A tabela periódica hoje: para qué, por Manuel Bermejo Patinho

A tabela periódica hoje: para qué, por Manuel Bermejo Patinho

04-11-2019

A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o a assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2019-2020.

Palestra

O vindoiro dia 5 de novembro, o Catedrático de Química Inorgánica da U.S.C., Manuel Bermejo Patinho, dentro do ciclo "Economia, História e Realidade Social" impartirá a palestra intitulada "A tabela periódica hoje: para qué?. O acto realizara-se em Portas Ártabras, Cidade Velha, ás 8 do serám. Ao findar a mesma haberá un pequeno coloquio com os assistentes sobre o exposto na conferencia.

Manuel Bermejo é Doutor em Ciências Químicas desde 1972, docente e investigador da USC, onde acadou a Cátedra de Química Inorgánica desde 1988, sendo na actualmente professor emérito. Foi director do Instituto de Ciências da Educaçión da USC (1986-1991), director do Departamento de Química Inorgánica (1993-96) e presidente da Comisión Interuniversitaria da Galiza no período 1999-2011.

Tem inumeráveis publicaçons de trabalhos em revistas internacionais do máis alto nível. Também é autor de múltiplos trabalhos pedagógico-didácticos, livros de Ciência e Divulgaçom científica, artigos em revistas galegas e espanholas e múltiplas conferências de divulgaçom. Algúns títulos dos seus traballos que mostran a amplitude das suas inquedanzas e áreas de conhecemento son: "A luz eléctrica na Galiza", "A ciência na Galiza no século XVIII : os seus protagonistas", "As mulheres científicas: essas desconhecidas dá história", "Cómo é a química dos nanomateriais metálicos?" e "Qué son as nanopartículas metálicas (NPM)".

Nos múltiples cargos de responsabilidade que ejerceu, deixou sempre uma funda semente de galeguidade. No ano 2017 se lhe concedeu o "I Prêmio Luis Porteiro Garea" pêlo seu labor na defesa e promoçom do galego na docencia e na divulgaçom científica e no ano 2019 recebeu o Prêmio Lois Peña Novo, sendo destacada a sua coerência na utilização da língua galega durante toda a sua vida académica e investigadora.

Dia: 5 de novembro-8 do serám
Local: Portas Ártabras, R/ Sinagoga 22
Cidade Velha . A Crunha

J. Alberte Corral Iglesias
Presidente d'O Facho

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Agrupaçom Cultural O Facho

Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade. O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura. Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...). Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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