Neste contexto mediático-policial que padecemos, que afecta a pessoas integradas, em maior ou menor medida, no nosso projeto cultural, A Gentalha do Pichel tem algo que dizer:
E nom o dizemos nós: organismos internacionais de todo tipo, de Amnistia Internacional ao Relator para os Direitos Humanos da ONU, criticam um sistema judicial e a umha legislaçom espanhola, a "antiterrorista", por amparar a tortura por motivaçons políticas. É por isto que na Gentalha ficamos intranquilas porque as pessoas detidas permanecem submetidas a este tipo de medidas de excepçom no ámbito da mais legítima herdeira do Tribunal de Ordem Público: a Audiência Nacional.
Denunciamos publicamente todo o linchamento mediático a que fôrom submetidas estas cidadás galegas, desde meios de comunicaçom empresariais e mesmo públicos: descontextualizaçom de declaraçons, com ausência total da pressunçom de inocência, desde a invasom vergonhenta da vida privada da casa familiar de Angróis e o ensanhamento com a mae de um dos detidos que realizou a TVG ao mais puro estilo paparazzi.
Entre as pessoas detidas está Antom Santos, umha pessoa activa na Gentalha desde há oito anos. É membro da Comissom de Memória Histórica e um companheiro no sentido mais fundo da palavra. Agora -junto com os outro quatro independentistas que ingressarám em prisom- poderia ter por diante quatro anos de prisom preventiva sem nengum tipo de juízo, afastado da Galiza e do seu entorno. Antom pagará, está já a pagar!, a pena por algo por que ainda nom foi julgado.
Solidarizamo-nos com os centros sociais que padecêrom assédio policial nestes dias: o Revira de Ponte Vedra, o Bou Eva e Faísca de Vigo; e especialmente a Revolta do Berbês e o Arredista de Compostela, que ao igual que a Gentalha do Pichel há seis anos, no marco da "Operaçom Castinheira", fôrom registados de jeito ilegal, substraindo do seu interior material de todo tipo e dinheiro, à vez que se criminalizava a sua atividade.
A Gentalha é um colectivo cultural e nom é competência nossa emitir juízos. Mas isto nom pode servir de argumentaçom para deixar de denunciar este tipo de comportamentos das autoridades.
Nunca deixaremos de denunciar a vulneraçom dos mais elementais direitos individuais (dispersom, indefensom, isolamento...).
Compostela dezembro de 2011
Escrito em 07-12-2011,
na categoria: Comissons
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