizia Simone de Beauvior que o que pretendem os opressores "é transformar a mentalidade dos oprimidos e nom a situaçom que os oprime", indoutriná-los, de maneira que se acomodem ao mundo da opressom. "Enchê-los", segundo o que Freire denomina "educaçom bancária", na qual o educador -sujeito, narrador- "deposita" no alunado -objetos pacientes, ouvintes- o saber.
Freire aborda a análise desta conceçom educativa, a "bancária", na segunda parte do seu ensaio. Na terceira, "A dialogicidade, essência da educaçom como prática da liberdade", contrapom a este modelo a sua proposta: a pedagogia problematizadora. Trata-se de evidenciar conflitos cognitivos que contraponham a realidade com os mitos do opressor. "Os indivíduos deixam de perceber a sua realidade objetiva como um beco sem saída para ver o que realmente é: um desafio ao qual a humanidade tem de responder". A partir daí, se calhar na parte mais árida do livro, Freire desenvolve os aspetos teóricos da sua proposta pedagógica.
Essencialmente dialógica, a sua pedagogia tem por imperativo elaborar o seu programa em diálogo com o povo. Este imperativo também o traslada à liderança revolucionária: "A verdadeira revoluçom, cedo ou tarde, tem de inaugurar um diálogo corajoso com as massas". E em contraposiçom ao poder burguês "A liderança revolucionária [...] nom pode absolutizar a ignoráncia das massas. Nom pode crer nesse mito. Nom tem sequer o direito de duvidar, por um momento, de que isto é mito". Essa necessidade de diálogo é umha constante no ensaio, e contrapom-se à "necessidade de conquista" do opressor.
É na última parte do livro, a mais interessante a meu ver, onde Freire aborda a análise da açom antidialógica. Nessa necessidade de conquista, o opressor adota diferentes métodos: dos mais duros aos mais subtis, dos mais repressivos aos mais adocicados, como o paternalismo. Convém nom esquecê-lo: "Os conteúdos e os métodos de conquista variam historicamente, o que nom varia, enquanto houver elite dominadora, é esta ánsia necrófila de oprimir".
Entre as ferramentas das que se serve o opressor para manter o status quo, Freire destaca os mitos elaborados pola sua ideologia. Alguns deles surpreendem pola sua vigéncia:
"O mito de que a ordem opressora é umha ordem de liberdade"
"O mito de que todos som livres de trabalhar onde queiram. Se nom lhes agrada o patrom, podem deixá-lo e procurar outro emprego"
"O mito de que todos, bastando nom ser preguiçosos, podem chegar a ser empresários"
"O mito da propriedade privada, como fundamento do desenvolvimento da pessoa"
"O mito da inferioridade ontológica dos oprimidos e da superioridade dos opressores"
e por suposto "O mito da igualdade de classe"
Além destes mitos transversais, três frentes, segundo Freire, som as que distingue a teoria antidialógica para perpetuar a opressom: a divisom, a manipulaçom e a invasom cultural. Divisom, porque a unidade das classes oprimidas ameaça a hegemonia da opressora. Manipulaçom, porque quando é impossível travar a indignaçom das e dos oprimidos, fai-se necessário reconduzir esse ódio face atividades mas ou menos inócuas ou mesmo contrárias ao interesse das classes oprimidas. Ocorrem-me, no atual contexto de crise sistémica, muitos exemplos destes dous fenómenos. Nom há muito, os meios espanhóis apoiárom unanimemente a militarizaçom dum conflito laboral (o dos e das controladoras aéreos) por parte dum governo que se diz socialista. Ocultárom para isso dados importantes como o de que os serviços mínimos exigidos para a realizaçom dumha greve faziam impossível a visualizaçom desta. O mal-estar pola crise ganhou um objetivo: os controladores, privilegiados, que se negavam a cobrar menos para evitar a ruína da tesouraria pública. Até o ponto dos afetados e afetadas polo protesto aplaudirem a chegada do exército, em muitos aeroportos do estado. Nos meios, nem palavra das ajudas multimilionárias que poucos messes antes o governo dera aos bancos, para os salvar da quebra, a custo cero. E o melhor, o caminho achaiado para a privatizaçom de Aena.
E da invasom cultural que dizer, se somos especialistas. Só umha cita: "Umha condiçom básica ao êxito da invasom cultural é o conhecimento por parte dos invadidos da sua inferioridade intrínseca". E um antídoto: "a organizaçom criticamente consciente. A 'problematizaçom' da realidade nacional e da própria manipulaçom".
Neste sentido, já leva tempo ouvindo-se falar da necessidade da criaçom de escolas em galego por iniciativa de maes e pais. Algumhas propostas tenhem aparecido nos meios, nom ainda mui desenvolvidas. Se calhar, cumpre-lhes umha reflexom sobre, se além da questom da língua, se deve incorporar às mesmas parámetros pedagógicos que difiram da educaçom convencional. Questons de género, sociais, nacionais, que preparem o alunado para compreender o mundo fora da escola, nom para adaptá-lo a ele. Armas para fugir da alienaçom.
Diz a crítica de cinema dalguns filmes que "levam mui bem o passo do tempo". Acho que essa foi a sensaçom que tivem enquanto lia o livro. Longe de ficar obsoletas, muitas das propostas de Freire continuam vigentes, quatro décadas depois. Muitas das luitas permanecem, e nelas estamos, quigermos ou nom.
*Publicado no Diário Liberdade em 23/01/11.
Na sexta-feira 21 de janeiro transcorreu no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar de Vigo umha jornada de conta-contos da mao de Anxo Moure:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: PORTAS ABERTAS EM PUMARINHOS BASENAME: portas-abertas-em-pumarinhos DATE: Fri, 21 Jan 2011 04:40:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Este sábado dia 22 a partir das 11h00 o espaço Pumarinhos situado no Caminho de Pumarinhos de Bembrive (Vigo) abre as suas portas para quem quiger conhecê-lo. Pumarinhos é um espaço educativo para crianças a partir dos três anos, baseado na liberdade, a aceitaçom incondicional, a autonomia e o respeito polo desenvolvimento do próprio ritmo de aprendizagem de cada criança.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CICLO DA MULHER EM FERROL BASENAME: ciclo-da-mulher-em-ferrol DATE: Fri, 21 Jan 2011 04:26:48 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Organizado por coordenada zero transcorrerá no Centro Cultural Torrente Ballester da Rua Concepción Arenal os dias 21 e 28 de janeiro e 4 de fevereiro.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CONTA-CONTOS EM VIGO BASENAME: conta-contos-em-vigo DATE: Tue, 18 Jan 2011 12:08:00 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Será na próxima sexta-feira dia 21 às 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) onde Anxo Moure com a personagem de Tio Teixo, o atrapador de contos falará sobre os bosques.
A editora de contosolidários "2 TEIXOS" distribui os seu primeiros livros ?O carballo con botas? com desenhos de Tino Varela e ?Plantarse? com desenhos de Irene e Mónica.
Som livros ?plantabosques?, feitos em papel reciclado com os que se planta umha árvore autóctona com cada livro vendido.
Tenhem um preço de 10 euros cada livro e estarám a disposiçom de quem quiger o mesmo dia 21.
Achegamos calendário das jornadas de informaçom e apoio que esta semana se desenvolverám em Ponte Vedra:
As jornadas, organizadas polos grupos de apoio à lactaçom, repartem-se entre os meses de novembro de 2010 e março de 2011, e nas próximas semanas transcorrerám em Vigo e Ponte Areias.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: TARDES EM PUMARINHOS BASENAME: tardes-em-pumarinhos DATE: Sat, 15 Jan 2011 00:18:50 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Terças-feiras dia 18 e dia 25 de janeiro de 16h30 a 19h00 para crianças de 2 a 10 anos prévia inscriçom em pumarinhos@gmail.com.
Oferecemos-che a oportunidade de poder estar umha tarde observando como se auto-regula o teu filho ou filha num espaço nom-directivo e seguro.
A tua funçom esta tarde vai ser bem ?difícil?:
- Deixar que as normas as estabeleza a pessoa adulta acompanhante do espaço.
- Deixar que seja a pessoa adulta acompanhante a que aborde as situaçons.
- Deixar que a/o nena/o tome a iniciativa.
- Estar como apoio emocional.
- Observar.
- Sem estabelecer conversas com as/os nenas/os.
- Sem iniciar jogos.
- Sem emitir juízos.
- Sem distrair às/aos nenas/os.
- Sem indicar ou sugerir.
Como vedes é bem difícil o que vamos tentar estas terças em Pumarinhos, as maes e pais que já passamos por isto achamos que é umha vivência muito enriquecedora que ajuda a repensar e vivenciar muitas realidades da criança.
O que também vos pedimos é umha achega mínima de 5 euros para ajudar a manter este projecto sempre em construçom.
O espaço já está provisto de brinquedos e de fruitas e cereais para merendar.
FUNDAÇOM EDUCATIVA PESTALOZZI
BOLETIM Nº3
DA CÉLULA À CONSCIÊNCIA DA VIDA
Nom importa se o nosso filho chegou planificado ou de surpresa, nom tardamos em quere-lo igual e desejar o melhor para ele. O seu bem-estar converte-se num dos nossos temas preferidos e escuitamos todos os conselhos que chegam aos nossos ouvidos, como alimentá-lo, curá-lo, educá-lo e estimulá-lo para que se faga inteligente. E contam-nos muitas cousas:
?O meu filho está no Aristóteles, garantem-me que vai ser um sábio?
?O meu está no Napoleom. Que disciplina! Metim-no bem pequerrecho, assim amolda-se mais fácil e aprende todo o que lhe ensinam. Por suposto que quando for grande deve de ir à universidade. Já se está a acostumar ao ritmo das aulas.?
?Na escola do meu filho há um bom psicólogo. É até melhor que os pofessores. Jorgito era muito inquedo. Nom atendia bem nas aulas e nom rendia muito. Mas o psicólogo atina-lhe muito bem. Dá-lhe algumha prescriçom (eu nom percebo o que é) e com isso calma-o bastante. Duas vezes por semana dá-lhe tratamento num quarto aparte cheio de materiais didácticos e fai-lhe perceber as cousas que o professor nom lhe pode explicar bem. Voltou-se muito dócil. Só tem de quando em vez umha birra ao nom lhe deixar ver o TV depois das onze.?
Assim os pais que querem o melhor para os seus filhos orientam-se e asseguram-se por toda a parte para poderem decidir a educaçom ideal. Uns poucos, quiçá porque já tenhem algumhas ideias novas noutros campos ou por simples intuiçom maternal ou paternal, fam-se algumhas perguntas problemáticas ao olhar às crianças e jovens arredor deles: por que já nom brincam como fazíamos antes? Por que nom ajudam na casa, por que se aburrem se ninguém os entretém, por que nom gostam de ler, por que já nom parecem crianças, falam, vestem-se e comportam-se como adultos?
E com a mente um bocadinho mais crítica descobrem-se ainda cousas piores: cada vez mais crianças com doenças ?civilizadas? que normalmente afectam aos adultos, doenças respiratórias e circulatórias, úlceras, dores de cabeça, vista má, depressons e até intentos de suicídio.
Perguntamo-nos se nom haverá algumha alternativa para o nosso filho. Mas que é o que fazemos com a nossa intuiçom frente as opinions maioritárias apoiadas por técnicas pedagógicas e psicológicas, além num clima social no que umha vaga escolar para todos é a esperança proclamada para resolver os problemas do mundo? Que argumento temos para fundamentar as nossas dúvidas subjectivas e, num mar de opinions opostas, nom deixar-nos arrastar dum lado a outro e tomar plena responsabilidade pola vida do nosso filho?
Se realmente queremos chegar ao fundo da problemática e zafar-nos das nossas dúvidas nom nos resta mais que regressar às mesmas bases biológicas da nossa existência e procurar resposta a perguntas muito elementares como por exemplo:
Como se deu o início da vida orgánica na terra já que os humanos participamos desta vida e deveríamos respeitar as suas leis?
Como se desenvolveu depois esta vida orgánica e levou às exuberantes formas de vida através dos tempos?
E como nos ubicamos nós os humanos nesta evoluçom dos organismos vivos?
A razom para estas perguntas básicas é singela: umha ?educaçom para a vida? nom pode nunca separar-se das leis de sobrevivência e do desenvolvimento da vida orgánica. O nomeado biólogo Konrad Lorenz insistiu em que toda civilizaçom deve sempre apoiar-se firmemente nas bases biológicas para nom causar o seu próprio derrubamento. Considerando que as escolas som importantes promotores da civilizaçom, teremos que analisar em que medida respeitam elas estas bases biológicas.
Os elementos chave para ganhar um critério mais claro rapidamente nos dam nas vistas de escolhermos como exemplo a primeira célula, a célula mais primitiva que começou a história dos seres vivos na Terra. Olhamo-la muito frágil, aparentemente insignificante e microscopicamente pequena. No entanto é ela a que representava um novo começo e um enorme salto na qualidade da vida. Frente ao caos de matéria e energia do mundo inorgánico essa célula guardava dentro dela umha estrutura própria, umha nova ordem, a capacidade de medrar, de multiplicar-se e organizar-se.
Era indispensável que esta nova manifestaçom vital tinha de se proteger contra o caos exterior para nom ser invadida e destruida por ele. Mas fechar-se por completo contra o mundo significava igualmente a sua aniquilaçom, porque o caos que a ameaçava era ao tempo o seu provedor de energias necessárias. A soluçom da natureza neste dilema era genial. A contestaçom era a membrana semipermeável e o seguinte, o primeiro e mais básico princípio da inteligência vital: a célula já podia diferenciar entre as energias do mundo, podia valorar o que correspondia à sua estrutura interna e podia eleger os elementos que serviam para a sua sobrevivência e desenvolvimento.
O princípio era muito rigoroso: escolher só o ?mínimo necessário? para nom pôr em perigo o seu delicado equilíbrio interno. Assim começou umha nova dinámica vital, um ?afora? e um ?adentro?. Um regulador próprio dirigia desde dentro toda interacçom com o meio. Graças a ele a célula punha os limites, estabelecendo as bases para todo futuro intercámbio entre o interno e o externo.
O ?mínimo necessário? quiçá semelhe um princípio inverosímil para o desenvolvimento que a vida orgánica tivo desde entom, criando cada vez novos instrumentos de interacçom e de transformaçom do mundo, estruturas cada vez mais complexas, a memória de todo o que servia para a sobrevivência, e a criaçom de novos órgaos com capacidade de experimentar com novas exigências dum mundo em mudança. O desenvolvimento era penosamente lento para a nossa capacidade de imaginaçom, no entanto assim chegou a produzir as nossas complicadas estruturas psíquicas humanas, nom como ?último triunfo da natureza?, mas como umha estaçom mais na sua história global.
E cá estamos nós, inseparavelmente enraizados na vida orgánica e as suas leis. A nossa pele, a nossa ?membrana semipermeável?, ainda enriquecida por novos órgaos receptivos, continua sendo o limite entre o eu e o mundo. Mas também para nós está em vigor o princípio básico da inteligência vital: distinguir, valorar, escolher. Que é que nos fai crer que um ser humano, ainda que for recém-nascido, tenha menos capacidade que um protozoário para interactuar inteligentemente com o mundo? Mais adiante seguiremos os passos que a maduraçom humana tem que fazer para chegar à ?tomada de consciência? e olharemos como o programa completo nom poderá comprir-se sem respeito à lei básica de interacçom do organismo vivo com o meio.
Será que frente aos problemas difíceis do mundo moderno nos coste confiar na sabedoria de mecanismos vitais tam arcaicos? Será que nos semelham mais atraintes e confiáveis as novas técnicas desenhadas para dirigir, programar e apressurar as apredizagens de conhecimentos balanceados e dosificados? Será que nom compreendemos todavia como as crianças elaboram as suas próprias estruturas de compreensom transformando os elementos do mundo e utilizando a sua capacidade interna de ordenar o ?caos??
Nos sistemas educativos regularizados desde fora este computador interno que deveria pilotar o curso do desenvolvimento julgando realidades internas e externas atrofia-se como qualquer órgao que nom se usa. A sua destruiçom tem como consequência lógica toda classe de patologias que se complicam com cada nova interferência exterior.
A orientaçom para sabermos que fazer com a própria vida e como ubicar-se no mundo translada-se entom desde o seu ponto interno cara fora. A ?tomada de consciência? converte-se em ?aprender a ciência?. A interacçom vital e criadora entre o eu e o meio é substituida por umha contínua imitaçom que nos fai dependentes de conselhos alheios.
R.W.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: A CANTAR COM O SERVANDO EM VIGO BASENAME: a-cantar-com-o-servando-em-vigo DATE: Tue, 11 Jan 2011 19:27:48 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na próxima sexta-feira dia 14 às 18h00 vamos cantar com o Servando Barreiro no Espaço para a criança "Folhas Novas" - Agarimar (Rua Real, 12) da zona velha de Vigo.
Recordamos a possibilidade de assistir com instrumentos musicais para fazermos um trabalho participativo.
O site Escola Galega recompila materiais lusófonos carregados por outrem à rede e pom-nos a disposiçom das pessoas interessadas para os utilizarem com as suas crianças. Numerosas cançons, e também desenhos animados e programas infantis formam parte deste repositório online.
Explicam na introduçom que a seleçom dos materiais está pensado "de modo orientativo, para crianças de 2 a 8 anos, aproximadamente". Por este mesmo motivo, e como exceçom à regra, há também duas séries em inglês, se bem com um conteúdo oral mínimo.
O site explora a "evidente afinidade que existe entre o galego e o português" para combater a "situaçom de forte desavantagem" do nosso idioma a respeito do castelhano na Galiza. A "luita" contra este desequilíbrio foi o motivo principal polo qual se lançou este espaço.
(Informaçom de 27 de dezembro publicada no Portal Galego da Língua)
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: IMAGENS DA VISITA DO APALPADOR A COMPOSTELA E VIGO BASENAME: imagens-da-visita-do-apalpador-a-compostela-e-vigo DATE: Tue, 28 Dec 2010 08:48:22 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Achegamos um vídeo da visita do Apalpador a Compostela e umha galeria de fotos da visita a Vigo:
Galeria de fotos do Apalpador em Vigo.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ATAQUE SEM PRECEDENTES AO ENSINO DOMÉSTICO NO REINO DA ESPANHA BASENAME: ataque-sem-precedentes-ao-ensino-domestico-no-reino-de-espanha DATE: Fri, 24 Dec 2010 04:12:11 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na actualidade som muitas as pessoas a dialogar e trabalhar para ser reconhecido o ensino doméstico como outra opçom educativa. No contexto espanhol destacam iniciativas recentes como o blogue HOMESCHOOLING SPAIN a trabalhar na coordenaçom das pessoas que educam na casa.
O caso de dous casais de Málaga que educam os filhos fora da escola contra a vontade dos serviços sociais fracassou depois do Tribunal Constitucional ter decidido que na lei espanhola a educaçom em casa nom é um direito e que as crianças tenhem que submeter-se a um sistema formal de ensino.
O Tribunal Constitucional (TC) declarou que a Constituiçom permite ao legislador estabelecer um sistema de educaçom básica obrigatória e nom reconhece o direito dos pais de educar os filhos em casa.
Numha sentença que acaba de ser publicada, o Tribunal Constitucional ignorou os argumentos apresentados polos dous casais de homeschoolers que estavam sendo pressionados polos serviços sociais para enviarem os filhos à escola.
Sob a lei da Protecçom de Menores, o Ministério Público pediu ao Tribunal que ordenasse a matrícula imediata das crianças na escola. Os pais argumentaram que "a Constituiçom nom ordena a escolaridade obrigatória no sistema público" e salientaram que os seus filhos recebem umha educaçom mais adequada do que a educaçom proporcionada nas "salas de aula, públicas ou privadas, com 30 ou 40 alunos." Os seus filhos falam cinco línguas, tocam instrumentos musicais e aprendem matemática, ciências, línguas e ética.
Todos os argumentos dos pais foram rejeitados. O Tribunal (em Málaga) respondeu ao pedido do Ministério Público e ordenou a frequência escolar para os menores. O juiz argumentou que a Constituiçom espanhola "nom permite que os pais neguem às crianças o direito e a obrigaçom de participar no sistema de educaçom formal."
O tribunal acrescentou que a exclusom do sistema formal pode criar aos menores "sérios problemas no seu futuro desenvolvimento", tanto academicamente (em referência às dificuldades de acesso à universidade) como em termos sociais e de integraçom com outras crianças da mesma idade.
A decisom foi protegida polo Tribunal Provincial de Málaga. O Tribunal Constitucional rejeitou o pedido dos pais.
A decisom afirma que "o direito dos pais de escolher para os filhos umha educaçom fora do sistema de ensino obrigatório por razons de pedagogia nom se enquadra em nengumha das reconhecidas liberdades constitucionais".
Também indica que a Constituiçom nom proíbe ao legislador [o poder] de estabelecer um sistema de ensino básico obrigatório "como um período de matrícula", durante o qual "é excluída a possibilidade" de ensinar os filhos em casa em vez de na escola.
No entanto, observa que a opçom da escolaridade obrigatória nom é exigida pola Constituiçom, mas é umha opçom legislativa que a Constituiçom nom proíbe e, portanto, "nom pode descartar outras opçons legislativas para incorporar algumha flexibilidade no sistema de ensino e, em particular, na educaçom básica."
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: "FARO DE VIGO" REFERÊNCIA ACTIVIDADE DE AGARIMAR NESTE NATAL BASENAME: faro-de-vigo-referencia-actividade-de-agarimar-neste-natal DATE: Wed, 22 Dec 2010 16:04:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:As actividades programadas para este mês de dezembro pola nossa associaçom em Vigo fôrom recolhidas pola jornalista Natália Álvarez em meia página do suplemento "Vigo 4 costados" publicado no jornal "Faro de Vigo" o passado dia 21.
