Agrupaçom Cultural O Facho
Rua: Frederico Tápia 12-1º
15005 A Corunha
Actos a realizar polo Facho com o galho da entrega dos Prémios Literários do ano 2011
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21 de Maio 2011
Amanhá
Às 12 e 1/2 da manhá: Oferenda floral nos jardins de Mendes Nunes diante do monumento a Curros Henriques em lembrança de Lois Pereiro. Mais logo falará o presidente d?O Facho, José L. Rodrigues Pardo, para enunciar aos ganhadores dos prémios convocados pola nossa Agrupaçom:
1º.- Prémios da Categoria A (Nenos e nenas de 9 a 12 anos)
Primeiro prémio: ?Pesadelo? de Ignacio Mañá Mesas,
Aluno do IES Europa (Ponferrada, O Berzo)
Segundo prémio: ?Un dia feliz na vida de Xoán? de Alva Pensado Ferreiro,
Aluna do CEIP Sam José Obreiro (Meicende, A Corunha)
2º.- Prémios da categoria B. (Rapaces e rapazas de 13 a 16 anos)
Primeiro prémio: ?Folga xeral? de Matías Núñez Gil
Aluno do IES CELANOVA (Ourense)
Segundo prémio: ?Amor e maltrato? de Ana Mª Gil Rey
Aluna do C.P.I. de Zás (A Corunha)
Na cerimonia haverá musica de gaiteiros.
Serám
Às 8 do serám o dia 21 de maio de 2011 na sala de conferencias do Centro Social Nova Caixa Galicia de Avd. da Marinha s/n, ás 20, 00 horas efectuara-se a entrega dos prémios:
J. Alberte Corral Iglesias
Secretário d?O Facho
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Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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Agrupaçom Cultural O Facho
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