SEMANA DE CACIMBOS INCLUI CONCERTO DE ALINE EM ALHARIZ

24-05-12

PGL - Esta vai ser uma semana cheia de ateliês Cacimbo no sul do País, em Vigo e Ourense. As atividades finalizarão com um concerto da própria relatora, a cantora angolana Aline Frazão, na localidade de Alhariz.

Antes, a 22 de maio vai ministrar dois ateliês de manhã no CEIP ourensano Anexa e, ao meio-dia, outros dois no CEIP Irmáns Villar. Quarta-feira, dia 23, estará primeiro no CPR San José de la Guía, em Vigo, e pouco depois no CEIP Ria de Vigo. A dia 24, ainda no sul, no CEIP Igreja-Candeã de manhã e, ao meio-dia, no CEE Salandino Cortizo. Sexta-feira, dia 25, de manhã no CEIP Javier Sensat e ao meio-dia no CEIP O Sello.

Esta intensa semana finalizará sábado, 26 de maio, com um Cacimbo às 18h30 e um concerto às 21 horas na Fundación Vicente Risco, em Alhariz.

Os ateliês Cacimbo

Cacimbo é uma viagem pelos países que falam português na África, detendo-se nas suas músicas, a sua paisagem, a sua fauna e suas gentes e onde os conteúdos áudio-visuais terão um especial destaque.

A relatora dos ateliês é Aline Frazão, cantora angolana e estudante de jornalismo a morar em Santiago de Compostela, e que em 2010 participou nos Cantos da Maré. Acaba de lançar o seu primeiro álbum, Clave Bantu.

Os destinatários do ateliê são as crianças de ensino primário, entre os 9 e 12 anos. O objetivo é mostrar a África de expressão lusófona para que os alunos e alunas se podam achegar a essa cultura por meio da variante galega, o que tornará esta uma vantagem, redundando num reforço para o seu estatuto e o dos seus falantes.

A relatora usará a sua variante angolana num formato de língua próximo, em termos lexicais, ao das crianças. O ateliê terá uma duração de 50 minutos e a metodologia será ativa a procurar o envolvimento das miúdas e dos miúdos.Cacimbo é uma viagem pelos países que falam português na África, detendo-se nas suas músicas, a sua paisagem, a sua fauna e suas gentes e onde os conteúdos áudio-visuais terão um especial destaque.

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VÍDEO COM A PARTICIPAÇOM DE AGARIMAR NA XXX FESTA DOS MAIOS DA ZONA VELHA DE VIGO

18-05-12

No domingo 13 de maio recebemos a primavera, como vem sendo costume nos últimos anos, na zona velha de Vigo. O vídeo realizado polo coletivo Galiza Contrainfo recolhe a nossa atuaçom a partir do minuto 2:07.

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VÍDEO DA CAMPANHA PRÉ-MATRÍCULA DA ESCOLA DE ENSINO GALEGO SEMENTE

08-05-12

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TREBOADA DO MERDEIRO COM AS CRIANÇAS

19-02-12

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AGARIMAR PARTICIPA DO ENTRUIDO MERDEIRO NO VIGO VELHO

08-02-12

As atividades, organizadas desde a Associaçom Etnográfica O Merdeiro, transcorrerám nos dias 11, 17, 19 e 21 deste mês.

Programaçom:

SÁBADO 11

17h00 Obradoiro de máscaras para crianças no local de Agarimar (Rua Real, 12)

18h30 Treboada d@ merdeir@ com as crianças. Saída no CAT e remate no Berbés.

Ao remate: Chocolatada no C.S. A Revolta (Rua Real, 32)

DOMINGO 19

14h00 Jantar no C.S. A Revolta (Rua Real, 32)

17 de tarde, 19 e 21 todo o dia
MERDEIR@S NAS RUAS DA ZONA VELHA

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ALINE FRAZÃO E O PROJETO CACIMBO ACHEGAM AS CRIANÇAS GALEGAS À LUSOFONIA AFRICANA

06-02-12

A relatora usará a sua variante angolana num formato de língua próximo, em termos lexicais, ao das crianças

Valentim R. Fagim - A equipa de ateliês e cursos da AGAL lança um novo projeto: Cacimbo. Cacimbo é uma viagem pelos países que falam português na África, detendo-se nas suas músicas, a sua paisagem, a sua fauna e suas gentes e onde os conteúdos áudio-visuais terão um especial destaque.

A relatora dos ateliês é Aline Frazão, cantora angolana e estudante de jornalismo a morar em Santiago de Compostela, e que em 2010 participou nos Cantos da Maré. Acaba de lançar o seu primeiro álbum, Clave Bantu.