Além dumha simples recolhida da programaçom, o trabalho jornalístico resumiu perfeitamente o espírito da associaçom e o seu trabalho.
APALPADOR
No mesmo artigo anuncia-se também a festa que para a chegada do Apalpador tem preparada a nossa associaçom na praça da Vila para a quinta-feira dia 23 a partir das 18h00.
Pode-se aceder ao artigo do "Faro de Vigo" com só premer aqui.
Achegamos algumhas imagens do obradoiro de brinquedos do passado dia 17 de dezembro no local da associaçom em Vigo:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: TAMBÉM EM COMPOSTELA... O APALPADOR BASENAME: tambem-em-compostela-o-apalpador DATE: Tue, 21 Dec 2010 00:41:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:DIA 22
18h00 Cozinha miúda: vamos fazer o bolo para o Apalpador! (para crianças e acompanhantes)
ORGANIZA: AGARIMAR
DIA 23
16h30 obradoiro de brinquedos (com materiais reutilizados; impartido por umha educadora ambiental de Adega)
18h00 Chegada do Apalpador
as crianças prepararám umha merenda e depois faremos a ruada polo bairro com o Apalpador
22h00 Actuaçom: Carlos Meixide e Tomás Lijó no papel de.... "Rui e Nuno. O duo mais oportuno".
Sorteio do cabaz de natal
E ainda haverá a LOJA DE NATAL:
Durante os dias 22 e 23 estarám disponíveis para venda dúzias de produtos de diferentes colectivos que poderám ser ideais prendas de Apalpador. Música, livros, roupa, objectos decorativos, filmes, mochilas ou calendários. Comprando estes produtos (que nom encontraredes nas lojas dos centros comerciais) estaremos adquirindo óptimos presentes e ajudando a manter vivos muitos projectos galegos que precisam da vossa ajuda.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: O APALPADOR EM VIGO BASENAME: o-apalpador-em-vigo-1 DATE: Sat, 18 Dec 2010 10:53:55 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na próxima quinta-feira dia 23 de dezembro aguarda-se a chegada do barbudo carvoeiro ao centro histórico da cidade olívica a partir das 18h00.
Será a praça da Vila de Vigo o cenário escolhido pola nossa associaçom para dar-lhe a bem-vinda ao apalpabarrigas com a celebraçom dum magusto aproveitando as últimas castanhas do ano e acompanhando a sua chegada com música ao vivo.
Segundo informaçons chegadas directamente das trasnas e trasnos do bosque onde mora o Apalpador, o nosso amigo virá cargadinho de castanhas e presentes para as crianças que se acheguem à praça da Vila a recebê-lo.
No próximo sábado 18 de dezembro o C.S. A Gentalha do Pichel acolherá a apresentaçom dum novo trabalho de Servando Barreiro, desta volta junto com o grupo Touporroutou.
O ato, organizado por Agarimar em parceira com A Gentalha, transcorrerá a partir das 18h00 e além de contar com a presença do sócio e colaborador habitual da nossa associaçom, Servando Barreiro, contará com Nilson Leite, um outro sócio de Compostela, a fazer globoflexia para as crianças.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: OBRADOIRO DE BRINQUEDOS EM VIGO BASENAME: obradoiro-de-brinquedos-em-vigo DATE: Mon, 13 Dec 2010 11:20:50 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na próxima sexta-feira 17 de dezembro a partir das 18h00 decorrerá no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo um obradoiro de brinquedos para acompanhar as festas desta temporada da melhor maneira possível.
As crianças descobrem o mundo usando constantemente os seus sentidos. É preciso que os materiais con que o descobrem lhes acheguem informaçom sobre a cor, peso, forma, textura, tamanho, som... e que lhes transmitam ao tacto sensaçons diferentes (a contrário do que sucede com o material plástico).
O jogo simbólico livre é o meio natural de expressom da criança (a contrário das pessoas adultas que se expressam sobretudo verbalizando), constitui a base para a capacidade de simbolizaçom e abstracçom, permite-lhes às crianças digerir experiências vividas difíceis de assimilar, incorpora realidades concretas aos seus bosquejos mentais, e vale-lhes para colaborar com outras crianças trocando papeis, aprendendo a ver o ponto de vista do outro e saindo do egocentrismo infantil.
Na próxima sexta-feira dia 10 às 18h00 transcorrerá um novo obradoiro de cantigas com Servando Barreiro no Espaço para a criança "Folhas Novas" - Agarimar (Rua Real, 12) da zona velha de Vigo.
Recordamos a possibilidade de assistir com instrumentos musicais para fazermos um trabalho participativo.
Com a chegada de dezembro, e à espera da confirmaçom de datas da visita do Apalpador às distintas comarcas, vamos lembrando ao velho barbudo com este fermoso conto.
Mais informaçom: o blogue do Apalpador.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: FUNDAÇOM EDUCATIVA PESTALOZZI BASENAME: fundacom-educativa-pestalozzi DATE: Thu, 25 Nov 2010 01:25:50 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:PESTALOZZI ECUADOR, EDUCACIÓN ACTIVA (1/3) from El Gaucho Pampa on Vimeo.
PESTALOZZI ECUADOR, EDUCACIÓN ACTIVA (2/3) from El Gaucho Pampa on Vimeo.
PESTALOZZI ECUADOR, EDUCACION ACTIVA (3/3) from El Gaucho Pampa on Vimeo.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: TRANSCORREU ENCONTRO DE OUTONO NA TERRA CHÁ BASENAME: transcorreu-encontro-de-outono-na-terra-cha DATE: Wed, 24 Nov 2010 01:04:35 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Encontros CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Como acostumamos nos encontros da associaçom, a partir das 12h00 do sábado dia 20 fôrom chegando as sócias e sócios de Agarimar aos poucos. E ainda que faltavam algumhas e alguns assíduos, continua a medrar a assistência aos mesmos.
Já com a mesa arrumada e o local aquecido...
Só restava aquecer o jantar feito com agarimo desde Lugo para saborear o resultado na melhor companhia e com o melhor dos sorrisos.
Com o bandulho cheio já depois do jantar começou a assembleia da associaçom onde houvo debate, iniciativas e organizaçom interna. Cumprida assembleia que nos levou quase até a hora da ceia mália a ausência de última hora do representante de Galiza co Galego.
Já na noite, com a ceia, algumhas ainda se deixárom ver!!
O domingo, com a saída do sol, as crianças dérom-lhe a bem-vida...
... e o Servando nom podia faltar.
Todas e todos nos despedimos do encontro...
...com o melhor...
...que sabemos fazer:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CONVOCATÓRIAS DE AGARIMAR EM OURENSE BASENAME: convocatorias-de-agarimar-em-ourense DATE: Tue, 23 Nov 2010 23:35:03 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY: ----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: OBRADOIRO DE MALABARES EM VIGO BASENAME: obradoiro-de-malabares-em-vigo DATE: Mon, 22 Nov 2010 21:40:40 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:No próximo sábado 27 de novembro a partir das 18h00 decorrerá no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo um obradoiro de malabares ministrado por Renato Domingues, animador, palhaço e acompanhante de crianças. É necessário confirmar assistência escrevendo para agarimar.gz@gmail.com antes do próprio sábado.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: OBRADOIRO DE UTILIZAÇOM DO PANO PORTA-BEBÉ EM PONTE VEDRA BASENAME: obradoiro-de-utilizacom-do-pano-porta-bebe-em-ponte-vedra DATE: Fri, 19 Nov 2010 00:01:37 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Embora na cultura ocidental o contacto com o bebé tenha vindo a ser desvalorizado, reconhece-se hoje a importância das técnicas de transporte tipo canguru, que proporcionam a proximidade necessária entre pais e filhos, e tem-se vindo a aperfeiçoar esta técnica, assim como os materiais utilizados.
Quando nasce, o bebé precisa de manter a proximidade com os pais, não só pelo conforto térmico, mas também para que possa crescer de forma equilibrada, tanto em termos de desenvolvimento motor, como a nível emocional e cognitivo.
Enquanto é transportado em contacto com os pais, o bebé sente o seu cheiro, o seu calor, as suas vozes... Os movimentos de quem o transporta sossegam-no e os contactos corporal e visual transmitem-lhe segurança. Ele apercebe-se do mundo que o rodeia, podendo encostar a cabeça para descansar ou dormir quando se sente cansado.
Os laços afectivos estabelecidos entre pais e filhos são imprescindíveis ao desenvolvimento harmonioso do bebé e permitem que este adquira um código de linguagem, que utiliza para comunicar fome ou outro desconforto, pelo que os pais também aprendem a perceber, por exemplo, quando os filhos precisam de fazer xixi.
Internacionalmente conhecido por Babywearing, é cada vez maior o número de pediatras a recomendá-lo e a praticá-lo.
Transportar o bebé no pano permite aos pais conciliar a sua vida quotidiana com as necessidades do bebé em termos de colo, mimo, conforto, segurança...
OBRADOIRO DE UTILIZAÇOM DO PANO PORTA-BEBÉ EM PONTE VEDRA
Segunda-feira 22 de novembro, 17h00, Centro de saúde Virgem da Peregrina (sala de matronas)
A IMPORTÁNCIA DO CONTACTO PELE COM PELE.
BENEFÍCIOS DOS PORTA-BEBÉS ERGONÓMICOS.
POSTURAS E NÓS.
Entrada livre e gratuita. Assistência limitada pola capacidade da sala.
Reservar em (tel.: 696386970 / e-mail:
mamoapontevedra@gmail.com)
Organiza: Mámoa
Na próxima sexta-feira dia 19 a partir das 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo transcorrerá um obradoiro de percussom para crianças ministrado pola musicoterapeuta Sabela Gonçales. A assistência, como vem sendo habitual nos obradoiros da associaçom, é completamente aberta e gratuita.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ENCONTRO DE OUTONO NA TERRA CHÁ BASENAME: encontro-de-outono-na-terra-cha DATE: Sat, 13 Nov 2010 15:42:37 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Encontros CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Este ano o Encontro de outono da nossa associaçom transcorrerá os próximos dias 20 e 21 de novembro na Casa do Pacio (Cospeito), no coraçom da Terra Chá.
Achegamos a continuaçom o programa previsto:
SÁBADO DIA 20
12h00 Chegada à Casa do Pacio.
14h00 Jantar ( lentilhas, lacom, omeletes, empadas de verdura e bonito)
17h00 Assembleia de Agarimar. Durante o transcurso da assembleia organizaremos obradoiros para as crianças.
19h00 Palestra com um representante de Galiza co Galego.
21h00 Ceia (Caldo e mais o que sobrar do jantar)
DOMINGO DIA 21
11h00 Almoço.
12h00 Roteiro pola zona.
14h00 Jantar na casa para a gente que fique.
As jornadas, organizadas polos grupos de apoio à lactaçom, repartem-se entre os meses de novembro de 2010 e março de 2011, e contam com a colaboraçom de Agarimar entre outros, cujo espaço da Rua Real nº12 da zona velha de Vigo acolherá em 11 de fevereiro diversos debates sobre a criança e a educaçom, nos quais a nossa associaçom participará com voz própria.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: EDUCAÇOM: CONDICIONAMENTO OU MADURAÇOM? BASENAME: educacom-condicionamento-ou-maduracom DATE: Thu, 11 Nov 2010 03:10:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:FUNDAÇOM EDUCATIVA PESTALOZZI
BOLETIM Nº2
EDUCAÇOM: CONDICIONAMENTO OU MADURAÇOM?
Chegamos à conclusom de que preparar ambientes adequados para crianças e adultos é umha tarefa urgente, um desafio importante do nosso tempo e digno da nossa atençom. Ao falarmos de ambientes favoráveis às pessoas incluimos implicitamente todo o que está em todo o redor, já que há umha interdependência entre todo o que existe. Por esta razom a nossa responsabilidade é sempre com a Terra, com todo o que nela há, o natural e o social.
Ao referirmo-nos à educaçom topamos entom com toda a problemática humana, pessoal e a sua relaçom com todo o vivo. É precisamente nos problemas pessoais onde nos emfrentamos mais imediatamente com um questionamento chave. É possível atopar soluçons reais e duradouras achegando-se ao problema com técnicas de condicionamento? Na nossa sociedade o progresso e a possibilidade de "sucesso" som geralmente concebidos como resultado de programas de toda classe. Assim também os pais de família e professores guardam um fundo respeito polos programas educativos como veículos do êxito. Reforçam-se mutuamente para os programas se cumprir passo por passo, unidade por unidade. Para alcançarem este objectivo usam-se as mais variadas técnicas: estimula-se, advirte-se, orienta-se, coduz-se e controla-se, fam-se comparaçons e competiçons, aplicam-se prémios e castigos. Após todos estes esforços está a convicçom de que o outro (for criança ou adulta) deve seguir os alinhamentos do que já se sabe, deve assimilar as ideias vigorantes e os cada vez mais vastos conhecimentos a um ritmo prescrito e em porçons preestabelecidas.
Na realidade -olhando a curto praço- estas técnicas logram certos resultados, se nom sempre positivos, polo menos medíveis. O ser humano pode ser condicionado com muito mais sucesso que os animais. Se um animal nos impressiona com as suas piruetas, quanto mais um ser humano com a sua inteligência superior, quando for bem treinado!
Para questionar as técnicas e metas do condicionamento humano (e do mundo em geral) é necessário umha mudança de paradigma como já temos visto antes ao falarmos da nom-directividade. Só assim veremos que na realidade há umha outra maneira de perceber a vida; achegaremo-nos a compreender o significado dos processos de maduraçom e poderemos substituir a ideia do "progresso" com o conceito de "desenvolvimento".
O desenvolvimento é parte da maduraçom. Nom se deixa condicionar desde fora. Mais bem é um processo natural e inevitável quando um organismo vivo interactua espontaneamente com um ambiente que satisfaz as suas necessidades. O mesmo cosmos, de acordo com a astronomia moderna, tivo um desenvolvimento observável e do mesmo princípio participa toda a vida no nosso planeta. Quando já deixamos de condicionar às crianças interferindo continuamente no seu modo natural de viver como crianças, elas também se conectam automaticamente com este princípio vital de desenvolvimento espontáneo e harmónico.
Os processos de maduraçom permitem que os organismos incluam no seu repertório vital os logros das geraçons anteriores, mas fam-no respeitando sempre equilíbrios internos e externos. Som sempre processos lentos, porque se encarregam de reestruturar o anterior, conectando cuidadosamente cada novo logro com todos os sistemas vivos. E dentro de todas estas consideraçons complexas, os processos de maduraçom abrem sempre as possibilidades para interacçons e soluçons novas, sensíveis a qualquer mudança no ambiente e a novas exigências da vida.
Tanto em plantas e animais quanto nos humanos, observa-se que os esforços de acelerar os processos de maduraçom levam finalmente a um fenómeno de "Early ripe, early rot" (maduraçom prematura, podrémia temperá), fenómenos de decaimento causados por desequilíbrios internos e externos.
Nos humanos os processos de maduraçom aspiram à compreensom dos problemas para contribuir à sua soluçom. A verdadeira compreensom retracta-se sempre das técnicas de condicionamento. Assim podemos por exemplo ensinar às crianças a tabela de multiplicaçom para que a saibam de memória e a apliquem em casos determinados. Mas só por múltiplas experiências concretas, jogos espontáneos e o uso de materiais estruturados variados se dará a maduraçom das estruturas orgánicas que permitem a compreensom da multiplicaçom, mas umha vez memorizado qualquer conteúdo fai-se muito mais difícil a sua compreensom oportuna.
O desenvolvimento intelectual dá-se em forma natural quando umha criança foi respeitada na sua necessidade básica de sentir-se querida e a sua necessidade de interacçom autónoma com o mundo. Só assim sente umha verdadeira seguridade emocional e fluem os processos de maduraçom através de todos os anos de desenvolvimento.
Os métodos de condicionamento jogam com esta inter-relaçom mantendo e reforçando dependências. Quando nós compreendemos a fundo que a capacidade de razoar é um processo biológico que resulta espontaneamente num ambiente de amor e liberdade de interacçom, poderemos resistir a pressom que vem de toda a sociedade arredor de nós para que aceleremos o desenvolvimento dos nossos filhos; a pressom de estimular-lhes um bocadinho para que se igualem com as crianças condicionadas tecnicamente.
R.W.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CANTIGAS, RIMAS E JOGOS MUSICADOS COM SERVANDO BARREIRO BASENAME: cantigas-rimas-e-jogos-musicados-com-servando-barreiro DATE: Mon, 08 Nov 2010 19:21:10 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na próxima sexta-feira dia 12 às 18h00 transcorrerá um novo obradoiro de cantigas com Servando Barreiro no Espaço para a criança "Folhas Novas" - Agarimar (Rua Real, 12) da zona velha de Vigo.
Animamos a que venhades com instrumentos musicais para fazermos um trabalho participativo agarimando as crianças com os sons da nossa música e a nossa língua.
- RITMO:
Repetição de patrões rítmicas presentes nos recitativos infantis de cada cultura, para que a criança desenvolva esta consciência rítmica, interiorizando-a, e manifestando-a como mais uma expressão das sua emoções.
- MELODIA:
Repetição dos intervalos melódicos presentes nas cantigas tradicionais infantis de cada cultura para que a criança se familiarice com os mesmos, pudendo desenvolver um vocabulário musical, ajeitado às suas necessidades expressivas.
- CRIATIVIDADE:
Baseada na re-criação das cantigas tradicionais presentes em cada cultura, cantando-as de outro jeito (com energia ou suavidade, chorando ou rindo, amodinho ou a pressa...etc.) e recompondo-as (mudando o ritmo, melodia e letra) até adquirir novas composições.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ESCOLAS DE FERRADO BASENAME: as-escolas-de-ferrado DATE: Sat, 06 Nov 2010 01:24:36 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:As escolas de ferrado, ou como as/os galegas/os, sem recursos, figeram umha rede de escolas própria à margem das esclesiásticas e das estatais-espanholas.
Conhece-se como escolas de ferrado ao sistema de ensino que realizavam os denominados escolantes, professores nom titulados que normalmente tinham umha escassa formaçom e que ministravam aulas às crianças do rural galego desde o século XVIII até finais do franquismo.
As escolas de ferrado chamavam-se assim porque inicialmente pagava-se um ferrado anual de centeio, milho ou trigo pola escolarizaçom de cada criança. Estas escolas, que persistirám até começo da década de 1970, instalavam-se em locais improvisados, dispunham dum mobiliário e material rudimentar e limitavam-se normalmente ao ensino das destrezas básicas ?ler, escrever e contar?, seguindo procedimentos didácticos tradicionais. As escolas de ferrado eram temporárias, já que só funcionavam em inverno quando o trabalho no campo era menos intenso. Os seus encarregados, os escolantes, tinham umha formaçom literária limitada, porém só figeram estudos primários, e careciam de formaçom pedagógica. Compaginavam o ensino com o trabalho da terra e outros ofícios. Mália todas estas carências, sublinhadas pola administraçom escolar e a pedagogia, as escolas de ferrado cumpriram umha importante funçom, pois nelas aprendeu a ler e a escrever umha boa parte da populaçom rural galega.
Mais informaçom no livro "Escolantes e escolas de ferrado" ou no artigo "A cultura escolar popular e as escolas de ferrado" de Narciso de Gabriel.
----- COMMENT: AUTHOR: meninheira [Visitante] DATE: Sat, 06 Nov 2010 09:52:06 +0000 URL: http://dalleuncolinho.blogspot.com/Vouno tamén a pór no meu blogue :)
beijinhosss
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: MAGUSTO EM VIGO BASENAME: magusto-em-vigo DATE: Thu, 04 Nov 2010 14:46:37 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Este sábado dia 6 de novembro a partir das 18h00 fazemos a grande festa do outono, a festa da castanha, no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: MAIS SAMHAIN NO PICHEL BASENAME: mais-samhain-no-pichel DATE: Wed, 03 Nov 2010 19:48:36 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na quinta-feira dia 18 de outubro foi no C.S. A Gentalha do Pichel que Agarimar participou da festa das caveiras:
Em 15 de maio de 1977 funda-se em Tumbaco (Equador) o jardim de infáncia Pestalozzi como plantel particular, seguindo o sistema educativo "Montessori". Começa-se o trabalho com 4 crianças.
Em outubro de 1979, com 7 crianças de 6 anos, começa-se o nivel primário. Polas características metodológicas a aplicar, começa-se o trabalho deste nivel sem o reconhecimento oficial do Ministério de Educaçom.
Em março de 1982, o Dr. Claudio Malo, entom ministro de educaçom e cultura, assina o acordo ministerial que legaliza a existência do Centro Experimental Pestalozzi, ficando pendente o reconhecimento do plano de estudos.
Os pais de família, animados por este reconhecimento oficial, e desejando que o plantel tenha bases jurídicas mais sólidas, de comum acordo com os fundadores, constituem-se em outubro de 1982 na Fundaçom Educativa Pestalozzi, um organismo sem afám de lucro.
Em agosto de 1989 finalmente a Fundaçom Educativa Pestalozzi recebeu o reconhecimento oficial do seu plano de estudos até incluido o ciclo básico.
FUNDAÇOM EDUCATIVA PESTALOZZI
BOLETIM Nº1
A NOM-DIRECTIVIDADE COMO EIXO DUMHA NOVA EDUCAÇOM
Nesta página do boletim da Fundaçom Educativa Pestalozzi publicaremos em cada número um pequeno artigo sobre algum aspecto da educaçom por meio da actividade espontánea da criança.
Para começar parece indicado lembrar que o eixo no qual se move esta prática educativa é a nom-directividade do adulto. Através dos anos, em muitas reunions e conversas com os pais, decatamo-nos que a consciência sobre este ponto chave está a medrar lentamente.
