O vindoiro dia 15 de Outubro, a profesora Cilha Lourenço Módia falará dentro do ciclo, Economia, História e, Realidade Social com a sua palestra intitulada ?A génese do Teatro Independente Galego: a conquista da identidade?, o acto realizara-se em Portas Ártabras, Cidade Velha, às 8 do serám. Ao findar a mesma haberá un pequeno coloquio com os assistentes sobre o exposto na conferencia.
Cilha Lourenço Módia A Corunha, 1974. Doutora em Filologia Galego-Portuguesa pela Universidade da Coruña, onde atualmente trabalha como professora.
Tem publicado as monografias Teatro Circo na configuración do Teatro Independente Galego (1967-1978) (2013) e Teatro Circo. Tres textos (2010). Além disso, é coautora de O ideario teatral das Irmandades da Fala. Estudio e antoloxía (2002) e Talía na Crónica de Nós. Dez anos de teatro galego (1990-1999) (2000).
Também é coautora de Gramática Práctica da Lingua Galega. Comunicación e Expresión [2010] (2011) -Prémio Xosefa Iglesias Vilarelle ao melhor livro didático de 2010- e dos livros de texto de Língua Galega e Literatura de ESO publicados por Baía Edicións.
Trabalhou como atriz no Teatro do Alvardán, no Clube Teatral Elsinor e na Compañía Teatral Casahamlet, em cujo estúdio foi professora.
Dia: 15 de Outubro 2019 - Hora: 8 do serám
Local: Portas Ártabras
Rúa Sinagoga 22 ? Cidade Velha
Correio electrónico: o_facho_a_corunha@yahoo.com.br
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Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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Agrupaçom Cultural O Facho
Apartado de Correios n.º 46, Oficina Principal da Coruña
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