Manuel Lourenzo, conversou sobre: O teatro galego hoje, perspectivas

Manuel Lourenzo, conversou sobre: O teatro galego hoje, perspectivas

15-04-2008

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Federico Tapia 12-1º
15005 A Corunha

J. Alberte Corral Iglesias


Dentro do ciclo de conferências organizado polo Facho intitulado ?Língua e Naçom?, o dia 26 de Março 2008, o escritor, actor, e dramaturgo, Manuel Lourenzo, conversou sobre: O teatro galego hoje, perspectivas.
O conferenciante encetou a sua palestra lembrando ter ganhado todos os prémios de teatro d?O Facho, a vez que ilustrou como junto como o seu companheiro de fatigas e angueiras, Pancho Pillado. Dos seus começos na andaina polo mundo do teatro no ano 1965. Do seu desconhecimento da existência de um teatro em galego e galego anterior a eles, tal era o silêncio de chumbo na que mergulhara o franquismo à cultura galega. No ano 1965, com o grupo de teatro O Facho encena a obra ?O cabalo do cabaleiro? de Carlos Múñiz na sociedade A Gaiteira d?A Corunha, ao findar a representaçom Leandro Carré Alvarellos acercou-se a eles e na conversa dos parabéns dá-lhes a conhecer o teatro que existira antes da longa noite de pedra franquista. ?Entom ouvirmos por vez primeira do movimento teatral da Escola da Corunha, das Irmandades da Fala, de como as mesmas propunham o teatro para espelho da sociedade e da fala?. Entom soubermos das obras de Cabanillas, Vilar Ponte, em outros muitos, da montagem de ?A man da santinha? no Teatro Lino d?A Corunha, de como nesta cidade a intensa actividade do movimento cultural fai agromar o primeiro teatro galego. O grupo teatral O Facho começa a ler traduçons e obras de Beiras, de X. Torres, etc.., assim como represetaçons, ?Orestes? de Arcádio Casanova, ? O senhor Bom homem e os incêndarios, de Max Frisch, ?As moscas? de Sartre, ainda que esta nom publicamente representada por proibiçom expressa do Governo. Nesta jeira estivérom implicados pessoas como actores, tradutores, directores, hoje longamente reconhecidas, Joam Maria Castro, Francisco Pillado Mayor, Manuel Lourenzo, Henrique Harguidey, etc.. A língua foi determinante no ressurgimento do teatro na Galiza, a sua utilizaçom é presente e consciente é o seu fundamento, o seu piar, é umha linguagem de volta e volta, obra e público.
Seguindo a sua exposiçom, o conferencista contrapôs aqueles inícios onde todo era umha luita pola dignidade de Nós, como povo e cultura, contra actual mentira dos médios mostrando uns retalhos da actual cultura subvencionada, onde em estúdios de dublagem de fitas para a televisom, nom é desacostumado atopar directores que exigem, me habláis en gallego de Valladolid
Os anos sessenta, som os anos da convulsom e da revoluçom no teatro galego e no espanhol, nascem os Grupos Teatrais de Teatro Independente, eram itinerantes, escapavam depois de findar a representaçom e o seu colóquio; daquelas sempre este último ia com e exibiçom das obras. Os Goliardos de Madrid, Les joglars de Catalunya, etc.. Este teatro chegou acabar com o teatro comercial da época.
Do Facho, Manuel Lourenzo passa a criar sobre o ano 1967 o Teatro-Circo no Sociedade Recreativa de Artesans d?A Corunha. Nessa época surgem novos também novos grupos de teatro independente galego: Entroido com García Bolaño, Troula, Artello. Mostras de teatro em Rivadavia, na Corunha.
A finais da década dos setenta, (1978), aparece a profissionalizaçom dos Grupos Teatrais. Hoje também é tempos de mudança, os câmbios familiares, dos jeitos de viver, a precarizaçom permanente, e também o andaço no que vivem desde séculos os galegos, a emigraçom para poder subsistir nom é alheia ao mundo do teatro. A barbárie neo-con também assolaga ao teatro galego hoje, o poderes públicos dam-lhe ao teatro um tratamento mercantil e nom cultural como um dos piares necessários para construçom de umha cultura e de um País.
Ao findar a sua palestra o conferencista manteve um interessante colóquio com a gente assistente a mesma.

Endereço de trackback para este post

Trackback URL (clique direito e copie atalho/localizaçom do link)

Sem comentários ainda

Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
+ info

Agrupaçom Cultural O Facho
Apartado de Correios n.º 46, Oficina Principal da Coruña
o_facho_a_cultural@yahoo.com.br

Busca

  Feeds XML

Ferramentas de administraçom

blogtool