O passado dia de Outubro, a Professora da USC, Mar Peres Fra intervéu dentro do Ciclo: A Economia Galega, Hoje; organizado pola nossa Agrupaçom. Mar Peres compartilhou com os presentes na palestra umha didáctica e amena exposiçom os seus estudos e reflexons sobre: "Efeitos territoriais da política agrária comum (PAC). O caso de Galiza".
Apoiando-se numha documentada informaçom mostrou como desde a sua origem a U.E., a Politica Agraria Comum (PAC) é um dos eixos vertebrares da própria Uniom. No seu discurso revelou como umha política agraria formalmente igualitária de facto converte-se numha política discriminadora ao nom ter em conta a diversidade dos povos e territórios na que é implementada; até a extrema que a desconstruçom da economia agraria galega a PAC é um dos seus piares. Assim como se no começo estas políticas agrarias servírom para criar umha soberania alimentar na Europa, hoje servem para empobrecer aos pequenos labregos em beneficio dos grandes terra-tenentes que som os adjudicatários da maioria das subvençons agrarias, o 20% beneficiários cobram mais do 80% das mesmas. Serva como ilustraçom que o maior favorecido como labregos europeus é a família real britânica, e dentro do Estado Espanhol, podemos achar desde a família de Alba até a família do celebérrimo ministro Cañete.
A PAC é umha política que a traves da sua implantaçom involucra a totalidade agraria da U.E. Caracteriza-se por um feixe de políticas que se poderia definir como espelhos de deformadores, que sob o rubro de beneficiar ao campesinato a quem realmente enriquece é às oligarquias terra-tenentes europeias, mostrando-se umha vez mais a política de saqueio das rendas produzidas polas classes trabalhadoras no seu conjunto som percebidas pola burguesia agraria; à vez que cria um modelo de estruturaçom do sistema agraria europeu e das relaçons entre os países que componhem a U.E.
Com grande precisom e baseando-se em gráficas que mostravam o desenvolvimento da PAC tanto sincronicamente como diacronicamente perfilou como a consolidaçom desta política está acompanhada com políticas sistematizadas de ataque e desmantelamento do sector agrário nos países da U.E. com tardia incorporaçom a mesma.
Temos que sublinhar que o tempo se fizo-se cativo para tam interessante exposiçom assim como para o posterior debate.
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Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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