Agrupaçom Cultural O Facho
G-15037021 / N. I. 1966/000008-1ª
Apartado de Correios nº 46 O.P.
Corunha
Entrega dos Prémios Literários do ano 2018
1 Junho 2018
A Agrupaçom Cultural O Facho convida assistir à entrega dos prémios literários convocados pola nossa associaçom consistentes em umha quantidade em metálico e umha biblioteca doada polas editoriais: LaiaoVento, Sotelo Branco, Xerais, Galaxia, Baia, Toxos Outos. A realizaçom do acto efectuara-se em Portas Ártabras, às sete e meia do serám do dia 1 de Junho do ano que corre. Ao final do evento haverá um pequeno refrigério.
Concurso de Contos de nenos para nenos
Premios da Categoría A (Nenos e nenas de 9 a 12 anos):
Primeiro prémio: O orfanato de Marta Rodríguez González
Segundo prémio: A fábrica de nubes de Andrea Ramos Casal
Premios da categoría B. (Rapaces e rapazas de 13 a 16 anos):
Primeiro prémio: A princesiña peideira de Mariña García Iglesias
Segundo prémio: Catro segundos de María Carballo Rodríguez (Corunha)
Concurso de Poesia
Obra Ganhadora: Dialética. Autor: Daniel Barral Calvo
Concurso de Teatro Infantil
Obra Ganhadora: Pingas. Autora: Adela Clorinda Figueroa Panisse
Dia: 01 de Junho do 2018 - Hora: 7,30 do serám
Local: Portas Ártabras . Rua Sinagoga 22
Cidade Velha ? Corunha
J. Alberte Corral Iglesias
Presidente d?O Facho
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Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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