Agrupaçom Cultural O Facho
Apartado de Correios nº 46
Corunha
A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2018-19
Palestra
O vindouro dia 15 de Janeiro, terça (martes), o Lcd. em História Moderna pola Universidade de Salamanca, Xavier Lago Mestre, falará dentro do ciclo, Economia, História e Realidade Social. A sua exposiçom versará sobre:Os irmandinhos berçianos. O acto realizara-se às 8 do serám em Portas Ártabras, Rua Sinagoga 22-Cidade Velha.
Mestre foi professor de espanhol en Atenas e de galego em Ponferrada. É vozeiro do colectivo cultural Fala Ceive do Berço. Esta associaçom destaca e é fulcral na defesa do galego na bisbarra. Participou activamente na movilizaçom social a prol do reconhecimento do galego no Estatuto de Autonomia de Castela e León, na Lei regional de criaçom da bisbarra do Berço e polo ensino do galego nos Centros de Ensino do Berço. Assi mesmo é autor dumha ampla obra de investigaçom e ensaio em temas literários, e culturais. Participou como relator em numerosos congressos sobre o exílio e sobre distintos escritores galegos. Assim mesmo formou parte do comité organizador de diversos congressos sobre o exílio galego. É membro do conselho editorial da ?Biblioteca del Exílio?. Também forma parte do conselho de redacçom das revistas Citania, Cuadrante, Unión Libre. Como documentalista, colaborou em numerosas exposiçons relacionadas co livro galego na Argentina e com as biografias de Rafael Dieste e Castelao. Como divulgador da problemática do galego no Berço tem dadas diversas conferencias em Vigo, Santiago, A Coruña, Ourense, Lugo, León, Salamanca, etc. Nesta dinâmica ten escrito en numerosos médios de comunicaçom de Galiza, A Nosa Terra, Vieros, Sermos Galiza, etc.
Actualmente trabalha na elaboraçom dum livro sobre ?A província do Berço. Reconhecimentos territoriais históricos?. Esta investigaçom será publicada com o galo do 200 Aniversário da Província de Vilafranca do Berço de 1821. No seu contido haverá referencias ás relaçons territoriais entre Galiza e O Berço e á existência secular da língua galega na bisbarra.
Acto: Dia: 15 de Janeiro 2019 - Hora: 8 do serám
Local: Portas Ártabras
Rua Sinagoga 22 ? Corunha
J. Alberte Corral Iglesias Presidente d'O Facho
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Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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Agrupaçom Cultural O Facho
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