Ao decidirmo-nos por umha educaçom diferente, além dumha grande variedade de razons particulares, todos os pais coincidimos em que lhe queremos facilitar aos nossos filhos umha infáncia mais feliz, quiçá mais feliz que a que nós tivemos. Queremos que sejam mais livres, que nom tenham que suprimir os seus impulsos vitais espontáneos para aprender. Que podam mover-se, falar, rir e chorar, fazer cousas que lhes interessem, viver intensamente, ter relaçons mais sinceras com companheiros e adultos. E estamos dispostos a luitar para criar e manter um ambiente escolar e familiar onde se realizar esta visom.
Tarde ou cedo decatamo-nos que esta nova prática educativa remove muitas cousas em nós próprios. Formamo-nos e continuamos a viver num mundo que funciona através da directividade. As relaçons familiares, laborais, educativas, comerciais, até de amizade e amorosas obedecem ao mesmo modelo. A directividade é o eixo que impulsa umha grande maioria das acçons. Os movimentos antiautoritários ou rebeldes de todo tipo nom som mais que a outra face desta moeda mundialmente reconhecida. Umha vez identificada, a directividade nos dá nas vistas em toda parte, com muitos matizes e sobretodo nas acçons e reacçons cotiás dos adultos com as crianças.
Ainda que tenhamos prática em descobrir a directividade em outros, ainda falta muito até a sentir espontaneamente em nós próprios, cada vez que nos relacionamos com outros, sobretodo com as crianças. No Pestalozzi estamos convencidos que o adulto decidido a luitar por umha nova educaçom nom só deve confiar na sua intuiçom, mas também deveria aproveitar o crescente número de investigaçons que comprovam que o caminho da nom-directividade na realidade é o caminho do desenvolvimento humano auténtico. Temos à nossa disposiçom os estudos minuciosos da psicologia genética de Jean Piaget e por outro lado, as investigaçons da neurologia moderna, um campo amplíssimo que se nutre de arredor de 500.000 contribuiçons cientistas ao ano. Outras informaçons importantes venhem de institutos que a nivel mundial estám a reunir novos conhecimentos da biocibernética e problemas ecológicos e sociais em geral. Estes estudos coincidem na importáncia de aprender a respeitar os processos biológicos a todo nivel, em vez de ?domar? a natureza, para evitar a desintegraçom da vida no nosso planeta. Esta demanda fai-se nom só em favor da natureza mas igualmente em favor do ser humano que é parte do ecosistema. A coerência entre estes campos é impressionante. Todos os estudos confirmam que a sobrevivência e o desenvolvimento dependem dumha interacçom autónoma dos organismos vivos com o seu entorno. No ser humano esta interacçom conduz à operatividade autêntica que é o pré-requisito dum razoamento vital com capacidade para compreender e solucionar problemas vitais.
Quando começamos a decatar-nos da enorme importáncia de que as crianças pratiquem cada dia a tomada de decisons dacordo às suas necessidades autênticas, batemos ao instante com a aparente contradiçom de que os ambientes preparados para facilitar as acçons espontáneas das crianças nom som ?ambientes indefinidos?, que cada situaçom vital inclui também limites naturais e de sentido comum, sem os quais nom há respeito mútuo nem campo relaxado indispensável para todo desenvolvimento autêntico. Todos os adultos temos dificuldades em compreender a diferença entre ?ser directivos? e ?pôr limites?. A prática da nom-directividade realmente apresenta-nos com um novo paradigma. Viver dentro dele pom-nos numha situaçom semelhante à das crianças: temos que actuar sem compreender plenamente, sem poder apoiar-nos em aprendizagens anteriores ou ?longas experiências?, e igual a eles as novas estruturas de compreensom ?medram? num longo processo de viver com abertura, alertas, com disposiçom de aprender dos erros, de renunciar à seguridade de ?saber as cousas de antemao?.
Preparar ambientes para as crianças onde se poda viver é o nosso desafio como pais e professores. Para alcançá-lo estamo-nos a someter a processos persoais e familiares. Os artículos deste boletim tratarám de enfocar diversos temas relacionados com este desafio.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: IMAGENS DO SAMHAIN EM AGARIMAR BASENAME: imagens-do-samain-em-agarimar DATE: Mon, 01 Nov 2010 23:15:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na sexta-feira 29 de outubro acudimos ao chamado do tempo escuro e figemos as caveiras ou calacus no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo, do que deixamos umha pequena selecçom de imagens:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: DR. ADOLFO GÓMEZ PAPÍ EM TOMINHO BASENAME: dr-adolfo-gomez-papi-em-tominho DATE: Mon, 01 Nov 2010 10:24:24 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Adolfo Gómez Papí é pediatra da unidade neonatal e UCI Pediátrica do hospital Universitário de Tarragona ?Joan XXIII?, hospital Amigo das crianças desde 1997; vogal do comité de lactaçom da associaçom espanhola de pediatria; vogal do grupo de formaçom "Iniciativa para a Humanizaçom da Assistência ao Nascimento e à Lactaçom" e no seu último livro; "O poder dos alouminhos. Medrar sem báguas", defende os vínculos afectivos e instintivos dos pais com as/os filhas/os, e considera o contacto pele com pele, a lactaçom prolongada ou apanhar no colo às/aos bebés quando o demandar, imprescindíveis para o desenvolvimento emocional e social das crianças.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: PRÓXIMAS ACTIVIDADES DE AGARIMAR BASENAME: proximas-actividades-de-agarimar DATE: Wed, 27 Oct 2010 19:09:17 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:COMPOSTELA
Após habilitar um espaço na gentalha para desfrute das meninas e das súas maes e pais o objectivo é a realizaçom dumha actividade mensal. Nos meses em que coincida com algumha celebraçom popular faremos a actividade em relaçom ao tema e adaptado aos mais pequenos, e nos restantes faremos actividades do tipo: construçom de brinquedos com material reciclado, decoraçom do espaço das crianças, contos, jogo livre, etc. O objectivo das actividades é o convívio de meninas/os, pais e maes em galego, educaçom em valores nom patriarcais, nom sexistas, e de classe, na perspectiva de formaçom de meninas/os e adultos/as críticos, livres e felizes.
Trabalho na horta ecológica
No mês de janeiro-fevereiro começaremos a trabalhar um terreno para instalar umha horta ecológica. O nosso objectivo é ter jornadas de convívio entre maes, pais e meninas/os, conhecer os ciclos de produçom dos cultivos agrícolas, manejar a natureza respeitando-a e aproveitando os seus frutos, desfrutar do contacto com a terra e dos produtos do nosso trabalho.
Jornadas de criança natural na primavera
A realizaçom dumhas jornadas sobre o parto respeitado e criança natural em colaboraçom com os colectivos da cidade nestas áreas é outro dos objectivos fixados para a primavera.
Na próxima quinta-feira dia 28 às 18h00 participará-se no obradoiro de cabaças da Gentalha do Pichel.
OURENSE
O dia 31 deste mês aproveitaremos a festa do Samain para
apresentar-nos, ter umha mesinha informativa, e informar das
actividades que se vam ir fazendo de aqui até final de ano: o parque
em galego e o apalpador.
Parque em galego
Cada mês haverá um sábado de manhá no que se fará o "parque em
galego". Esta actividade consiste em convocar àquelas pessoas
preocupadas pola relaçom das suas crianças com a língua e juntá-las
num parque de jogo (de início no jardim do posio, onde a zona velha) para
conhecermo-nos. Aliás, haverá actividades musicais, globoflexia, monicreques e outras animaçons. Em novembro será o dia 27, de 11h00 a
13h00.
Visita do Apalpador
Preparamos também a visita do Apalpador, que vai ser em 27 de dezembro.
Só temos confirmada a data por enquanto.
VIGO
Obradoiros
Duarante o mês de novembro:
-Obradoiro de cantigas com Servando Barreiro, animador e cantor, dia 12 às 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12).
-Obradoiro de percussom com Sabela Gonçales, músico-terapeuta, dia 19 às 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12).
-Obradoiro de malabares com Renato, animador e palhaço, dia 27 às 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12).
Em dezembro:
-Obradoiro de cantigas com Servando Barreiro, animador e cantor, dia 10 às 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12).
-Obradoiro de brinquedos com Ana e Tiago, dia 17 às 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12).
-Obradoiro de preparaçom da chegada do Apalpador, dia 21 às 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12).
Festas
Magusto em 6 de novembro às 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) e chegada do Apalpador em 23 de dezembro ao mesmo lugar.
Formaçom e debate
O domingo 14 de novembro debatemos o segundo número dos boletins da Fundaçom Educativa Pestalozzi às 17h30 no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12). No mesmo dia fixamos data para o próximo debate.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: NOVO ESPAÇO DE AGARIMAR EM COMPOSTELA BASENAME: novo-espaco-de-agarimar-em-compostela DATE: Wed, 27 Oct 2010 17:34:46 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Após as conversas mantidas com o centro social A Gentalha do Pichel, chegamos ao acordo de cessom dumha zona do local contribuindo Agarimar com a criaçom do espaço.
Depois dumha tarde de trabalho...
...e comprovar o mobiliário...
Eis o resultado:
Parabéns Agarimar!!
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: FESTA DO SAMHAIN EM AGARIMAR BASENAME: festa-do-samhain-em-agarimar DATE: Sat, 23 Oct 2010 00:18:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Para os antigos, o tempo de samhain marcava o fim da época luminosa do ano e o começo do tempo escuro, representando o tránsito entre a vida (o verao) e a morte (o inverno). O samhain é umha tradiçom própria da Europa ocidental extendendo-se por Galiza, Portugal, norte da Península Ibérica, Irlanda, Bretanha, Escócia ...
Na Galiza era tradicional fazer caveiras com abóboras e colocá-las em caminhos escuros ou deixar pam e vinho na noite de defuntos para que as ánimas pudessem gozar dos bens da terra. Em muitos lugares ficava a lareira acesa...
Na sexta-feira 29 de outubro traede os vossos cabaços e faremos as caveiras no Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo para, umha vez feitas, baixá-las à Praça do Berbés onde nos somaremos à festa vicinal de entrada do tempo escuro.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: DIA ENTRE BARRO E CRIANÇAS BASENAME: dia-entre-barro-e-criancas DATE: Fri, 22 Oct 2010 23:50:00 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Cada quem ao seu ritmo, mas a tarde desta sexta-feira transcorreu entre a criatividade e a imaginaçom das crianças e os recordos e invejas das maes e pais que acudírom ao Espaço para a criança Folhas Novas - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo.
Houvo tempo para a reflexom das crianças e tempo para que as maes e pais experimentassem a criatividade perdida.
E afinal, como nom podia ser doutra forma, chegárom os resultados que ficárom para o secado e prontos para recolher nas próximas jornadas...
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ASSEMBLEIA ABERTA EM OURENSE BASENAME: assembleia-aberta-em-ourense DATE: Sat, 16 Oct 2010 01:33:02 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Após algumha actividade realizada na primavera e passada a parada estival, algumhas maes e pais com vontade de constituir umha Assembleia estável de Agarimar em Ourense vam-se reunir para falar no próximo DOMINGO DIA 17 ÀS 19H00 NO C.S.SEM UM CAM (Rua do Vilar, 9).
Estades, pois, convidadas todas as maes e pais preocupad@s pola criança das nossas filhas e filhos em valores galegos, solidários, respeitosos, nom consumistas, saudáveis... e conscientes de que tenhem que sair de nós própri@s as iniciativas que contibuam para este objectivo.
Na próxima sexta-feira dia 22 de outubro a partir das 18h00 jogamos com o barro e a imaginaçom no Espaço para a criança "Folhas Novas" - Agarimar (Rua Real, 12) de Vigo.
Evoluçom do jogo:
Até os 2-3 anos trata-se do jogo de prática baseada na imitaçom e na repetiçom continua inconsciente.
De 3 a 5-6 anos dá-se o jogo simbólico em que é parte fundamental a imaginaçom. A partir dos 2-3 anos a criança já tem imagens internas do mundo o que lhe permite realizar as primeiras simbolizaçons (madeira voando brrrrrrrrrr). Segundo Piaget o jogo representativo:
-é a base para a capacidade de simbolizaçom e abstraçom
-a criança incorpora realidades concretas em seus esquemas mentais
-graças ao jogo as crianças digirem experiências difíceis de assimilar
-a criança busca através do jogo o equilíbrio entre adaptaçom e assimilaçom
-val para colaborar com outras crianças, trocar papéis, aprender a ver o ponto de vista do outro e sair do egocentrismo infantil.
A partir dos 6 anos entram em fase operacional e começam os jogos com regras, já existe planejamento e finalidade.
A actividade tem um custo de material de 1? por núcleo familiar e exige umha pré-inscriçom confirmando assistência no correio agarimar.gz@gmail.com
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: OBRADOIRO DE CANTIGAS NA SEXTA-FEIRA DIA 15 BASENAME: obradoiro-de-cantigas-na-sexta-feira-dia-15 DATE: Tue, 12 Oct 2010 08:33:35 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na próxima sexta-feira dia 15 às 18h00 obradoiro de cantigas com Servando Barreiro no Espaço para a criança "Folhas Novas" - Agarimar (Rua Real, 12) da zona velha de Vigo.
- RITMO:
Repetição de patrões rítmicas presentes nos recitativos infantis de cada cultura, para que a criança desenvolva esta consciência rítmica, interiorizando-a, e manifestando-a como mais uma expressão das sua emoções.
- MELODIA:
Repetição dos intervalos melódicos presentes nas cantigas tradicionais infantis de cada cultura para que a criança se familiarice com os mesmos, pudendo desenvolver um vocabulário musical, ajeitado às suas necessidades expressivas.
- CRIATIVIDADE:
Baseada na re-criação das cantigas tradicionais presentes em cada cultura, cantando-as de outro jeito (com energia ou suavidade, chorando ou rindo, amodinho ou a pressa...etc.) e recompondo-as (mudando o ritmo, melodia e letra) até adquirir novas composições.
Fará-se um trabalho participativo agarimando as crianças com os sons da nossa música e a nossa língua.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ACTIVIDADES DA SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO NO CONCELHO DE TOMINHO BASENAME: actividades-da-semana-mundial-do-aleitamento-no-concelho-de-tominho DATE: Sun, 03 Oct 2010 06:53:14 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O Auditório de Goiám acolherá os dias 6 e 7 de outubro diferentes palestras sobre parto, aleitamento e criança. Entre as palestras haverá também umha interpretaçom de nanas pola Associaçom de mulheres passo a passo e ao finalizar desenvolverá-se um colóquio com a participaçom do público assistente.
O começo das actividades será o dia 6 de outubro às 17h00.
Mesa-redonda
A humanizaçom do nascimento e da criança
Moderadora: Ana Isabel Forneiro, Matrona do Centro
de Saúde de Tominho
Dificuldades do aleitamento (Instauraçom da
lactaçom materna)
Ana Cal Conde
Mae de duas filhas, Matrona e Assessora no
Aleitamento. Presidenta de Pinga Doce
(Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno
de Tui)
A influência da vivência do parto na criança
Dolores Estévez
Matrona e mae
Acompanhando na maternidade: Doulas
Beatriz Fernández
Mae, Doula, Técnica em Educaçom e Assessora de Pano porta-bebés
A importáncia do apoio dos grupos de
aleitamento: a minha experiência
Teresa Vidal Martín
Mae e trabalhadora
O papel do pai no bebé amamantado
Horacio Antonio Villar Suárez
Pai colaborador em Grupos de Apoio ao Aleitamento
Materno. Sócio fundador de Pléiades
(Associaçom para umha Educaçom em Liberdade)
Criar sem castigar
Nuria Otero Tomero
Mae, Pedagoga, Psicopedagoga e Doula
Dentro da completa programaçom oferecida por Fedegalma para este domingo dia 3 de Outubro comemorar o Dia Mundial da Lactaçom Materna, destaca a palestra-colóquio da catalana Rosa Jové autora de livros como "Dormir sem lágrimas" ou " A criança feliz". Será às 11h30 no Centro Sociocultural das Fontinhas (Rua de Berlim, 13) e precederá a todo um dia de actividades.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: DIA INTERNACIONAL DA LIBERDADE DE EDUCAÇOM BASENAME: dia-internacional-da-liberdade-de-educacom DATE: Thu, 16 Sep 2010 22:46:57 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:"Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educaçom a dar aos filhos"
- Artigo 26° da Declaraçom Universal dos Direitos Humanos
O 4 º Dia Internacional da Liberdade de Educaçom (DILE) na Europa transcorreu em 15 de Setembro de 2010.
O objectivo do DILE é promover a importância da liberdade de escolha do tipo de educaçom que queremos dar aos nossos filhos e filhas e divulgar informaçons sobre as formas alternativas de aprendizagem que se encontram disponíveis ou cuja existência estamos tentando proteger.
Liberdade de escolha no ámbito da educaçom é importante, e nós convidamos todos os movimentos educativos alternativos, todas as organizaçons dedicadas à aprendizagem, escolas e, naturalmente, as maes, pais e filhas/os, a participarem neste evento mundial.
O DILE foi originalmente estabelecido por homeschoolers, o que em si já inclui umha grande variedade de abordagens em relaçom à educaçom e a métodos de aprendizagem. O ensino doméstico é legal mas nom é muito conhecido na maioria dos países, e encontra-se sob constante ataque por parte daqueles que pensam que apenas o Estado deve decidir o conteúdo e o local de aprendizagem das crianças, ou seja, o que elas devem aprender e onde devem aprender.
Durante toda a semana estám a ter lugar por todo o mundo conferências, encontros, feiras de educaçom e outro tipo de eventos para celebrar a data. Na Galiza, celebrará-se no próximo sábado dia 18 de Setembro a partir das 17h00 na granja do Gesto, no compostelano parque do Pedroso. Este ano, a celebraçom transcorrerá na nossa terra com especial relevância devido à próxima entrada no parlamento galego do anteprojecto de lei de apoio à família e à covivência da Galiza, que de aprovar-se tal como vai redigido, introduziria preocupantes mudanças na lei vigorante a respeito da nom escolarizaçom dumha ou dum menor.
Mais informaçom:
http://aprendersemescola.blogspot.com/
http://ensinodomestico.ning.com/
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ENCONTRO DE MATERNIDADE NATURAL EM SINTRA BASENAME: encontro-de-maternidade-natural-em-sintra DATE: Fri, 10 Sep 2010 09:50:59 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Um encontro entre mães, pais, famílias que acreditam que a Maternidade pode ser encarada de um ponto de vista mais natural decorrerá em Sintra nos próximos 25 e 26 de Setembro. Haverá rodas de famílias onde debater temas relacionados com a maternidade natural: Gravidez e parto natural, fraldas de pano, higiene natural, co-sleeping, pano porta bebés, educação intuitiva, reflexologia infantil, amamentação, etc.
Abertura do encontro: Sábado dia 25 de Setembro - 10h, encerramento Domingo dia 26 de Setembro ás 20h
Sábado dia 25 de Setembro:
11h - Massagem para bebés
12h - Aula de Babyoga
12h - Reflexologia Podal para Grávidas
13h - Pic-nic e conversa sobre Amamentação ( com a participação confirmada de: Mamar ao Peito, Maternar, Associação Doulas de Portugal, Espaço Mãe )
15h -Fotografia de Grupo - O maior numero de mães a amamentar
15h - A GRAVIDEZ E O PERÍNEO: como preparar o períneo para o parto normal e o que se deve fazer no pós-parto - Laira Ramos
16h - Tai Chi e Chi Kung - Hélder Rosa
16h - Co -sleeping ( partilhar a cama com os filhos ) - Conversa entre famílias
17h - Pano porta bebé - Sandra Pinheiro
17h - Atelier de pintura com tintas naturais para pais&filhos ( fornecemos (e ensinamos a fazer) as tintas, quem quiser pode trazer uma tela para pintar ou usar as nossas folhas de papel reciclado )
18h - Massagem de Som com Taças Tibetanas com Zen Babies :: Relaxing music for moms and babies
Domingo dia 26 de Setembro:
11h -Aula de Yoguilates para grávidas / casais grávidos
11h - Reflexologia Podal Infantil
11h - Sling de argolas - Kaite de Psicolor
11h30m - Relaxamento para grávidas / casais grávidos
12h - Maternidade Holística e Parto Natural - Doula Luísa Condeço (Vise-Presidente da Associação Doulas de Portugal )
13h - Pic-nic " O meu parto foi assim..." ( com a participação confirmada de: Mamar ao Peito, Maternar, Associação Doulas de Portugal, Espaço Mãe e de testemunhos de partos domiciliares, partos hospitalares e cesarianas)
15h - 1001 maneiras de dobrar fraldas de pano - Partilha entre mães de dobras de fraldas de pano com a participação da Mãe Sofia Batalha
16h - Higiene natural - Higiene sem (com) fraldas - Sandra Pinheiro
16h - "Yoni", uma palestra sobre ciclos femininos na abordagem Oriental/ Ayurvedica - Marjorie Freitas de Sá
16h - Atelier de construção de brinquedos naturais
17h - Alimentação vegetariana para grávidas e bebés - Doula Sofia Costa
18h - Aula de Yoga do Riso
19h - Encerramento - Meditação pela Paz no Parto
Sábado e Domingo entre as 10h e as 20h - ABRAÇOS GRÁTIS pelo Espaço Mãe
Todas as Palestras / Workshops são de entrada livre e contam com a participação de pais e filhos
Actividades livre circulação de abundância - cada participante dá o que quer
Sábado e Domingo entre as 10h e as 20h - belly painting ( pintura da barriga ) e pintura facial infantil - Espaço Mãe
A argentina, terapeuta familiar e escritora, leva publicados vários livros sobre maternidade, paternidade, ligaçons primárias, desamparo emocional, adiçons, violência e metodologias de acompanhamento a processos de pesquisa pessoal.
