A MEMÓRIA D?O FACHO EM INTERNET

A MEMÓRIA D?O FACHO EM INTERNET

10-11-2015

A MEMÓRIA D?O FACHO EM INTERNET

Preme no enlace para descargar a Memória D´O FACHO

https://archive.org/download/LibroMemriaOFacho/Libro%20mem%C3%B3ria%20O%20Facho.pdf

A MEMÓRIA D?O FACHO EM INTERNET

Em Dezembro de 1991, 24 anos há, publicava-se na Corunha a Memória da Agrupaçom Cultural O Facho, fundada 28 anos atrás. Trata-se, sem dúvida, dumha publicaçom senlheira, mais que polo seu volumem de quase 270 páginas, polo seu contido, pois que abrange um período fundamental da história da Galiza contemporânea através da crónica deste colectivo cultural corunhês.

Dado que o livro vai além da simples memória é mais conhecido polo título da sua primeira parte, A Corunha na cultura galega, a cobrir practicamente um terço do total do volume, correspondendo os dous terços restantes à Memória propriamente considerada. É que foi isso o que precisamente se perseguira, dar-lhe à publicaçom um interesse bem mais geral do que umha estrita cronologia societária.

E é assim como esta primeira parte compreende um relato pormenorizado, Contra a desmemória, profusamente ilustrado, dos acontecimentos produzidos na cidade corunhesa no delongado lapso dos 180 anos que vam de 1808 a 1988 e que a consagrárom como o faro ?o facho- do país? particularmente reabilitados num momento em que a política municipal ?à que nom queremos nem citar polo seu funesto nome patronímico- fazia e fixo o impossível por desterrar da realidade e do imaginário popular toda aquela espléndida executória galeguista da nossa cidade, e na que O Facho tivo um papel tam relevante nessas quase três décadas que a Memória relembra.

Seguem a essa cronologia três outros textos devidos a outras tantas figuras galegas de primeira magnitude e, sem té-lo assim procurado, pertencentes a três geraçons sucessivas: Castelao (1886-1950), Marinhas del Valle (1908-1999) e Avilés de Taramancos (1935-1992), respectivamente: Arte e galeguismo (1919), Tradiçom nacionalista na cidade da Corunha (1997) e Xohán Casal: os froitos da névoa (1986), este com a regalia engadida de ser um autógrafo, este, como o jornalístico de Castelao, apresentados de jeito fac-similar. Todos três ensaios relacionados dalgumha maneira com Corunha.

É a continuaçom que se desprega, segundo vimos de adiantar, a Memória societária, a qual, precedida por umha introduçom de M. Caamaño Suárez e mais dumha Pequena História, se entrega ao leitor nestes capítulos:

A) Cursos de idioma galego. B) Concursos literários e artísticos C) Actos e iniciativas diversas. D) Publicaçons. E) A nossa opiniom nos meios e o eco neles do nosso labor. F) O grupo de teatro O Facho. G) O colectivo juvenil Edral. H) Outras actividades. I) Atrancos e alentos? para rematar, a jeito de epílogo, co apartado J) O Facho para os sócios (Juntas Directivas, Biblioteca Castelao, Estatutos).

Todo isto ilustrado com desenhos de Urbano González, Castelao, Cebreiro, Bagaría, Maside, Seoane, Díaz Pardo, Villar Chao, Felipe Criado, Reimundo Patiño, Vizoso, Siro, Xaquín Marín, Felipe Senén, Xosé Díaz e Arximiro Corral? fotos dos momentos mais destacados, autógrafos de pessoeiros (Otero Pedrayo, Dieste, Rodrigues Lapa, Neira Vilas?) e alguns fragmentos laudatórios de Victoria Armesto (1970), X.M. Rodríguez Pampín (1972 e 1977), Luis Seoane (1975), Carvalho Calero (1980 e 1983), Manuel Lourenzo (1983), M. A. Fernán-Vello (1983) e Francisco A. Vidal (1988).

Em falando dos ilustradores, cumpre ressaltar a reelaboraçom que do logotipo d?O Facho fixo o citado desenhista Arximiro, restituindo-lhe, ao nosso ver, a sua posiçom correcta, virada 180° da que, inadvertidamente, se vinhera utilizando durante muitos anos, pois, segundo se relata na própria Memória, ?a plasmaçom do símbolo fundiria o facho cum sol a se pôr sobre umha leira, tal como a concebera Patiño num sol-pôr campesino?.

É motivo de celebraçom que agora apareça aquela Memória de 1991 no blog d?O Facho. Bom proveito!

Xosé-Mª Monterroso Devesa

Endereço de trackback para este post

Trackback URL (clique direito e copie atalho/localizaçom do link)

Sem comentários ainda

Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
+ info

Agrupaçom Cultural O Facho
Apartado de Correios n.º 46, Oficina Principal da Coruña
o_facho_a_cultural@yahoo.com.br

Busca

  Feeds XML

Ferramentas de administraçom

blog engine