O FACHO - Palestra de Vidám Torreira: A ortografia actual deixa-nos órfos de Mae Certa e dos próprios irmáns

O FACHO - Palestra de Vidám Torreira: A ortografia actual deixa-nos órfos de Mae Certa e dos próprios irmáns

25-11-2009

O FACHO - Palestra de Vidám Torreira: A ortografia actual deixa-nos órfos de Mae Certa e dos próprios irmáns

O professor Vidám Torreira partilhou connosco umha profunda reflexom sobre o processo de normativizaçom do galego e a normativa em vigor.
O histórico galeguista denunciou o caminho escolhido pola RAG e o ILGA para o nosso idioma: o isolacionismo. Facto que supom nom só o isolamento em relaçom ao português senom mesmo a sua marginaçom a respeito das línguas romances e, o que talvez seja mais grave, a separaçom violenta da sua mae, o latim.
Catedrático de latim e grego na USC hoje reformado, utilizou a sua viçosa sabedoria para explicar a indignaçom que lhe provocava que alguns malintencionados tenham castigado a nossa língua deixando-a orfa de mae (o latim) e sem irmaos (as língua romances), crime que nom deveríamos permitir, sublinhou.
Qualificou a renúncia à ortografia histórica de ?desfeita? e de suicídio. ?Nom escrever a nasal palatal com o dígrafo ?nh? por ter escolhido meia dúzia palavras para representar outro som (unha(s), algunha(s), ningunha(s)) nom fai sentido nengum? opinou.
Valendo-se de um projector comparou as diferentes soluçons das línguas romances para demostrar em que consiste o isolacionismo. ?Havia quatro filólogos que pensavam que @s galeg@s éramos parvos e nom podíamos aprender a pronunciar o ?j? e o ?g? à galega? e entom inventárom essa perversidade do xis ?x? para todo. ?Como se pode escrever ?gente? com ?x?? nengumha língua romance o fai e todos pronunciam de forma diferente?, afirmou.
Porém, Vidám Torreira, a pesar de zangado também deu mostras de optimismo e seguro da vitória do reintegracionismo: temos todos argumentos a favor e isso é a arma mais poderosa.

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Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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