Graças a Ser Doulas e a Proyecto Materna temos possibilidade de assistir na Corunha o dia 28 de setembro às 18h00 à que será única conferência no nosso país da argentina. A inscriçom está aberta até 15 de setembro, tendo toda a informaçom em http://organizamos.org/GIRA%20LAURA%20GUTMAN%20ORGANIZAMOS.htm
Por segundo ano, Agarimar terá um espaço autogerido na romaria da plataforma soberanista Causa Galiza, no compostelano parque de Belvis, o vindouro 25 de julho. Convidamos-vos a participar das actividades e conhecer um bocadinho mais a nossa associaçom achegando-vos ao lugar que ocuparemos em Belvis.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ÁGUA E SOL EM MONTE ROSO BASENAME: agua-e-sol-em-monte-roso DATE: Tue, 13 Jul 2010 15:16:25 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Encontros CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Água para as crianças e sol para as/os adultas/os. A chegada progressiva das/os participantes no encontro o sábado de manhám fijo que o jantar nom tardara em chegar dando a bem-vinda a um novo encontro de verao da nossa associaçom.
Sem ainda conhecer bem a distribuiçom da casa as crianças nom perdérom tempo a pegar na mangueira para começar umha tarde plena a brincar com a água. Piscinas insufláveis e balons de água figérom de acompanhantes.
Mentras isto acontecia, as maes e pais aproveitamos a ocasiom para conhecer a experiência de Pumarinhos no acompanhamento de crianças em Bembrive (Vigo) ouvindo e debatendo com umha representante do colectivo. Ao mesmo tempo, um roteiro de algumhas das crianças ao cuidado de três adultas/os procurava um rio nos arredores e mergulhavam-se entre as vacas dumha exploraçom gadeira vizinha.
Após a ceia, a noite foi caindo em distintos tempos para as/os participantes e já na manhám do domingo a visita à fermosa carvalheira que nos levou ao rio e mais arrumar os quartos fôrom deixando passo a um novo jantar de despedida, isso sim, com a correspondente assembleia de Agarimar na sobremesa.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ENCONTRO DE VERAO EM MONTE ROSO BASENAME: encontro-de-verao-em-monte-roso DATE: Tue, 29 Jun 2010 10:25:03 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Encontros CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Nos próximos dias 3 e 4 de julho decorrerá na casa rural de Monte Roso um novo Encontro de Verao da nossa associaçom.
Sábado dia 3
12h00 Chegada e arrumada.
14h00 Jantar.
16h30 Debate. Representante de Pumarinhos a partilhar connosco a experiência deste espaço para medrar.
18h30 Assembleia de Agarimar.
20h00 Ceia.
Domingo dia 4
10h00 Almoço e recolhida.
11h30 Passeio até o moinho ou praia fluvial.
14h00 Jantar e despedida.
Desde A PEITO ( Asociación de apoio á lactación materna) e AGARIMAR animamos-te a participar num CURSO DE NANAS impartido por UGIA PEDREIRA e ROSA BUGALLO que terá lugar em Ponte Areas o dia 26 de Junho. No curso fará-se um achegamento a dez nanas galegas com explicaçom sociológica e práctica em grupo. As pessoas assistentes escutarám umha das vozes mais reconhecidas da cançom galega actual e aprenderám a melodia e as letras das nanas seleccionadas. Também se tratará o significado da voz e o seu poder emocional tanto no útero como nos primeiros anos de vida. No final do dia os pais e as maes comporám a sua própria cançom.
O curso durará toda a manhám e, se o tempo o permitir, iremos todas/os juntas/os a comer de picnic ao parque da Freixa para pôr em acçom todos os conhecimentos adquiridos!!
O curso tem um custo de 20 euros por pessoa e as crianças som bem-vindas; ainda que contamos com espaço exterior para as que queiram brincar.
Os lugares som limitados e é necessária a inscriçom, para isto deves contactar connosco através do e-mail: apeitoponteareas@gmail.com ou no telefone: 986648625
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: O QUE É A PERMACULTURA? BASENAME: o-que-e-a-permacultura DATE: Wed, 09 Jun 2010 13:42:36 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A Fundaçom Eomaia e Agarimar organizamos palestra sobre a permacultura que ministrarám membros da Rede de Permacultura da Galiza na vindoura sexta-feira dia 18 de junho às 18h30 no nosso local.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: DR. ADOLFO GÓMEZ PAPÍ EM COMPOSTELA BASENAME: dr-adolfo-gomez-papi-em-compostela DATE: Tue, 01 Jun 2010 23:54:47 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Adolfo Gómez Papí é pediatra da unidade neonatal e UCI Pediátrica do hospital Universitário de Tarragona ?Joan XXIII?, hospital Amigo das crianças desde 1997; vogal do comité de lactaçom da associaçom espanhola de pediatria; vogal do grupo de formaçom "Iniciativa para a Humanizaçom da Assistência ao Nascimento e à Lactaçom" e vem de publicar o seu último livro "O poder dos alouminhos. Medrar sem báguas" onde defende os vínculos afectivos e instintivos dos pais com as/os filhas/os, e considera o contacto pele com pele, a lactaçom prolongada ou apanhar no colo às/aos bebés quando o demandar, imprescindíveis para o desenvolvimento emocional e social das crianças.
Com motivo da sua visita, Mámoa organiza em nome de FEDEGALMA (Federaçom Galega de Associaçons de Apoio à Lactaçom Materna) e com a colaboraçom do Museu do Povo Galego, os seguintes actos:
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: AGARIMAR ACOLHE ENCONTRO COM MARGARITA PARRA BASENAME: agarimar-acolhe-encontro-com-margarita-parra DATE: Mon, 24 May 2010 11:16:32 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O vindouro sábado dia 29 de maio de 16h30 a 19h30 no Espaço para a criança Folhas Novas -Agarimar- (Rua Real, 12) Margarita Parra vai partilhar reflexons, vivências e compreensons dos seus anos de acompanhamento nos processos de aprendizagem de crianças e nenas/os e do trabalho com pais e maes na Escola Pestalozzi (Equador) e Alavida (Espanha).
Na charla, organizada por Pumarinhos, haverá oportunidade para reflexionar sobre as necessidades autênticas de desenvolvimento nas diferentes etapas, o amor e o respeito, ambientes preparados, a dor, mecanismos de alívio, substitutos, a presença d@ adult@, autonomia, tomada de decisons, limites e regras?
O preço de inscriçom por pessoa é de 25 ?. De estares interessada/o em participar só tés de encaminhar umha mensagem para pumarinhos@terra.es
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: CHUVA E MAIOS NO ENCONTRO DE PRIMAVERA BASENAME: chuva-e-maios-no-encontro-de-primavera DATE: Tue, 11 May 2010 12:58:13 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Encontros CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Embora a chuva fizesse a sua apariçom, nom fôrom poucas as pessoas que na manhám do domingo se deslocárom à zona velha de Vigo para participar na festa dos maios. Desde as primeiras horas do dia fôrom chegando também as e os participantes no Encontro de primavera de Agarimar.
Após passar pola Praça da Vila onde se rematava de confeccionar o maio central e aproveitar a conta-contos e os obradoiros de colares de flores e cestaria, crianças e adultas dirigimo-nos ao Espaço para a criança Folhas Novas -Agarimar- onde o sócio Servando Barreiro musicou o ambiente mentras rematávamos os preparativos do jantar que tivo lugar nas dependências da Escola Popular Galega do mesmo local.
Já de tarde, após falarmos em assembleia os temas pendentes, assistimos às cantigas e representaçom dramática da chegada do maio da que podedes olhar reportagem gráfica no blogue do grupo de apoio à lactaçom Deleite, grupo no que participam várias sócias de Agarimar.
Para as/os mais atrevidas/os ainda chegou o concerto de "Tanto Nos Ten"...
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: AGARIMAR NA FESTA QUE SE FAI O QUINZE BASENAME: agarimar-na-festa-que-se-fai-o-quinze DATE: Mon, 10 May 2010 09:45:33 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Em colaboraçom com A Gentalha do Pichel, Agarimar terá espaço de seu na festa do dezassete 2010 que a associaçom picheleira celebra cada ano por estas datas. A partir das 17h00 do dia 15 de Maio num espaço preparado diante do Museu do Povo Galego haverá merenda e actividades para crianças; jogos de pintura e globofléxia com Nilsom, e contos musicados com Servando.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ENCONTRO DE PRIMAVERA EM VIGO BASENAME: encontro-de-primavera-em-vigo DATE: Tue, 04 May 2010 10:02:34 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Encontros CATEGORY: TAGS: ----- BODY:No próximo domingo dia 9 de Maio Agarimar celebramos em Vigo o Encontro de Primavera. Aproveitando a Festa dos Maios que se celebra na zona velha elaboramos o seguinte programa para o encontro:
DOMINGO 9:
10h30: Chegada ao Espaço para a criança Folhas Novas -Agarimar- (Rua Real, 12)
11h00: Conta-contos sobre a festa dos Maios, obradoiros de cestaria, colares e animaçom de rua na Praça da Vila.
13h00: Os Maios com Servando no Espaço para a criança Folhas Novas -Agarimar-.
14h00: Jantar na Escola Popular Galega.
15h30: Assembleia para a auto-organizaçom e debate.
17h30: Entrada dos Maios convidados na Praça da Vila.
18h00: Festa dramatizada dos Maios da zona velha.
19h00: Concerto de "Tanto nos Ten".
Esperamos-vos a todas e a todos, e lembramos a necessidade de vestir de branco dentro das possibilidades de cada quem.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: EXPOSIÇOM, PROJECÇOM E PALESTRAS NA CORUNHA BASENAME: exposicom-projeccom-e-palestras-na-corunha DATE: Tue, 20 Apr 2010 00:15:01 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na vindoura terça-feira, 20 de Abril, às 19h00, na Escola de Artes e Superior de Desenho ?Pablo Picasso? da Corunha (Rua dos Pelámios, nº 2), terá lugar a inauguraçom da Exposiçom sobre as Pedagogias Libertárias que está a organizar a Confederaçom Geral do Trabalho (CGT) da Corunha.
A exposiçom fai parte das Jornadas sobre Pedagogias Libertárias que contarám com os seguintes actos:
* Conferência do reconhecido historiador Eliseo Fernandes sob o título ?A Escola Racionalista na Galiza? (o dia 22 de Abril, às 19h00)
* Projecçom do documentário de Adolfo Dufour "Viva a Escola Moderna" que será seguida de umha palestra-debate sobre "Ferrer i Guardia e as pedagogias ánti-autoritárias" (o dia 23 de Abril, às 19h00).
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: OBRADOIRO DE CANTIGAS, RIMAS E JOGOS MUSICADOS BASENAME: obradoiro DATE: Mon, 19 Apr 2010 12:19:58 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:No passado 9 de Abril transcorreu no Espaço para a criança Folhas Novas -Agarimar- de Vigo o primeiro dos obradoiros de cantigas, rimas e jogos musicados impartido polo sócio de Agarimar, Servando Barreiro, e do que mostramos estas imagens:
Queremos recordar que estes obradoiros vam-se celebrar no mesmo local todas as segundas sexta-feira de cada mês, sendo o seguinte em dia 14 de Maio por enquanto.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: JOGOS E BRINQUEDOS BASENAME: jogos-e-brinquedos DATE: Wed, 14 Apr 2010 13:05:12 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Para o ser humano em desenvolvimento não há diferença entre jogo e trabalho, essas categorias estão unidas em uma só atividade, e as suas interações, quando são dirigidas a partir de dentro e se levam a cabo num ambiente adequado, servem necessariamente para o seu desenvolvimento e maturidade.
As atividades do jogo nascem para partir dos impulsos que têm a sua origem nas necessidades de sobrevivência. Muda o comportamento instintivo, mas uma vez satisfeita a necessidade mais urgente (por exemplo, chuchar no peito), começa um outro elemento fundamental no jogo: a variação, a experimentação. A criança graças ao jogo desenvolve as estruturas de compreensão que lhe permitem viver com sucesso no mundo.
O jogo quando se trata de uma atividade autônoma e voluntária produz a mielinização do sistema nervoso e envolve habilidade, paciência, fantasia e força de vontade. Significa viver um processo.
A atividade não dirigida favorece:
- a coordenação sensorio-motoras,
- a segurança no raciocínio concreto,
- a capacidade de abstração e,
- a capacidade de encontrar a atividade pessoal satisfatória.
Evolução do jogo:
Até os 2-3 anos, trata-se do jogo de prática baseada na imitação e na repetição continua inconsciente.
De 3 a 5-6 anos dá-se o jogo simbólico em que é parte fundamental a imaginação. A partir dos 2-3 anos a criança já tem imagens internas do mundo o que lhe permite realizar as primeiras simbolizações (madeira voando brrrrrrrrrr). Segundo o Piaget o jogo representativo:
- é a base para a capacidade de simbolização e abstração
- o menino incorpora realidades concretas em seus esquemas mentais
- graças ao jogo crianças dixieren experiências difíceis de assimilar
- a criança procura através do jogo o equilíbrio entre adaptação e assimilação
- serve para colaborar com outras crianças, trocar papéis, aprender a ver o ponto de vista do outro e sair do egocentrismo infantil.
A partir dos 6 anos entram na fase operacional e começam os jogos com regras, já existe planejamento e finalidade.
O ambiente:
O conjunto é o meio natural de expressão da criança (ao contrário do adulto que se expressa sobretudo verbalizando). Em todo indivíduo existe uma força que o impulsiona para a maturidade, a independência e a autoregulação. Este incentivo precisa de um ambiente adequado. Quando a criança joga livremente está experimentando um período de pensamento e ação independente e está liberando aqueles sentimentos e atitudes que estão lutando por sair.
A criança deve ser totalmente aceite na sua actividade, só assim pode expressar todos os seus sentimentos e emoções. Isto não implica uma aprovação de todo do que faz, mas sim aceitação.
Para o jogo permita expressar a criança é muito importante que não seja dirigido, que a criança se sinta respeitada e aceite.
O adulto deve antecipar os possíveis conflitos que surgem durante a atividade do jogo para não ter de intervir e interferir na atividade (explicar bem os limites e as regras no uso do espaço, dos materiais, ...). Embora as normas menos importantes se devem apresentar quando surge a necessidade para não dar a impressom ao menino de controle da atividade.
No espaço da criança é a pessoa mais importante, ele controla a situação e a ele próprio, ninguém lhe diz o que deve fazer, ninguém o critica, ninguém rifa nem sugere ou obriga e ninguém se entromete na sua vida privada, é aceite por completo . Pode testar as suas idéias e expressar-se abertamente, não tem que competir com outras forças como a autoridade do adulto ou a rivalidade com outras crianças. Se lhe trata com dignidade e respeito.
Desaparecem as sugestões, mandatos, repressão, restrições, críticas, desaprovação, apoio e intromissom do adulto, o que é uma experiência única para a criança porque lhe permite ser ele próprio.
Os limites contribuem para o sentimento de segurança que se gera na criança num ambiente relaxado.
O adulto respeita à criança e acredita em sua habilidade para bastarse por ele próprio e tornar um indivíduo mais maduro e independente quando lhe dá a oportunidade de fazê-lo.
A criança é capaz de resolver os seus problemas, tomar decisões e assumir responsabilidades.
Brinquedos:
Para o jogo simbólico necessitam de material concreto. Além disso, precisam de material não estruturado.
Jogar e recolher vão tão unidos como inspirar e expulsar o ar, para recolher deve ter em conta:
- espaços classificados
- acompanhar a criança (até aos 6 anos), enquanto ordena
- dar-lhe muito tempo, sem pressas, permitindo o jogo enquanto se recolhe
- em casa pode fazer isso no fim da tarde, por exemplo, para permitir a interação entre vários jogos
- permitir deixar algo sem classificar sempre que estiver claro que o jogo não terminou
Brincar com animais feitos com materiais naturais:
Os animais feitos com materiais naturais são adequados para a etapa entre 4 e 8 anos, já que satisfazem as necessidades das crianças desta etapa, tanto sensoriais como o jogo simbólico.
As crianças descobrem o mundo usando constantemente os seus sentidos. É preciso que os materiais com que o descobrem lhes acheguem informações sobre cor, peso, forma, textura, tamanho, som ... e que lhes transmitam ao tato sensações diferentes (ao contrário do que acontece com o material plástico).
O jogo simbólico livre é o meio natural de expressão da criança (ao contrário das pessoas adultas que se expressam principalmente verbalizando), constitui a base para a capacidade de simbolização e abstração, permite às crianças digerir experiências vividas difíceis de assimilar, incorpora realidades concretas aos seus bosquejos mentais, e serve-lhe para colaborar com outros meninos e meninas trocando papéis, aprendendo a ver o ponto de vista do outro e saindo do egocentrismo infantil.
O vindouro dia 9 de Abril (sexta-feira) às 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas -Agarimar- da rua Real nº12 de Vigo, Servando Barreiro dará começo a um ciclo de obradoiros dirigidos básicamente às crianças para que já desde os primeiros meses comecem a escuitar e a brincar com a música.
Estám baseados na nossa tradição de cantigas, rimas e jogos musicados para que além do seu carater lúdico, vaiam desenvolvendo pouco a pouco as suas potencialidades musicais e lingüísticas.
Diante da nova do feche do serviço de educaçom maternal no hospital materno infantil Teresa Herrera, pertencente ao Complexo Hospitalário Universitário da Corunha (CHUAC), a associaçom para o apoio à criança Kanguras vem de convocar a umha reuniom aberta a toda pessoa ou entidade interessada em promover algum tipo de acçom para solicitar o translado da unidade e a sua continuidade. Esta reuniom terá lugar na próxima sexta-feira dia 26 de Fevereiro às 17h30 no centro cívico do Castrilhom na Corunha.
As convocantes recolhem o trabalho de denúncia que vinham fazendo a associaçom de apoio à lactaçom Criando e mais Alma lactáncia e recordam que com este feche perdem-se definitivamente os grupos de pós-parto, quer dizer; exercícios de recuperaçom (pélvica e outros), puericultura, situaçons de emergência mais frequentes, alimentaçom complementar, masagem, gatear, vivências aquáticas, apoio à lactaçom, menopausa, incontinência,...
Na próxima sexta-feira 19 de Fevereiro às 18h00 decorrerá no Local Social Faísca (Rua Toledo, 9) de Vigo umha palestra sob este título organizada por DeLeite, para cuja exposiçom temos a satisfacçom de contar com Marta Garcia, mae de três crianças educadas na casa e vice-presidenta da Asociación para la Libre Educación, e com Rosa Graña, mae também e membro da Associaçom Pléiades.
Com o motivo de publicitar o encontro de famílias que educam na casa que transcorreu os passados 12, 13 e 14 de Fevereiro em Antas de Ulha (Lugo) e do qual Marta Garcia foi umha das organizadoras, já temos neste blogue informado sobre esta opçom educativa. Agora, com a intençom de dar a conhecer o trabalho que desenvolve a Associaçom Pléiades e despertar o interesse pola palestra desta sexta-feira, transcrevemos umha nova publicada num jornal local em Abril de 2007 sobre a actividade da associaçom. Boa leitura!
PUMARINHOS, ALTERNATIVA AO SISTEMA EDUCATIVO TRADICIONAL
A linha pedagógica da escola rejeita
a aprendizagem dirigida desde o exterior
Criada pola associaçom Pléiades,
a ela acodem crianças de 3 a 6 anos
NATALIA ÁLVAREZ. Vigo
Em Bembrive há umha escola para
crianças de 3 a 6 anos diferente ao
resto dos centros infantis de Vigo. É
mais, as suas promotoras, fundadoras
da associaçom Pléiades, nom
gostam do termo escola, e preferem
falar dum espaço preparado para as crianças.
O projecto nasceu em 2004, impulsado
por um grupo de famílias
que tinham em comum o seu rejeitamento
ao modelo educativo
tradicional, baseado na autoridade
do adulto sobre a criança, na aprendizagem
dirigida desde o exterior e no
parcelado do saber.
?Estávamos a criar aos nossos filhos
nas casas e, umha vez transcorridos
os 3 anos de excedência que
a legislaçom espanhola permite para
fazer esta tarefa, atopamo-nos
com a necessidade de criar umha
escola na que se mantivera a forma
de relaçom que nós tínhamos com os
nossos filhos, baseada na confiança
na criança e na nom intervençom dos
adultos?, explica Rosa Graña, umha
das impulsoras do projecto.
A linha pedagógica de Pumarinhos
está inspirada, principalmente, na
experiência educativa que durante
quase trinta anos Rebeca e
Maurício Wild colheitárom no
Pestazzoli, fundado em 1977 no
Equador.
?É umha pedagogia nom directiva,
que acha que toda aprendizagem é umha
auto-aprendizagem, um processo natural
que deve produzir-se de dentro
para fora?.
Todas as actividades que se desenvolvem
neste espaço nascem do jogo
livre, que estimula a curiosidade
natural das crianças. Para favorecer
as suas ganas de aprender e de relacionar-se
livremente entre eles, no
exterior da escola as crianças contam
com materiais para jogos de
movimento (balanços de corda,
atalaia de madeira, sobe e desce,...),
mesa de água, areeiro e escondedelas
de materiais naturais.
No interior desenvolvem-se as actividades
mais tranquilas através
do jogo simbólico. Para isto está habilitada
umha pequena loja, umha
cozinha e umha carpintaria, assim como
disfarces e materiais para manualidades.
Também existem espaços para actividades
que requirem muita concentraçom,
e que se desenvolvem através
de materiais estruturados (de
tacto, de olfacto, de sons, materiais
sensoriais Montessori, de prescritura
ou precálculo) e materiais nom
estruturados (sementes, cartons, tampas, folhas, fitas,...)
