Xaquín Marín

Xaquín Marín

18-08-2016

Xaquín Marín

XAQUÍN MARÍN QUARENTA ANOS ATRÁS

Quatro décadas justas passarom desde que, em Janeiro do 76, se apresentou ao público a folha Arco da Vella, que ocupava toda umha página de El Ideal Gallego da Corunha.
Aquela aventura durou mais de três anos e florescéu num jornal que por entom, baixo a progressista direcçom do andaluz Rafael González e co apoio do chefe de redacçom Gabriel Plaza (ambos desaparecidos), contava na sua plantilha com nomes tam recordáveis como José Antonio Gaciño ou o malogrado Luís Pita, jornalistas de lei onde os haja.
O Arco da Vella, coa cabeceira de Siro que podedes aprezar, acolhéu, junto a textos variopintos, o luxo da arte de XAQUÍN MARÍN, já com alguns anos de criador, e concretamente a sua tira Gaspariño, que supomos nascida nesta folha d'O Facho.
Gaspariño, de quem tem afirmado seu pai: ?É con moito o meu personaxe máis querido, penso que tamén o que máis éxito acadou...?, merescéu um soneto dum nosso poeta, que Xaquín tem reproduzido em várias oportunidades. É aquela Teima sobre Gaspariño que di:
?Gasparinho Marín, sempre emigrando/ Gasparinho Marín, neno revelho/ a mirares de fronte (nom de esguelho)/ p'ra este país de homes e de gando./ Meu hominho galego indo c'o gando/ Gasparinho Marín neno de esguelho/ a mirares de fronte este revelho/ país universal sempre emigrando./ Ao mirares os homes emigrando/ deste país que é um país revelho/ meu neno de Galiza olhas de esguelho/ os que tratam o home como a gando/ Gasparinho Marín sempre emigrando/ Gasparinho Marín neno revelho.?
Umha dessas ocasions figura o poema no livro mariniano Dos pés á testa (1986) que, por certo, leva prólogo do recentemente finado Agustín Fz. Paz.
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Este ano, XAQUÍN MARÍN foi honrado co prémio Pedra do Destino que outorga a Asociación de Amigos dos Museos de Galicia, com sede nas Portas Ártabras, essa felicíssima iniciativa de Felipe Senén que, materializada num velho recuncho corunhês enxebre, ninho de arte e cultura e cultura em geral, com tanta generosidade se abre periodicamente para acolher tanto acto, e particularmente os da nossa Agrupaçom Cultural O Facho.
Desde esta modesta tribuna aderimo-nos com entusiasmo a tam merescida distinçom -que tamém, claro é, honra à entidade outorgante- a alguém como XAQUÍN MARÍN que, co seu envejável ingénio, leva meio século deleitando, despertando, alertando, ilustrando a todo aquel que se achega, aqui e alá, às várias personagens saídas da sua mente cismadora e da sua mao de artista cabal.

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Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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