«A economia galega, o seu desenvolvimento»

«A economia galega, o seu desenvolvimento»

18-05-2008

Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Federico Tapia 12-1º
15005 A Corunha


A professora e doutora da Universidade de Santiago, Carme García Negro, enterveu no passado dia 22 de Abril no quadro do ciclo «Economia e História» organizado polo O Facho, com a sua conferencia intitulada «A economia galega, o seu desenvolvimento». A intervençom da conferencista foi seguida com grande interesse entre os assistentes, tal como demonstrou o prolongado e participado colóquio ao findar a palestrista a sua leitura da economia galega.
A professora encetou a sua exposiçom comunicando que ia fazer umha exposiçom provocadora da economia galega fundamentando-a com umha leitura nova. Com umha mudança de focalizaçom com respeito à tradicional localizaçom dos sectores produtivos a vez que sublinhava a relevância dos dados estatísticos aos contrastar com os das economias de outros Países. Com a expressom ?Pessimismos fora? afirmou que a economia galega hoje é umha economia industrial, de inovadores e fortes piares.
A conferencista chantou sua nova leitura da economia galega nestes três esteios: a) Mudança da composiçom dos sectores produtivos, incluindo no secundário ou industrial, o sector da pesca . b) Releitura da pirámide de povoaçom galega. c) As novas áreas de desenvolvimento industrial; Celeiro-Burela, Bisbarra do Deza.
Com a pergunta, É mau ter muitos anos? deu a conhecer às pessoas assistentes a esperança de vida dos galegos e a sua pirâmide de povoaçom salientando como o cimo da mesma corresponde com os países de economia mais desenvolvidas e superando a maioria dos mesmos. Segundo a palestrista, este dado estatístico é um activo importante da nossa economia e que deveria ser um elemento a considerar para redistribuir a carga de trabalho de um jeito diferente, pois seria possível alongar e modificar a intensidade da carga laboral. Também mostra que somos quem de obter um bom rendimento aos nossos recursos e por outra banda é um dos sinais certos da qualidade de vida na que vive a povoaçom galega no tramo da maior idade é comparável com a sueca, e ainda melhor que a de muitos outros países com o maior adianto social do planeta.
No percorrer da sua palestra, Carme Garcia Negro, seguiu debulhando a economia galega mostrando a sua consistência nos eidos da manufactura do peixe e da indústria naval. Considerando a primeira como um sector da indústria ao requerer os seus processos de produçom (extracçom, cultivo, conserva, comercializaçom) de conhecimentos, técnicas e médios que som próprio da indústria, para que o peixe como mercadoria está nas mans do consumidor.
Ao longo deste desenho a conferencista remarcou o êxito nos mares de todo o mundo das empresas do peixe galegas, tanto em volume de capturas, como espécies capturadas, sistemas de pesca empregados, tecnologia aplicada, sem esquecer as luitas ganhadas nos julgados devido os problemas legais que vam tendo afrontar (pesqueiros, limitaçom de capturas...), e mesmo os problemas derivados do transporte por e para todo o mundo. E ainda mais, é capaz de apresentar e ser aceitados produtos com marca de autóctones, sinónimo de alta qualidade, mesmo com elementos que passam um pouco de tempo nas nossas augas. Apostilou como Celeiro-Burela na Marinha do norte de Lugo, é um magnífico exemplo de como o sector pesqueiro é quem de dinamizar toda unha comarca, e como a vez facilita o surgir de outras empresas que o fornecem.
Seguindo com a defessa da sua tese que a economia galega está cimentada numha pujante industria e para compreender a mudança económica do interior do País, a professora Carmo Garcia Negro mostrou o modelo da bisbarra do Deza. Esta comarca tradicionalmente destinada à agricultura e gandeira, hoje podemos constatar a sua transformaçom numha grande área industrial polo nascimento dumha urdime de empresas que empregam um importante número de operários e profissionais diversos. É interessante a observaçom que algumha destas empresas tenhem entre as suas linhas da actuaçom o equipamento do sector pesqueiro.
Segundo o critério da conferencista o desenvolvimento económico das Terras do Deza e da Galiza em particular nom tem como piares as subvençom senom a consciência empresarial dos patronos e isso a pesar dos atrancos existentes no transporte tanto por terra como por mar, e da carência de energia posto que nem as augas nem o vento da Galiza som nossos senom Fenosa ou outras empresas radicadas em Madrid.
Sublinhou hoje na Galiza somos receptores de emigraçom e que isto é mostra outro aspecto positivo da economia galega pois é capaz de gerar postos de trabalho.
Esta última questom junto a da energia provocárom no findar da palestra um grande e intenso debate, ao questionar muitos dos pressentes a imagem idílica mostrada. Analisando as diferencias qualitativas e quantitativa das migraçons na Galiza, mentres a emigraçom galega hoje, por dúzias de milheiros cada ano, é de média e alta qualificaçom no seu capital humano até o extremo que o tecido industrial e de serviços do País nom tem um só buraco de emprego criado que poda absorver aos ?cérebros? que ao findar as suas licenciaturas fórom continuar a sua formaçom em Centros de alta qualificaçom em todo o planeta estando impossibilitados em retornar ao nom existir aqui as possibilidades de emprego para os mesmos sendo posteriormente empregados em empresas de fora do País; porém isto nom só afecta a mao de obra de altíssimo valor acrescentado senom também a maioria dos Licenciados e Titulados Médios que cada ano findam os seus estudos tenhem que fazer as malas, já que o pouco emprego gerado aqui pola patronal retribui mal em estabilidade e dinheiro aos trabalhadores. Mentres a recebida é pola características de emprego das empresas galegas, de baixa qualificaçom: cuidar doentes, assistentes, marinheiros, etc.; e tampouco nunca o seu número quantitativo, nom som dúzias de milheiros cada ano, chega equilibrar a emigraçom de autóctones.

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Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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