Toda a oferta de possibilidades está
ao alcanço das crianças. Cada umha
delas, ao chegar de manhá, elege
umha actividade que desenvolverá
até que decida dá-la por rematada.
Depois do almorço, preparado na própria
escola com alimentos de produçom
ecológica, oferecem-se-lhes trabalhos em
grupo: manualidades, actividades
artísticas, cantos, danças, expressom
corporal,...
?Participar nestas actividades é
voluntário; nom se lhes pressiona nem
estimula a participar, só se lhes informa
e elas decidem?.
O papel dos adultos
O projecto educativo de Pumarinhos
basea-se na crença de que crianças
e adultos som iguais e, portanto,
nom há lugar para a autoridade
do adulto sobre a criança. ?Achamos
que ninguém ensina nada a ninguém,
e que o adulto sabe muitas cousas
que tenhem a ver com o seu estado de
madurez, mas nom sabe as que tenhem
a ver com o estado de madurez
das crianças?.
Isto nom significa que o papel
dos adultos seja prescindível. Ao
contrário, a sua presença é muito importante.
?Nom estám aí para impor
a sua autoridade, mas para
dar-lhes às crianças seguridade e
amor?.
Para desenvolver esta tarefa,
Pléiades tem contratadas duas pessoas
cujo papel é observar activamente
os jogos das crianças, velar
pola sua seguridade e responsabilizarem-se
de que sejam respeitados os limites
fixados.
?A autoaprendizagem da criança?, explica
Rosa Graña, ?só se pode produzir
num espaço tranquilo, no que
as crianças se sintam protegidas. E
para iso necessitam perto um adulto
amoroso que lhes transmita seguridade
emocional e física?.
Criatividade
e confiança
As promotoras de Pumarinhos
nom gostam das comparaçons
entre as suas filhas e filhos e as crianças
educadas dentro do sistema
tradicional.
Porém, Rosa Graña opina que,
em geral, às crianças que
assistem a outras escolas infantis
resulta-lhes mais difícil saber quais som
as suas necessidades. ?Acho que
as crianças, com tanta intervençom
do adulto, estám muito
desconectadas das suas
necessidades reais?.
Graña também critica o facto de
cada vez diminuir mais a
idade de ingresso numha escola
infantil. ?Há correntes
pedagógicas que dizem que o melhor
que lhe pode passar a umha criança é
extrai-la da unidade familiar. Para
nós passa tudo a contrário, e de
facto pais e maes som
fundamentais na escola?.
À pergunta de como vê o
crescimento do seu filho e os seus
companheiros, Graña afirma que
som crianças com muita confiança
em elas próprias, muito imaginativas
e que desenvolvem a sua
criatividade por meio do jogo
livre e o jogo simbólico,
ferramenta que utilizam para
resolverem muitos dos conflitos.
?Além, som crianças que vivem com
muita intensidade as suas etapas
de madurez e que admitem muito
bem os limites?.
Educaçom livre
na Espanha
A legislaçom espanhola obriga a
escolarizar crianças a partir dos
seis anos. Em Pumarinhos ainda
nom tenhem esta
situaçom, mas tenhem a
perspectiva de continuar con este
espaço de educaçom livre, de
jeito similar ao que já fazem desde
há anos projectos como El
Roure, em Barcelona, ou Paideia,
em Mérida.
?Assim como nos anos 70 os
impulsores de iniciativas
baseadas na nom directividade
eram mestres ou pedagogos, na
actualidade somos as famílias as
que estamos a impulsar os
projectos; famílias que, por enquanto,
passamos por um processo
semelhante que começa por um
despertar da maternidade no que
se procura a nom intervençom e
que, afinal, desemboca na
autogestom da aprendizagem?.
Em defesa de sistemas
educativos alternativos ao
tradicional nascérom agrupaçons
como a Xarxa de Educació Lliure,
na Catalunha, ou a Asociación para
la Libre Educación, de ámbito
estatal e que defende a opçom
dos pais a educar aos seus filos e filhas na
casa, o chamado homeschooling.
Ainda que nom está reconhecido
por lei, como sucede na Inglaterra, Itália ou França, na
Espanha há um milheiro de pais e
maes que apostam por este
sistema educativo, cuja defesa
baseam no reconhecimento que fai
a constituiçom espanhola do
direito dos pais à orientaçom
pedagógica das suas filhas e filhos.
[Pode-se contactar com Pléiades
Ligando para o 605 116 146 ou no endereço
de correio electrónico
martaroal@hotmail.com]
A resoluçom dos conflitos
Umha educaçom em liberdade nom implica a ausência de limites. Isso sim,
estes devem ser claros e constantes. ?Há poucas cousas às que há
que dizer nom, e todas tenhem a ver com a seguridade física e emocional:
nom permitimos que se bata, que se insulte ou que se moleste a outro
neno na sua actividade?.
Mas sempre pode surgir algum outro conflito, ?que nom tem que ser motivo
de preocupaçom, mas umha oportunidade para resolver as etapas
evolutivas do ser humano? .Nestes casos, as mesmas crianças som as
encarregadas de resolvê-las. ?Se som respeitadas e confiam nelas próprias,
a maior parte das vezes som quem de fazê-lo. Ademais, é surpreendente
as fórmulas que atopam, cousas que aos adultos nem se nos ocorreriam?.
Porém, pode dar-se o caso de que os pequenos sejam incapaces de
resolver o conflito num primeiro momento. Entom, o adulto estará ali
para, ?dumha maneira muito amorosa e com muito respeito, recordar o
limite. Mas é o único que fai: a soluçom tenhem-na que atopar as crianças,
cujo crescimento lhes enfronta com novos problemas para os que tenhem
que procurar novas soluçons?.
Os próximos dias 12, 13, e 14 de Fevereiro terá lugar em La casa del alba de Antas de Ulha (Lugo) o segundo encontro de famílias que educam na casa. A ideia das/os organizadoras/es deste encontro é passar um fim-de-semana de convivência, jogos, passeios e a possibilidade de organizar umha charla para resolver as dúvidas que podam surgir sobre esta opçom educativa assim como partilhar as experiências das pessoas que já estám a educar na casa.
Este encontro é dirigido às famílias que educam na casa, mas também às que se queiram achegar a conhecer de perto esta opçom educativa.
Mais informaçom:
Marta Garcia; Tel. 617462966, ou escrevendo a martagarciaramos@yahoo.es
Também no blogue: http://aleenred.blogspot.com/
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: PRÓXIMAS ACTIVIDADES EM VIGO E OURENSE BASENAME: proximas-actividades-em-vigo-e-ourense DATE: Thu, 28 Jan 2010 11:04:20 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Lembramos as actividades previstas para as próximas semanas nas cidades de Vigo e Ourense:
29 de Janeiro às 18h00 na Casa das Mulheres (Rua Romil, 20) de Vigo:
O debate girará arredor do vínculo e o apego contando com a participaçom de Pilar Moreira (Achuchar), Maria González (Comadrona), Mamer e Sara (Maes), Belén Piñeiro (Educadora masagem infantil) e Fabiola e Rosana (Doulas).
30 de Janeiro às 16h00 no Centro cívico da zona velha (Rua dos artesaos e Praça da Ferraria) de Ourense:
Obradoiro de pintura e moldado em gesso em barrigas grávidas. Utilizarám-se duas técnicas de pintura, com pintura à água e com henna. Os moldes de gesso também se podem decorar e pintar, ficando um fermoso e decorativo recordo da nossa gravidez. Ao rematar fará-se umha sessom fotográfica para quem quiger participar. O custo do obradoiro só será o dos materiais, que se calculará dividindo o preço entre todas as participantes. Anotar-se antes do 28 de Janeiro por tel. ou correio electrónico:
Tel. 687913857 / 988244551
agarimar.gz@gmail.com
4 de Fevereiro às 19h00 no Centro cívico da zona velha (Rua dos artesaos e Praça da Ferraria) de Ourense:
Vídeo-fórum nascimento com a projecçom de:
?O Primeiro Grito? (2009), filme francês onde se conta o nascimento segundo diferentes culturas.
?De Parto? (2006), quais som as opçons que temos as mulheres no Estado espanhol?
5 de Fevereiro às 18h00 no Espaço para a criança Folhas Novas -Agarimar- (Rua Real, 12) de Vigo:
Debate sobre a gravidez, parto e lactaçom promovido polo grupo local de apoio à lactaçom De Leite.
13 de Fevereiro às 16h00 no Centro cívico da zona velha (Rua dos artesaos e Praça da Ferraria) de Ourense:
Obradoiro de pintura e moldado em gesso em barrigas grávidas. Utilizarám-se duas técnicas de pintura, com pintura à água e com henna. Os moldes de gesso também se podem decorar e pintar, ficando um fermoso e decorativo recordo da nossa gravidez. Ao rematar fará-se umha sessom fotográfica para quem quiger participar. O custo do obradoiro só será o dos materiais, que se calculará dividindo o preço entre todas as participantes. Anotar-se antes do 28 de Janeiro por tel. ou correio electrónico:
Tel. 687913857 / 988244551
agarimar.gz@gmail.com
18 de Fevereiro às 19h00 no Centro cívico da zona velha (Rua dos artesaos e Praça da Ferraria) de Ourense:
Vídeo-fórum nascimento com a projecçom de:
?O Primeiro Grito? (2009), filme francês onde se conta o nascimento segundo diferentes culturas.
?De Parto? (2006), quais som as opçons que temos as mulheres no Estado espanhol?
19 de Fevereiro às 18h00 no Local Social Faísca (Rua Toledo, 9) de Vigo:
"Alternativas à educaçom na escola convencional" com Marta Garcia (Associaçom pola Livre Educaçom) e Rosa Graña (Associaçom Cultural Pléiades)
A zona de Ourense de Agarimar começa a sua andaina com a organizaçom de actividades pré-natais:
Obradoriros de Barrigas
Sábado 30-Jan
Sábado 13-Fev
a partir das 16h
Pintura e moldes nas nossas barrigas. Podedes ver um exemplo do que imos fazer em http://barrigadeyeso.com/fotogaleria.html (os moldes serám o dia 30)
Por suposto, esta é umha página comercial, nós simplesmente repartiremos os custos dos materiais entre as participantes. Por isso cumpre que vos anotedes antes do dia 28, enviando um co-e ou por tel.:
agarimar.gz@gmail.com
687 913 857 // 988 244 551
Vídeo-fórum nascimento
Quinta 4-Fev
Quinta 18-Fev
a partir das 19h
"O primeiro grito" (2009)
Filme francês onde se conta o nascimento desde diferentes culturas.
"De parto" (DocumentosTV 2006)
Sobre as possibilidades que temos as mulheres no estado espanhol.
Todas as actividades no Centro Cívico da Zona Velha.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: NA GALIZA, GREVE NO ENSINO BASENAME: 21-de-janeiro-em-apoio-a-greve-no-ensino-todas-os-com-o-nosso-idioma DATE: Thu, 21 Jan 2010 03:38:01 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: "DE LEITE" ORGANIZA JORNADAS EM VIGO BASENAME: de-leite-organiza-jornadas-em-vigo DATE: Tue, 19 Jan 2010 08:19:30 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:21 DE JANEIRO: EM APOIO À GREVE NO ENSINO, TODAS/OS COM O NOSSO IDIOMA!!
Agarimar
O grupo de apoio à lactaçom materna de Vigo, De Leite, vem de organizar para as próximas semanas umha série de debates e palestras arredor da criança.
A primeira das palestras será o próximo 22 de Janeiro às 18h00 no Centro Social O Guindastre de Teis, onde a técnica em igualdade e membro de Agarimar Ester Marinho falará sobre os direitos laborais durante a gravidez e lactaçom. O 29 de Janeiro às 18h00 na Casa das Mulheres o debate girará arredor do vínculo e o apego contando com a participaçom de Pilar Moreira (Achuchar), Maria González (Comadrona), Mamer e Sara (Maes), Belén Piñeiro (Educadora masagem infantil) e Fabiola e Rosana (Doulas).
Já no 5 de Fevereiro, o local da nossa associaçom (Rua Real, 12) será o cenário do debate sobre a gravidez, parto e lactaçom promovido por De Leite, e para finalizar as jornadas, o 19 de Fevereiro às 18h00 no Centro Social Faísca "Alternativas à educaçom na escola convencional" com Marta Garcia (A.L.E.) e Rosa Graña (A.C.Pléiades)
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ACTIVIDADES ESTE DOMINGO 17 EM COMPOSTELA BASENAME: juntanca-de-agarimar-este-domingo-17-em-compostela DATE: Fri, 15 Jan 2010 10:34:11 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:O vindouro domingo 17 de janeiro acompanharemos umha juntança da nossa associaçom com várias actividades organizadas no centro social A Gentalha do Pichel:
16h30 Títeres
17h30 Merenda
18h30 Jogos
Estades todas/os convidadas/os!!
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: "O PARTO É NOSO" ANUNCIA REUNIONS ABERTAS PARA O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010 BASENAME: o-parto-e-noso-anuncia-reunions-abertas-para-o-primeiro-semestre-de-2010 DATE: Wed, 13 Jan 2010 01:42:22 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A associaçom O Parto é Noso vem de anunciar reunions abertas de assistência livre e gratuita para todas as pessoas interessadas nas cidades de Corunha e Lugo. Falará-se da gravidez, do parto, da lactaçom e dos distintos direitos que temos nós e as/os nossas/os filhas/os. As juntanças transcorrerám no primeiro semestre deste 2010 com as seguintes datas e horários:
CORUNHA
Centro Cívico do Castrilhom
Praça de Pablo Iglesias s/n
Corunha
Segundo Sábado de cada mês de 11h00 a 13h00
9 de janeiro
13 de fevereiro
13 de março
10 de abril
8 de maio
12 de junho
LUGO
Centro Social Maruja Mallo
Rua Carril das Hortas s/n
Lugo
Último Sábado de cada mês de 11h00 a 13h30
30 de janeiro
27 de fevereiro
27 de março
24 de abril
29 de maio
26 de junho
Neste tipo de banhos as/os bebés encontram-se mais relaxadas/os pois permanecem em posiçom fetal num meio quente e aquático com as paredes arredondadas, tal como acontecia quando estavam na barriga das suas maes.
Além disto, som um alívio para os cólicos, induzem um sono mais tranquilo e acalmam o choro e a agitaçom tam próprios da hora do banho.
Ainda que qualquer balde fai a funçom, no mercado comercializam-se com o nome de banheira Shantala ou Tummy Tub. Som prácticas, já que cabem em qualquer lugar e se transportam com facilidade, e económicas, pois com um pouco de água chega para dar banho.
Na Galiza nom temos mais que perguntar às nossas maes e avôs como é que se banhavam quando crianças para apostar no decrecimento também na hora do banho.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: MOVIMENTO INTERNACIONAL NÃO DEIXE O SEU BEBÉ CHORANDO! BASENAME: movimento-internacional-nao-deixe-o-seu-bebe-chorando DATE: Tue, 05 Jan 2010 12:57:11 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Quando um recém-nascido aprende em um berçário que é inútil gritar... Está sofrendo a sua primeira experiência de submissão e abandono.
Michel Odent
Homens e Mulheres, pesquisadores/as e profissionais de saúde que trabalhamos em distintos campos da vida e do conhecimento, mães e pais preocupadas/os com o mundo em que as/os nossas/os filhos e filhas vão crescer, cremos que é muito necessário manifestarmo-nos.
Concordamos que é frequente que as/os bebés de nossa sociedade ocidental chorem, porém não é certo que "seja normal". As/os bebés choram sempre por algo que lhes produz mal-estar: sono, medo, fome, frio, calor... além disso, da falta de contato físico com a sua mãe ou outras pessoas do seu entorno afetivo.
O choro é o único mecanismo que as/os lactentes tém para nos comunicar a sua sensação de mal-estar, seja qual for a razão do mesmo; nas suas expectativas, no seu continuum filogenético não está previsto que este choro não seja atendido, pois não tém outro meio de avisar sobre o mal-estar que sentem nem podem por si mesmas/os tomar as medidas para resolvê-lo.
O corpo da/o recém-nascida/o está desenhado para ter o seio materno tanto quanto necessita, para sobreviver e para sentir-se bem: alimento, calor, apego; por esta razão não tém noção da espera, já que estando no lugar que lhe corresponde, tem a seu alcance tudo o que necessita; a/o bebé criado no corpo a corpo com a mãe desconhece a sensação de necessidade, de fome, de frio, de solidão, e não chora nunca. Como afirma a norte-americana Jean Liedloff, na sua obra The Continuum Concept, o lugar da/o bebé não é no berço, na cama, e nem no bebé-conforto, senão no colo materno.
Isto é o melhor durante o primeiro ano de vida; e nos dois primeiros anos de forma quase exclusiva (por isto a antiga famosa "quarentena" das recém-paridas). Depois, os colos de outros corpos de familiares podem ser substitutos por alguns momentos. O próprio desenvolvimento da/o bebé indica o fim do período simbiótico: quando se chega a determinados graus de desenvolvimento neuro-psico-motor e a/o bebé começa a sentar, depois a engatinhar e por fim a andar. Ou seja, pouco a pouco vai-se tornando autônoma/o e a desfazer este estado simbiótico.
A verdade é óbvia, simples e evidente.
A/o lactente toma o leite materno idôneo para o seu sistema digestivo e além disso pode regular a sua composição com a duração das mamadas, com a qual é criada/o no peito de sua mãe sem ter uma série de problemas infecciosos, alérgicos...
Quando chora e não se atende, chora com mais e mais desespero porque está sofrendo. Há psicólogas/os que asseguram que quando se deixa de atender o choro de um/a bebé depois de três minutos, algo profundo se quebra na integridade delas/es, assim como na confiança em seu entorno.
Os pais, ainda que sejam educados na crença de que "é normal que as/os bebés chorem" e que "há que deixá-las/os chorar para que se acostumem", e por isto estamos especialmente insensibilizados para que o seu pranto não nos afecte, as vezes não somos capazes de tolerá-lo. Como é natural, se estamos um pouco perto delas/es, sentimos o seu desespero e o sentimos com nosso sofrimento. Revolvem as nossas entranhas e não podemos consentir com a sua dor. Não estamos de todo deshumanizadas/os. Por isto os métodos condutistas propõem ir pouco a pouco, para cada dia agüentar um pouquinho mais este sofrimento mútuo. Isto tem um nome comum, que é a "administração da tortura", pois é uma verdadeiro suplício que infligimos às/aos bebés quando fazemos isto, e também a nós mesmas/os, por mais que estas sejam normas de alguns e algumas pedagogos e pediatras.
Várias/os pesquisadores/as americanos/as e canadenses (biólogas/os, neurologistas, psiquiatras, etc.), na década de 90, realizaram diferentes investigações de grande importância em relação a etapa primal da vida humana; demonstraram que o contato pele a pele, da/o bebé com a sua mãe e demais familiares mais chegados, produz moduladores químicos necessários para a formação de neurônios e do sistema imunológico; em fim, que a carência de afeto corporal transtorna o desenvolvimento normal das criaturas humanas. Por isto as/os bebés, quando as/os deixamos dormir sozinhas/os em seus berços, choram reclamando o que pela sua natureza lhes pertence.
No Ocidente criou-se nos últimos 50 anos uma cultura e uns hábitos, impulsionados pelas multinacionais, que elimina este corpo a corpo da mãe com a criança e deshumaniza o cuidado: ao substituir a pele pelo plástico e o leite materno por um leite artificial, separa-se mais e mais a criatura da sua mãe. Inclusive se fabrica modelos de "walkyes talkys" (babás eletrônicas) especiais para escutar a/o bebé de habitações distantes das dos pais. O desenvolvimento industrial e tecnológico não se coloca a serviço das nossas crias, chegando a robotização das funções maternas a extremos inimagináveis.
Simultaneamente a esta "puericultura moderna", medicaliza-se cada vez mais a maternidade; o que tenderia a ser uma etapa prazerosa da nossa vida sexual, converte-se em uma penosa enfermidade. Entregues aos protocolos médicos, as mulheres adormecem a sensibilidade e o contato com os seus corpos, e perde-se uma parte de sua sexualidade: o prazer da gestação, do parto e da extero-gestação ? o colo e a amamentação. Paralelamente as mulheres decidiram pelo mundo do trabalho e profissional masculino, feito pelos homens e para os homens, e que portanto exclui a maternidade; por isto a maternidade na sociedade industrializada ficou encerrada no âmbito do doméstico e do privado. Contudo, durante milênios a mulher realizou as suas tarefas e as suas atividades com as/os suas/seus filhas/os penduradas/os aos seus corpos, como todavia ocorre nas sociedades ainda não ocidentalizadas. A imagem da mulher com as/os suas/seus filhas/os deve voltar aos cenários públicos, aos locais de trabalho sob pena de comprometer o futuro do desenvolvimento humano.
A curto prazo parece que o modelo de criação robotizado não é daninho, que não é nada demais, que as crianças sobreviverão; porém pesquisadores como Dr. Michel Odent (1999 - .primal-health.org ), apoiando-se em diversos estudos epidemiológicos, tém demonstrado a relação direta entre diferentes aspectos desta robotização e doenças na idade adulta. Por outro lado, a violência crescente em todos os âmbitos tanto públicos como privados, como tém demonstrado a psicóloga suiço-alemã Alice Miller (1980) e o neurofisiólogo americano James W. Prescott (1975), por citar somente dois nomes, também procede do mal trato e da falta de prazer corporal na primeira etapa da vida humana. Também há estudos que demonstram a correlação entre a dependência às drogas e os transtornos mentais, com agressões e abandonos sofridos na etapa primal. Por isto as/os bebés choram quando sentem falta do que lhes tiraram; elas/es sabem o que necessitam, o que lhes corresponderia neste momento das suas vidas.
