XOSÉ NEIRA VILAS: FACHO DE OURO 2009

XOSÉ NEIRA VILAS: FACHO DE OURO 2009

05-02-2009

XOSÉ NEIRA VILAS: FACHO DE OURO 2009
XOSÉ NEIRA VILAS: FACHO DE OURO 2009

Na noite de 31 de Janeiro do 2209, o escritor Xosé Neira Vilas recebeu na cidade d?A Corunha o Facho de Ouro em reconhecimento da sua trajectória na defessa da Cultura e do País. Acarom do homenageado estava a sua inseparável companheira de angueiras, Anisia. Com o Facho de Ouro, a nossa Agrupaçom tenta dar um pequeno agasalho de agradecimento e distinçom a todos os bons e generosos que tenhem e tivérom como cerne da sua tarefa cidadam, a emancipaçom dos galegos como povo e cultura. Sem dúvida algumha, Xosé Neira Vilas pertence a esse conjunto de pessoas de bem que sempre se comprometêrom com os humildes da Terra e com a sua liberaçom.

Mais de 50 amigos estivérom pressentes na ceia que acompanhou ao acto cívico, temos que sublinhar a presencia do seu grande companheiro Isaac Díaz Pardo com a sua esposa, Minina; para assim mostrar a sua identificaçom com o autor de Memorias dun neno labrego.

Pretender resumir nuns parágrafos o percurso existencial de Neira Vilas é umha tarefa impossível polo que sublinharemos só alguns aspectos da mesma que na noite passada fôrom lembrados polo autor e lhe servírom para ressaltar a pessoas fulcrais no exílio argentino que com a sua testemunha mantivérom o lume aceso da dignidade da Galiza na dura caminhada polo longo páramo que foi a tirania franquista.

Neira Vilas emigra a Bons Aires no ano 1949, é a sua estancia naquela cidade onde toma consciência de Galiza como Naçom e dos galegos como povo escravizado. O contacto com os intelectuais do exílio: Rafael Dieste, Luís Seoane, Ramom Suárez Picallo, Lorenzo Varela, Ramom de Valenzuela, etc.. é o ponto crucial da sua existência como cidadám, som as alavancas com as que o moço Neira Vilas se construi e convertem-no num dos activistas da dinâmica reivindicativa e cultural galega no Mar da Prata. Secretario Geral das Mocidade Galeguistas e co-director do periódico Adiante. Participa na comissom organizadora do Primeiro Congresso da Emigraçom Galega. Casa em 1957 com Anisia Miranda. Juntos fundam a organizaçom livreira e editorial "Follas Novas" para difundir o libro galego em América. Publica em 1960 o poemario Dende lonxe, e em 1961 a novela Memorais dun neno labrego. Nesse mesmo ano, 1961, Neira e Anisia vam residir a Cuba.

Nos trinta e um anos que viveu em Cuba escreveu a maior parte da sua obra literária. Na Argentina e em Cuba fizo investigaçons sobre a presencia da emigraçom galega nesses e noutros países de América, e deu a conhecer diversos livros arredor do tema. Radicou-se, com Anisia (escritora e jornalista) em Gres, no lugar natal, onde preside a Fundacom Cultural ?Xosé Neira Vilas".

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Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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