A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha tem a bem o convidar para assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2019-20
Palestra
A vindoura terça, 14 Janeiro, os editores: Belém López Vázquez (Baia), Afonso Ribas Fraga (Laiaovento) falarám dentro do ciclo, Lingua, Cultura e Naçom, com a palestra intitulada ?O Mundo Editorial Galego hoje.?
López Vázquez é directora de Baía Edicións, editorial que desenvolve 29 colecçons dirigidas ao público Infantil e Juvenil, que se concretárom nos mais de 300 títulos do actual catálogo infantil da editorial, alguns deles merecedores de prémios. Com o o Prémio Meiga Moira de Literatura Infantil e Juvenil a editora pretende ser um novo foro para autoras e autores que, em galego, dirigem as suas obras de criaçom a este sector da nossa povoaçom.
Ribas Fraga ?(Laiaovento) é director financeiro de Edicións Laiaovento, editorial que nestes últimos anos vem significando-se na publicaçom de livros de ensaio. Assi mesmo é director associado do grupo Unipro-Consultores de Empresas, director da revista de economia Análise Empresarial. É vice-presidente de Promoçons Culturais Galega. Foi co-fundador da revista Teima e Escola Aberta.
Dia: terça, 14 de Janeiro 2020 ? Hora: 8 do serám
Rua Sinagoga 22 ? Cidade Velha
J. Alberte Corral Iglesias
Presidente d?O Facho
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Agrupaçom Cultural O Facho existe desde o ano 1963. Nasce da vontade conjunta de umha vintena de estudantes, trabalhadores e profissionais liberais d?A Corunha. A ideia é originaria dos daquela hora estudantes de bacharelato, Henrique Harguindey, André Salgueiro, e Xosé Luis Carneiro; respondendo ao seu chamamento posteriormente somárom-se entre outros: Eduardo Martínez, Henrique Iglesias, X. Alberte Corral, Xosé L. Rodríguez, etc... É a primeira agrupaçom de resistência cultural criada numha cidade do Pais polos seus cidadaos, já que O Galo é conformada por estudantes universitários de todo o Pais em Compostela, naquelas datas era a única cidade galega com Universidade.
O grupo nasceu cos sinais de identidade da resistência contra o franquismo e da defesa da plena valia da língua e da cultura galega. Existia unha claríssima vocaçom política do que se fazia precisamente porque essa era toda a actividade publica com repercussons políticas que se podia fazer. A defesa da cultura e a língua galega é a cerna do que-fazer d?O Facho, que passou de fazer cultura de resistência nos anos da longa noite de pedra a se constituir hoje numha autentica mostra de resistência da cultura.
Desde os primeiros momentos O Facho destaca-se com os seus cursos de língua com apoio de alguns exemplares da ?Gramática do idioma galego? de Manuel Lugrís Freire. Estes cursos tivérom umha importância mui grande na Corunha;. Daquela o galego nom se escrevia apenas e estava expulso da sociedade ?bem pensante?, nem sequer tinha secçom galego a faculdade de Filologia de Compostela. Umha das figuras fundamentais dos cursos foi D. Leandro Carré Alvarellos quem dirigiu esta actividade. Os ciclos dedicados á cultura galega, os encontros nos que se tratava economia e sociedade, os concursos literários. O seu grupo de teatro criado nas primeira datas de existência da Agrupaçom do quem eram responsáveis Manuel Lourenzo, e Francisco Pillado, foi dos pioneiros em representar obras no nosso idioma, tanto de autores galegos como de outras nacionalidades ( Brecht, Ionesco...).
Na actualidade, O Facho é consciente dos desafio culturais do século XXI. Agora há que tentar ver o significado que pode ter hoje o sermos galegos num mundo globalizado. A ideia básica é que sermos galegos agora implica ser dumha maneira concreta numha sociedade mundial. Entre as iniciativas mais recentes é a criaçom do Facho de Ouro, um prémio para reivindicar galegos, o que amossa a própria agrupaçom é unha cultura que resiste. d’A Corunha.
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Agrupaçom Cultural O Facho
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