Deveríamos sentir um profundo respeito e reconhecimento ao choro das/os bebés, e pensar humildemente que não choram porque sim, ou muito menos, porque são "manhosas/os"... Elas e eles nos ensinam o que estamos fazendo de incorreto.
Também deveríamos reconhecer o que sentimos nas nossas entranhas quando um/a bebé chora; porque podem confundir a mente, porém é mais difícil confundir a percepção visceral ? os nossos instintos -. O local da/o bebé é o nosso colo: nesta questão, a/o bebé e os nossos instintos estão de acordo, e ambos tém as suas razões.
Não é certo que dormir com as/os nossas/os filhas/os ("co-leito") seja um fator de risco para o fenômeno conhecido como Síndrome da Morte Súbita. Segundo The Foundation for the Study of Infant Deaths, a maioria dos falecimentos por "morte súbita" produz-se quando as/os lactentes estão no seu berço. Estatísticamente, portanto, é mais seguro para a/o bebé dormir na cama com os seus pais que dormirem sozinhas/os (Angel Alvarez ? .primal.es).
Por tudo o que expomos, queremos expressar a nossa grande preocupação com a difusão do método proposto pelo neurólogo E. Estivill no seu livro Duérmete Niño ou na edição em português: NANA NENÉ (baseado pela sua vez no método Ferber divulgado nos EUA), para fomentar e exercitar a tolerância dos pais ao choro de suas/seus bebés; trata-se de um condutismo especialmente radical e evidentemente nocivo, tendo em conta que a/o bebé está ainda numa etapa de formação. Não é um método para tratar os transtornos do sono, como se apresenta, senão para submeter a vida humana na sua mais tenra idade. As gravíssimas conseqüências deste método, tém começado a aparecer.
Necessitamos de uma cultura e uma ciência para uma educação das/os nossas/os filhas/os que seja compatível com a natureza humana, porque não somos robôs, senão mamíferos que sentimos e sofremos quando nos falta o contato físico com aquelas/es que amamos. Para contribuir com este movimento, para que o teu filho ou a tua filha deixe de sofrer já, e se te sentes mal quando escutas chorar o teu bebé, atenda-o, pegue-o nos seus braços para entender o que ele está solicitando; possivelmente seja só isto o que ele queira e necessita, o contacto com o seu corpo. Não o negues.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: IMAGENS DO APALPADOR EM VIGO BASENAME: imagens-do-apalpador-em-vigo DATE: Mon, 28 Dec 2009 09:59:57 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:As crianças preparavam o desenho com o que receberiamos ao Apalpador numha tardinha cheia de nervos e ilusons.
Já eram por volta das 18h00 quando várias vozes anunciavam a iminente chegada do carvoeiro, momento em que todas as miúdas e miúdos saírom à porta do local para o receber. Foi neste momento de grande tensom no que pola Rua Real da zona velha viguesa fizo apariçom o barbudo apalpabarrigas que vinha acompanhado por um gaiteiro e mais duas pandereteiras.
Umha vez convidado a entrar no local de Agarimar, e depois de passar por onde o desenho das crianças lhe indicava, começou a repartir castanhas e presentes para todas as pequenas e pequenos mentras a música do seu cortejo o acompanhava. Ainda houvo tempo para dedicar-lhe umha cantiga desde a associaçom ao velho carvoeiro antes de que seguisse o seu percurso por todo o país.
Para rematar a tarde, castanhas recém chegadas do Sequeiro da Portela, biscoitos, chocolate quente e outras delícias acompanhárom a venda de vários exemplares do Conto do Apalpador co-editado por Edições da Galiza e A Fenda editorial.
Preciosas imagens dum precioso ato!
que lástima nom ter podido acudir :S
parabéns a Agarimar polo trabalho ;)
saúde.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: O APALPADOR CHEGA A VIGO BASENAME: 8987d0296ae910e3fc0d96c1785d80a0-gif DATE: Fri, 18 Dec 2009 13:28:28 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:No próximo Sábado dia 26 o barbudo apalpabarrigas vem de confirmar a sua chegada a Vigo, facto que aproveitará para fazer umha visita às crianças que o queiram receber no local de Agarimar (Rua Real, 12 rés-do-chao)
Com este motivo, desde a associaçom vamos preparar um recebimento à altura das circunstáncias com a seguinte programaçom:
-17h00: Pintaremos desenhos do Apalpador e encheremos o local com balons para preparar a chegada do carvoeiro.
-18h00: Umha imagem tamanho real pintada por todas as crianças obstaculizará a entrada do local a esperar a chegada do Apalpador com música.
-18h30: Merenda, castanhas e agasalhos para as crianças.
O Conto do Apalpador, co-editado por Edições da Galiza e a editora do Novas da Galiza 'A Fenda Editorial' poderá ser adquirido este mesmo Sábado 26 no local de Agarimar ao preço de 12?. Trata-se de umha história afastada das tendências consumistas promovidas através de outras figuras natalícias.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ACTIVIDADES NESTE NATAL EM VIGO BASENAME: actividades-neste-natal-em-vigo DATE: Wed, 16 Dec 2009 11:31:25 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:-Obradoiros de nen@s e maiores correspondente ao projeto "Galego em vivo" a base de ditados, provérbios, contos, jogos e cantigas da nossa tradição.
*Sábado 12 e domingo 27 às 17h00 na A.V. de Comesanha.
*3ªfeira 22 às 19h30 e 4ºfeira 30 às 18h00 na A.V. "Caminho velho" em Coia.
-Ciclobiblioteca (mais informação: ciclobiblioteca.blogspot.com)
*5ªfeira 17 às 18h30 na ludoteca do calvário.
*6ªfeira 18 às 17h30 no casco velho de Vigo.
*3ªfeira 22 às 18h00 na ludoteca de lavadores.
*2ªfeira 4 de janeiro às 11h00 na ludoteca da casa da juventude de Vigo e às 18h00 na ludoteca de Coia.
- Touporroutou (grupo de animação infantil, mais informação: touporroutou.blogspot.com)
*Sábado 19 às 18h00 em Infantilândia (A Escravitude-Padrão).
*2ªfeira 28 às 18h00 no IFEVI (Vigo).
A nossa associaçom vem de ser convidada pola Comissom Gestora à assembleia de constituiçom da "Comissom promotora de ensino Galiza co Galego" a celebrar no próximo sábado, dia 5 de Dezembro, às 18h30, no Centro Cívico Municipal do Castrilhom, sito na praça Pablo Iglesias da Corunha.
A nossa participaçom consistirá numha breve exposiçom da nossa forma de entender o trabalho com as crianças na Galiza e em galego.
Ligaçom relacionada:
Rede popular de ensino em galego
Achegamos informaçom das actividades previstas para a jornada do sábado 28 em Vigo organizadas pola nossa associaçom:
16:30 h.: Obradoiro de musicoterapia para crianças no local de Agarimar (Rua Real, 12)
16:30 h.: Projecçom da intervençom de Yolanda González: Escolarizar ou socializar? Chaves saudáveis para a primeira infáncia nas III Jornadas Internacionais de Educaçom e Criança. No C.S. Revolta (Rua Real, 32)
18:00 h.: Vamos fazer a merenda!! No local de Agarimar (Rua Real, 12)
O Centro Social A Esmorga e a Assembleia de Mulheres As Lerchas organizam as I Jornadas de Criança Natural de Ourense. As jornadas começam esta sexta-feira, 20 de Novembro, com a participação da nossa associação às 20h00 no Centro Social SemUmCam (R/Vilar, 9) para falarmos da educação nos primeiros anos de vida.
A programação completa é a seguinte:
20 de novembro (sexta-feira): Educar nos primeiros anos. Participa ?Agarimar?, colectivo de mães e pais por uma criança alternativa. Às 20h00 no Centro Social SemUmCam (R/Vilar, 9)
21 de novembro (sábado): Parto Natural: situação nos hospitais galegos. Parto na casa. Intervirão: Marisol de Diego (matrona do hospital de Ourense), María González (matrona do Hospital Comarcal do Salnês) e Nuria Otero (doula e integrante de O Parto é Noso). Às 18h00 na Casa da Juventude.
27 de novembro (sexta-feira): Recuperando a maternidade: a figura das doulas. Participam as doulas Luzia Titán, María Rodríguez e Patricia Álvarez. Às 20h30 no Centro Social A Esmorga (R/Telheira, 9 -Zona Universitária).
28 de novembro (sábado):
? Sesão pública de aleitamento materno. Às 11h30 na Praça Maior.
? Palestra-colóquio: o papel dos grupos de apoio à lactação materna. 12h30 no Centro Municipal de Promoção da Saúde (R/ Vasco da Ponte, 1 ? ao lado do Conservatório de Música) Participam integrantes dos grupos ?Un Coliño? (Ourense), ?Mámoa? (Compostela) e ?Deleite? de Vigo.
? Introdução à massagem para bebés, por Susana Portela (educadora da AEMI) Às 18h00 na Casa da Juventude (R/Celso Emilio Ferreiro, 27)
Parabéns à Esmorga e mais às Lerchas!
Estive na primeira jornada o dia 20 e gostei muito do ambiente e do debate.
Abraço
Desde Agarimar nom podemos deixar sem parabenizar a GZ-editora e a Luzia Rodrigues Cao polo belo trabalho que nos oferecem com os dous novos títulos inéditos que vem de dar à estampa a editora electrónica da Associaçom Galega da Língua.
"Joana e a Lua" e "Joana e a Rã da Branha Nova" som os títulos dos dous formosos livros que nos apresenta Luzia com ilustraçons feitas a mão acompanhadas de pequenos textos que familiarizam à criança com a nossa língua.
Para acederes aos livros, que podem ser descarregados em formato pdf ou visualizados na internet, prime aqui e aqui.
----- COMMENT: AUTHOR: Luzia [Visitante] DATE: Sat, 14 Nov 2009 12:40:41 +0000 URL:Olá! Sou a Luzia.
Muito obrigada pelo vosso apoio. Mas sou eu quem vos tem de dar os parabéns pelo trabalho tão importante que estais a desenvolver.
Gostamos imenso (o meu homem, José, mais eu) do vosso blogue. Esperamos poder combinar com vós no futuro para participar das vossas atividades e iniciativas, pois estamos esperando a nossa primeira criança e se de algo somos cientes é da necessidade duma criança alternativa.
Muito obrigada por este espaço que nos fornece tanto alento.
Abraço.
Luzia
O lugar de Camporrairo foi afinal o destino que acolheu o Encontro de Outono da nossa associaçom. Com a progressiva chegada das/os assistentes o sábado de manhám começava a jornada instalando-nos no lugar e fazendo os preparativos para o primeiro jantar.
O jantar deu passo à preparaçom dos cabaços para a festa do Samaim mentras nos fazíamos com umhas castanhas mesmo sem sair da quinta onde se encontrava a casa.
Outra gente deslocou-se até Monforte de Lemos com a intençom de aprovisionar-nos para enfrentar a noite e até deu tempo para a auto-organizaçom e o debate.
A ceia fechava o primeiro dia e o descanso da noite abria um domingo de incursom na Serra do Courel, onde após umha primeira parada em Folgoso chegamos a visitar o sequeiro do Pepe de Froxám quem amavelmente nos explicou o processo da seca da castanha.
Compre dizer que foi neste lugar de Froxám onde apartada de todas as casas e confundindo-se com a serra, muitas maes, pais e crianças dixérom ter visto a morada do Apalpador. Nom sabemos se seria ou nom, mas o que si é certo é que muito longe nom devia andar o barbudo apalpa barrigas pois todos os ouriços dos arredores atopavam-se no chao sem castanhas no seu interior. Com essa incerteza voltamos para Camporrairo onde o jantar foi a melhor das despedidas possíveis.
Ligaçom de interesse: O Sequeiro da Portela
----- COMMENT: AUTHOR: O Afiador da Galiza [Visitante] DATE: Sun, 17 Jan 2010 01:04:35 +0000 URL: http://www.wwwafiador.blogspot.comUmha inciativa muito boa e que desconhecia, um motivo mais para estar fachendoso de Chantada. Umha aperta irmandinha
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ENCONTRO DE OUTONO NA SERRA DO COUREL BASENAME: encontro-de-outono-na-serra-do-courel DATE: Tue, 20 Oct 2009 16:02:17 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Encontros CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Os próximos 31 de Outubro e 1 de Novembro decorrerá na serra do Courel o segundo Encontro da associaçom Agarimar. O preço por pessoa adulta é de 20 ? e inclui o alojamento, merenda, ceia e almoço. Como ocorrera no anterior Encontro constitutivo em terras do Couto Misto, o jantar dos dous dias será comunitário polo que tod@s @s participantes deverám aportar algo.
PROGRAMA:
SÁBADO 31:
12:00. Chegada ao Acampamanto O Courel.
14:00. Jantar comunitário.
16:00. Passeio. Recolhida de casatanhas para levar no dia seguinte ao sequeiro.
17:00. Merenda e fabricaçom de cabaças do Samaim.
18:00. Debate: A criança e a aventura da natureza. A pedagogia do ar livre.
20:00. Festa do Samaim e ceia.
DOMINGO 1:
09:30: Almoço
11:00. Saida cara Froxám.
12:00. Visitaremos o sequeiro do Pepe, velho secador de castanhas para o Apalpador, e procuraremos a casa onde mora o barbudo apalpa barrigas.
14:00. Jantar comunitário e despedida.
Confirmar assistência antes do 26 de Outubro em agarimar.gz@gmail.com
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: SEMANA EUROPEIA DO ALEITAMENTO MATERNO BASENAME: title-185 DATE: Thu, 15 Oct 2009 14:34:02 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na semana de 4 a 10 de Outubro comemorou-se a Semana Mundial do Aleitamento Materno, sob o tema «Aleitamento Materno. Resposta Vital nas Emergências. Está Preparada?»
Por todo o país houvo múltiplas actividades programadas polos grupos de apoio à lactaçom durante toda a semana.
Desde Agarimar, apesar do complicado das datas coincidentes com a inauguraçom do nosso local em Vigo e a organizaçom do Curso de nascimento criativo em Vila Boa, comemoramos o começo da semana com umha juntança aberta o dia 4 no próprio local em colaboraçom com Deleite.
Ali compartilhamos durante toda a tarde, crianças, maes e pais experiências e jogos e até tivemos ocasiom de projectar uns vídeos sobre lactaçom materna por cortesia da associaçom Deleite.
Temos o imenso prazer de poder oferecer este curso desde Agarimar para todas aquelas pessoas interessadas. O curso inclui um dosiê de material didáctico para ampliar a informaçom que trabalhemos. Partilharemos as nossas experiências, esclareceremos possíveis dúvidas e conheceremos melhor o nosso próprio corpo em cada situaçom.
Programa para os dous dias:
1ª SESSOM: A Gravidez (Sábado 10-14h)
Apresentaçons.
Mudanças: factores físicos, factores psicológicos.
Cuidados: alimentaçom, hidrataçom, exercício/descanso.
Exercícios de consciência corporal.
Preparar a chegada: a espera, expectativas.
2ª SESSOM: O Parto (Sábado 16-20h)
Desenvolvimento do parto normal: processo fisiológico.
Possíveis complicaçons e soluçons.
Áudio-visuais: diferentes opçons de parto.
Dúvidas, medos, falsos mitos.
Papel dos acompanhantes.
Colocaçom do bebé, auscultaçom do latido.
3ª SESSOM: O Pós-parto (Domingo 10-14h)
Acolhida: receber o bebé.
Room-in, bed-in.
Aleitamento: ensaio de posturas, possíveis problemas e soluçons.
Recuperaçom: estratégias e exercícios.
Cuidados do bebê.
Criança: sono, vacinaçom, alimentaçom complementar.
Animamos porém a assistir e formalizar as inscriçons por meio do e-mail: nascimentocriativo@gmail.com
Rematando com as obras que deixam o local da Rua Real, 12 de Vigo pronto para se utilizar, e convidando a todas e todos a assistir à sua inauguraçom o próximo sábado 3 de Outubro às 18:00 h. e à primeira actividade o domingo 4 de Outubro.
A continuaçom expomos o programa deste fim-de-semana:
SÁBADO 3:
- Apresentaçom do projecto da Escola Popular Galega
- Apresentaçom do projecto do Espaço para a criança
- Petiscos e bebidas
- Projecçom
- Obradoiro de colocaçom do pano porta-bebés
- Exposiçom sobre as diferentes linhas pedagógicas
- Mostra de livros e textos sobre a criança
DOMINGO 4:
- A criança com apego. Com a participaçom de membros da associaçom Deleite e projecçom de apresentaçom deste colectivo.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ROSA JOVÉ EM TOMINHO BASENAME: rosa-jove-em-tominho DATE: Mon, 28 Sep 2009 10:35:06 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Atividades CATEGORY: TAGS: ----- BODY:A psicóloga catalana Rosa Jové autora, entre outros, do livro "Dormir sem lágrimas" continua a sua particular gira polo nosso país. Depois da sua presença em Lugo fai umhas semanas, a próxima quarta-feira dia 30 de Setembro teremos oportunidade de assistir a umha conferência sua no auditório de Goiám (Tominho) às 17:30 h.
O acto é organizado pola Oficina de Igualdade do Concelho de Tominho.
Além da já anunciada exposiçom de Deleite em Vigo e a charla de Rosa Jové que decorreu em Lugo o passado Sábado 19, colectivos galegos de apoio à lactaçom e ao parto natural retomam a actividade através de debates e cursos.
A associaçom lucense Bico de Leite começa com as suas juntanças temáticas mensais o próximo 24 de Setembro de 17 a 19 horas na Rua Garcia Portela nº11, dedicando este mês ao tema: A falta de leite. Causas e soluçons.
Desde Narom, a associaçom BBTA oferta um curso para os dias 26 e 27 de Setembro sobre Destrezas avançadas em lactaçom materna ministrado na escola de enfermeria do campus universitário de Esteiro sob o seguinte programa:
Sábado 26 de 10 a 14h
-Anatomia da mama
-?para a vida?
-Nenas/os especiais
Sábado 26 de 16 a 20h
-Bebés com problemas na pega
-Hipogaláctia
-Galactogogos
Domingo 27 de 10 a 14h
-Anquiloglossia
-Infecçons
A inscriçom no curso é de 30? para sócias de BBTA ou Fedegalma e 60? para nom sócias.
Por último, a associaçom O parto é noso também começa as suas juntanças abertas o segundo Sábado de cada mês no centro cívico do Castrilhom, Praça de Pablo Iglesias s/n da Corunha para falar de parto, gravidez, lactaçom,...
Os próximos 12 e 13 de Setembro terá lugar em Braga a 3ª ediçom da Expo Mamá e Bebé, um evento dedicado a grávidas, mamás, bebés e crianças.
Com diversos stands a disposiçom do público, a feira contará com lojas onde poder encontrar novidades e produtos para crianças de todas as idades e com profissionais a quem perguntar as dúvidas através de vários workshops e palestras realizados.
Desde Agarimar queremos animar-vos a que vos achegueis à feira e a participar em especial das palestras organizadas pola Associação portuguesa pela humanização do parto (HUMPAR) e a Associação Nacional para a educação Pré-Natal (ANEP):
"À conversa sobre... epidural e cesareana: os seus efeitos secundários na relação entre mãe e bebé"
Sábado 12h00 HumPar
"À conversa sobre...o que é a educação pré-natal"
Sábado 15h00 ANEP
"À conversa sobre...maternidade holística"
Sábado 16h30 HumPar
"À conversa sobre...técnicas naturais para alívio da dor de trabalho de parto"
Sábado 18h00 HumPar
"À conversa sobre...o que é a educação pré-natal"
Domingo 12h00 ANEP
"À conversa sobre...maternidade holística"
Domingo 15h00 HumPar
"À conversa sobre... epidural e cesareana: os seus efeitos secundários na relação entre mãe e bebé"
Domingo 16h00 HumPar
"À conversa sobre...técnicas naturais para alívio da dor de trabalho de parto"
Domingo 17h00 HumPar
"À conversa sobre...o que é a educação pré-natal"
Domingo 18h00 ANEP
A associaçom Deleite inaugura o próximo dia 4 de Setembro às 18:00 h. na Casa das Mulheres (Rua Romil, 20) da cidade de Vigo a exposiçom "Eu também som fonte" baseada no livro que Teresa Moure tem publicado na editorial Galáxia com desenhos de Leandro Lamas.
Aliás, a inauguraçom do dia 4 contará com a actuaçom de Servando Barreiro às 18:30 h. e todas as sextas do mês desenvolverám-se actividades para acompanhar a exposiçom.
VANTAGENS DO PARTO NA CASA
? As estatísticas demonstram que, com um cuidado pré-natal adequado e umha assistência qualificada, o parto na casa é umha maneira de parir igual ou mais segura que no hospital devido ao baixo risco que a mulher passa.
? Na casa, a mulher conta com a intimidade e a comodidade do entorno familiar, acompanhada dos seus seres mais queridos, na posiçom que ela eleger e com a roupa que considere mais cómoda.
? Durante a fase pré-parto e no próprio parto a mulher é ciente do que realmente significa o seu trabalho e o nascimento.
? As suas necessidades som as mais importantes; nada se fai sem o seu consentimento.
? Todo o processo do nascimento flui com total normalidade,sem que as assistentes intervenham se nom é absolutamente necessário.
? Os estudos demonstram que o risco de infecçons tanto para a mae quanto para a bebé som menores.
? A mulher pode fazer o que deseje:caminhar, duchar-se, banhar-se, comer, beber, etc.
? A equipa médica está disposta e localizada para ir para a casa em qualquer momento.
? A mulher nom necessita preocupar-se por quando tem de ir para o hospital, nom se tem que mover da casa.
? Tanto a mae quanto a bebé tenhem garantida a contínua assistência da matrona e da doula, assim como o assessoramento dos cuidados tras o parto. A relaçom estabelecida entre ambas partes caracteriza-se por umha grande cumplicidade.
