O FACHO: Doaçom dos fundos históricos d'O Facho à Real Academia Galega.

O FACHO: Doaçom dos fundos históricos d'O Facho à Real Academia Galega.

12-03-2013

O FACHO: Doaçom dos fundos históricos d'O Facho à Real Academia Galega.
O FACHO: Doaçom dos fundos históricos d'O Facho à Real Academia Galega.
O FACHO: Doaçom dos fundos históricos d'O Facho à Real Academia Galega.

No ano 1963 do século passado um pequeno fato de estudantes e jovens profissionais liberais fundavam na Cidade d'A Corunha a Agrupaçom Cultural O Facho. É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia umha clara vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussoes políticas que se podia fazer. A língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua. Os mesmos tivérom umha grande importáncia naqueles anos na cidade d'A Corunha. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarelhos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados à cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários, o grupo de teatro foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...)
Cinqüenta anos depois,todo o material salvado de umha possível desfeita, foi doado à Real Academia Galega. Este acordo inclui a doaçom de milheiros de peças documentais e bibliográficas que recolhem o labor e o que-fazer histórico d'O Facho na defesa da Língua e Cultura Galegas, assim como a sua biblioteca de mais de 3.000 volumes. O documento da entrega foi assinado polo presidente da Real Academia Galega, Xosé Luís Méndez Ferrín, escritor e grande luitador na emancipaçom de Galiza, e polo O Facho, assinou o seu presidente, Xosé Luis Rodríguez Pardo, de longa trajectória na luita cultural e política no nosso País.

Endereço de trackback para este post

Trackback URL (clique direito e copie atalho/localizaçom do link)

1 comentário

Comentário de: João Carlos Carré dos Reis [Visitante]
João Carlos Carré dos Reis

Na qualidade de neto de Leandro Carré é com muita emoção que vejo e leio o realce que dedicam ao trabalho dedicado e descomprometido que o meu avô desenvolveu em prol da sua língua querida, o GALEGO. Lamentavelmente a sociedade Galega, mas também as autoridades da sua cidade natal, tendem a ignorar tudo isso e por questões desconhecidas, a homenagem póstuma, que tão bem merece, continua por ser concretizada. Tantos dias das Letras Galegas que já passaram e este nome continua no baú, esquecido. Espero que este alerta tenha algum efeito no futuro próximo. Quem manteve o Galego vivo nos tempos em que era “criminoso” falá-lo ou escrevê-lo deveria por certo ser muito mais respeitado.
Desculpem o desafabo mas chegou o tempo em que não posso mais manter este silêncio.
Atentamente
João Carré Reis

28-03-2013 @ 20:46

Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
+ info

Agrupaçom Cultural O Facho
Apartado de Correios n.º 46, Oficina Principal da Coruña
o_facho_a_cultural@yahoo.com.br

Busca

  Feeds XML

Ferramentas de administraçom

powered by b2evolution