O passado dia 11 de Maio, o escritor, jornalista e, académico da R.A.G., Manuel Rivas Barros intervéu dentro dos actos organizados pola nossa Agrupaçom com o galho das Letras Galegas. A sua palestra intitulada ?Lois Pereiro? versou sobre o seu amigo e figura este ano homenageada.
Com umha emocionada exposiçom, Rivas Barros, narrou como o seu primeiro encontro com Lois Pereiro foi conseqüência de umha viagem que fizo junto ao irmao do homenageado a Monforte de Lemos para conhecer as altas Terras do Courel, quando ambos os dous eram estudantes de jornalismo em Madrid. Achou ao poeta trabalhando na cristaleira do seu pai, entre as grandes laminas de cristais.
Com umha argumentaçom sustida no peares das experiências compartilhadas e em leituras dos textos de Lois Pereiro, Manuel Rivas, mostrou o ricaz mundo emocional e intelectual do poeta de Monforte de Lemos, e como o mesmo deixou de ser nestes momentos um poeta de culto para iniciados para ser conhecido e também lido por numeroso público.
Ao findar a sua exposiçom o palestrista mantivo um interessante colóquio com os assistentes.
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Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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