? A mulher suporta todo o processo, deixando-se levar pola sua intuiçom e experiência persoal do crescimento como ser humano que está a passar por umha poderosa experiência de cámbio na sua vida.
? Desenvolve-se um grande vínculo afectivo tanto entre a bebé e a sua mae quanto entre elas duas e as pessoas que estivérom perto durante o nascimento.A lactaçom fai-se mais fácil assim como o contacto entre a mae e a bebé.
DESVANTAGENS DO PARTO NA CASA
? A mulher deve assumir umha grande responsabilidade do seu estado de saúde, tanto fisico quanto mental. Isto require a sua continua participaçom no que se refire ao cuidado e convencimento para aceitar as consequências das decisons tomadas.
? O hospital é o lugar que socialmente se considera ideal para parir, polo que a eleiçom de outras opçons pode provocar juízos negativos e falta de apoio.
? As complicaçons que se poidam apresentar nom se podem atender na casa.
? Os seguros nom cobrem os gastos do parto na casa.
"Para mudar o mundo,
primeiro precisas mudar a forma de nascimento"Michel Odent
Sofremos um Estado, o espanhol, onde escassamente o 1% dos partos tem lugar na casa, onde se umha mulher se decide por esta opçom, deve enfrentar-se em solitário ao gasto da atençom profissional dumha matrona ou dumha doula, além de enfrentar-se à generalizada opiniom de ser umha opçom perigosa para ela e a sua bebé quando os estudos científicos demonstram que nom é mais que um prejuízo sem evidência científica algumha que o sustente. Um Estado onde a maior parte dos hospitais fica muito longe de cumprir as recomendaçons da OMS na atençom a partos normais, e onde a imagem do parto é a dum acto frio, hipermedicalizado e feito polos ?hominhos de verde? como no anúncio da Coca-Cola.
Entretanto em países como a Inglaterra, a Holanda ou a Finlándia, entre outros, o parto na casa está cuberto pola seguridade social e é umha alternativa possível ao parto hospitalar.
É surpreendente, que nesta conjuntura, ainda haja multinacionais que se atrevam a monstrar um parto na casa na sua publicidade. O anúncio publicitário de Flex conta-nos o nascimento real de Waira Umpierrez ocorrido em 21 de Março de 2009 em La Floresta (Barcelona) e cujos pais, Carolina e Nicolás, já tinham vivido um outro parto na casa com o seu filho maior, Cimar.
Um mundo mais justo exige passarmos do que podemos olhar no documentário ?O negócio do nascimento? ao que podemos olhar em partos hospitalares mais humanos como este. A época obscura e patriarcal do domínio absoluto do corpo e a mente da mulher deixará passo à recuperaçom da energia feminina perdida, do conhecimento e respeito ao próprio corpo, desde a menstruaçom à menopausa passando pola gravidez, parto, lactaçom e criança, de deixar de ser submissas e delegar o poder em outros, e assumir o controlo da própria vida que é muito mais que poder votar, trabalhar fora de casa e abortar. É muito importante que as mulheres saibam que o parto nom é como lho contam e que tenhem direito no hospital a outro tipo de nascimentos, mais naturais e respeitados, como indicam a OMS e a própria natureza, e que nom deixem de se informar e ler livros como ?A revoluçom do nascimento? de Isabel Fernández del Castillo ou ?Pariremos com prazer? de Casilda Rodrigáñez.
Seguindo a linha de informaçom sobre o parto e olhando que cada dia som mais as associadas a Agarimar em situaçom de parir referenciamos dous artigos da autoria brasileira de Ana Cris Duarte em que faz umha reflexom sobre os "Tipos de parto" e um chamado ao direito de escolha por meio do "Plano de parto".
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: A JUNTA DE GALIZA DIZ NOM AO PARTO NATURAL BASENAME: a-junta-de-galiza-diz-nom-ao-parto-natur DATE: Wed, 05 Aug 2009 10:04:27 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Formaçom CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Segundo vem de publicar um jornal espanhol o passado 25 de Julho, a Junta de Galiza quer recurtar direitos das galegas que nom residam nas comarcas do Salnês, Cee ou Ourense ao nom deixar-lhe optar por um parto humanizado.
Os hospitais do Salnês, Cee e mais Ourense som os únicos dotados para assistir partos naturais, embora seja o do Salnês o de referência para a Organizaçom Mundial da Saúde (OMS).
Mentras isto acontecer, no hospital da Ordem da Lapa, no Porto, vem de nascer de parto aquático o primeiro bebé português em contexto hospitalar, bem como apontam diversos colectivos trata-se já do 17º bebé a nascer na água em Portugal.
Entre o 1 e 7 de Agosto está-se a comemorar a semana mundial da amamentaçom que este ano a WABA, organismo internacional que convoca e publicita a data, dedica à amamentaçom em situaçons de emergência.
Podes consultar aqui o folheto da WABA.
Um muito interessante trabalho de Ernesto Vázquez Souza sobre as históricas escolas que foi publicado em 2006 no Portal Galego da Língua. Preme aqui.
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ESPAÇO DE AGARIMAR NO PARQUE DE BELVIS O 25 DE JULHO BASENAME: espaco-de-agarimar-no-parque-de-belvis-o DATE: Mon, 20 Jul 2009 07:26:31 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Achegamos algumhas fotos da jornada do 25 de Julho em Compostela:
Globoflexia e a pintar com o Nilson:
Actuaçom de Touporroutou:
Obrigadas/os a todas/os pola vossa participaçom!
A partir da 2ª feira 13 de Julho e até o 21 de Agosto, todas as segundas e sextas (menos a 1ª semana de agosto) vai haver umha ciclobiblioteca instalada em samil (2ªs feiras) ou na praia do vao (6ªs feiras) a partir das 18:30 h.
A ciclobiblioteca é umha bicicleta com um carrinho carregado de livros, contos e canções e para isso precissa ser guiada por um músico-contador de histórias.
Para mais informação: ciclobiblioteca.blogspot.com
----- -------- AUTHOR: maesepais TITLE: ESPAÇO PARA A CRIANÇA FOLHAS NOVAS BASENAME: espaco-para-a-crianca-folhas-novas DATE: Wed, 08 Jul 2009 00:08:28 +0000 STATUS: publish PRIMARY CATEGORY: Iniciativas CATEGORY: TAGS: ----- BODY:Na cidade de Vigo estamos a trabalhar dentro do projecto da Escola Popular Galega que começará a sua andaina polo mês de Outubro de 2009. Este projecto fixou como objectivos:
1. Centro de documentaçom. Criaçom do ?Arquivo Nacional do Independentismo Galego? Centralizaçom dum arquivo do independentismo aberto a consulta e investigaçom.
2. Biblioteca popular. Abertura dumha biblioteca popular. Partirá-se dumha já existente com 1100 volumes aproximadamente. Horários de empréstimo, consulta e leitura.
3. Hemeroteca. Sala de leitura de jornais, revistas e publicaçons políticas. Horários de empréstimo, consulta e leitura.
4. Investigaçom. Impulsionar investigaçons de releváncia.
5. Criaçom dumha editorial.
6. Ediçom dumha publicaçom periódica: umha revista de investigaçom e pensamento.
7. Programa de estudos: cerne da Escola Popular. Grupos de leitura, grupos de estudos, seminários formativos, formaçom geral, formaçom política, educaçom de adult@s, academia de ensino secundário, universidade popular, ?
? Funcionamento como umha instituiçom educativa alternativa cobrindo todos os níveis do ensino: primário, secundário e superior.
? Trabalhará-se por cursos académicos. Definirá-se um currículum nacional, programarám-se cursos completos anuais e semestrais, trimestrais, cursinhos, seminários, obradoiros ?
? Um comité científico definirá o programa académico 2009-2010: cursos, matérias, horários, avaliaçons, sistemas de reconhecimento, pessoal docente voluntário ?
8. Programas educativos específicos: educaçom e formaçom em valores cooperativos, comunitários, ambientais e solidários.
Embora seja um projecto muito ambicioso e amplo, a nossa intervençom centra-se na abertura e funcionamento dum espaço para a criança que terá cabimento no mesmo local da Escola Popular, sito na Rua Real da zona velha viguessa.
A escolha de Espaço para a criança Folhas Novas como nome vem motivado por ser o mesmo baixo onde foi impresso o livro Cantares Gallegos da insigne Rosalia de Castro, além da simbologia que guarda o nome com as crianças.
Este bosquejo dos diferentes tipos de escola foi feito para o debate realizado no Encontro constitutivo da associaçom Agarimar em 13 e 14 de Junho de 2009.
ESCOLA TRADICIONAL VS.ESCOLA PROGRESSIVA
-Imposiçom desde acima vs. -Exposiçom e cultivo da individualidade
-Disciplina externa vs. -Actividade livre
-Aprendizagem de textos e por professoras/es vs. -Aprendizagem de e pola experiência
-Adquisiçom de destrezas e técnicas asimiladas por adestramento vs. -Adquisiçom de destrezas e técnicas como meio para fins que interessam directa e vitalmente
-Preparaçom para um futuro vs. -Utilizaçom das oportunidades da vida presente
-Finalidades e materiais estáticos vs. -Conhecimento dum mundo submetido a cámbio
Finais do século XIX e começos do XX configura-se graças aos estudos de Dewey J., Washburne, Kilpatrick, Parkhurst e outros a escola progressiva.
ESCOLA DO TRABALHO OU ESCOLA SOCIALISTA
-Postulados políticos, sociais, morais, pedagógicos, etc
-É umha comunidade de trabalho que se orienta cara fins sociais, destacando a moralidade da vida profissional e a formaçom do carácter atravês do civismo
-Enlaza a actividade educadora com as disposiçons individuais do alunado
-Favorece a autoeducaçom
-Baseia-se na ajuda mútua, para o perfecionamento individual e o desenvolvimento do espírito solidário e social
O alemao Georg Kerschensteines (1854-1932) é junto com Hugo Gaudig o máximo representante da também conhecida com o nome de escola do trabalho alemana.
ESCOLA MODERNA OU RACIONALISTA
-Educaçom baseada na evoluçom real e psicológica da criança, individualizada
-Baseia-se metodológicamente na ajuda mútua, a solidariedade e a crítica das injustizas
-Desapariçom dos exames, os prémios e os castigos
-Participaçom das famílias das/os alunas/os
-Visitas a centros de trabalho, exercícios e jogos ao ar livre, equilibro com o entorno natural e com o meio
O máximo expoente desta escola é Francesc Ferrer i Guàrdia que em agosto de 1901 abre em Barcelona a Escola Moderna. A morte de Francesc Ferrer, assassinado polos fascistas em 1909, deu lugar a umha aclamaçom internacional do seu legado, abrindo escolas modernas e de inspiraçom racionalista por todo o mundo.
ESCOLA ÚNICA DO TRABALHO
-Defesa da coeducaçom e formaçom por e para o trabalho
-Maior interesse pola educaçom física
-Garantia dumha escola activa e democrática
-Presença viva e real da ideologia marxista e comunista
-Supresom do ensino religioso e processo de laicidade nas até entom escolas paroquiais
-Novos métodos que desterrem os castigos e exames
Conforma-se com as aportaçons de Blonskij, Lunacharski, Pistrak, Krupskaia e Makarenko e impulsiona-a oficial e políticamente Lenine.
ESCOLA WALDORF
-Antiautoritária
-Fomenta o desenvolvimento individual
-A base pedagógica é umha antropologia que amossa ao home como ser físico, anímico e espiritual
-Visom antroposófica do mundo
Nasceu da Organizaçom Social Ternária de Rudolf Steiner depois da Primeira Guerra Mundial. Emil Molt pediu a Rudolf Steiner que organizara e dirigira a escola (Stuttgart, 1919)
ESCOLA ACTIVA
-Adquisiçom individual de conhecimentos no que intervem o princípio do activismo
-Pôr em funcionamento as energias interiores da/o educando respostando assim às suas predisposiçons e interesses num ambiente de respeito, liberdade e actividade
Adolphe Ferrière é o teórico por excelência desta escola que a partires de 1917 se apresenta como sinónimo da Nova Escola, já que esta tem no activismo o seu fundamento mais distintivo.
ESCOLA TRADICIONAL VS. NOVA ESCOLA
-Programas sistematizados vs. -Áreas funcionais
-O alunado nom decide vs. -O alunado intervém
-Distinçom entre actividades escolares e extraescolares vs. -As actividades extraescolares acham-se dentro das escolares
-O ensino realiza-se por meio de exercícios isolados e especializados vs. -O ensino realiza-se por meio da coordinaçom e a generalizaçom
-A criança realiza o que nem elegeu nem desejou vs. -A criança intervém na eleiçom dos seus objectivos
-Predomina a competiçom vs. -Predomina a cooperaçom
-Domina a lógica das seqüências da matéria vs. -Racha-se com as seqüências lógicas em proveito do interesse
-Só matérias académicas vs. -Toda a experiência humana
-Ignóra-se o contexto onde se está a ensinar vs. -Os estudos impartem-se na comunidade local
-Privam os saberes definidos vs. -Há umha constante adaptaçom
ESCOLA MONTESSORI
-Maria Montessori (1870-1952), é com Decroly, umha das educadoras que com maior acerto traduz o ideário da Nova Escola e da Escola Activa sistematizado por Ferrière numha proposta de intervençom pedagógica
-O seu método, respeituoso com o crescimento natural da infáncia, desenvolve sobretodo, a educaçom sensorial no infantário
-Influências: o individualismo de Rousseau, a educaçom sensorial de Pestalozzi, a educaçom das faculdades de Herbart e todo o que tem a ver com a autoactividade, o valor do jogo e o relacionado com a criaçom de hábitos a partir dos instintos e impulsos naturais de Froebel
-O entramado montessoriano require umha nova concepçom da/o educador/a, que deve ensinar pouco, observar muito e orientar as actividades psíquicas das crianças e o seu crescimento psicológico
-O objectivo consiste em estabelecer a actividade espontánea da criança
O 13 e 14 de Junho de 2009 constitui-se no concelho de Baltar Agarimar - Associaçom galega de maes e pais. O convívio organizado na casa rural Couto Misto começou na jornada do sábado 13 com a chegada das/os paticipantes de manhám.
Umha vez instaladas/os, e após o jantar, decorreu um debate sobre os modelos educativos onde se fizo umha compilaçom das principais correntes pedagógicas do século passado que pode ser consultada na categoria de formaçom deste blogue.
Entre os jogos das crianças foi pondo-se o sol para rematar o dia com um roteiro pola zona antes da ceia e as cantigas e contos do amigo Servando.
O domingo 14 de manhám celebramos a assembleia constitutiva da Associaçom Agarimar sob os seguintes objectivos:
? Necessidade de procurar e construir um novo modelo educativo nacional.
? Coordenar recursos válidos para a educaçom das nossas crianças em galego, em valores anti-capitalistas, nom patriarcais, comunitários e ambientais.
? Promover e facilitar actuaçons e iniciativas no país que aportem espaços alternativos de crescimento colectivo, onde relacionar-se livremente.
? Aportar informaçom, recursos e apoio a pessoas, iniciativas, entidades,... que promovam projectos ou actividades educativas alternativas em galego e nos valores promovidos desde esta associaçom.
Ainda nos restou tempo para acudir às festas dumha vila vizinha (ainda que estiveram todas/os na missa) e mesmo desfrutar de novo com a música e os contos do Servando.
Esta pequena compilaçom de livros e autoras/es gira arredor de todo o relacionado com a criança. Agradecemos novas aportaçons assim como referências das obras já citadas em qualquer variante da nossa língua, que nem sempre nos é doado atopar.
Guia de livros:
"Mãe pela primeira vez"
Autora: Gro Nylander
Editora: Lua de Papel
Este livro é um guia apaixonante sobre a maternidade. Nele encontra informação que responde às questões que as mães e o pais se colocam sobre a amamentação e os cuidados com o seu bebé.
Alguns dos temas tratados são:
O início do aleitamento
As noites esgotantes
O papel do pai no pós-parto
O leite materno como alimento e como prevenção
A chupeta: amiga ou inimiga?
O desenvolvimento do bebé
Exercício, sexo e contracepção
Doenças e problemas durante os primeiros seis meses
A autora deste livro é a médica norueguesa Gro Nylander, mãe de três filhos e fundadora do primeiro Centro Nacional de Aleitamento Materno do mundo, directora do Serviço de Obstetrícia do Hospital de Oslo.
Graças ao seu trabalho, hoje mais de 90% das mães norueguesas optam por amamentar.
Já traduzido em sete línguas, e com sucessivas edições na Noruega, este êxito editorial é um precioso guia para acompanhar o seu filho passo a passo.
Ideal para oferecer às mulheres grávidas. Mesmo para aquelas que vão ser mães pela segunda ou terceira vez...
"Manual prático do Aleitamento Materno"
Autor: Carlos González
Editora: Mama Mater e SOS Amamentação
A maior parte das mães dá o peito aos seus filhos.
Mas a maioria abandona o aleitamento materno antes do que desejava, e poucas chegam aos dois anos de amamentação, como recomendam a Organização Mundial de Saúde, a UNICEF e a Associação Espanhola de Pediatria.
Não se trata, portanto, de convencer as mães para que dêem o peito, mas de ajudar aquelas que já estão convencidas, para que o consigam e o desfrutem.
Este livro oferece uma informação concisa, fiável, prática e actualizada sobre o aleitamento materno.
O autor, pediatra de prestígio reconhecido, tem feito um trabalho notável no estudo e divulgação do aleitamento materno.
"Aleitamento Materno: importância da correcção da pega no sucesso da amamentação"
Autora: Maria Adriana Pereira
Editora: Lusociência
«Os factores associados ao sucesso do aleitamento materno são vários e actuam em momentos diferentes nomeadamente antes e durante a gravidez, durante e após o parto e ainda depois da alta clínica.»
Neste livro, baseado na sua tese de Doutoramento, a Prof. Adriana Pereira explica como funciona a amamentação, quais os principais factores determinantes do sucesso do aleitamento materno, quais as dificuldades que podem surgir no decurso da amamentação e como ultrapassá-las.
O livro inclui ainda o estudo experimental realizado por esta prestigiada investigadora que demonstra a importância da pega correcta no sucesso do aleitamento materno.
A autora deste livro é Professora Auxiliar na Faculdade de Ciências da Saúde/Escola Superior de Saúde da Universidade Fernando Pessoa (Porto).
"Un regalo para toda la vida
- guía de la lactancia materna"
Autor: Carlos González
Editora: Temas de hoy
No peito, para além de alimento, o bebé procura e encontra carinho, consolo, calor, segurança e atenção.
Não se trata apenas de alimento, o bebé pede o peito porque quer o calor da sua mãe, a pessoa mais conhecida para ele.
Por isso, o importante na amamentação não é apenas a quantidade de leite que o bebé ingere, mas o laço de união afectiva que se estabelece entre a mãe e o filho.
A amamentação faz parte do ciclo sexual da mulher. Para muitas mães é um momento de paz, de profunda satisfação, de saber-se imprescindível e de sentir-se amada. A amamentação é um presente ("regalo"), embora seja difícil saber quem dá e quem recebe.
Este livro oferece informação prática às mães que desejam amamentar, para que o consigam sem dificuldades e que desfrutem.
O autor deste livro, pediatra de prestígio reconhecido, tem feito um trabalho notável no estudo e divulgação do aleitamento materno.
"El arte femenino de amamantar"
Autor: La Leche League Internacional
Editora: Pax Mexico
Durante mais de 40 anos a La Leche League tem ajudado milhões de mulheres em todo o mundo a conhecer o aleitamento materno.
Esta obra clássica contém as últimas investigações sobre os benefícios do aleitamento materno e constitui um inestimavel apoio, alento e guia para aqueles que começam a aventura de ser pais: desde a gravidez até aos três ou quatro anos de idade.
Anotado por profissionais de saúde, este é um excelente manual ácerca da alimentação ao peito, para as mães que desejam compreender e satisfazer as necessidades do seu bebé.
É um excelente livro para ler, mesmo durante a gravidez.
"Tudo sobre amamentação"
Autor: Hannah Lothrop
Editora: Paz - Editora de Multimédia
Este livro descreve as vantagens do aleitamento materno, esclarece importantes detalhes e acompanha o período da amamentação: a preparação durante a gravidez, a primeira mamada, a amamentação de recém-nascidos e os possíveis problemas da mãe e da criança.
É um bom livro para ler também durante a gravidez.
"Bésame mucho:
como criar os seus filhos com amor"
Autor: Carlos González
Editora: Pergaminho
Preço: 15 ?
Este é um livro inovador na forma de entender os bebés.
O autor, pediatra de prestígio reconhecido, defende uma educação baseada no amor, respeito e liberdade.
As abundantes referências antropológicas explicam o porquê de muitos comportamentos infantis, tais como o choro ou o sono.
Entender esses comportamentos, supõe conhecer melhor as causas que fazem com que os nossos filhos actuem de determinada forma, que por vezes nos parece irracional.
O livro deita por terra muitos dos actuais "conselhos" dados por profissionais, ao considerar que vão contra a natureza e contra os sentimentos maternos mais profundos.
Este livro é já um best seller em Espanha.
"Lágrimas e birras: o que fazer quando as crianças choram"
Autora: Aletha J. Solter
Editora: Europa-América
Preço: 17,00 ?
Este livro descreve uma nova forma de entender o choro e as birras durante a infância.
Trata-se de uma obra revolucionária que ajudará os pais, professores e os profissionais de saúde a compreender melhor as razões pelas quais as crianças choram e aprender a responder da melhor forma a essa situação.
Esta abordagem traz diversos outros benefícios, entre os quais se incluem:
ajudar os bebés a dormir toda a noite (sem os ignorar);
ajudar as crianças a superar os seus medos;
melhorar a sua auto-estima e saúde emocional;
reduzir os seus comportamentos violentos.
