O FACHO: ?A Cultura galega na Regiom do Berço-Os processos de Resistência lingüística estremeira? por Xabier Lago Mestre.

O FACHO: ?A Cultura galega na Regiom do Berço-Os processos de Resistência lingüística estremeira? por Xabier Lago Mestre.

02-03-2011

O FACHO: ?A Cultura galega na Regiom do Berço-Os processos de Resistência lingüística estremeira? por Xabier Lago Mestre.

O passado 1 de Março veio ao Facho o vozeiro do colectivo ?Fala Ceive? de Ponferrada, Xavier Lago Mestre, para nos falar sobre: ?A Cultura galega na Regiom do Berzo - Os processos de Resistência lingüística estremeira? dentro do ciclo, Língua, Literatura e Naçom.

O colectivo Fala Ceive tem participado em variadas actividades vindicativas em prol da língua e cultura galega no Berzo: celebraçom do Dia das letras galegas, recolhida de livros galegos para as bibliotecas municipais e escolares, demanda do ensino do galego nos centros escolares, reconhecimento legal da língua galega no Estatuto de Autonomia de Castela e Leom, e na Lei da Comarca do Berzo (2010), recuperaçom do sinal da TVG digital. Esta conduta em defesa de um dos direitos humanos mais fulcrais, o de ser, trai consigo no Berzo a perseguiçom e o acosso. E um só pode ser na liberdade e na cultura, na cultura que lhe própria, que lhe é de seu.


Na sua intervençom, Lago Mestre, relatou as dolorosas experiências nas que estám submersos os cidadás de língua galega na Comunidade de Castela e Leom. Parecesse que a ideologia do ?império cara soleiro? segue a ser a cerna dos ditames de Fachadolid, perdom Valhadolid, para com a povoaçom ocidental berziana. Banir a língua própria das suas gentes é o um dos objectivos fulcrais da política educativa e cultural no Berzo sob os ditados da ?Consejeria de Educación?, o velho anseio do falangismo levado a cabo. A língua acompanha à espada, esta antiga expressom paranoica de Nebrija segue estando vigente nas acçons educativas e culturais do Governo da Junta nos territórios de fala galega administrados pola Comunidade de Castela e Leom.

Ilustrou-nos como um Concelho de fala galega do Berzo tinha aprovado publicar os seus bandos e documentaçom em galego e castelam, ante esta decisom a Junta de Castela e Leom ameaçou de dous jeitos: a primeira com interpor um recurso jurídico em contra, e a segunda nom fazer o investimento para edificar um geriátrico. Um concelho de montanha, com a economia em grande depressom e perda de povoaçom, ia perder a oportunidade de criar postos de trabalho para a sua gente que traria o geriátrico, tantos directos como indirectos. É obvio que hoje nos bandos e documentaçom do mencionado Concelho, o galego é inexistentes; apesares de que toda a povoaçom do mesmo é de língua galega. Em que se diferencia esta política de terrorismo lingüístico da levada a cabo polos exterminadores de povos em América?.

Ao findar a sua intervençom, passou-se à secçom de perguntas e reflexons.

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Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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