O FACHO - Palestra de André Pena Graña: Caminhos milenários

O FACHO - Palestra de André Pena Graña: Caminhos milenários

02-12-2009

O FACHO -  Palestra de André Pena Graña: Caminhos milenários

Na tarde de ontem o público corunhês tivo a ocasiom de desfrutar da interessante palestra ministrada por André Pena Granha e que levava por título Caminhos milenários.
Pena Granha, na actualidade arquiveiro da Cámara municipal de Narom, encetou sua intervençom agradecendo o convite do Facho e mais o apoio recebido pola instituiçom local onde trabalha, pois, ?eu sou funcionário e todas as minhas pesquisas pudem-nas levar avante graças ao concelho de Narom? sublinhou.
Pena Granha, doutor em arqueologia e história antiga pola USC, jogou numerosos dados sobre o que ele definiu como ?irrefutável celtismo galego?. ?Hoje há estudos médicos que demostram que etnicamente o povo irlandês e parte do británico descende do galego?. Relembrou ao público a lenda de Breogám e do seu filho Ith e lamentou que a Galiza ficara excluída do circuíto de países celtas que se artelhou na Europa, ?milhares de turistas apaixonados polo mundo celta visitam países como Portugal, Astúrias, Escócia ou Irlanda mas nom a Galiza? lamentou.
Aliás, valeu-se dos seus amplos conhecimentos de arqueologia e história para explicar a organizaçom das paróquias e dos castros galegos e as mudanças que sofrêrom com a chegada dos romanos.
Porém, se calhar o aspecto mais novidoso e mais transcendente do relatório de André Pena é a tese que defende a existência do caminho de santiagos como um roteiro pré-cristao que já era percorrido por gregos e romanos antes da suposta chegada do Apóstolo Santiago.
Pena Granha explicou como o cristianismo se valeu desta tradiçom pagá ou pertencente a crenças afastadas do cristianismo para apagar estes costumes alheios ao culto pregoado por Jesus de Nazaré.

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Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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