O FACHO: ?A trave d'ouro e os mouros dos castros? por Xosé Ramón Marinho Ferro

O FACHO: ?A trave d'ouro e os mouros dos castros? por Xosé Ramón Marinho Ferro

28-10-2015

O FACHO: ?A trave d'ouro e os mouros dos castros? por Xosé Ramón Marinho Ferro

O passado dia 27 de Outubro 5 de Maio, o Doutor e Antropólogo, Xosé Ramón Marinho Ferro intervéu dentro do ciclo, Economia, História da Galiza e Ciências Sociais, com a sua conferência ?A trave d'ouro e os mouros dos castros?

Marinho Ferro ilustrou a sua rica palestra com didácticas filminas elaboradas com dados obtidos no seu trabalho de investigaçom, mostrando a permanência das lendas e dos mitos sobre os ?mouros? no imaginário galego, e como a sua marca corresponde a umha cultura de auto-definiçom comum a todos os povos europeus formada na Idade Media. Mostrou como a cultura popular galega nom se compom de elementos ilhados senom que está perfeitamente artelhada constituindo nom só um sistema de interpretaçom da realidade senom também umha cosmovisom de afirmaçom do próprio.

Ao remate da sua exposiçom houvo um interessante colóquio.

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1 comentário

Comentário de: Valentim Martins [Visitante]
Valentim Martins

Tenho pena de não poder ter assistido a esta conferência. Interesso-me pelas linguas e pela proto-historia europeia que me parece muito mal contada. Strabão, antes da era atual, jà evocava um local chamado Mourão e encontram-se muitos toponimos e patronimios cujo radical é “MOR": Moravia, Morvan, Morbhian, Saint Maur, Mormont (Suiça)Moreau em França etc. Em Africa este radical é raro. Penso que os mouros não eram arabes e que a historia foi falsificada. Tenho um explicação para o assunto, largamente documentada. Gostaria de encontrar galegos interessados por uma investigação rigorosa, mas fora dos padrões impostos pela cultura oficial.

31-10-2015 @ 23:25

Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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Apartado de Correios n.º 46, Oficina Principal da Coruña
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