Os destinatários do ateliê são as crianças de ensino primário, entre os 9 e 12 anos. O objetivo é mostrar a África de expressão lusófona para que os alunos e alunas se podam achegar a essa cultura por meio da variante galega, o que tornará esta uma vantagem, redundando num reforço para o seu estatuto e o dos seus falantes.

A relatora usará a sua variante angolana num formato de língua próximo, em termos lexicais, ao das crianças. O ateliê terá uma duração de 50 minutos e a metodologia será ativa a procurar o envolvimento das miúdas e dos miúdos.

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VITÓRIA LEGAL DE UMHA FAMÍLIA QUE DESESCOLARIZOU OS FILHOS EM SADA

29-01-12

A Audiência Provincial corunhesa vem de arquivar a denúncia da fiscalia contra umha família sadense, à que acusava de "abandono de família" por se negarem a abandonar cada dia na porta da escola os seus três filhos. A família, que escolheu seguir o caminho da educaçom na casa (mais conhecida como 'home schooling' por ser umha prática procedente dos países anglosaxons, onde é comum), inscreveu as crianças numha instituiçom californiana que lhes faz um seguimento anual, mas carece de exames, professores e currículuns. Finalmente o juiz deu a razom à família, mas unicamente no sentido de que a educaçom na casa nom se pode equiparar ao delito de abandono. Assim, indica-se à fiscalia que deveria pesquisar na via civil em lugar da penal, que "nom é o foro adequado", porque em qualquer caso no Estado espanhol a escolarizaçom é obrigatória. A batalha nos julgados nom parece estar concluida, mas ao menos afasta-se o temor a que o Estado espanhol lhes arrebate os filhos tirando-lhes a custódia.

Fábrica de 'bons espanhóis'

O Estado espanhol decretou a obrigaçom dos pais de entregarem os filhos ao seu sistema educativo para os moldear como bons cidadaos, funcionais à economia e ao próprio Estado. Pública ou privada, a educaçom permitida mantém os traços essenciais que a tornam imprescidível para o sistema político que nos governa: a submissom à autoridade estabelecida, a substituiçom da curiosidade natural pola ingesta dos conteúdos que interessam ao que manda, a competitividade, a imposiçom de normas incomprensíveis... A família de Sada que hoje tivo um respiro judiciário confrontou-se a essa imposiçom nom por motivos ideológicos, mas por sensibilidade: umha vez que escolarizárom o seu filho mais velho as conseqüências psicológicas fôrom tam brutais que nom pudérom suportá-las. Investigárom alternativas, e chegárom à educaçom nom-diretiva.

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VÍDEO DO APALPADOR EM VIGO

31-12-11

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O APALPADOR RECEBE 150 CRIANÇAS EM VIGO

23-12-11

Após realizar um obradoiro preparatório do recebimento no Espaço para a criança Folhas Novas na tardinha de ontem, as crianças esperavam ansiosas a chegada do carvoeiro hoje, 23 de dezembro, na praça da vila da zona velha viguessa.

Por volta das 18h15 fazia entrada o barbudo na praça acompanhado dum grupo de música tradicional e umha acompanhante que ajudou no transporte dos presentes que o Apalpador distribuiu entre os mais pequenos.

No decorrer da tarde, o Apalpador recebeu a todas as crianças que por lá se achegárom presenteando a cada umha com castanhas e um conto.

Mais um ano, o nosso barbudo amigo despediu-se da zona velha viguessa fazendo votos por voltar no próximo ano e deixando nas crianças a ilusom e os nervos que acompanham estas datas.

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O APALPADOR EM VIGO

12-12-11

MAIS UM ANO...BEM-VINDO APALPADOR!!

Como todos os anos no mês do natal, desde Agarimar interessamo-nos no plano de trabalho do carvoeiro, e foi assim que hoje nos comprazemos com esta boa nova...

O NOSSO BARBUDO AMIGO VEM DE CONFIRMAR PRESENÇA NO BERÇO DE VIGO PARA O DIA 23 DE DEZEMBRO

Em conversa com os trasnos do bosque, por estar o Apalpador muito atarefado já nestas datas, foi que soubemos da intençom do velhote de visitar Vigo na data referenciada fazendo parada na zona velha da cidade.
Será, porém, a viguessa praça da Vila a que acolherá os atos programados pola nossa associaçom para o recebimento do carvoeiro a partir das 18h00 do dia 23: um magusto, chocolate quente, biscoito, música ao vivo e um presente para cada criança que o próprio Apalpador entregará.

OBRADOIRO PREPARATÓRIO EM 22 DE DEZEMBRO

Para termos o recebimento do dia 23 bem preparado, o dia 22 realizaremos um obradoiro no local da rua real, 12 ao que vos animamos a assistir e no que as crianças farám os seus próprios desenhos de boas-vindas ao Apalpador.