Aletha Solter é doutorada em Psicologia do Desenvolvimento.
É internacionalmente reconhecida como expert em emoções infantis,
disciplina não punitiva e educação baseada no afecto.
Ela estudou com o psicólogo suisso Jean Piaget, na Universidade de Genebra, Suissa em 1969.
Foi professora e investigadora na Universidade da California.
Desde 1978 orienta workshops para pais e profissionais, que actualmente estão difundidos em nove países.
Em 1990 fundou o Instituto de Educação Consciente (Aware Parenting Institute).
"No Coração das Emoções das Crianças
Compreender a Sua Linguagem, Risos e Choros"
Autora: Isabelle Filliozat
Editora: Pergaminho
Preço: 18 ?
As reacções emocionais dos filhos constituem uma experiência desconcertante
para muitos pais, que por vezes não sabem como reagir perante as lágrimas, os gritos ou o medo.
Estar com crianças é cansativo!! E porquê?
Porque somos obrigados a elevarmo-nos à altura dos seus sentimentos;
porque temos de deixá-las expressar o seu mundo intelectual e emocional.
E isto, no fundo, exige imenso de todos nós adultos.
Este livro, de conteúdo muito prático, oferece informação para interpretar as emoções mais habituais, tais como o medo, a cólera, a tristeza e ao mesmo tempo proporciona ideias para aumentar o prazer e a alegria que supõe a convivência familiar.
"Porque chora o meu bebé?"
Autora: Sheila Kitzinger
Editora: Porto Editora
Preço: 16 ?
O choro de um bebé é o som mais perturbador que podemos ouvir.
Por isso, Sheila Kitzinger, antropóloga social e formadora nas áreas do nascimento humano e da antropologia social do nascimento, escreveu este livro como reacção a algumas teorias autoritárias, que enchem os pais de conselhos contraditórios e inúteis.
Há sempre uma razão para um bebé chorar: pode sentir-se sozinho, com fome, aborrecido, excessivamente estimulado, ou doente. Chorar é uma forma de comunicação, e os pais precisam de aprender a identificar a causa e a reagir adequadamente. Em Porque chora o meu bebé?, Sheila Kitzinger analisa os motivos que levam os bebés a chorar, fornecendo indicações práticas para ajudar os pais a parar o choro e a conversar com os bebés, de modo a compreenderem as necessidades deles.
"Faça o seu Filho uma Criança Feliz"
Autora: Dorothy Corkille Briggs
Editora: Dinalivro
Preço: 16 ?
A auto-estima da criança, é um dos elementos mais importantes na sua formação e desenvolvimento saudável.
Para a formação de uma sólida auto-estima, a intervenção dos pais é fundamental, assim como o meio familiar que eles constróem à sua volta e a relação que os une.
A autora, que trabalhou como educadora, psicóloga escolar e conselheira matrimonial e familiar, é uma defensora do papel paterno na formação do comportamento.
Este livro, de fácil leitura, não se esgota na enumeração das condições necessárias para a felicidade da criança.
Procura dar aos pais orientações práticas, baseadas na análise dos diferentes factores que intervêm nas relações familiares, e sugestões para uma melhor e mais valiosa educação no seio da família.
Esta obra ensina a preparar a criança para a felicidade e a fortalecê-la psicologicamente para que ao longo da sua vida realize o melhor de si própria.
"A mente do seu recém-nascido"
Autor: David Chamberlain
Editora: HUGIN EDITORES 1ª Edição de 2003
Preço: 16,80 ?
David Chamberlain é um dos pioneiros na criação do novo campo da psicologia pré e perinatal.
Desde há um quarto de século que tem vindo a dar conferências em todo o mundo sobre a inteligência dos recém-nascidos e dos bebés dentro do útero, e a encorajar os pais e profissionais da saúde para que valorizem a qualidade psicológica do nascimento.
Depois de realizar um curso sobre Aplicações Clínicas da Hipnose em 1974, David descobriu que os seus clientes podiam recordar detalhes das suas experiências no ventre materno e durante o nascimento.
Isto conduziu-o a uma nova linha de trabalho na sua carrreira como psicólogo, investigador, escritor, professor e conferencista sobre a desconhecida mente dos bebés.
Chamberlain começou a investigar na literatura cientifica procurando informação sobre as capacidades dos recém-nascidos e dos fetos, trabalho que continuou durante quase três décadas. O fruto deste trabalho é "A mente do seu recém-nascido", uma obra traduzida já em dez línguas.
"Dormir sin lágrimas"
Autora: Rosa Jové
Editora: La Esfera de los Libros
Preço: 17 ?
A autora deste livro é psicologa especializada na temática do sono infantil.
As perturbações do sono nas crianças são, para muitos pais um verdadeiro problema.
Segundo a autora deste livro, «o sono é um processo evolutivo e todos os meninos saudáveis irão um dia dormir bem».
Assim, deixar o seu filho chorar não é a solução. Não se trata de aplicar um método ou umas normas de disciplina, mas sim abordar as diferentes situações com afecto e compreensão.
Isto nos levará, como se demonstra neste livro, a obter umas noites mais tranquilas, tanto para os pais como para os filhos.
"Mi niño no me come
- consejos para prevenir y resolver el problema"
Autor: Carlos González
Editora: Ediciones Temas de Hoy
Preço: 14 ?
Este é um daqueles livros que todas as mães deveriam ler em algum momento.
O pediatra Carlos González derruba muitos dos princípios errados que os adultos têm sobre a alimentação infantil.
O livro aconselha sobre os diferentes tipos de alimentos, a introdução de sólidos (diversificação alimentar) e a manutenção do aleitamento materno.
Este livro tranquiliza aquelas mães que vivem a alimentação do seu filho como um assunto pessoal, com angústia e sentimentos de culpa.
"Mi bebé lo entiende todo"
Autora: Aletha J. Solter
Editora: Medici
Preço: 28 ?
Este livro é inovador na forma de entender as necessidades dos bebés,
desde a concepção até aos dois anos e meio.
Inclui os resultados de investigações recentes, assim como novas ideias derivadas
da ampla experiência da autora, como psicóloga e conferencista internacional.
Este livro ensina a estabelecer um vínculo afectivo com o bebé,
a responder ao choro e a melhorar o padrão de sono do bebé.
Além disso, oferece alternativas ao castigo para modelar o comportamento infantil e ensina a resolução de problemas sem o recurso à violência.
"Mi niño lo entiende todo"
Autora: Aletha J. Solter
Editora: Medici
Preço: 25 ?
Este livro marca uma ruptura importante na nossa compreensão das crianças dos dois aos oito anos de idade.
A autora apresenta-nos ideias fascinantes sobre as emoções das crianças
e descreve alternativas eficazes aos castigos e aos prémios.
Recomendado para todos aqueles que desejem ajudar as crianças a atingir o seu máximo potencial.
Aborda temas práticos, tais como a rivalidade entre irmãos, as alterações do comportamento alimentar, as alterações do sono, as tarefas domésticas, as birras, etc.
"Los 25 principios de la nueva madre"
Autora: Martha Sears
Editora: Medici
Preço: 15 ?
Um guia completo e prático para que a mãe o e recém-nascido se entendam bem e enfrentem os primeiros meses com a menor ansiedade e a maior satisfação possível.
Um manual útil e prático para enfrentar com realismo o papel da nova mãe.
?La represión del deseo materno y la génesis del estado de sumisión inconsciente?. Autoras:Casilda Rodrigañez e Ana Cachafeiro
Editora: Virus
As autoras deste livro, duas das iniciadoras da Associaçom Antipatriarcal, desenvolvem umha reflexom sobre o matricídio e a submissom inconsciente. A dimensom libidinal do matricídio, remite-nos ao bloqueio dos desejos das crianças, ao seu abandono e sofrimento. Entender a vida como produçom desejante e nom como carência é a chave para imaginar-nos umha civilizaçom nom patriarcal, já que a carência e a necessidade levam à competência e propriedade; mentras que o desejo leva à procura do bem-estar e apoio mútuo.
?Pariremos con Placer?
Autora: Casilda Rodrigañez
Editora: Virus
Neste livro aborda-se a recuperaçom do útero espástico, cruzando a opiniom de Reich com outras experiências e investigaçons de outros campos do conhecimento. Concretamente, a autora recolhe elementos da sexologia científica do século passado, que recolhe a hipótese de que o útero é o centro orgánico de estancamento da líbido feminina, estancamento que está directamente relacionado com o parto e o nascimento violento, assim como o posterior desenvolvimento da criança e socializaçom no acorazamento psicosomático.
"La vida en una escuela no-directiva"
Autora: Rebeca Wild
Editora: Herder
Desenvolver um projecto de educaçom alternativa require da contínua cooperaçom entre professoras/es e pais de família. Em 1977, Maurício e Rebeca Wild fundaram o centro "Pesta", umha escola nom-directiva na que se criaram ambientes diversificados para o desenvolvimento das crianças e da mocidade. Para facilitar umha melhor compreensom desta proposta, no Pesta mantiveram-se espaços de diálogo para ubicar o trabalho no contexto do mundo actual e favorecer relaçons inter-geracionais entre os/as diferentes membros do fogar.
"Educar para Ser - Vivencias de una escuela activa"
Autora: Rebeca Wild
Editora: Herder
Fruto dum inovador projecto educativo, vivido no seio da família e da comunidade, esta obra explica a pais e mestres como criar um ambiente no que as crianças permaneçam cheias de curiosidade e medrem seguras de elas mesmas e do seu entorno. Permitindo-lhes que experimentem o mundo e o transformem de um modo que tenha sentido para elas, a/o adulto/a compromete-se a umha aprendizagem contínua e adaptável às necessidades das crianças para satisfacê-las na medida do possível. No lugar de impor um plano educativo fixo e obrigatório para todas/os, a «escola activa» valora o coidado sistemático de processos de aprendizagem que podam renovar-se.
"Aprender a vivir con niños - Ser para Educar"
Autora: Rebeca Wild
Editora: Herder
Diante dos graves problemas que afectam ao mundo, cada vez som mais as/os indivíduos e os grupos que se aventuram a construir novas relaçons humanas nom caracterizadas por estruturas de domínio, e novos entornos mais propícios para levar à práctica este ideal. Esta obra dá testemunha das muitas perguntas que surgem quando, na educaçom das crianças, se toma este caminho diferente e cámbia a perspectiva das/os adultas/os. ? Reparamos com suficiente atençom em como som as crianças na realidade, ou preferimos moldea-las segundo as nossas necessidades, a nossa apreciaçom do tempo, o nosso ritmo de vida, os nossos ideais e frustraçons? Entre aspirar a resolver todos os problemas da criança ou renunciar a oferecer-lhe referentes e pautas, acha-se o território onde se dam os auténticos processos de desenvolvimento. Este livro é um convite a ocupar este espaço revisando as nossas prácticas e actitudes e descobrindo que crianças e adultos podem crescer juntas.
"Libertad y límites - Amor y respeto - Lo que los niños necesitan de nosotros"
Autora: Rebeca Wild
Editora: Herder
"Quando falo por vez primeira com alguém sobre o tema dumha «educaçom livre », é do mais comum que enseguida surjam objecçons mais ou menos apaixoadas sobre a «necessidade de limites». Mas as perguntas sobre este tema tampouco diminúem quando os pais ou cuidadoras/es se aventuram a dar os seus próprios passos cara um trato respeituoso com as crianças. Mais bem ao contrário: Em muitas situaçons novas e em cada nova etapa de desenvolvimento assomam também novas dúvidas e incertidumes. Para nós ?adultas/os que quase sempre fomos educadas/os e restringidas/os por limites? nom é fácil compreender que em realidade os limites podem ter a funçom de definir um espaço no qual se pode actuar com independência e liberdade e no qual se poda dar um verdadeiro desenvolvimento humano. Mas na medida em que logramos fazer esta distinçom, dámo-nos conta de que os limites nom definem ao ser do outro, senom ?polo contrário? servem para manter o entorno relaxado, de forma que todas/os ?crianças e adultas? se sintam cómodas/os nele, vivam novas experiências graças à tomada de decisons persoais e apreendam a diferenciar entre necessidades autênticas e substitutivas?. Rebeca Wild
"Calidad de vida"
Autora: Rebeca Wild
Editora: Herder
Vinte anos depois de ter-se publicado o livro Educar para ser, Rebeca Wild expom o seu inovador enfoque pedagógico desde umha perspectiva enriquecida polas experiências e os estudos que tem desenvolvido desde entom. A pedagogia de Wild baseia-se no respeito pola individualidade e o plano interno de desenvolvimento das crianças e adolescentes e tem como finalidade umha espécie de "autopoiesis", facilitar-lhes um entorno apropriado para educarem-se eles mesmos.
?Parir en Libertad. En Busca del Poder Perdido?.
Autora: Raquel Schallman
Editora: Ed. Grijalbo
Nom há um só tipo de parto. Nom é necessário que tratem a todas as grávidas como doentes. Cada umha é centro desta situaçom. As que estamos ao seu redor, e as profissionais da obstetrícia devem ter um só objectivo:acompanha-las e cuida-las e, principalmente, respeita-las nos seus desejos e decisons. As mulheres devem animar-se a recobrar este espaço próprio, seguramente o mais importante e transcendente da sua vida, elegendo parir em liberdade.
?La Revolución del Nacimiento. Partos Respetados, Nacimientos más seguros? .
Autora: Isabel Fernández Del Castillo
Editora: Granica
A Revoluçom do Nascimento é um livro libertador. A ciência tem demostrado que a seguridade do parto normal nom depende do uso de tecnologias sofisticadas que sometem à mulher, inibem o parto e substituem a sua fisiologia, senom do respeito das condiçons que favorecem o seu progresso espontáneo.
?Parir sin miedo?.
Autora: Consuelo Ruiz Vélez-Frías
Editora: Ob Stare
A dor criou-se e foi institucionalizada pola ignoráncia, e mantem-se porque constitue um bom instrumento de poder. Com este livro, a autora intenta humanizar e desmitificar o parto. Achava que o acto de parir é a funçom mais fermosa do corpo feminino. Este livro é umha compilaçom de textos escritos por esta mulher, pioneira em falar sobre o parto sem dor.
?La Maternidad y el Encuentro con la propia Sombra?
Autora: Laura Gutman
Editora: Integral
Este é um livro escrito para mulheres, um convite a fazer um alto no caminho para reflexionar sobre o papel da mae. Muitos aspectos ocultos da psique feminina desvelam-se com a presença das nossa crianças. Se estamos dispostas a vivê-lo e enfrentar-nos a isso, podem ser momentos de revelaçom e de experiências místicas. Também é a oportunidade para questionar as ideias preconceitas e os prejuízos que existem sobre a maternidade, a criança dos e das filhas, a educaçom e as formas de criar vínculos com as nossas crianças.
Este livro fala de forma sincera sobre temas que até agora semelhavam indefiníveis: os estados alterados de consciência dos meses posteriores ao parto, os campos emocionais que desenvolvemos ao relacionar-nos com a/o bebé, a loucura permanente de nom reconhecer-se a umha mesma.. O seu objectivo é criar um espaço sincero de encontro entre mulheres e facilitar o intercámbio, a comunicaçom e a solidariedade.
?El concepto del Continuum. En Busca del bienestar perdido?
Autora: Jean Liedloff
Editora: OB Stare
O conceito de continuum refere-se à ideia de que, para alcançar um óptimo desenvolvimento físico, mental e emocional, os seres humanos ?especialmente as/os bebés? necessitamos viver as experiências adaptativas que fôrom básicas para a nossa espécie ao longo do processo da nossa evoluçom. Para um bebé, estas experiências necessárias som:
? Contacto físico permanente com a mae (ou outro familiar ou cuidador/a) desde o nascimento.
? Dormir na cama do pai e mae em permanente contacto físico até que o bebé decida o contrário por ele mesmo.
? Lactaçom materna a demanda.
? Permanecer constantemente no colo ou pegado/a ao corpo de outra pessoa até que o bebé começe a gatear.
? Fazer sentir ao bebé e potenciar as suas expectativas baseadas em que é um ser inatamente social e cooperativo, ao tempo que fomentar o seu forte instinto de autoconservaçom.
Guia de autoras/es:
? Joám Vicente Viqueira e Ángel Casal
Ainda que os escritos sobre educaçom abrangem mais galeguistas, som sem dúvida estes dous os que mais tempo e importáncia lhe dam. A experiência das Escolas de Ensino Galego é a semente pedagógica por excelência que nos deixam a começos do século XX.
? Isabel Rivas Barrós
Galeguismo e pensamento pedagóxico (1900-1936), tese de doutoramento lida na Universidade de Santiago em 1997, serviço de publicaçons e intercámbio científico (formato CD, 1998)
? Porto Ucha, A.S.
?Língua e escola em Joham Vicente Viqueira? em Actas/III Congresso Internacional da língua galego-portuguesa na Galiza, 1990, Vigo,27,28 e 29 de Setembro, Mª do Carmo Henríquez Salido, editora.-[A Crunha]: AGAL,1992.?p.267-275.
? Torres Regueiro, Xesús
Xoán Vicente Viqueira e o Nacionalismo Galego, Ediciós do Castro/Documentos,36, Sada-A Corunha,1987
? Biqueira, J.V.
Joao Vicente Biqueira (1886-1924), Obra selecta (poesia e ensaio), ediçao ao cuidado de António Gil Hernández, Cadernos do povo.-N.43-45 (1998)
? Paco Veiga
O libro dos xogos populares galegos. Ed. Sotelo Blanco, 2001
? Elisabeth Pantley
ELISABETH PANTLEY: Soluções para noites sem choro. Editora M.Books
? Carl Rogers e Antonio Guijarro
Carl Rogers, com outros, desenhou um curso dirigido a maes e pais para melhorar a comunicaçom entre maes/pais e filhas/os, e assim fomentar umhas relaçons de respeito e apoio. Antonio Guijarro participou no desenho deste curso e imparte-o regularmente.
De Carl Rogers recomendamos todos os seus livros.
? Virginia M. Axline
A experiência de Virginia basea-se nos princípios de Rogers: a nom directividade e a confiança em que a criança procura o que necessita para o seu próprio bem-estar e desenvolvimento.
VIRGINIA M. AXLINE: Terapia de juego. México: Diana 1994
VIRGINIA M. AXLINE: Dibs, en busca del yo. México: Diana. 1995
? Arthur Janov, Aletha Solter e a terapia primal
A aportaçom da terapia primal à expressom das emoçons e, especialmente, do choro é de grande valor.
? Emmi Pikler
Fundadora do Instituto Loczy, investigou e desenhou um modo de relacionar-se e criar a nenas e nenos que moravam num hospício. O seu grande logro é que nenos e nenas que passarom os seus primeiros anos na sua instituiçom nom tenhem os indícios habituais. A sua metodologia é referência para famílias e escolas infantis já que estabelece um tipo de relaçom que satisfaz as necessidades afectivas e de desenvolvimento próprias desta idade.
EMMI PIKLER: Moverse en libertad. Desarrollo de la psicomotricidad global. Madrid: Narcea 2000.
M, DAVID y G. APPEL: La educación del niño de 0 a 3 años. Experiencia del Instituto Lóczy. Madrid: Narcea 2000.
? Elfriede Hengstenberg
Na mesma linha que Emmi Pikler mas o seu trabalho está centrado em nenas e nenos maiores de três anos.
E. HENGSTENBERG: Desplegándose. Imágenes y relatos de mi labor con niños. Barcelona: Los libros de la liebre de marzo 1994.
? María Montessori
De todas e todos é conhecida a sua grande contribuiçom ao valor do jogo e a autoactividade. É umha das escolantes que com maior acerto traduz o ideário da Nova Escola.
Recomendamos todos os seus livros. Ainda que muitos estém descatalogados, também há bons trabalhos sobre a sua obra.
? John Holt
Ponto de referência dentro do movimento de ?Educar sem Escolas? dos Estados Unidos de América. Analisa como a escola provoca o fracasso escolar e descreve as formas naturais de aprendizagem espontánea e sem interferências na infáncia.
JOHN HOLT: El fracaso de la escuela. Madrid: Alianza Editorial 1982.
JOHN HOLT: Cómo aprenden los niños pequeños y los escolares. Buenos Aires: Editorial Paidós 1974.
JOHN HOLT: El porqué del fracaso escolar. Buenos Aires: Ediciones Troquel 1967.
JOHN HOLT: En lugar de Educación. México: Diana 1980.
? Jean Piaget
As aportaçons de Piaget ao conhecimento dos processos cognoscitivos e de desenvolvimento infantil som peça chave para compreender a infáncia.
Recomendamos todos os seus livros. Ainda que muitos estém descatalogados, também há bons trabalhos sobre a sua obra.
? Humberto Maturana
A definiçom das bases biológicas do entendimento humano de Maturana conleva umha revisom da educaçom.
H. MATURANA y F. VARELA: El árbol del conocimiento. Santiago de Chile: Editorial Universitaria 2002.
H. MATURANA: El sentido de lo humano. Santiago de Chile: J.C. Sáez 2003.
? Vega Martín, José Miguel Castro, Arno Stern e a educaçom criadora
As suas reflexons sobre o desenho, e em geral a expressom na infáncia, som de grande interesse.
? Pere Solá
PERE SOLÁ: Las escuelas racionalistas en Cataluña (1909-1939). Ed.Tusquets Editor. Barcelona, 1976
? Paulo Freire
PAULO FREIRE: Conscientização. Ed.Moraes. São Paulo,1991
PAULO FREIRE: A educação na cidade. Ed. Cortez. São Paulo, 1991
? Francesc Ferrer i Guàrdia
FRANCESC FERRER: La Escuela Moderna. Ed.Tusquets Editor, 1979