PARIR NA CASA I

26-08-09

"Para mudar o mundo,
primeiro precisas mudar a forma de nascimento"

Michel Odent

Sofremos um Estado, o espanhol, onde escassamente o 1% dos partos tem lugar na casa, onde se umha mulher se decide por esta opçom, deve enfrentar-se em solitário ao gasto da atençom profissional dumha matrona ou dumha doula, além de enfrentar-se à generalizada opiniom de ser umha opçom perigosa para ela e a sua bebé quando os estudos científicos demonstram que nom é mais que um prejuízo sem evidência científica algumha que o sustente. Um Estado onde a maior parte dos hospitais fica muito longe de cumprir as recomendaçons da OMS na atençom a partos normais, e onde a imagem do parto é a dum acto frio, hipermedicalizado e feito polos ?hominhos de verde? como no anúncio da Coca-Cola.
Entretanto em países como a Inglaterra, a Holanda ou a Finlándia, entre outros, o parto na casa está cuberto pola seguridade social e é umha alternativa possível ao parto hospitalar.
É surpreendente, que nesta conjuntura, ainda haja multinacionais que se atrevam a monstrar um parto na casa na sua publicidade. O anúncio publicitário de Flex conta-nos o nascimento real de Waira Umpierrez ocorrido em 21 de Março de 2009 em La Floresta (Barcelona) e cujos pais, Carolina e Nicolás, já tinham vivido um outro parto na casa com o seu filho maior, Cimar.
Um mundo mais justo exige passarmos do que podemos olhar no documentário ?O negócio do nascimento? ao que podemos olhar em partos hospitalares mais humanos como este. A época obscura e patriarcal do domínio absoluto do corpo e a mente da mulher deixará passo à recuperaçom da energia feminina perdida, do conhecimento e respeito ao próprio corpo, desde a menstruaçom à menopausa passando pola gravidez, parto, lactaçom e criança, de deixar de ser submissas e delegar o poder em outros, e assumir o controlo da própria vida que é muito mais que poder votar, trabalhar fora de casa e abortar. É muito importante que as mulheres saibam que o parto nom é como lho contam e que tenhem direito no hospital a outro tipo de nascimentos, mais naturais e respeitados, como indicam a OMS e a própria natureza, e que nom deixem de se informar e ler livros como ?A revoluçom do nascimento? de Isabel Fernández del Castillo ou ?Pariremos com prazer? de Casilda Rodrigáñez.

Escrito ?s 12:16:48 nas castegorias: Formaçom
por maesepais   , 387 palavras, 470 views     Chuza!

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