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NADA HÁ MAIS ENSURDECEDOR DO QUE O SILÊNCIO

09-12-11

Paz Romai

Sou mãe. Esta frase sempre a disse com a fachenda de quem cria os seus filhos no respeito, no compromisso e no amor à Terra.

Bem sabido é que não só educam os pais, a tribu também contribui. Gente comprometida, luitadora, solidária, que desde uma formação sólida e um conhecimento excecional da Galiza e a sua história, ajudaram, talvez sem sabê-lo, a alcançar um objetivo que eu me propusera como mãe.

Sou mãe. Esta frase está dita agora desde a dor partilhada com outras mães, cujos filhos foram levados pelas escudarias policiais espanholas, incomunicados por uma "justiça" que nos é alheia, criminalizados pelos meios de (in)comunicação ao serviço do capital.

Bem sei que cada um dos sequestrados estes dias possui potentes armas, incontroláveis, poderosíssimas, que constituem um sério perigo para os interesses do Estado Espanhol e a ditadura do capital: Capacidade para pensar, ativismo social, político e cultural...

A indefensão, a falta de presunção de inocência, o juízo mediático, toda a manobra orquestrada para meter-nos medo e desmobilizar-nos, como mãe, produz-me uma dor indescriptível, mais não paralisante.

Sou mãe. Desde este humilde comunicado quero mostrar a minha solidaridade com as mães das companheiras e companheiros arrestados na passada semana, mostrar-lhes o meu afecto e fazer-lhes saber que não estão sozinhas, que, se bem não lhes podemos evitar a dor, estamos aqui para acompanhá-las, partilhando com elas a genreira, a carragem, o medo, a exigência de que voltem à casa já, mas sobretudo o orgulho que devem sentir ao terem criado filhas e filhos, mulheres e homens formadas no compromisso e no amor à Terra.

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CRÓNICA DAS JORNADAS DE ANÁLISE PARA O ENSINO POPULAR

24-11-11

Nos passados 7 e 8 de Outubro realizárom-se no Pichel as Jornadas de análise para o ensino popular: umha escola para nos fazermos grandes.

Reimundo Norenha inaugurou as jornadas com umha palestra sobre o ideário pedagógico de Carvalho Calero, próximo ao da Instituiçom Livre de Ensino, abordando especialmente a sua atividade como diretor da escola luguesa Fingoi.

Continua:

Na manhá do sábado Antón Costa analisou polo miúdo as experiências de renovaçom pedagógica de começos do século XX na Galiza, desde os ateneus sindicais até as escolas agrárias. Do mesmo jeito tratou também e as correntes ideológicas que no nosso país estavam empenhadas em construir um modelo de ensino científico, laico e igualitário.
Nesta mesma linha Ernesto Vázquez Sousa detivo-se na experiência das Irmandades da Fala da Corunha e na criaçom por parte delas das Escolas do Ensino Galego, primeira tentativa de construçom de um modelo de ensino cooperativo, nom estatal, por parte do nacionalismo.

Após o jantar a sessom da tarde iniciou-se com umha palestra sobre o quadro normativo do galego no ensino. Eva Yusti Campo (membro do Viveiro e observatório das galescolas) analisou as limitaçons que existem sob o atual quadro legal à escolarizaçom das crianças na nossa língua e as possíveis alternativas a isto.
Sem dúvida umha das palestras que mais interesse levantou entre @s assistentes foi a de Manu Gómez Genua que fijo um percurso pola história e a actualidade das ikastolas navarras, detendo-se também nas práticas pedagógicas deste modelo de ensino alternativo.
Finalmente, Marta Santos e Marcos Lopes apresentárom a escola de ensino galego "Semente" traçando um percurso desde os inícios do grupo promotor até o momento em que já quase estava para abrir. Do mesmo modo tratou-se mais pormenorizadamente o projeto pedagógico e o modelo organizativo com que esta nova escola vai funcionar.

Podedes ouvir todos os áudios no arquivo digital da AGLP :

Marta Santos e Marcos Lopes: Apresentaçom da escola de ensino galego "Semente"

Reimunde Norenha: O ideário pedagógico de Carvalho Calero e a Instituição Livre de Ensino

Antón Costa: Ensino popular e renovaçom pedagógica na Galiza antes de 1936

Ernesto Vasques Souza: As Irmandades da Fala e outras tentativas de galeguizaçom do ensino nos início do século XX

Eva Yusti Campo: Quadro normativo do galego no ensino, limitaçons e alternativas

Manu Gómez Genua: Ikastolas: alicerces de uma Navarra euskalduna

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